Trabalho em equipe parte 2

3141 Words
Pov.Nadia Cristina e eu tínhamos acabado de ter uma briga f**a , nós tínhamos sido separadas por dois seguranças eu fiquei com um enorme arranhado no lado direito do rosto , estava toda descabelada e sem um dos sapatos , estava arrasada por ter sido traída e sentia que meu coração havia se espedaçado em mil pedaços. O silêncio do Rafael havia me magoado bastante,eu mandava mensagem e ele não respondia , eu o amava muito mas ele só estava me usando , ele era tão nojento que ele mau se deu o trabalho de separar eu e a Cristina enquanto nós duas rolavamos no chão. Eu naquele momento estava no banheiro com dois amigos e me olhando no espelho e não conseguia parar de chorar , eu via aquele enorme arranhado do meu rosto e lágrimas e lágrimas caiam tanto por eu está com vergonha por sair daquele geito , e ao mesmo tempo eu sentia ódio contra mim mesma tanto por ter passado vergonha como por ter me entregado para o nojento do Rafael. - Nádia eu sinto muito - disse James um amigo meu que era um puma. - Eu fui tão burra ,como eu não quis ver ? Ele só tava me usando , tô me sentindo um lixo - disse para os dois. - A culpa não foi sua ele que nunca prestou - disse James. James olhou para Lucy minha amiga tigresa com aquela cara : Eu sabia que isso ia acontecer. - Como eu vou sair assim com esse rosto todo arranhado ? - Perguntei enquanto deixei que mais lágrimas caissem dos meus olhos. - Eu tenho vontade de voltar lá e acertar esse cabo de vassoura na cabeça dele - disse enquanto tive um ascesso de fúria e peguei uma vassoura e já ia saindo do banheiro. - Não Nádia não vá - disse Lucy se colocando na entrada do banheiro. - Calma Lucy! Calma ! - disse James segurando o cabo de vassoura que eu estava segurando. - Solte James! , Deixa eu me vingar daquele i****a - gritei enquanto James não soltava o cabo de vassoura. - Nádia , não! , você não vai fazer isso. - larga James - disse puxando o cabo de vassoura. - Nádia você não vai fazer isso porque e isso que ele quer , você não tá percebendo? Ele tá brincando com a tua cara , se você for atrás dele ele vai sair como o gostosão - disse Lucy segurando também o cabo de vassoura. Eu estava com tanta raiva que James estava com dificuldade de me segurar , depois do que Lucy havia me dito eu fiquei um pouco pensativa e aos poucos fui largando o cabo de vassoura. - Isso ,Nádia , larga esse cabo , você vai para casa e vai ficar tudo bem - disse James pegando o cabo de vassoura. Ele conseguiu me convencer a largar o cabo de vassoura e ficar calma. - O recreio já acabou ? - Perguntou James para Lucy. A sirene ecoou indicando o fim do recreio - Agora já acabou - disse Lucy. - Vamos esperar todo mundo entrar em sala de aula e depois eu chamo meu tio para deixar ela em casa , a gente não pode deixar que a vejam desse geito - disse James. - Nádia vai ficar tudo bem ,somos seus amigos, estamos do seu lado - disse Lucy segurando minha pata. Eu tive um outra crise de choro e a diretora apareceu no banheiro perguntando o que havia acontecido, eu não estava a fim de falar com ela e fiquei vendo Lucy e James dizer para ela tudo o que havia acontecido enquanto eu fiquei apoiada perto da pia do banheiro e não conseguia parar de chorar. A diretora pareceu um pouco comovida com o que James e Lucy haviam dito para ele e meio que disfarçadamente ela me deu razão , talvez porque ela soubesse como a Cristina era ,nojenta e debochada. Meu celular começou a tocar e era a minha mãe quando fui atender minha mãe estava preocupada e perguntou onde eu estava e eu disse que estava na minha antiga escola , Quando minha mãe perguntou o que eu fazia na minha antiga escola eu comecei a chorar e preocupada minha mãe perguntou. - Nádia você está chorando ? O que aconteceu ? Depois dela perguntar aquilo para mim eu comecei a chorar ainda mais enquanto dizia para ela tudo o que havia acabado de acontecer, dizia que tinha sido traída , havia brigado e estava com o rosto arranhado e estava com vergonha de sair na rua. Eu fiquei por alguns minutos fora de mim e não parava de soluçar ,chorar e falar palavras de ódio o que fez a minha mãe ficar ainda mais preocupada. - Esta tudo bem com ela , não se preocupe Dona Elena ,eu e a Lucy estamos cuidando dela - disse James pegando o celular da minha mão e falando com minha mãe para tranquiliza-la. - Nádia por favor ! Não chore - disse Lucy preocupada pegando novamente na minha pata Eu estava chorando tanto que mau conseguia olhar direito pois as lágrimas congestionavam meus olhos. - A Nádia ainda está chorando - disse minha mãe pelo celular. - Vai ficar tudo bem , eu vou chamar um tio meu para levar ela de carro para casa - disse James pelo celular. - Ela tá muito nervosa Vamos levar ela para minha sala lá eu vou dar um calmante para ela - disse a Diretora. - E melhor ! - disse Lucy já preocupada como eu estava. - Nádia vem comigo ! - disse a diretora - Vamos Nádia - disse Lucy pegando a minha mão e eu fui acompanhando ela e a diretora com James vindo logo atrás falando com a minha mãe pelo celular. Minha mãe estava muito preocupado e o James ficava tentando acalmar ela o tempo todo - Dona Elena eu vou ter que desligar o celular agora , só a Nádia tem crédito e eu vou ligar para o meu tio - disse o James para minha mãe. Minha mãe concordou com o James e o James desligou o celular depois foi ligar para o tio dele. A diretora tinha saído e depois voltou com um copo de água e foi buscar um comprimido dentro da bolsa dela , era um calmante. Eu fui medicada e depois sentada numa cadeira fiquei esperando o tio do James chegar. Enquanto o tio do James não chegava a diretora ficou me orientando sobre o que eu devia fazer ,sobre como me valorizar ,como evitar que aquilo se repetisse e tals. Eu senti meu corpo começar a ficar mais relaxado e a fúria que sentia diminuir ,era o remédio começando a fazer efeito. James havia ficado do lado de fora da escola esperando o carro do tio dele chegar enquanto eu estava na diretoria com a Lucy e a diretora. Vinte minutos depois James apareceu dizendo - O carro já chegou. Eu fui acompanhada até o carro por James por Lucy e pela diretora. Quando passamos por uma sala alguns curiosos estavam nos olhando pela porta e a diretora perguntou bem séria o que eles estavam olhando e os mandou voltar para dentro da sala. Quando entrei no carro o James e Lucy entraram junto comigo , os dois iam me acompanhar até a minha casa. Eu já me sentia bem calma enquanto estava sendo levada para casa , eu só desejava naquele momento só esquecer o que havia acontecido e como me sentia um pouco sonolenta por causa do calmante eu só pensava em chegar em casa e dormir. Lucy ia segurando a minha mão enquanto íamos no banco de trás do carro e eu ia observando as nuvens do céu enquanto o meu olhar estava perdido. Eu cheguei em casa por volta das 4:30 da tarde e minha mãe havia ficado do lado de fora de casa porque eu havia levado as chaves , ela estava muito preocupada comigo , tão preocupada que quando eu saí do carro ela me abraçou e passou a pata por cima de onde eu havia sido arranhada. - Nádia você teve sorte , ela poderia ter furado o seu olho - disse minha mãe segurando o meu rosto enquanto via o arranhado. Eu comecei a chorar novamente mas não pelo Rafael mas sim por me sentir comovida por ver a minha mãe preocupada comigo e me sentir um pouco culpada por causar toda aquela preocupação. Eu entrei junto com a minha mãe dentro de casa enquanto ela disse obrigado para os meus dois amigos e os convidou para entrar. Eles agradeceram mas não puderam entrar , eles tiveram que voltar para a escola mas prometeram aparecer no fim de semana. Dentro de casa entrei no banheiro e fui tomar banho e minha mãe foi pegar uma roupa leve para que pudesse vestir e ficar a vontade. Minha mãe deixou as roupas empinduradas na maçaneta da porta do banheiro Depois de tomar banho e derramar mais algumas lágrimas eu me vesti e minha mãe estava a minha espera na sala e disse que queria conversar. Eu disse que estava cansada e tudo o que queria era só descansar um pouco e minha mãe não insistiu em uma conversa e eu fui para o quarto descansar. Enquanto subia as