Capítulo 20 — Supostos amigos

1060 Words
Jamerson Há muito tempo eu não me sentia desse jeito, Freya apesar de ser jovem, ela me desperta uma porrada de sentimentos que eu só senti pela mulher que amei um dia. Eu não consigo dizer o quanto eu quero me deitar com ela, chupar aqueles peitinhos pequenos tão perfeito, mas ela está bêbada e eu não sou nenhum abusador. Porém, dar uns beijos não é contra as regras, disque que ela queira também. Meu p*u já estava duro, ela estava sentada por cima e sentindo a ereção por cima da calcinha, enquanto beijava meu pescoço e me levava a loucura tão facilmente. — O que foi? Eu não faço seu tipo? — Ela sussurrava em meu ouvido, eu não correspondia seus toques, isso poderia dar merda. — Espero que eu não esteja atrapalhando você. — Você nunca atrapalha. Você tá me deixando louco, Freya. Eu tô duro e queria muito f***r você aqui nesse banco, até você dizer que valeu a pena, mas você está bêbada e eu não me aproveito de garotas indefesas. — Ah é? Quer dizer que me trouxe aqui só pra me fazer de trouxa mais uma vez? Quer saber de uma coisa, Boca? Eu deveria ter dado para o Bernardo, quem sabe, assim eu não ficaria me humilhando para ser tão rejeitada por alguém como você. — Ser comprado com alguém é a pior coisa que alguém pode mencionar para mim. — Eu só não vou te comer porque você tá bêbada, p***a. Não quero que você amanhã se arrependa disso, eu não sou um cara que vai te dar carinho ou ser romântico. Eu gosto de sexo bruto, gosto de f***r com força, acho que vige seja frágil demais para aguentar tudo isso. — E o que faz você ter certeza que eu sou frágil? Se não me quer, porque fica me procurando? Sinceramente, sendo assim é melhor me deixar em paz, ou eu vou odiar você de verdade. Bom… Já que não temos mais nada a fazer aqui, eu vou andando para casa. Valeu pela carona até aqui. Porra de mulher complicada do c*****o, ela conseguia fazer eu recuar a qualquer coisa para atender ao seu pedido. Ela está longe de casa, não posso deixar ela ir sozinha. — Entra aqui vai. Vamos conversar. Eu te quero mais do que você imagina, só que não acho certo fazer isso com você bêbada. — Eu não estou bêbado, mas caso esse seja o problema, você pode ficar bêbado também. A gente pode trepar até o dia amanhecer. — Confesso que é uma proposta tentadora, mas no momento eu prefiro recusar. — Hoje não vai dá, agora entra aqui. — Antes de levar ela em casa, eu queria mostrar um lugar bacana pra ela. — Tá afim de ficar de bobeira hoje? — Valeu, mas eu tenho que trabalhar amanhã cedo. — Ela entrou no carro, cruzou as pernas e os braços e me olhou séria, julgando até a minha alma. — Bem que sua irmã me avisou sobre não se apaixonar. — Qualé, Freya. Não vai dizer que já tá apaixonada por mim? — Ela negou e sorriu, como se aquilo fosse uma piada. — Nem fodendo. Você é de todas, eu não gosto de compartilhar o que é meu. Ou é meu ou delas. Freya Eu não estou bêbada, só estou um pouco alterada e acho que me deixei levar agora. Estávamos em uma rua distante e esquisita, eu não iria me arriscar andando por ali sozinha, pelo menos com ele eu sei que nada de r**m vai acontecer comigo. — Posso te fazer uma pergunta? — Estava quase cochilando quando sua voz me chamou a atenção. — Freya?! — Faz! — Por que você não se dá bem com a sua mãe? Ela diz coisas absurdas sobre você e o que você acha disso? — Ela acabou comigo psicologicamente. Levava homens para nossa casa e lá mesmo fazia seus programas. Quando eu tinha 17 anos, ela levou um cara e os dois começaram a se drogar lá dentro. Ela disse que ele tinha carta branca para fazer comigo o que quisesse, então eu fugi. Mas alguns dias depois ela me encontrou e eu levei uma surra do c*****o, depois fugi novamente e ela não havia descoberto meu endereço ainda, mas acho que já é tarde demais. — Pensar nisso me deixa triste, por saber que ela não vai me deixar em paz nunca. — Mas e vocês se conhecem de onde? A mão dele apalpou minha coxa e eu sorri com aquilo. No fundo, ele é legal, mas eu não posso me apaixonar, seria um grande azar para mim. — Ela é cliente antiga, mas ultimamente ela pegou dinheiro com Sete e ainda não pagou, além das drogas que ela está devendo. A gente sempre dá um prazo e se o prazo acaba e a ganha não chega até mim, então o seu prazo de vida acaba junto com a sua dívida. — Engoli em seco suas palavras e permaneci calada. Sinceramente, não sei se consigo sentir tristeza quando minha mãe se for, eu acho que não vou sentir nada além de alívio, ela sempre me assombrou e tê-la por longe não seria nada r**m. — E quanto ela deve de dinheiro e drogas? — Sete mil em dinheiro e dois mil em drogas, isso já faz mais de três meses. Ela tem sorte por ser sua mãe, mas ainda é uma filha da p**a que merece pelo menos um aviso. Se importa se… — Cada um que arque com seus problemas. Eu já não me meto para não ter que resolver nada de ninguém, se ela comprou, ela que se resolva com você. Ah, e seria um sonho não ser filha dela. — A lágrima que eu estava segurando, caiu e em seguida eu chorei em silêncio. — O que foi, ruiva? — São tantas coisas. — Acho que estou com sono e com fome. Vou tomar um banho e dormir. — Meu corpo pede cama, mas eu queria me desmoronar em choro, pra espantar essa dor que me corrói, quando lembro do passado. — Você gosta de pizza? — Quem não gosta de pizza? Respondi o óbvio e fui surpreendida. — Vou te levar em um lugar que eu sei que você vai gostar. Eu prometo te trazer inteira.
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