Pov.Narrador
Nádia estava no seu quarto tentando responder os exercícios de matemática que o professor havia lhe passado Nádia olhava para uma questão depois para outra e não estava conseguindo responder nada , Nádia lia o livro tentando entender os assuntos e nada
Nádia virava página após página relia novamente tudo o que estava escrito e estava sendo muito difícil entender tanto a teoria como fazer os cálculos o que estava deixando a puma já impaciente.
Nádia respirou fundo pois era muito impaciente e novamente deu uma lida no conteúdo escrito no livro e novamente não conseguia entender nada.
- d***a ! Pensou Nádia colocando a pata sobre a testa enquanto se forçava para tentar entender alguma coisa.
- Vontade de jogar essa livro pela janela ! - Pensou Nádia irritada.
Nadia viu que seu celular estava sobre a cama e se lembrou de Gustavo lhe oferecer ajuda caso está prescisasse.
Nádia olhou para o celular e pensou em chamar pelo Gustavo.
- Eu chamo ele ou não? , Se eu chamar ele ele vai ficar um grude ,mas por outro lado eu não tô conseguindo resolver nada - Pensou Nádia ao mesmo tempo prescisando da ajuda do Guaxinim e ao mesmo tempo querendo que o Guaxinim ficasse longe dela.
Nádia pegou o celular que estava sobre a cama e ficou meio indecisa se mandava ou não mensagem para Gustavo
Nádia viu que Gustavo estava online
- Mando ou não mando mensagem para ele ? - Pensou Nádia vendo para as questões que não conseguia responder.
Nádia indecisa acabou descidindo mandar uma mensagem para o Guaxinim
- Tomara que ele não fique grudento depois pensou a puma quando digitou um oi para o Guaxinim.
Gustavo respondeu de imediato com um Oi Nádia.
- Tão rápido ! - pensou Nádia tendo a impressão de que o Guaxinim estava vidrado esperando que ela mandasse alguma mensagem.
- Voce pode me ajudar com as atividades? - Digitou Nádia.
- Quais questões ? - Digitou Gustavo de volta.
- Tudo eu não tô entendendo nada ! - digitou Nadia.
- Que bom fico feliz em te ajudar - digitou o guaxinin colocando alguns emojis de coração na mensagem.
- Ah não lá vem - pensou Nádia.
- Espere só um minuto que eu tô indo para aí - digitou o guaxinin antes de Nádia digitar um não , ela escutou de sua casa um barulho do que parecia coisas caindo no chão.
O barulho vinha da direção da janela e quando Nádia foi digitar um não ela foi até a janela ver a origem daquele barulho e viu pela janela de sua casa Gustavo no seu quarto que havia caído no chão junto com algumas coisas por cima dele depois de ter se empolgado tanto com a possibilidade de ver Nádia.
Nádia pela janela do seu quarto viu Gustavo sair do quarto dele e ela digitou - na minha casa não, me ajude pelo celular mas Gustavo não havia visto as mensagens.
- Gustavo não! - digitou Nádia mais uma vez .
Nádia já estava sentindo uma raiva crescer dentro dela e ainda mais por Gustavo está indo na casa dela.
- Eu sabia que seria r**m pedir ajuda dele , o que eu tava pensando - pensou Nádia irritada.
Nádia saiu do quarto e já estava quase descendo as escadas de sua casa , ela ia dizer a mãe para dizer que estava com uma doença contagiosa para impedir que Gustavo entrasse mas aquela desculpa parecia muito fraca e ela só não queria ter que se encontrar com o Guaxinim.
Nádia sentiu o celular vibrar no seu bolso quando estava quase descendo as escadas . A puma pegou o celular e viu que Gustavo havia retornado as mensagens.
Nádia clicou sobre a tela do celular e viu o conteúdo das mensagens - Oh Nádia por favor queria tanto te ver ! - Digitou o Guaxinim.
- Agora não vai dar - digitou Nádia de volta.
- Você tá doente ? - Digitou o Guaxinim
- Estou - digitou Nádia.
- Por favor aparece na janela , eu quero te ver ! - Digitou o Guaxinim.
- Gustavo não ! - Digitou a puma com raiva.
- Eu quero que você fique boa para eu poder te ver - disse o Guaxinim.
- Mas eu não quero te ver - digitou Nádia.
- Se e assim tudo bem ,eu te vejo depois - digitou o guaxinin.
- Você vai me ajudar ou não ? - Digitou a puma enquanto voltava para o seu quarto.
- Sim , sim - disse o Guaxinim colocando emojis de uma mão fazendo legal.
- Então me ajude logo - digitou Nádia sendo grosseira.
- Eu tô em dúvida em tudo ,me ajuda logo - digitou Nádia.
- Eu poderia te ajudar melhor fazendo uma chamada de vídeo , o que você acha ? - Digitou Gustavo.
Nádia respirou fundo e sentiu que sua cabeça estava uma panela de pressão que ia explodir.