escadas eu sentia um enorme vazio no peito , eu havia chorado tanto que estava dormente , eu não sentia nada. Entrei no quarto e abaixei as cortinas porque eu só queria dormir. Minha mãe entrou no quarto e colocou um bandeide onde eu havia sido arranhada , depois deu um beijo na minha testa e saiu do quarto. Eu caí no sono , só desejando esquecer o que havia acontecido. Eu acordei algumas horas depois e o quarto estava todo escuro com uma pequena luminosidade do porte entrando por um buraco na cortina , eu percebi que já era noite. A porta do meu quarto estava aberta e eu escutei alguns coxixos vindo do lado de fora do quarto , eu logo percebi que era meus dois pais conversando. - Eu sabia que isso ia acontecer - disse meu pai. - Eu vou chamar ela para conversar. - Agora não! , Deixa ela descansar, ela tá cansada - disse minha mãe. - Essa menina tem que amadurecer, acho que mimei demais ela - disse meu pai. - Ela estava apaixonada por ele , o erro foi dele e não dela - disse minha mãe. - Eu avisei ela e ela não me escutou e agora ela quebrou a cara - disse meu pai. - Você não acha que tá sendo duro demais com ela ? - Perguntou minha mãe. - Não acho ! disse o meu pai. Eu escutei alguns passos se aproximando,era o meu pai vindo , antes que ele pudesse aparecer na porta do quarto eu feixei meus olhos e finji que estava dormindo, eu não estava a fim de ter uma conversa chata com ele. - Ela está dormindo, deixa ela descansar, depois a gente fala com ela - disse minha mãe. Minha mãe convenceu o meu pai a me deixar dormindo e os dois saíram do quarto , eu voltei a dormir acordando no dia seguinte. No dia seguinte não quis ir a escola por está com um arranhado no rosto e assim foi no dia seguinte. Eu estava a dois dias só trancada no meu quarto enquanto escutava minhas melhores músicas e tentava me destrair quando vejo da janela Gustavo o Guaxinim vindo na direção da minha casa. Pela janela do meu quarto vi Gustavo ser recebido pela minha mãe , o guaxinim conversou um pouco com ela e depois voltou para a casa dele. Minha mãe logo em seguida apareceu no quarto e disse que o Gustavo estava preocupado comigo e disse que o professor de matemática havia passado um trabalho em equipe e que ela havia dado o meu número para mim ser colocada em uma equipe onde o guaxinim estava. Eu perguntei para minha mãe se ela havia dito que meu rosto estava todo arranhado e ela disse que não e que tinha inventado que eu estava doente. Quando minha mãe voltou para a sala para Assistir as novelas dela da tarde eu vi meu celular apitar e quando eu fui ver eu tinha sido colocado em um grupo de atividades junto com Gustavo ,com Tomai guará e com Angelica uma gata siamesa. - Oi Nádia , digitou o guaxinin no PV. - Eu não estava brava por ele ter me mandado mensagem,eu só me sentia exausta depois de tanto chorar. - Oi - digitei no celular. - Obrigado por entrar no meu grupo - digitou o guaxinin colocando alguns corações na mensagem. - Ele me colocou no grupo e tá agradecendo por eu entrar no grupo - pensei. - Como e esse trabalho mesmo ? - Digitei perguntando. - O professor passou umas dez questões envolvendo polinômios, pera , eu vou mandar aqui - digitou o guaxinin. Eu fiquei vendo o celular enquanto esperava ele retornar as mensagens, eu devo ter esperado uns dez segundos. Gustavo retornou as mensagens com umas duas fotos com as questões que o professor havia passado. - E um trabalho em equipe, se você quiser eu posso ir aí na sua casa e a gente faz as atividades juntos - disse o Guaxinim. - Não, obrigado - digitei para ele. - Você não quer me ver por está doente ? - Digitou ele. - Sim , eu tô doente , não me sinto muito bem - digitei para ele , mas na verdade eu não queria que ninguém me visse com aquele arranhão no rosto. - Melhoras minha amiga querida - digitou ele. - Fala sério ! Ele me ver como amiga ,eu nem quero nada dele - pensei. - Obrigado - digitei tentando encerrar aquela conversa. - De nada - digitou o guaxinin colocando um monte de emojis de coração - Nádia me chame se precisar - digitou novamente o Guaxinim. Gustavo estava