Augusto notou que ela estava com frio, mas também assustada
_ Deite-se, use a minha coberta, quero observar você, mas está tremendo.
Por sorte lá dentro estava quente, logo o corpo dela se aqueceria.
Ele se despiu e se juntou a ela na cama, era de solteiro e precisou ficar quase em cima dela.
_ O carro ficou bom?
_ Ficou. Também colocaram ar condicionado e melhorou o câmbio.
_ A sua cama é de solteiro?
_ É. Era mais barata.
_ Eu vou providenciar um cartão. Mobilie a casa adequadamente
_ Está mobiliada, só é simples, mas tudo limpo.
_ Eu sei. Recebi as fotos do meus homens
A mão dele deslizou pela curva da cintura dela.
Ele se levantou para a deitar de maneira que pudesse tocá-la.
Foi posta em cima dele completamente
_ Quero beijar você. Você tem gosto de algo que nem sei o que é,Marina,mas é bom.
Ela olhou para o PVC
_ Ninguém vai ver nada
_ Tem um homem sentado no corredor
_ Está vigiando para que ninguém fique na porta ou tente abrir, pare de reclamar. Passou o frio?
_ Passou,
_ E por que está tremendo?
_ Estou nervosa, e não queria ….
_ É uma visita íntima, é a minha mulher e o seu papel é me satisfazer quando está aqui.
Era um idiot@, machist@ e abus@do, odiav@ Augusto, mas ele tinha um cheiro tão bom.
A respiração dele foi forte. E o beijo dele também, mas a cama era pequena, e ele muito grande para um espaço como aquele.
_ Porr@, não vejo a hora de chegar em casa, lá posso comer você bem comida.
Marina se recusou a responder, ele parecia ter vivido esse tempo todo junto com os homens das cavernas.
Augusto se levantou e bateu na grade.
O homem respondeu lá fora
_ Me arrume uma esteira de sisal, das que ainda estão embaladas.
Os presos fabricavam o material, era como remissão da pena, e recebiam um valor por aquilo, alguns enviavam para as famílias, outros guardavam para quando estivessem em liberdade.
Augusto não se preocupou em vestir uma bermuda, abriu a grade e pegou o material, forrou no chão e jogou uma segunda coberta
_ Venha
_ Augusto….
_ Quanto mais demorar, menos tempo tenho para tentar te preparar. E agora falta apenas quarenta minutos para o fim da visita, e eu fico pelo menos meia hora dentro de você,
Ela se deitou na coberta
_ Eu preciso mostrar algo.
_ O que?
Tinha escolhido a verdade, se fosse uma armadilha, ele mandaria mat@r Felippo, pegou a bolsa e entregou o bilhete com o nome e telefone do guarda.
_ Ele entregou e você pegou? Marina..
O dedo dele deslizou de maneira perigosa no pescoço dela, um arrepio começou da base da coluna feminina, e não era desejo, era medo puro.
_ Não, eu juro, foi ele, o guarda. Ele colocou dentro quando revistou a minha bolsa, eu não sabia o que fazer. Eu tenho medo desse lugar e dos guardas, por isso não reclamei.
_ Anote o número e marque um encontro
Ela negou desesperadamente.
_ Por favor! Vai me prostituIr? Não.. pelo amor de Deus. Isso não.
Ele segurou o rosto dela
_ Eu não sou o bost@ de um c@fetão. Eu quero que marque um encontro. Um homem meu vai dizer olá para o guarda. Um olá que ele nunca vai esquecer.
O guarda era um merd@ de marca maior. Ele costumava forçar as mulheres dos presos a dormirem com ele, em troca de não espancar os maridos, ou arrumar problemas na visita, mas agora tinha mexido com a mulher errada.
Ia aprender a lição, gostava de estupr@r e ia receber algo parecido.
_ Você aprendeu a lição direitinho Marina.
_ Eu não quero problemas com você.
_ Não vai ter, basta andar na linha, ser fiel, simples.
A coberta dela foi tirada, ele se ajoelhou entre as pernas dela
_ Abra as pernas mais. Quero punhet@r primeiro
Homens faziam filmes p0rnô, mas não ele, gostava de uma mulher ao vivo e a cores. E Marina era perfeita.
Passou a língua nos lábios ao vê-la abrir as pernas.