- Se você não quiser me ajudar com essa d***a me responde logo que eu vou buscar ajuda em outro lugar - digitou Nádia.
- Calma Nádia eu vou te ajudar - digitou o guaxinin.
- Eu não quero fazer essa d***a de chamada de vídeo eu não quero nem olhar para sua cara - digitou a puma.
- Desculpa Nadia , foi mau - digitou o guaxinin.
- Então você vai me ajudar ou não ? - Perguntou a puma
- Eu vou - digitou o guaxinin.
- Que ótimo ! - digitou a puma.
Nádia e Gustavo ficaram o restante da tarde realizando tarefas juntos , Nádia só estava usando o Gustavo para conseguir alcansar o que queria enquanto Gustavo tinha a falsa sensação de os dois estarem sendo amigos.
Nádia ficou até às cinco horas da tarde realizando tarefas com o guaxinin que dava uma aula para ela ensinando aquele conteúdo da maneira mais fácil possível , quando Nádia terminou de fazer os exercícios ficou até às 7 horas vendo tv sem nem sequer agradecer a ajuda recebida pelo Gustavo.
Nádia assistia tv deitada no sofá vendo suas séries favoritas ao mesmo tempo que estava com fones de ouvido e escutava as músicas que ela e Rafael escutavam juntos , Nádia estava tão destraida que não escutou a campainha da casa tocar
- Nádia tem alguém tocando a campainha - disse a mãe da puma que estava na cozinha preparando o jantar.
- Nádia tem alguém tocando a campainha! - disse a mãe da puma mas Nadia não respondeu.
A campainha tocou novamente e como Nádia não respondia nada a mãe deixou a panela sobre o fogo e foi pessoalmente em direção a porta.
- Ja estou indo ! - disse a mãe de Nádia enquanto ia na direção da porta.
A mãe de Nádia viu a filha com fones de ouvido e ao passar por ela em direção a porta puxou os fones de ouvido e os colocou no bolso enquanto olhava para a filha com um olhar de reprovação.
A mãe de Nádia foi até a porta e abriu a porta para o marido que havia chegado cansado depois de mais um dia de trabalho.
O pai de Nádia bateu os sapatos no tapete e cansado entrou em casa
A mãe de Nádia voltou para a cozinha e o pai se sentou no sofá
- Nádia precisamos conversar ! - disse o pai de Nádia vendo a filha deitada no sofá.
Nádia respirou fundo pois odiava aquelas conversas de família.
O jantar foi servido vinte minutos depois do pai de Nádia ter voltado para casa ,Nádia e seus pais se sentaram a mesa enquanto cada um colocava comida em seu prato , o jantar era galinha frita , arroz e feijão.
Nádia estava com pouco apetite e não colocou muita comida no seu prato e para o pai ainda parecia muito triste e este pensou que seria um bom momento para iniciar a conversa.
Nádia comia devagar e um pouco cabisbaixa , ela ainda se sentia muito triste depois de tudo o que havia acontecido.
- Nadia você se sente melhor ? - Perguntou o pai preocupado.
- Eu me sinto melhor - Respondeu a puma.
- Que bom que você está melhor , então você pode ir para a escola amanhã sem nenhum problema - disse o pai de Nádia.
- Não! Eu não posso ir para a escola com esse rosto arranhado - disse Nadia.
- Mas você vai - disse o pai da puma.
- Ela não pode ser vista assim - disse a mãe de Nádia em defesa da filha.
- Ela não pode perder aula - disse o pai de Nádia com firmeza.
- Pai ninguém pode me ver desse jeito - disse a puma apontando para o arranhão no seu rosto direito.
- Era sobre isso que eu queria conversar com você - disse o pai de Nádia.
- Mas eu não posso ir - disse Nadia
- Mas você vai , você não vai perder aula - disse o pai de Nadia
- Você não acha isso exagerado ? Perguntou a mãe de Nadia.
- não se mete - disse o pai de Nádia para a mãe.
- Nádia não vai perder aula por causa de um arranhado no rosto - disse o pai.
- Não diga nada Nádia , você causou isso ,eu te avisei que isso ia acontecer e você não acreditou em mim , agora pare de reclamar e você vai para a escola amanhã - disse o pai da puma bem sério e encerrando o assunto.
A mãe de Nádia ficou calada como se quisesse fazer algo para ajudar a filha mas ao mesmo reconhecia que a filha estava errada por não dar ouvido aos conselhos do pai
Nádia ficou emburrada e sua calda balançava em sinal de reprovação ou zanga.
- Não balança a calda - disse o pai de Nádia.
- Você está sendo injusto - disse Nadia.
- não estou e encha sua boca de comida a sua comida está esfriando - disse o pai de Nádia.
- Não e justo que me vejam assim - disse Nadia.
- Também não acho justo você ter ignorado os meus conselhos, Rafael ! Sinceramente você deveria ter escolhido um cara melhor - disse o pai de Nádia sentindo um desprezo ao pronunciar o nome do sujeito.
