FERA
Fera: Deixa essas p***a subirem. Não tenho medo deles, vou matar um por um.
Juninho: Senhor, porém, muitos disseram que desta vez virá com reforço.
Descartei meu baseado e fui em direção ao moleque medroso.
Fera: Se está com medo, pegue suas coisas e vá embora. Quero que todos os policiaisse f**a. Se não tem coragem suficiente para enfrentar a situação, pode se retirar do meu morro neste instante carai.
Juninho: Não, Fera, eu vou permanecer.
Fera: Agora saia da minha sala. Avise o informante para permitir que subam à vontade, mas eles não retornará da mesma forma que chegaram.
Eles acham que me intimidam ou que algum dia vão me prender. Já tentaram várias vezes e não conseguem, porque desta vez seria diferente. Não tenho medo de matar essas p***a de policiais, se acham porque usam aquela p***a de farda, não vou ter pena deles novamente. Se subirem, mato qualquer um. Se pisarem no meu morro, vão saber que é para morrer. Subo na minha moto e vou para a minha goma. A empregada que vem aqui deixa tudo preparado para que, quando eu chegar, não precise encontrá-la aqui. Não tenho paciência para conversas com essas p***a.
Vou diretamente para o meu quarto, tomo um banho e, em seguida, pego meu baseado e começo a fumar para me relaxar um pouco.
ÉRICA GONÇALVES
Delegado Ribeiro: Então, estamos planejando uma operação no Morro da Posse, onde queremos capturar o dono da área, conhecido como Fera. Ninguém jamais o viu e nem sabemos o nome dele.
Por isso, estamos chamando vocês da CORE para nos apoiar. É importante que tenhamos cuidado, pois ele é considerado o criminoso mais perigoso do estado do Rio de Janeiro.
Convoquei você, Érica Gonçalves, e sua equipe para se juntarem a nós. O que você me diz?
Aceita acompanhar a polícia militar nesta operação?
A convocação do delegado para subir ao morro não me trouxe um bom pressentimento, mas não sou mulher de fugir da batalha. Por ser a única mulher da equipe, isso me faz destacar ainda mais.
Érica: Eu aceito, Senhor. É uma honra poder trabalhar lado a lado com vocês. Basta me informar o dia e a hora que estarei lá com minha equipe para capturar esse traficante.
Delegado Ribeiro: Atualmente, ainda não temos uma data definida para a operação no Morro da Posse. Precisamos planejar tudo com cuidado. O traficante é astuto; já tentamos subir várias vezes sem sucesso. Nesta operação, quero que tudo seja feito da melhor forma possível. Não podemos cometer erros. É fundamental que o capturemos ou neutralizemos. Estão me ouvindo?
Érica: Sim, senhor.
Por favor, retire-se e aguarde mais informações sobre a invasão do morro.
Ao sair da sala do delegado acompanhada por minha equipe, fui abordada por um policial militar que me segurou pelo braço de forma brusca, puxei meu braço com brutalidade.
Érica: O que você pensa que está fazendo, PM Moura?
Marcos Moura, PM: Você se acha muito importante, não é, Érica? Só por ser a única mulher na CORE que comanda a Polícia Civil. Tenha cuidado, essa sua fama de ser a melhor policial pode não durar muito tempo.
Érica: Não aprecio insinuações. Prefiro que você seja direto em sua abordagem, PM.
Marcos: Você é bastante atraente; acredito que poderíamos nos ajudar mutuamente. Eu auxiliaria você e, em troca, você me satisfazia.
Imediatamente, reagi e o acertei com um soco no nariz, fazendo-o sangrar instantaneamente.
Érica: Não sou o tipo de mulher que se submete a esse tipo de comportamento. Reúna suas coisas agora mesmo e retire-se da CORE. Informarei ao meu chefe que um dos seus PMs assediou a líder da equipe.
Marcos: Olha o que você fez, quebrou meu nariz sua maldita! Isso não ficará assim, você vai arcar com as consequências. Seus dias na corporação estão contados eu juro que você vai pagar sua maldita desgraçada.
Deixei ele lá, com o nariz sangrando, peguei minhas coisas e fui para o meu carro. Sei que estão tramando às minhas costas, mas não entendo o porquê.