Quando Nós Dois - GABRIEL

Letícia 2

Não acredito que Sabrina fez isso. Como ela pode mandar Flavinha beijar o Gabo, ela sabe que ele é meu... seu o que Leticia? Seu primo! só isso. Ele é simplesmente seu primo, e beija quem ele quiser, para de inventar besteiras na sua cabeça oca.

Os olhos dele foram até os meus, ele gostou disso, já tinha dito em uma outra ocasião que achou a Flavinha bonitinha, e que era uma menina “pegavel” garoto i****a. Nojo real do Gabriel.

O beijo deles estava durando até mais do que o esperado, ele puxa ela para aprofundar as coisas. Em algum momento Hember sussurra um está tudo bem? Eu dou de ombros e apenas assinto. Não sei exatamente o por que ela perguntou isso. Naty vem para o meu lado pega na minha mão. Eu não estou entendendo o por que elas estavam tão preocupadas, eu estava bem com isso de verdade eu estava bem. Não é nada demais ver o i****a do Gabriel beijando a exibida da Flávia. ele já pegou metade da escola mesmo, o que é mais uma menina.

- Vocês dois não querem ir para um quarto não? - Barbara pergunta em tom de brincadeira.

- Não seria r**m. – Flavinha responde assim que desgruda a boca da de Gabriel.

- Vamos continuar a brincadeira, sai daí vocês dois. Depois se beijam mais se quiserem mais por hora a brincadeira continua. – Nico também olha na minha direção com uma olhar triste.

- Lavínia para Leticia.

- Quem da escola você beijaria Lee? – Que raiva dos meus pensamentos que pensaram no Gabo. Não posso não quero e não vou responder isso, é i****a demais. Na verdade toda essa brincadeira já está enchendo o saco.

- Ninguém... - Pedro fala tossindo em tom de brincadeira.

- Eu acho o Bruno do terceiro ano um gatinho, ficaria com ele. – minha boca foi mais rápida do que os meus pensamentos – Bem se ele quiser – enfatizo, não me dei ao luxo de olhar para Gabo, esperava que ele ficasse com raiva Bruno era da sala dele.

- Olha ela. – Barbara brinca.

- Letícia sua espertinha ele é um gatinho mesmo. – Lavínia estava sorrindo.

- Hum deve ser sério em, Letícia não demostra interesse em ninguém da escola – Nico ressalta.

- Verdade, eu mesmo já me candidatei mas levei um fora. – Daniel fala sem jeito. Foi verdade uma época em que Nico tentou uma aproximação, mas não rolou.

- Não quero mais brincar.

- Há Gabo, não. esta tão legal.

- Eu cansei desta palhaçada de criança. – Não sei o por que, mais ele me olhava com raiva. – Chega!

- O que aconteceu gente? –Ben e Vero voltam, ele estava com uma cara de chateado, sútil mas dava para ver que alguma discussão aconteceu.

- Gabo não quer mais brincar, se irritou com alguma coisa. – Pedro que responde.

- O beijo da Flavinha foi tão r**m assim? – Naty estava rindo. Todos na verdade começamos a rir.

- Muito engraçado Naty. Está com inveja e? – Flavinha responde.

- Se manca garota, inveja de que? O Gabo já beijou metade da escola sabia. Você não é novidade nenhuma, alias se cuida em. Doenças venerais se pega por beijo também. – claro que foi uma brincadeira da Natália sabíamos que não era assim.

- Xi gente acho que Naty tem paixonite no Gabriel. – . Eu sabia exatamente por que ela estava tendo essa reação. Esperava mesmo que estivesse enganada, mas ela acha que eu gosto dele.

- Serio Barbara? – Acho que ela viu o medo em meus olhos. – Tudo bem, se é o que vocês acham, vamos continuar a brincadeira. – ela simplesmente da de ombros, agradeço por esse assunto morrer.

- Vamos Lavínia adiciona os números do Ben e da Vero. – Nico pede.

- Já coloquei.

- Antes de continuar eu queria me desculpar com todos. Ben, me explicou o quanto a situação e complicada para vocês, e independente disto gente desculpa. – Verônica não me parecia muito confortável, mas e melhor deixar o assunto morrer.

- Tudo bem. – Todos tentam não levar o assunto a diante, para não gerar mais estresses, era uma situação delicada na família.

- Então, Flavinha para Ben.

- Já rolou entre vocês? - Vero fica vermelha. Acho que não precisava nem responder. O nervosismo dela revelou.

- Hum, o jogo está esquentando.

- Gente!? - ele Fica sem jeito

- Tem que responder, ou beber.

- Já. – mais uma vez todos começam a uivar de brincadeira.

- E como foi? – Sabrina continua.

