Capítulo 13 — Me desculpa?

1002 Words
Jamerson — P0rra, eu não consigo te ver brava, você fica gostosa e me deixa e******o desse jeito. — Me afastei do seu corpo com o empurrão brusco que ela me deu, dando dois passos para trás e passando a língua nos lábios. — Você não pode fazer isso. Se alguém nos pegar, vai dar merda. — Quem ela achava que iria me parar? Será que ela ainda não tem noção com quem está se metendo? — Se liga, mina. O perigo aqui sou eu, eu quero que se f**a quem achar alguma coisa ou pensar. Eu não devo nada a ninguém, mas você parece que tem medo. Será que não tá mentindo quando diz que não tem namorado? Ou será que eu estava certo o tempo todo quando desconfiei de você? — Quando minha mão encostou em seu pescoço, ela deu mais dois passos para trás e negócio com a cabeça, com desespero nos olhos. — Eu já disse que não sou nenhuma traidora. Você acha que eu iria vir até aqui se eu fosse alguma traidora? Que eu me preocuparia com a sua irmã? Se liga, cara, eu já vivo com um c*****o de problema nas costas, eu só não quero me meter com o problema maior que é você. — Apertei um pouco a mão em seu pescoço, a trazendo mais perto para mim, ficando bem perto do seu rosto. — Se acha que vai me fazer se render a você me obrigando a alguma coisa, está muito enganado. Mas se quiser, vai em frente, você não deve ser muito diferente dos outros caras que tem por aí. Seus olhos ficaram cheios de lágrimas de repente, eu não queria fazer ela sentir medo de mim, mas contudo que tem acontecido ultimamente, não posso confiar em ninguém. Soltei ela e sair rápido dali, contando pra laje e percebendo que Ísis me olhava com desconfiança e ódio ao mesmo tempo. — Eu juro que se você fizer Freya ficar com raiva de mim por sua causa, pode esquecer que algum dia eu fui sua irmã. — Ísis era assim, explosiva e ameaçadora. — Eu não fiz nada, só queria ter certeza que ela não é uma Evelyn da vida. — Se liga, Boca. Lave a boca antes de falar da Freya ou sequer comparar ela com aquela v***a, minha amiga não merecia isso. Eu me arrependo profundamente de ter trazido ela aqui e agora ela ter que aturar você infernizando a vida dela. — Eu não fiz nada, tá legal! — Tentei me explicar antes que ela fosse conversa com sua amiga, mas ela ne deu as costas e saiu me xingando. Freya Eu não sei onde estava com a cabeça quando aceitei ir naquele baile com a Ísis. Minha vida está finalmente entrando nos eixos, minha mãe é um problema que eu consigo lidar, mas esse cara é mais problemas do que eu poderia imaginar ter um dia. O cara foi no meu trabalho, vai tirar a minha paz no dormitório e estou vendo a hora de ser expulsa a qualquer momento por sua causa. Maldita hora que eu também fui lhe dar ousadia. Não contive minhas lágrimas chorei ali mesmo, enxuguei o rosto rápido, antes que alguém entrasse ali e não foi algo que demora a acontecer. Ísis me olhava sem dizer aonada, apenas sentia pena de mim. — Freya, me desculpa pelo meu irmão. Me desculpa por ter insistido pra você ir comigo naquele baile, eu não pensei que ele fosse pegar no seu pé desse jeito. — Ela se desculpava por tudo que aconteceu naquele dia, mas ela em momento algum me obrigou a ir, fui por pura curiosidade própria. — Olha, tá tudo bem, eu só preciso me manter o mais longe possível dele. Não sei de onde ele tirou que eu sou alguma traidora, não sei de onde ele tirou isso, sinceramente… — Expressei minha indignação junto ao desânimo que eu carregava. — Eu já dei os parabéns a sua mãe, sinto muito por não ter comprado nada pra ela, mas não posso mais ficar aqui, sendo encurralada a todo momento por ele. — Eu sinto muito por tudo que está acontecendo, mas eu juro que vou dá um jeito nisso, só fica aqui hoje, por favor! — Seu olhar implorado era de cortar o coração, mas não dá! — Não dá, Ísis. Diz a sua mãe que eu passei m*l e tive que ir embora, outra hora que seu irmão não tiver por aqui, você me avisa que eu venho visitar sua mãe, que me acolheu tão bem. Né desculpa mesmo. — Chorei involuntariamente, como uma criança desamparada naquele momento. — Né ajuda a descer sem ninguém perceber? — Não chora, vai ficar tudo bem. Sem muitas palavras, Ísis me levou até a entrada e esperou que eu pegasse uma moto táxi para ir embora. Cheguei em casa e fui direto tomar um banho frio. Esquentei o café de hoje de manhã e comi com algumas bolachas que, por sorte, ainda tinha dentro da minha bolsa. Estava quase pegando no sono quando alguém insistentemente batia na porta, mas em chamar ou dizer quem é. — E aí, vai abrir ou vai esperar eu arrebentar essa p***a? Quero me desculpar pelas coisas que disse com você hoje, ruiva. Não pode ser! O cara é mesmo insistente pra caramba e não me dá um minuto sequer de sossego. Sem opções, eu abrir a porta e lá estava ele, com uma sacola nas mãos cheia de salgados tortas e bolos para mim. Peguei a sacola, agradeci e fechei a porta na sua cara, mas ele colocou a mão na porta e impediu que eu fechasse a porta, entrando rapidamente em seguida. — Desculpa por ter te tratado como suspeita, que não faço ideia das coisas que falo sem pensar certas vezes. Me desculpa por hoje, era pra ser um dia divertido e eu acabo estragando a p***a da toda mais uma vez. Será que pode me desculpar?
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