Pedro

1244 Words
ATENÇÃO CAPÍTULO PODE CONTER GATILHOS!!! PEDRO . . . Mamãe! – corri na direção dela. Mamãe é a mulher mais bonita que eu já vi, ela é linda e inteligente, quase não vejo ela, desde que comecei a dormir na escola, não gosto muito, mas mamãe disse que é bom para forjar homens fortes – Que saudade. – abraço suas pernas, ela é tão alta. - Oi meu amor. Mamãe também está saudades. – ela não se abaixa para me abraçar, para não amassar suas roupas, eu entendo, mamãe odeia ficar com as roupas amassadas, ela não pode ser vista de qualquer jeito. Mas ela passou a mão pelos meus cabelos. Como sempre fazia e eu amo seu carinho. – Agora chega Pedro, vamos que seu pai está nos esperando no aeroporto. Entramos no carro, o carro da mamãe é lindo grande e preto, o moço da frente que usa um boné engraçado liga o carro e saí dirigindo. - Mamãe? - Que foi? – ela estava se olhando no espelho passado Baton. - Quando voltar das férias teremos trabalho, falando sobre os pais. Eu preciso do nome do meu pai. – fico olhando pela janela a paisagem. - Como assim Pedro? Você sabe o nome do seu pai. - Não, esse pai. Meu pai de verdade, a professora disse que ele não tem como ser meu pai já que é seu pai também. – o olhar da minha mãe fica bravo, ela fecha o espelho, fecha o vidro de divisória do carro. - O que você está fazendo Pedro? Não falamos sobre nunca falar isso para ninguém. Não falamos que você jamais pode falar com ninguém sobre o seu outro pai! – ela aperta o meu braço, suas unhas machucam um pouco. Mas eu não posso chorar. Mamãe diz que homens não choram, tem que ser forte Pedro, tem que ser forte! - Eu não falei nada mamãe. Ela que disse que o papai não tem como ser o meu pai, por que ele já é seu pai. – tento me manter firme para não chorar. Não gosto quando a mamãe fica decepcionada comigo, não gosto de ver ela triste. Mas uma lágrima escorre do meu rosto. Ela solta o meu braço, ficou vermelho e com as marcas das duas unhas onde ela apertou. - Desculpa por isso querido, sabe como a mamãe fica nervosa com essas coisas. Nós não queremos estragar os nossos planos não é? – n**o com a cabeça – Não podemos arriscar que alguém saiba que o André é o seu pai. Todo cuidado é pouco com os Garcia querido, eles são ardilosos, e maus, podem fazer m*l para a mamãe do mesmo jeito que fizeram com o seu pai. Ele matou o seu pai. Não quer que ele mate sua mãe também não é? - Não mamãe! - Então nunca conte para ninguém, não até chegar a hora certa que vamos nos vingar de todos eles. Quando chegar a hora certa você vai chegar perto deles e fazer todos pagarem. – ela segura o meu queixo. - Entendeu? - Por que vamos fazer isso? - Porque eles me devem, eles acabaram com a minha vida, não só com a minha. Entende o que eu quero dizer? Com a nossa vida! Tiraram tudo de mim, de nós. Tudo poderia ser completamente diferente para nós. Se não fosse essa família. Alexander Garcia fica por aí brincado de deus, achando que pode decidir a vida das pessoas. Quem vive e quem morre. Quem tem ou não direito de seguir a vida. Ele é um homem m@l que usa as pessoas, ele, eles têm que pagar! Por tudo que já fizeram, não só com a gente. - Todos eles? - Sim! A família Garcia é uma praga. Todos têm que pagar, nós queremos vingança. Você entende isso, não é? Precisamos nos vingar de todos eles. Alexander, Isabelle, seus filhos também, você está entendendo? - Sim... - Você me ama? - Mas que tudo. - Então fara isso por mim, não é? - ela fica olhando nos meus olhos, minha mãe é a pessymaja importante da minha vida, ela me ama, claro que eu faria qualquer coisa por ela. - Sim, todos tem que pagar. – volto a olhar para a janela do carro. - Isso! Jamais se esqueça disso. Não podemos confiar neles. Eles são manipuladores, ardilosos, Isabelle Garcia possa por aí de boa moça, mas na verdade, ela é tão r**m quanto o próprio Garcia. Todos da família Garcia têm que pagar. Só assim vamos seguir nossas vidas e conseguir ser felizes, esperamos por isso a anos, Está chegando a nossa hora. Vamos dar a Alexander Garcia o mesmo tratamento que ele dá a quem cruza o seu caminho. - Tudo bem. – digo triste. Não gosto daquelas pessoas, não queria precisar chegar perto delas nunca, mas mamãe diz que se o Alexander Garcia não tivesse matado o meu pai, hoje poderíamos ser uma família, morar todos juntos e ser feliz. Todos os anos quando eu vou para casa, ela me mostra a foto deles, para que eu nunca esqueça o rosto das pessoas que tiraram a vida do meu pai. Esse ano não foi diferente. Ela mostrou as fotos do Alexander e da Isabelle García, e seus três filhos trigêmeos que nasceram no mesmo dia que eu. Eles não parecem trigêmeos, os meninos se parecem bastante, são crianças comuns como eu, mas a menina é estranha, parece um ratinho. Mamãe diz que quando crescer eu tenho que namorar ela. Mas eu não gosto da ideia, ela é feia e tem dentões grandes. Quando eu crescer eu quero namorar uma menina tão bonita quanto a minha mãe. Não essa feiosa com cara de rato. - O que está fazendo. – meu pai pergunta para minha mãe. - Nada demais. – ela junta todas as coisas. - Pedro, que tal irmos no jogo amanhã? – abro um sorriso. - Que legal! - minha mãe da um pigarro. - Não sei. - ela olha com cara feia. - Posso mãe? – pergunto. - Claro que pode, eu estou falando. - Pai, ele tem tarefas e deveres a fazer... - Não me venha com essa Nicole, o garoto passa meses trancando naquele colégio interno. Amanhã é aniversário dele. E claro que vou levar ele para passear. - Engraçado que comigo não tinha a mesma compaixão. E eu já disse que agora sou tratada por Elize. - É e veja no que deu? – ele aponta para ela. – Mas com tudo isso, eu nunca te tranquei em um colégio interno, sempre cuidamos de você. Elize. - Sempre? a mamãe não é pai. Você nunca estava em casa. Então não me diga como criar o meu filho, já que não criou a sua. – mamãe sai batendo a porta. - Não liga, ela é uma chata. Animado para amanhã? - ele pergunta. - Acho que a mamãe não quer que eu vá. - Não é isso, ela está triste com ela mesmo. Mas amanhã você faz aniversário, 10 anos. Já está virando um homem. – meu pai me abraça, ele não tinha medo de amarrotar as suas roupas, sempre me dá abraços, mas a mamãe não gosta diz que me deixa fraco. Então ele sempre evita perto dela. Por que ela fala para ele que vai me levar embora. - Podemos tomar sorvete? – pergunto. - E comer bolo de chocolate. – abraço ele novamente.
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