Capítulo 11 — Rompendo o inexistente

1283 Words
Jamerson Fico animado quando vejo a Freya, sinto uma coisa estranha quando tô perto dela que não sei explicar, mas queria beijar ela até que a minha boca cansasse. Cheguei nas casinhas e Sete já estava lá, todo sujo de barro e uma cara de indignação. — P0rra, Boca. Avisa da próxima vez que eu vou encontrar essa p***a cheia de lama. Aqueles desgraçados só vem aqui fazer baderna e se eu pegar algum por aqui eu não vou ter piedade não, tô avisando. — Os noiado usam drogas a noite inteira aqui e depois ainda destruiu antes de ir embora. Também tô ficando de saco cheio disso. — Foi m*l, não vai ter próxima vez. — Peguei o banquinho de madeira que quebraram e joguei no lixo, fora do barraco e vi Evelyn se aproximando, restava saber o que ela estava fazendo aqui. — Te liguei várias vezes e você não atendeu! Meu pai tá comandando uma nova invasão no morro, ele também está coligado com o Bruninho, disseram que vão exterminar em massa o seu pessoal. Eu não quero perder você. — Suas mãos seguravam meu rosto, enquanto ela me beijava desesperadamente. Bruninho é o dono do Complexo da penha, ele trabalha para o chefe da facção rival e Evelyn… Evelyn é uma p***a que eu me envolvi para obter informações, além de ser filha do Luciano, o verme que quer me ver morto a todo custo. Enquanto isso, eu como a filha dele e ela ainda me passa informações sigilosas. — Você tem que dar um jeito de se sair disso aqui, prometeu pra mim que a gente ia fugir depois que souber tudo que meu pai trama conta seu morro. — Cai na real, Evelyn, você não nasceu pra viver isso aqui. O que a gente vive é bom, mas não vai durar pra sempre. Eu também não que te ver morta por causa de mim. — A questão é que eu me cansei dela, ela é bonitinha, inteligente e tals… mas não é o que eu quero e eu já me cansei de usar ela. — A gente tem que parar de se ver, tem que parar de se encontrar, vai ser melhor pra você. — Eu juro que você vai se arrepender disso, Boca. Mas eu não vou desistir de você. Minha vida já tá coligada com a sua e eu não vou desistir de você tão fácil assim. — Ela não era de implorar atenção, sua ameaça não me faz medo algum. Sete apenas observou com atenção aquela cena ridícula que não durou cerca de três minutos, se tornando algo ridículo. — E se ela te entregar pra o pai dela? Você dava muita confiança a ela. Pera aí, que p***a tá pegando aqui? Por acaso tá interessado na ruiva. — Eu fiz uma merda hoje. — Admiti me referindo ao que disse hoje a Freya. — Eu disse lá no trabalho da Freya e disse que ela é minha mina. Como um i****a eu me senti. Sete parecia um i*****l rindo de mim sem parar. Tenho que admitir que agir por impulso, mas não pude deixar que ela se sentisse desconfortável trabalhando ali, a mina rala pra caramba e ainda tem que sofrer assédio no trabalho, mas aí não dá. — E agora? Sabe o que essa merda vai dar? A mina é amiga da Ísis, cara. Tu vai estragar a vida dela como fez com a da… — A gente era feliz, Sete. Isso é passado e eu não disse que era pra valer. A gente não tá envolvido pra valer, e só o pessoal de onde ela trabalha sabe disso. — E onde ela tá trabalhando? — Merda! Aquela colega de trabalho dela é amiga da Evelyn e isso vai dar merda. — Na mercearia do seu Carlos. — Ele ficou tão surpreso quanto eu agora, depois de perceber a merda que isso iria ser. — Eu sei, também não tinha lembrado disso na hora. Mas a Freya não vai admitir nada disso. — Eu sou teu amigo, mas eu não queria tá na sua pele quando ela descobriu a verdade e a verdade é que tu deixou ela porque tá gamado na Freya. O problema é que eu tava gamado mesmo na Freya, mas era algo que não pode acontecer nem fodendo. Ela é uma mina bacana, ajuda minha irmã pra caramba e é como se um fosse uma irmã pra ela. Sete tem razão, eu não posso destruir a vida da mina dessa forma. — Ela vai colar na laje hoje? — Eu disse que ia pegar ela. — Eu não gosto de mentir, ainda mais quando o Sete pergunta as coisas. — Mas, fica tranquilo, hoje eu mando a real pra ela e depois converso com a Evelyn. Agora vamos agilizar isso aqui, a gente tem que ajudar a organizar as coisas ainda, nossa coroa merece uma coisa boa. (...) Freya Espalhei todas as minhas roupas na cama e não encontrei nada legal, pensei em ligar e dizer que não dá pra ir, além de não ter dinheiro pra comprar nada pra ela. Suspirei, me deitando em cima das roupas e pensando em tudo que aconteceu hoje. Minha colega de trabalho é uma p**a chata do caramba, Jamerson disse uma mentira que pode comprometer a minha vida e eu estou mais ferrada do que pensei que estaria. Fechei os olhos, passando a mão do lado da cabeceira e pegando o meu celular. Já havia escrito a mensagem me desculpando por não poder ir para Ísis, quando Jamerson começou a gritar na porta, além de bater e parecer que iria derrubar a porta naquele momento. Não tinha mais jeito, ele não vai embora se eu não for, que droga! — Você me bloqueou? — Bem… de certa forma eu tenho medo dele, sei lá, que ele me mandasse mensagem depois daquele dia e optei por bloquear ele, o que não adiantou muito. — O que eu te fiz? — Nada, eu só não queria conversar com você. Tinha vergonha de te ver depois dos amassos que a gente deu aquele dia. — Disse naturalmente, não era algo que eu tinha que me envergonhar, só estamos nós dois no quarto. — Beleza… então agora você quer conversar comigo? — Ele se aproximou um pouco, me fazendo gaguejar, mas isso não deu tempo de acontecer. Ele me puxou contra seu corpo de uma vez, causando um impacto e me deixando completamente à sua mercê. Quando menos esperei, ele me beijou e não perdeu tempo, enfiou as mãos dentro da minha calça e tocou minha b***a, me fazendo se afastar rápido. — Acho melhor a gente parar por aqui. Me espera aí, vou tomar um banho e a gente vai. Me ajuda e coloca a água do miojo pra esquentar, não comi nada hoje. — Pedi indo até o banheiro, sentindo minhas pernas bambas e a sensação de que eu iria vaie a qualquer momento. Tirei minha roupa e coloquei no cesto que ficava fora do banheiro, quando entrei e estava fechando a porta, Jamerson colocou a mão e entrou, me olhando sem pudor algum de cima a baixo. Pegou minha mão e levou até sua calça, onde estava marcando o volume do seu p*u. — Olha só o jeito que você me deixa… — Quando toquei, senti uma sensação única me tomar, fazendo meus olhos fechados e o meio das minhas pernas senti sua presença e começar a lhe desejar. — Olha só como você me deixa. — Peguei sua mão e a coloquei no meio das minhas pernas, sendo tocada por ele em seguida e me permitindo ao que estava por vir…
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