Na casa do Gustavo

2624 Words
Pov.Narrador Nádia estava no seu quarto tentando responder os exercícios de matemática que o professor havia lhe passado Nádia olhava para uma questão depois para outra e não estava conseguindo responder nada , Nádia lia o livro tentando entender os assuntos e nada Nádia virava página após página relia novamente tudo o que estava escrito e estava sendo muito difícil entender tanto a teoria como fazer os cálculos o que estava deixando a puma já impaciente. Nádia respirou fundo pois era muito impaciente e novamente deu uma lida no conteúdo escrito no livro e novamente não conseguia entender nada. - d***a ! Pensou Nádia colocando a pata sobre a testa enquanto se forçava para tentar entender alguma coisa. - Vontade de jogar essa livro pela janela ! - Pensou Nádia irritada. Nadia viu que seu celular estava sobre a cama e se lembrou de Gustavo lhe oferecer ajuda caso está prescisasse. Nádia olhou para o celular e pensou em chamar pelo Gustavo. - Eu chamo ele ou não? , Se eu chamar ele ele vai ficar um grude ,mas por outro lado eu não tô conseguindo resolver nada - Pensou Nádia ao mesmo tempo prescisando da ajuda do Guaxinim e ao mesmo tempo querendo que o Guaxinim ficasse longe dela. Nádia pegou o celular que estava sobre a cama e ficou meio indecisa se mandava ou não mensagem para Gustavo Nádia viu que Gustavo estava online - Mando ou não mando mensagem para ele ? - Pensou Nádia vendo para as questões que não conseguia responder. Nádia indecisa acabou descidindo mandar uma mensagem para o Guaxinim - Tomara que ele não fique grudento depois pensou a puma quando digitou um oi para o Guaxinim. Gustavo respondeu de imediato com um Oi Nádia. - Tão rápido ! - pensou Nádia tendo a impressão de que o Guaxinim estava vidrado esperando que ela mandasse alguma mensagem. - Voce pode me ajudar com as atividades? - Digitou Nádia. - Quais questões ? - Digitou Gustavo de volta. - Tudo eu não tô entendendo nada ! - digitou Nadia. - Que bom fico feliz em te ajudar - digitou o guaxinin colocando alguns emojis de coração na mensagem. - Ah não lá vem - pensou Nádia. - Espere só um minuto que eu tô indo para aí - digitou o guaxinin antes de Nádia digitar um não , ela escutou de sua casa um barulho do que parecia coisas caindo no chão. O barulho vinha da direção da janela e quando Nádia foi digitar um não ela foi até a janela ver a origem daquele barulho e viu pela janela de sua casa Gustavo no seu quarto que havia caído no chão junto com algumas coisas por cima dele depois de ter se empolgado tanto com a possibilidade de ver Nádia. Nádia pela janela do seu quarto viu Gustavo sair do quarto dele e ela digitou - na minha casa não, me ajude pelo celular mas Gustavo não havia visto as mensagens. - Gustavo não! - digitou Nádia mais uma vez . Nádia já estava sentindo uma raiva crescer dentro dela e ainda mais por Gustavo está indo na casa dela. - Eu sabia que seria r**m pedir ajuda dele , o que eu tava pensando - pensou Nádia irritada. Nádia saiu do quarto e já estava quase descendo as escadas de sua casa , ela ia dizer a mãe para dizer que estava com uma doença contagiosa para impedir que Gustavo entrasse mas aquela desculpa parecia muito fraca e ela só não queria ter que se encontrar com o Guaxinim. Nádia sentiu o celular vibrar no seu bolso quando estava quase descendo as escadas . A puma pegou o celular e viu que Gustavo havia retornado as mensagens. Nádia clicou sobre a tela do celular e viu o conteúdo das mensagens - Oh Nádia por favor queria tanto te ver ! - Digitou o Guaxinim. - Agora não vai dar - digitou Nádia de volta. - Você tá doente ? - Digitou o Guaxinim - Estou - digitou Nádia. - Por favor aparece na janela , eu quero te ver ! - Digitou o Guaxinim. - Gustavo não ! - Digitou a puma com raiva. - Eu quero que você fique boa para eu poder te ver - disse o Guaxinim. - Mas eu não quero te ver - digitou Nádia. - Se e assim tudo bem ,eu te vejo depois - digitou o guaxinin. - Você vai me ajudar ou não ? - Digitou a puma enquanto voltava para o seu quarto. - Sim , sim - disse o Guaxinim colocando emojis de uma mão fazendo legal. - Então me ajude logo - digitou Nádia sendo grosseira. - Eu tô em dúvida em tudo ,me ajuda logo - digitou Nádia. - Eu poderia te ajudar melhor fazendo uma chamada de vídeo , o que você acha ? - Digitou Gustavo. Nádia respirou fundo e sentiu que sua cabeça estava uma panela de pressão que ia explodir. - Se você