JULIETE
— Julie, vamos andar de bicicleta um pouco, estou muito preguiçosa preciso me exercitar.
Ariane era minha melhor amiga e estava me chamando para fazer a coisa que mais odeio no mundo que é andar de bicicleta, eu ando de bicicleta muito m*l, nunca aprendi direito e por isso não gosto
— Sério Arie?
Cruzei os braços olhando para ela com cara de ironia.
— Andar de bicicleta, tudo que mais amo no mundo?
Fui irónica e Ariane riu alto, e eu a olhei com mais ironia ainda.
— Pare com esse medo de andar de bicicleta, precisa praticar ou nunca vai aprender!
Ela ria sem parar, olhei para minha melhor amiga era uma bela mulher n***a, de cabelos ondulados e um sorriso cativante e largo, éramos amigas desde o primeiro ano na pré escola, ela era mais que uma irmã.
— Eu não vou, podemos caminhar.
— Vai de bicicleta, comprei uma bicicleta carissima, parcelei em vinte anos e não uso.
Ariane resmungou, era verdade ela comprou uma bicicleta carissima disse que usaria parar ir até a faculdade, me fez comprar uma também e não fomos de bicicleta para a faculdade um dia sequer.
— E me fez comprar uma também, devia ter feito você pagar, nem usei essa porcaria.
— Vai usar agora, vai coloca uma roupa leve e vamos.
Arie me arrastou escada acima até meu quarto, acabei cedendo, me troquei, coloquei um top e um shorts próprio para se exercitar.
Prendi meus cabelos num r**o de cavalo e desci.
Ariane e eu fomos até a rua para irmos até a ciclovia, começamos a pedalar.
— Seu pai e sua mãe, vão fazer a festa de aniversario de casamento deles na Itália mesmo ?
Eu não conseguia me concentrar direito era constrangedor não saber andar de bicicleta, p**a merda eu parecia uma criança.
— Relaxa, Juliete!
Ariane ria do meu desespero, quando chegamos em uma rua que precisávamos descer, ela não era longa mas era bem inclinada.
— Meu Deus porque eu aceitei isso?
Ariane só ria, e eu devia soca la sai de cima da bicicleta
— Vem logoooo...
Ariane passou por mim descendo a rua e com velocidade.
— Vou te matar, desgraça. — falei voltando para bicicleta e a seguindo
MARCO BELLINI
— Onde ele está?
Eu olhei para o homem a minha frente, o maldito tinha resistência não posso negar isso. Peguei minha faca e calmamente me aproximei, passei a faca lentamente da sua testa até seu queixo e estava tão afiada que sem nem fazer força, por onde eu passei a faca o sangue escorreu do maldito, cortando sua pele como se fosse um pedaço de carne bem amaciado.
— Eu não sei... não tenho mais contato com ele...
Matteo meu irmão passou por mim como um raio furioso e tomou a faca da minha mão, enfiando dentro do olho do homem, que urrou desesperado se debatendo na cadeira, como se estivesse com o corpo em chamas.
Meu irmão arrancou o olho do homem que saiu grudado na faca, como um espeto de doce de halloween, cheios de sangue.
O homem gritava é se debatia feito uma pessoa em chamas desesperada para apagar o fogo, enquanto o sangue pulava de seus olhos o sujando ainda mais é o chão.
— Senão falar agora,você vai comer seu próprio olho, enquanto arranco o outro.
Eu ri, Matteo era meu irmão mais novo, e sua paciência era algo admirável, pois era tão impossível de ver que quando via tinha que admirar.
— Eu amo o quanto é paciente, fratello.
— Esse merda esta demorando demais, não temos o dia todo, cazzo.
Matteo falou segurando o pescoço do homem.
— Você tem cinco segundo para dizer onde o maldito do Demitri está? — Matteu se aproximou com a faca que o olho do maldito estava espetado, até a boca dele.
— Ele não usa mais o nome Demitri, porra.. seus italianos malditos... vou matar todos vocês...
Ele foi calado com o soco que dei em sua boca vi alguns dentes dele caírem em seu colo,juntente com seu sangue o melecando ainda mais.
— Seja rápido!
Falei ouvindo os urros de dor do maldito, enquanto seu sangue escorria por todos os lugares.
— Eu não sei onde ele esta... só sei que o nome que ele usa agora é Rodrigo Alencar ....
— Ja é um começo, obrigado por sua colaboração, nos vemos no inferno.
Matteo falou e enterrou a faca direto no coração do maldito, que gritou e se debateu que nem um frango sendo abatido e logo seu corpo nojento estava sem vida na cadeira.
— Limpem tudo.
Ordenei aos meus soldados tirando minhas luvas e conferindo se ainda estava limpo, meu irmão fez o mesmo.
— Vou começar a investigação Don Marco.
Lucas o nosso sottocapi, e nosso melhor amigo de infância.
— Faça isso, Cap. — falei sério — Vamos almoçar fratello?
— Sim o bom de estar no Brasil é a boa comida, e esse maldito me esgotou, preciso repor as energias, andiamo fratello!l.
Eu e Matteo saímos do galpão e seguimos até o carro que alugamos enquanto estamos no Brasil.
Viemos para o Brasil em busca de vingança, o maldito que acabou com a nossa irmã mais velha, vai sofrer em nossas mãos isso eu garanto.
Entramos no carro e seguimos até um restaurante perto do hotel que estamos hospedados e assim que saímos do carro ouvimos gritos desesperados de uma mulher.
— Sai da frente!
Olhei na direção dos gritos e vi uma mulher descendo uma rua numa bicicleta totalmente descontrolada, a mulher colocou as mãos no rosto e antes que pudéssemos fazer algo fomos atingidos por uma maluca numa bicicleta descontrolada.
E sem entender ou saber como ja estava no chão, com uma bicicleta em cima de mim e uma mulher desesperada com as mãos cobrindo o rosto.
— Sborra, maledetta...
Matteo gritava furioso, a mulher tirou as mãos do rosto e o que vi me deixou totalmente hipnotizado, era o rosto mais lindo que vi na vida os olhos grandes arregalados pelo susto, era num azul tão cristalinos que eu me perdi por uns instantes naquele azul perfeito.
O nariz fino e empinado levava a boca carnuda e rosada e tão tentadora, que senti minha boca seca e sedenta por experimentar aqueles labios perfeitos.
— D... d... desculpe...
Ela murmurou num fio de voz e tomada pelo susto ainda, Matteo se levantou do chão e praticamente a jogou toda por cima de mim, ela era tão pequena e frágil, uma perfeição, acabei segurando sua cintura para ela não cair no chão.
— Va tutto bene, angelo biondo?
Eu falei tocando o rosto dela tirando os cabelos de seu rosto
— O que disse?
Ela perguntou com uma voz doce e tão bela que me pareceu uma doce melodia.
— Se você está bem, anja loira.
Falei sorrindo e vi as bochechas dela corarem a deixando mais linda ainda
Então ela foi arrancada de cima de mim, por Matteo que a segurou pelo braço furioso.
— Esta maluca, trabalha para quem para se jogar em cima de nós assim?
Matteo sacudia a garota em furia e ela o olhava com os olhos arregalados pelo medo.
Ai essa paciência admirável do meu irmão, eu pensei ao me levantar.