continuando aquela conversa e eu já queria que ele terminasse logo aquela conversa e me deixasse em paz. - Gustavo eu vou descansar agora beleza - digitei para ele , para ver se ele terminava aquela conversa. - Me faz um favor ? - Digitou Gustavo. Eu respirei fundo já começando a me sentir irritada. - O que você quer ? - Digitei - Quero que você apareça na janela para ver se você está bem - digitou Gustavo. - Não - digitei para ele. - Por favor , eu sempre fico na janela esperando você aparecer - digitou Gustavo. - O que ? - Perguntei para mim mesmo e indo na direção da janela. A cortina estava sobre a janela e eu olhei por uma fresta da cortina e vi Gustavo olhando na direção da janela da minha casa. Senti meu celular vibrar novamente e era uma mensagem do Gustavo - Por favor deixa eu te ver. - Gustavo não! - digitei e depois coloquei o celular sobre a cama. Eu sentia um pouco de sonolência e uma espécie de vazio ou cansaço. Eu ia pegar uma toalha e ir para o banheiro tomar banho quando meu celular começou a apitar com mais mensagens chegando. Eu já respirando fundo peguei o celular pensando que aquelas eram mensagens de Gustavo mas não eram , eram do grupo da antiga escola. Eu não queria ver o que eles haviam colocado no grupo para mim não passar raiva , eu peguei o celular e sai logo do grupo da escola antiga , bloqueei todo mundo que me fez mau , eu só queria esquecer o que havia acontecido e tudo de mau que me fizeram. Depois de dar uma limpa no meu celular eu peguei a toalha e fui tomar um banho. Entrei no banheiro e me vi no espelho , me aproximei um pouco do espelho e vi o meu rosto com um bandeide , Cristina havia arranhado com muita raiva , eu devagar fui retirando o bandeide revelando um inchaço na região arranhada. Estava tão inchado que o meu olho do lado inchado estava menor. Eu fui colocar o dedo no arranhado e senti meu rosto doer todo. - Por muito pouco ela não furou meu olho - Pensei enquanto analisava o meu rosto arranhado. Meu rosto estava h******l. Eu joguei o bandeide retirado no cesto de lixo e depois entrei embaixo do chuveiro. Liguei o chuveiro e a água caia enquanto eu tinha vários pensamentos de arrependimento e condenava a mim mesmo por ter sido tão tola , pensamentos me dizendo que Rafael não prestava e eu desejando tudo de r**m para ele me vinham a mente , o cara nem separou a briga entre eu e a Cristina. Depois de tomar banho eu me sentia um pouco melhor e mais aliviada , eu me vesti e depois fui merendar. Minha mãe estava vendo as novelas dela da tarde e quando desci as escadas ela chamou por mim pois queria saber se eu estava me sentindo melhor. Eu só queria esquecer tudo o que havia acontecido e tranquilizar minha mãe e disse que tudo estava bem. - Meu deus seu rosto está muito inchado - disse minha mãe. - Vai melhorar mãe - disse para ela. - Eu vou buscar um remédio para passar nesse rosto - disse ela. Enquanto minha mãe ia até o quarto dela buscar um remédio , eu fui até a cozinha coloquei um pouco de expresso na xícara e peguei um pão passado a manteiga. Eu voltei com o pão e a xícara para a sala e me sentei no sofá para ver a novela junto com minha mãe. Minha mãe voltou com o contonete e uma pomada , ela disse que passando aquilo o meu rosto ia desinchar. - Você teve muita sorte , por pouco ela não furou o seu olho - disse minha mãe um tanto seria e um tanto preocupada. - Eu nunca mais vou brigar por nehum homem - pensei. Depois que eu terminei de tomar café a minha mãe passou a pomada no arranhado e usou o contonete para espalhar a pomada sobre o arranhão. Eu sentia aquela pomada arder enquanto ela a espalhava sobre o meu rosto mas eu queria ficar sem nenhuma marca e ela teve que fazer aquilo. Depois de minha mãe passar a pomada no meu rosto eu voltei para o quarto , eu só queria procurar algo que destraisse minha mente e resolvi ir tentar resolver aquelas atividades de matemática, só havia um poblema eu não tava sabendo fazer aquelas atividades e olhei o celular sobre a cama pensando em ir buscar ajuda do Gustavo
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