não quiser me ajudar com essa d***a me responde logo que eu vou buscar ajuda em outro lugar - digitou Nádia. - Calma Nádia eu vou te ajudar - digitou o guaxinin. - Eu não quero fazer essa d***a de chamada de vídeo eu não quero nem olhar para sua cara - digitou a puma. - Desculpa Nadia , foi mau - digitou o guaxinin. - Então você vai me ajudar ou não ? - Perguntou a puma - Eu vou - digitou o guaxinin. - Que ótimo ! - digitou a puma. Nádia e Gustavo ficaram o restante da tarde realizando tarefas juntos , Nádia só estava usando o Gustavo para conseguir alcansar o que queria enquanto Gustavo tinha a falsa sensação de os dois estarem sendo amigos. Nádia ficou até às cinco horas da tarde realizando tarefas com o guaxinin que dava uma aula para ela ensinando aquele conteúdo da maneira mais fácil possível , quando Nádia terminou de fazer os exercícios ficou até às 7 horas vendo tv sem nem sequer agradecer a ajuda recebida pelo Gustavo. Nádia assistia tv deitada no sofá vendo suas séries favoritas ao mesmo tempo que estava com fones de ouvido e escutava as músicas que ela e Rafael escutavam juntos , Nádia estava tão destraida que não escutou a campainha da casa tocar - Nádia tem alguém tocando a campainha - disse a mãe da puma que estava na cozinha preparando o jantar. - Nádia tem alguém tocando a campainha! - disse a mãe da puma mas Nadia não respondeu. A campainha tocou novamente e como Nádia não respondia nada a mãe deixou a panela sobre o fogo e foi pessoalmente em direção a porta. - Ja estou indo ! - disse a mãe de Nádia enquanto ia na direção da porta. A mãe de Nádia viu a filha com fones de ouvido e ao passar por ela em direção a porta puxou os fones de ouvido e os colocou no bolso enquanto olhava para a filha com um olhar de reprovação. A mãe de Nádia foi até a porta e abriu a porta para o marido que havia chegado cansado depois de mais um dia de trabalho. O pai de Nádia bateu os sapatos no tapete e cansado entrou em casa A mãe de Nádia voltou para a cozinha e o pai se sentou no sofá - Nádia precisamos conversar ! - disse o pai de Nádia vendo a filha deitada no sofá. Nádia respirou fundo pois odiava aquelas conversas de família. O jantar foi servido vinte minutos depois do pai de Nádia ter voltado para casa ,Nádia e seus pais se sentaram a mesa enquanto cada um colocava comida em seu prato , o jantar era galinha frita , arroz e feijão. Nádia estava com pouco apetite e não colocou muita comida no seu prato e para o pai ainda parecia muito triste e este pensou que seria um bom momento para iniciar a conversa. Nádia comia devagar e um pouco cabisbaixa , ela ainda se sentia muito triste depois de tudo o que havia acontecido. - Nadia você se sente melhor ? - Perguntou o pai preocupado. - Eu me sinto melhor - Respondeu a puma. - Que bom que você está melhor , então você pode ir para a escola amanhã sem nenhum problema - disse o pai de Nádia. - Não! Eu não posso ir para a escola com esse rosto arranhado - disse Nadia. - Mas você vai - disse o pai da puma. - Ela não pode ser vista assim - disse a mãe de Nádia em defesa da filha. - Ela não pode perder aula - disse o pai de Nádia com firmeza. - Pai ninguém pode me ver desse jeito - disse a puma apontando para o arranhão no seu rosto direito. - Era sobre isso que eu queria conversar com você - disse o pai de Nádia. - Mas eu não posso ir - disse Nadia - Mas você vai , você não vai perder aula - disse o pai de Nadia - Você não acha isso exagerado ? Perguntou a mãe de Nadia. - não se mete - disse o pai de Nádia para a mãe. - Nádia não vai perder aula por causa de um arranhado no rosto - disse o pai. - Não diga nada Nádia , você causou isso ,eu te avisei que isso ia acontecer e você não acreditou em mim , agora pare de reclamar e você vai para a escola amanhã - disse o pai da puma bem sério e encerrando o assunto. A mãe de Nádia ficou calada como se quisesse fazer algo para ajudar a filha mas ao mesmo reconhecia que a filha estava errada por não dar ouvido aos conselhos do pai Nádia ficou emburrada e sua calda balançava em sinal de reprovação ou zanga. - Não balança a calda - disse o pai de Nádia. - Você está sendo injusto - disse Nadia. - não estou e encha sua boca de comida a sua comida está esfriando - disse o pai de Nádia. - Não e justo que me vejam assim - disse Nadia. - Também não acho justo você ter ignorado os meus conselhos, Rafael ! Sinceramente você deveria ter escolhido um cara melhor - disse o