Ela tremeu violentamente, mas obedeceu.
As pernas dela foram colocadas no ombro de Augusto
_ Não grite e não faça barulho. Não quero ninguém ouvindo
_ por que eu gritaria?
Marina pensou que não estava ali porque desejava, não sentiria nenhum prazer.
Ele riu, era virg£m mesmo ou saberia, tinha tirado a sorte grande, se soubesse tinha dado mais corda para Filippo.
Marina ficou chocada e no fundo indignada com ela mesmo, não conseguiu não sentir nada, prendeu o grito, mordendo os lábios.
Augusto ficou entre as pernas de Marina como se fizesse isso todos os dias, esfregou o rosto em cada pedaço disponível dela.
E Marina continuou mordendo os lábios para não gritar, só percebeu que pressionava com muita força, quando voltou algum lugar muito bom, sentiu o gosto do sangue.
_ Posso beijar você?
Ele a tinha visto nua, colocado a boca na região mais íntima dela, e pedia permissão para a beijar.
_ Você não pediu permissão para outras coisas. Por que agora?
_ É diferente, beijo é especial. E quero beijar você, gostei de você em minha cama.
Ela tinha estado com a perna aberta para ele, um beijo parecia o menor dos problemas.
_ Pode, mas jogue o cigarro fora.
Ele jogou no cinzeiro
_ Sempre fuma?
_ Só quando estou muito excit@do
Augusto se sentou e a colocou no colo dele.
Passou a língua nos lábios dela,e a beijou, ela empurrou o peito dele.
_ O que foi? Não gostou do meu beijo..
_ O gosto.. é ruimmm
Era o gosto dela, era maravilhoso e ela só precisava se acostumar..
_ É o seu gosto, tudo bem, coelhinha é só se acostumar… Gosto de uma xot@ como a sua, é sempre bom.
Ela cedeu, gemeu dentro da boca dele, Augusto puxou uma coberta e a cobriu no exato momento que um homem com uma tatuagem no rosto abriu a cortina.
_ Visita?
Marina tremeu violentamente nos braços de Augusto.
Não viu outra opção a não ser se agarrar a Augusto, pois o homem pelo lado de fora da grade era tenebroso, mais ainda que o homem que a tinha nos seus braços.
_ Não é visita, é a minha mulher, de verdade, espalhe, e não quero ninguém por perto, dessa vez passa, da próxima sua cabeça roda.
_ Foi m@l, não sabia.
O homem fez uma reverência para ela:
_ senhora..
Mas Marina não respondeu, estava assustada demais, quase foi pega nua. Augusto a acalmou:
_ Tudo bem, coelhinha, tudo bem!
_ Eu quero ir para casa.
_ Ainda não terminamos. Quero um boqu£te e depois tomamos um banho juntos.
Ela balançou em concordância, nem sabia realmente o que ele dizia, o medo era tanto que não registrou bem as palavras.
Mas depois percebeu que não queria, ficou apavorada com a visita. Ela só desejava a sua cama, simples, mas confortável.
Ele tentou beijá-la,mas ela virou o rosto
_ Não vire o rosto. Disse que eu podia beijá-la.
Ela o olhou
_ Estou apavorada, o seu amigo me assustou. Não quero que um monte de homens me vejam sem roupa. Eu quero a minha casa. Estou apavorada.
_ Eu deixo você ir, mas precisa estar aqui na próxima visita íntima.
Ela fechou os olhos, ele não tinha sido tão ruiim como esperava, mas o lugar era horripilante, e ainda escutou alguns gritos sinistros e ele podia ter a machucado mais que a pequena ardência do cigarro.
Os gritos novamente surgiram, dessa vez mais fortes.
_ O que é isso?
_ Melhor não saber.
_ Meu irmão, ele vai ficar bem?
_ Vai. Eu não machuco família. Enquanto ele fizer parte da família está seguro.
Ela entendeu que, enquanto ela fosse mulher dele, o irmão ficaria bem.
_ Augusto.. Os guardas não chegam perto, chegam?
_ Algum deles fez alguma coisa?
_ Não, mas o olhar deles me assusta
_ Eu vou providenciar mais cordialidade, coelhinha.
Ele colocou a mão dela em cima do m£mbro dele, por cima da coberta.
_ Aperte mais forte. Não rejeite o meu beijo e arrumo um emprego bacana para o seu irmão e alugo um apartamento melhor para você;
O que ela morava, tinha apenas um cômodo, era limpo, decorado, era o apartamento mais bem cuidado do bairro pobre em que morava.
_ mas eu não quero.
_ Por que?
_ Eu já me sinto uma prostitut@. Não quero me sentir pior.
_ Não. Temos uma união estável, quero que fique segura e tenha um quarto só para você. Não a quero dormindo no mesmo quarto do seu irmão
_ Meu irmão é desmiolado, mas é íntegro e nunca me desrespeitaria.
_ Tudo bem, mas a quero em um lugar maior, quero ter um lugar confortável para voltar quando sair daqui. Eu vendi a minha casa e não comprei outra.
_ O que quer dizer com isso?
_ Que estou me casando com você, simples.
A beijou, fez pressão na mão dela por algum tempo, sentiu o peniis dele pulsar forte contra a mão dela, ele puxou a coberta a abocanhou o m@milo feminino, a cobertura ficou úmida.
Bateram na grade.
_ Fim de visita.
Ela pulou e tentou se levantar..
_ Não vão puxar a cortina. Use o banheiro para se vestir..
_ É limpo?
_ Totalmente.
Ela pegou as roupas, calçou a sandália clara que comprou para usar ali.
E foi para o banheiro, era minúsculo, não tinha chuveiro,mas um cano, só que tudo estava limpo, agradeceu, ao menos não tinha sido entregue a um porco.
Ela saiu vestida, pegou a bolsa.
Fechou os olhos.
_ Não vai acontecer nada lá fora.
Ele passou os braços e segurou na grade , a prendeu entre eles.
_ Olhe para mim. Eu espero a próxima visita. O seu irmão vai estar bem, e até prometo salvar a cabeça dele quando necessário, mas se me deixar ou me trair, a proteç@o acaba.
_ Eu entendi. Não vou fazer nada.
Ele beijou o rosto dela, depois a boca.
_Da próxima vez não vai voltar para casa virg£m, Marina. E lembre-se que tem um homem agora.