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1211 Words
Minha noite foi "conturbada", mno geral era bem positivo ter um namorado super aativo sexualmente, embora agora pensando a vida toda sobre a minha familia e uma tragédia. Eu tinha que terminar os preparativos ´para o casamento, mas eu não reforçava me focar em nada, só me estressava com o meu noivo querendo fazer o nosso casamento um circo, mas não o culpo principalmente por ele prezar a carreira politica.  Então resolvi voltar a ler de manhã jogando as responsabilidades da festa nas costas da minha sogra, tudo o que ela queria, passei a ler a segunda página.  Desesperada era pouco para mostrar como me senti dia, a comida estava acabando e Arnaldo estava quase sendo tomado de mim e do meu pai. A oprtunidade de mudar isso começou quando eu esbarrei em uma mulher no centro da cidade. Seu cabelo era curto e tinha uma franja reto que eu aderi depois de um tempo, suas roupas só de olhar se percebia que eram de alto luxo, ou você via nela uma mulher de família rica ou uma mulher de executivo rico, mas como aparências enganam Beatriz era uma p********a de luxo.  Ela me olhou e viu que eu era interessante, com meu rosto inocente e os meus cabelos lourosnaturais, e viu futuro em mim. Pra alguém que precisava muito foi o melhor a se fazer, tinha 3 clientes antes que ia mudar minha vida, não é tão difícil, como as pessoas dramatizam, ainda mais quando se é uma de luxo. Os homens são normalmente limpos e não falam muito só entregam o dinheiro e vão embora.  Quando vi Ícaro Micalizzi não sabia se fugia, vomitava ou fingia não conhecê-lo. Fiquei com a última opção mas ele me reconheceu logo de cara, nossa será que não mudei nada desde o 7 anos? Pensei muito sobre isso e cheguei a conclusão de que eu era a mesma tirando a amargura e a sede de vingança.  "  você descobriu, Parabéns!" Disse tentando não parecer envergonhada mesmo sentindo que estava corada  .  "  fico triste por estar nesse mundo, mas feliz por ter te achado, seu pai cortou contato comigo, eu sempre quis te ver" disse chegando perto de mim, ele agora estava grisalho continuava charmoso e encantador chegava até mim com seu jeito calmo e foi ai que o destino de Livia Feghali e Ícaro Micalizzi se uniram. Eu odiava ser p********a, então foi uma decisão bem rápida.  Tudo o que aprendi no mundo do crime foi com ele, Ìcaro é um gênio nato, se eu sou o que sou é por causa dele, mesmo ele insistindo em dizer que eu tenho um jeito todo do meu pai. Eu e Ícaro também tivemos  um caso, nossa atração era forte e com um tempo acabou virando amor. Ícaro não tinha filhos então eu fui a escolhida para ficar em seu lugar na ação, já que ele estava ficando velho ... um velho lindo e charmoso, mas velho.  Demorei mais ou menos 1 ano de treinamento para ser o que sou hoje em questão de luta pelo menos, sempre aprendi mesmo rápido, aprendi a atirar, m***r, traficar e a ser uma bandida perfeita. Cacei os policiais que mataram o Juan e os filmei sendo corruptos como são, posso ter dado um "empurrão" como eles deram para meu namorado morrer como o vilão, mas não vou falar sobre isso ...  Talvez fale da maneira menos explicita possivel. Eles pararam na cadeia, Ícaro conhecia a maioria dos bandidos na prisão onde eles estavam, não foi difícil os dois acabarem "se matando" eu sorri poucas vezes como naquele dia, não ia trazer ele de volta, mas naquela época eu achava que era melhor do que eles. Nós sempre temos essa imaginação de que somos legais mesmo fazendo um monte de merdas. A única pessoa que sabia exatamente o que eu era e eu tinha transformado era o Juan, Arnaldo agora estudava em uma escola particular e o papai foi encontrado morto queimado, já se começava a moda de queimar mendigos, se bem que nem mendigo ele era, não chorei por sua morte só fiquei com ódio do mundo e de como meu pai que parecia um modelo alemão, um outro sonhador morto, ou melhor assassinado , quase sempre odeio como as pessoas mesmo não agindo diferentes delas, sim sua mãe é hipócrita. A morte do seu avô foi a ultima pá de terra que eu precisava para ser a melhor da minha geração. Havia uma foto de um homem bem bonito provavelmente meu avô, coitado poderia realmente ser um modelo ou ser uma farsa qualquer. Estava tão confusa com minha torta de morango que comia no café da manhã. Zac estava recebendo televisão e roubando pedaço da minha torta com os dedos porque é preguiçoso e não queria pegar outro pedaço, nem ao menos chamar a empregada pelo telefone.  Era normal ele me ver sempre lendo algo, não era preocupante porque tudo parece ficção, talvez até seja, só espero que ele não veja a foto do meu avô já que ele é um gato e ele ia ter ciúmes, vovô não me dê problemas.  Eu tinha que comandar um assalto, era algo normal principalmente em local com mais de uma familia de mafiosos, dá um ar de quem tem mais poder, mas se exige muita frieza e cuidado. Mulheres são mais cuidadosas, mas eu sempre trabalhei com homens, homens dão mais medo. Coisa mais rara neste momento são mulheres mafiosas, então imagina naquele tempo. Como a sociedade o crime também é patriarcal.      Com  uma touca preta de  esquiador  e uma roupa preta todos sabiam  pelas  minhas curvas que uma mulher  comandava  o assalto, eu queria muito mudar isso. Algo para mudar a minha voz não era o bastante. Fizemos uma barreira de reféns na frente do banco, caso a polícia aparecesse,  mas  Igor  mesmo sendo bom, era  um  garoto, um garoto que ferrou  tudo  caindo  nos encantos da recepcionista que conseguiu acionar o alarme. Dei um t**a na cabeça dele e corri em direção a v***a.  Peguei  aquela  v***a pelos cabelos, mas tinha que ser rápida, eu odeio pessoas que querem ser heroinas, até parece que eu ia m***r alguém tenho mais o que fazer.  Leonardo já nos esperava no carro, conseguimos  fugir  por um tempo, mas eu sabia que eles iriam dar trabalho. Até  eu  perceber que era ele, era  o  seu pai na época só um policial pra mim, e eu não percebia naquela época que eu ainda estava viva o bastante para ele. Pedi para o  Leonardo  parar  o carro, e pedi para o Vinicius  dar  um  tiro  no  meu pé, ele arregou os olhos e foi indo para trás como uma criança, e eu chamei ele de "covarde". Somos uma família e a família se protegia. Troquei minha  roupa  bem antes obviamente, na fuga, dei um  tiro  no meu próprio pé,  joguei  a arma no matagal e cai no chão gritando "socorro". É claro que o policial preferiu parar e me levar para um hospital, e é por isso que eu sempre digo que as mulheres  só  não dominam o mundo porque prefere rir de camarote  dos  homens.  Fiz isso pela minha familia, e nunca me arrependeria. Dar um tiro no seu próprio pé para salvar um roubo deu um pouco de humanidade a minha possível mãe. Ver como ela protege a familia me fez pensar por que ela me deixou aqui?
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