pai de Nádia sentindo um desprezo ao pronunciar o nome do sujeito. - Tudo o que aconteceu eu avisei que ia acontecer, o cara nunca te amou , tava só te usando mas você gosta do que não presta - disse o pai de Nadia. Nádia emburrada colocou alguma colheres de comida na boca enquanto o pai falava com ela. - Eu te avisei Nadia ,aquelas garotas não eram tuas amigas ! Amigo e pai e mãe - disse o pai de Nádia. - Sua mãe me contou que vocês duas brigaram e ele nem separou a confusão , se duvidar ele tava só usando vocês duas para sair como um gostosão e eu tenho certeza que ele não gosta nem de você e nem daquela outra garota - disse o pai de Nádia. Nádia olhou para a mãe como se estivesse pedindo que está fizesse algo para impedir que o pai a mandasse para a escola no dia seguinte mas a mãe nada poderia fazer para ajudá-la. - Você vai amanhã para a escola essa será sua punição por não me ouvir - disse o pai de Nádia. - Imagina se aquela garota furasse teu olho ? Você já parou para pensar ? Ficar cega de um olho , justo você que e tão vaidosa ? - disse o pai de Nádia. Nádia se conteve e ficou calada ao perceber o quão grave aquela situação poderia ter sido. Nádia não discordou de mais nada do que seu pai havia lhe dito e se calou indo para a cama depois do jantar. Antes de se deitar na cama Nádia passou um remédio no rosto o remédio ardia o ferimento mas Nadia queria que aquele ferimento sumisse logo para ninguém a ver com o rosto arranhado. No dia seguinte Nádia acordou com o seu pai a cutucando dizendo que era hora de levantar e ir para a escola , Nádia se viu no espelho após tomar banho o ferimento no rosto estava melhor mas ainda estava bem visível, contra a vontade a puma teve que ir para a escola sem antes colocar um óculos escuro e levar um lenço que cobria parte do rosto , Nádia foi para a parada quando encontrou o Guaxinim e teve uma ideia. - Nádia e você ? - Perguntou o Guaxinim quando a puma apareceu na parada. - Sim sou eu - disse a puma - Porque você tá de óculos escuros ? - Perguntou o Guaxinim. - Não interessa ! Eu presciso de sua ajuda - disse Nadia - Com o que ? Perguntou o Guaxinim e Nádia se calou enquanto o carro do seu pai passava pela parada e o pai dava um tchau. Nádia ficou vendo o pai passar pela parada e dar tchau e retribuiu o gesto .Nádia ficou observando o carro do pai desaparecer e depois se voltou para o Guaxinim - Eu presciso que você me esconda na sua casa - disse a puma. - Porque ? - Perguntou o Guaxinim. - Eu não posso ir para a escola assim - disse a puma. - então tire os óculos e o pano do rosto - disse o Guaxinim de maneira um tanto ingênua. - Você pode ou não me ajudar ? - Perguntou a puma. - Mas e claro ! - disse o Guaxinim - Não pode ser por aí ,tem que ser pela rua de trás , sua casa tem porta atrás ? Perguntou Nadia. - Não tem ! - disse o Guaxinim. Nádia não queria ir para escola com aqueles óculos escuros e pano no rosto que escondiam um enorme arranhado e ao mesmo tempo estava com medo de a mãe poder a ver entrando na casa de Gustavo e não indo para a escola como o pai havia mandado. - Então você vai na frente e eu atrás , quando você abrir a porta de sua casa eu entro. - Tudo bem ! - disse o Guaxinim querendo ficar ao lado da puma. Gustavo estava feliz por querer passar um tempinho ao lado de Nádia e assim como ela havia pedido ele fez e abriu a porta da sua casa enquanto a puma ia olhando na direção da casa dela temendo que a mãe aparecesse na porta ou na janela e a visse ali. - Gustavo abriu a porta de sua casa e ficou chamando por Nádia fazendo movimentos com os braços. Nádia olhou para sua casa e depois para a do Guaxinim e sem perder tempo correu em direção a casa do Guaxinim e depois feixou a porta. - Nossa que rápida ! - disse Gustavo enquanto viu a puma entrar. - Ninguém pode saber que eu tô aqui , minha mãe e meu pai acham que tô na escola , quando passarem a folha de frequência você coloca o meu nome - disse Nadia. - Mas você fica aqui e eu tenho que ir para a escola ? - Perguntou o Guaxinim. - Exato ! - disse a puma. - Mas eu queria ficar aqui perto de você - disse o Guaxinim. - Quem vai assinar nossos nomes ? - Perguntou Nádia tentando fazer com que o Guaxinim fosse para a escola. - Eu posso mandar uma mensagem para o Tomai guará fazer isso ! - disse o Guaxinim pegando o celular. - Gustavo não! - disse Nadia já começando a ficar irritada.
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