- Tudo o que aconteceu eu avisei que ia acontecer, o cara nunca te amou , tava só te usando mas você gosta do que não presta - disse o pai de Nadia.
Nádia emburrada colocou alguma colheres de comida na boca enquanto o pai falava com ela.
- Eu te avisei Nadia ,aquelas garotas não eram tuas amigas ! Amigo e pai e mãe - disse o pai de Nádia.
- Sua mãe me contou que vocês duas brigaram e ele nem separou a confusão , se duvidar ele tava só usando vocês duas para sair como um gostosão e eu tenho certeza que ele não gosta nem de você e nem daquela outra garota - disse o pai de Nádia.
Nádia olhou para a mãe como se estivesse pedindo que está fizesse algo para impedir que o pai a mandasse para a escola no dia seguinte mas a mãe nada poderia fazer para ajudá-la.
- Você vai amanhã para a escola essa será sua punição por não me ouvir - disse o pai de Nádia.
- Imagina se aquela garota furasse teu olho ? Você já parou para pensar ? Ficar cega de um olho , justo você que e tão vaidosa ? - disse o pai de Nádia.
Nádia se conteve e ficou calada ao perceber o quão grave aquela situação poderia ter sido.
Nádia não discordou de mais nada do que seu pai havia lhe dito e se calou indo para a cama depois do jantar.
Antes de se deitar na cama Nádia passou um remédio no rosto o remédio ardia o ferimento mas Nadia queria que aquele ferimento sumisse logo para ninguém a ver com o rosto arranhado.
No dia seguinte Nádia acordou com o seu pai a cutucando dizendo que era hora de levantar e ir para a escola , Nádia se viu no espelho após tomar banho o ferimento no rosto estava melhor mas ainda estava bem visível, contra a vontade a puma teve que ir para a escola sem antes colocar um óculos escuro e levar um lenço que cobria parte do rosto , Nádia foi para a parada quando encontrou o Guaxinim e teve uma ideia.
- Nádia e você ? - Perguntou o Guaxinim quando a puma apareceu na parada.
- Sim sou eu - disse a puma
- Porque você tá de óculos escuros ? - Perguntou o Guaxinim.
- Não interessa ! Eu presciso de sua ajuda - disse Nadia
- Com o que ? Perguntou o Guaxinim e Nádia se calou enquanto o carro do seu pai passava pela parada e o pai dava um tchau.
Nádia ficou vendo o pai passar pela parada e dar tchau e retribuiu o gesto .Nádia ficou observando o carro do pai desaparecer e depois se voltou para o Guaxinim
- Eu presciso que você me esconda na sua casa - disse a puma.
- Porque ? - Perguntou o Guaxinim.
- Eu não posso ir para a escola assim - disse a puma.
- então tire os óculos e o pano do rosto - disse o Guaxinim de maneira um tanto ingênua.
- Você pode ou não me ajudar ? - Perguntou a puma.
- Mas e claro ! - disse o Guaxinim
- Não pode ser por aí ,tem que ser pela rua de trás , sua casa tem porta atrás ? Perguntou Nadia.
- Não tem ! - disse o Guaxinim.
Nádia não queria ir para escola com aqueles óculos escuros e pano no rosto que escondiam um enorme arranhado e ao mesmo tempo estava com medo de a mãe poder a ver entrando na casa de Gustavo e não indo para a escola como o pai havia mandado.
- Então você vai na frente e eu atrás , quando você abrir a porta de sua casa eu entro.
- Tudo bem ! - disse o Guaxinim querendo ficar ao lado da puma.
Gustavo estava feliz por querer passar um tempinho ao lado de Nádia e assim como ela havia pedido ele fez e abriu a porta da sua casa enquanto a puma ia olhando na direção da casa dela temendo que a mãe aparecesse na porta ou na janela e a visse ali.
- Gustavo abriu a porta de sua casa e ficou chamando por Nádia fazendo movimentos com os braços.
Nádia olhou para sua casa e depois para a do Guaxinim e sem perder tempo correu em direção a casa do Guaxinim e depois feixou a porta.
- Nossa que rápida ! - disse Gustavo enquanto viu a puma entrar.
- Ninguém pode saber que eu tô aqui , minha mãe e meu pai acham que tô na escola , quando passarem a folha de frequência você coloca o meu nome - disse Nadia.
- Mas você fica aqui e eu tenho que ir para a escola ? - Perguntou o Guaxinim.
- Exato ! - disse a puma.
- Mas eu queria ficar aqui perto de você - disse o Guaxinim.
- Quem vai assinar nossos nomes ? - Perguntou Nádia tentando fazer com que o Guaxinim fosse para a escola.
- Eu posso mandar uma mensagem para o Tomai guará fazer isso ! - disse o Guaxinim pegando o celular.
- Gustavo não! - disse Nadia já começando a ficar irritada.