- Não vem não garota uma pergunta por rodada. Espere outra vez. – Vero dá um fora.

- Está ficando bom o negócio em.

A brincadeira continuou rolando e ficou cada vez mais quente, descobrimos que Gabo, Barbara, Flavinha, Vero e Ben não eram mais virgens. E que Barbara tinha beijado duas meninas esse ano na Europa quando estava na casa dos avós, Barbara revelou também que era bi. Hember e eu fomos zuadas por está esperando o cara certo. Miguel teve que beber, por que acabou mandando mensagem para a namorada. Não resistiu, era nítido que ele e Lavínia tinham uma conexão diferente, mas não sei dizer ao certo se era amor ou coisa do tipo.

- Gente já passa da meia noite! Parabéns Lee e Nico!!

- Parabéns amiga! – Naty me abraça.

- Parabéns para a prima mais linda, mais não conta para elas em. – Barbara me abraça. – Nico meu amor! – ela vai abraçar ele.

- Eu ouvi isso “tá ”. – Hemb brinca. Todos nós demos os parabéns.

- Gabo, não vai dar os parabéns para Lee? – Miguel pergunta.

- O aniversario dela e só amanhã.

- Mas você deu os parabéns para o Nico. – Flavinha diz.

- Eu estava afim.

- Aí gabo você tem que ser sempre tão chato. – Ele me olhou no canto dos olhos e não disse mais nada.

- Deixa para lá pessoal amanhã ele dá os parabéns para ela – Hember intervém, então continuamos a brincadeira.

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Já passava dá uma da manhã quando nossos pais nos obrigaram a dormir. As garotas ficaram na casa de jogo e os meninos foram dormir na casa grande. Eles nãos gostaram nem um pouco disso mais foram assim mesmo não tinham muita escolha. Tinha muita gente para dormir e a casa de jogos não dava para todos. Então nossos pais dividiram assim.

- Você está bem? – Naty pergunta, eu estava sentada do lado de fora.

- Sim, por que eu não estaria. – dou de ombros.

- Amiga, sabe que não precisa mentir, não para sua melhor amiga. – ela fala com calma. Eu sei que Hemb e Naty sabiam desse sentimento. Nunca falamos a respeito depois da adolescência, mas elas sabem. De alguma forma elas sabem.

- Por que eu tenho que gostar dele? Isso e uma droga sabia. – resolvi soltar.

- Amiga, poxa você falou do Bruno, por que não dá uma chance real para ele, o Gabo não é o tipo de garoto para você. – sim eu sabia. Mas não era como se eu quisesse isso.

- Eu sei, mas não é como se eu mandasse nesse sentimento sabe, ele simplesmente aconteceu, e eu não sei como sair disso. Eu nunca quis isso, eu sofro com ele.

- O Gabo e um excelente amigo mais ele não serve como namorado e sabemos disso, eu não quero que se machuque. Essa Flavinha aí faz bem o tipo dele garota fácil, você não. – Gabriel era um amigo incrível mesmo. Sempre pronto a ajudar todos, mas todas as meninas que se envolviam com ele saiam machucadas.

- Você acha que eles vão ficar de novo?

- Não sei amiga, esquece eles dois vai. Não devia ter falado neles. – é mas agora falou e faz sentido, Flávia é o tipo de garota que ele gosta, bonita, extrovertida.

- Vou esquecer. – mentira isso vai ocupar a minha mente por dias, por que eu sou assim.

- Vamos dormir?

- Pode indo na frente eu já estou indo.

- Não demora amiga amanhã temos um grande dia pela frente. – dou apenas um sorriso.

Eu não sei desde quando o Gabriel e eu nos tornamos inimigos ou se algum dia não fomos. O que eu sei e que desde que ele começou essa vida de namoradas uma a cada semana isso sempre me incomodou. Desde crianças sempre brigávamos muito. E quando eu fiz 10 anos comecei a ver ele com outros olhos apesar dele não ser nem dois anos mais velho que eu sempre me chamando de pirralha. E daí por diante não paramos de brigar, era sempre uma guerra quando estamos juntos. E na maioria das vezes ficávamos de castigo pelo que um aprontava para o outro. Tentei de muitas formas tirar esse sentimento do meu coração. Infelizmente não consigo nem ao menos ficar com outros garotos, e isso deixa as meninas chateadas, mas a culpa não era do Gabo, era minha eu precisava cortar esse laço, que só eu tinha com ele, essa relação sempre foi unilateral. E eu precisava acabar com isso por que ele jamais vai me ver como mulher. E sim como a prima pirralha que enche o saco dele e fazia ele passar horas de castigo na infância.

- Vem dormir Letícia. – Hemb me chama.

- Estou indo mamãe - respondo a minha prima com ironia.