Érica Gonçalves
Vou investigar o que estão tramando contra mim e, ao descobrir, não irei perdoar apenas por serem meus colegas de patrulhamento.
FERA
Estava cansado daquelas v***a no meu morro, as b****a delas não me interessavam mais. As mesmas putas de sempre estavam começando a me incomodar. Decidi ir à boate da cidade para ver se encontrava alguém que me agradava. Ninguém sabia quem era o dono do morro da posse; eu nunca mostrei meu rosto e sempre frequentei as invasões de forma discreta, então minha reputação é limpa. Posso sair do morro à vontade, me arrumei, coloquei minha arma na cintura, peguei a chave da minha moto e fui em direção à boate na cidade.
Cheguei e fui direto ao bar. Pedi uma tequila bem forte, mas o movimento estava muito fraco e eu não tenho paciência para esse tipo de música romântica. Estava lá, tomando uma bebida e fumando um cigarro, quando uma moça se aproximou e começou a passar a mão no meu peitoral. Eu segurei a mão dela firmemente.
— Oi gato, eu te vi aqui no bar a noite toda e vim te fazer companhia.
Fera: Olha garota, não me toque. Eu não gosto de ser tocado por putas como você.
- Espera um momento, não estou aqui para ser desrespeitada.
Fera:Olha aqui garota, alguém te chamou aqui ? então melhor você voltar de onde veio.
Eu deixei o dinheiro para as bebidas na mesa e saí do bar; p***a, nem aqui na cidade há mulheres que me agradam.
Estava retornando ao meu morro quando observei um movimento suspeito. Um carro estava cercado por três motocicletas e estava sendo alvo de disparos.
Érica Gonçalves
Estava a aproximadamente 10 minutos do meu apartamento quando três motocicletas se aproximaram e me cercaram. Imediatamente, freiei o carro e busquei abrigo, ciente da possibilidade de um assalto. Meu veículo era blindado, e avistei quatro indivíduos se aproximando, os quais começaram a apontar armas em minha direção.
Ativei meu rádio e enviei um alerta.
Érica: policial Érica Gonçalves em comunicação. Solicito reforço imediato, estou sendo atacada na Rua Marechal Teodoro, nas proximidades da padaria Canna. Necessito de apoio com urgência; há três motos e cinco indivíduos envolvidos.
Peguei minhas armas e, em meio ao tiroteio, respondi aos disparos em direção ao meu carro. Saí pela porta traseira do veículo e consegui atingir um indivíduo que estava à minha frente. Efetuei mais um disparo e percebi que não se tratava de um roubo, mas de uma emboscada; eles sabiam quem eu era e onde eu estaria. Iniciei a troca de tiros, quando, de repente, ouvi um disparo vindo pelas minhas costas.
Fera
Vi uma mulher sozinha dentro de um carro, cercada por cinco rapazes que estavam disparando em direção a ela. Fiquei em dúvida se deveria ajudar ou ir embora, mas percebi que a mulher estava encurralada. No momento em que um indivíduo estava prestes a atirar pelas costas dela, eu disparo, acertando ele na testa, o que fez com que a mulher voltasse seu olhar na minha direção.
Nossos olhares se cruzaram, e eu avistei mais três vindo em direção a ela. Atirei nos três e saí do local discretamente.
Érica Gonçalves
Não sei quem ele é nem de onde veio, mas ele me salvou do indivíduo que estava prestes a atirar em mim pelas costas. Quando me virei, nossos olhares se cruzaram e, em seguida, vi-o disparando contra os demais que ainda restavam. Observei os corpos caídos no chão e procurei pelo homem que me ajudou, mas ele já havia desaparecido. Olhei em todas as direções, mas não consegui encontrá-lo.
Fui até um que ainda estava vivo e pressionei as partes íntimas dele, fazendo-o gemer de dor.
Érica: Quem mandou vocês para me matar?
— Vá se danar, policial!
Érica: Vá para o inferno!
Cuspi no seu rosto e disparei um tiro na sua testa.
Qual é a razão pela qual desejam minha morte e por que não me enviaram reforços?
Sofri uma emboscada, pois há pessoas que desejam a minha morte. Não descansarei até descobrir quem está por trás de toda essa situação.