Neusa Cumbe (13)

1745 Words
É fácil para você falar isso agora, Mas deixa eu refrescar sua memória Nunca se esqueça o motivo do fim Eu não saí da sua vida porque quis ( Ana Castela ft Luan Santana: Deja Vu) Neusa Cumbe Eu não acredito que ele fez isso comigo, como ele pode fazer isso comigo, como ele pode se atrever a me fazer passar uma vergonha tão grande. Como é ele foi capaz de fazer aquilo, ele me fez parecer uma maluca na frente dos meus pais e na frente dos pais dele. Eu estou simplesmente envergonhada, como se não bastasse, eu estou vestindo a camisa dele e estou sem calcinha. Para piorar a minha situação, parece que todo o mundo sentiu a nossa tensão s****l, eu terei um sermão dos bons, serei deserdada com certeza, eu fiz o meu pai passar vergonha na frente do chefe dele. — Ai meu Deus, que vergonha Neusa — minha mãe anda de um lado para o outro no quarto, ela não falou uma palavra sequer depois do que Arthur fez, ela simplesmente se calou e ficou assistindo as coisas. — Desculpa mamã, mas é sério o que falei, ele escondeu as chaves de verdade — eu insisto mas parece que a minha insistência deixa minha mãe mais brava do que antes. Parece que ela sabe de algo, ela descobriu alguma coisa, acho que ela me viu sem calcinha, talvez ela esteja desconfiando de nós. — Vocês dois nem conseguem disfarçar, a tensão s****l é tanta que chega a ser palpável — minha mãe berra andando de um lado para o outro, como se não crê-se no que descobriu. Será que ela sabe? Impossível, ela nunca nos viu juntos antes, nós sempre escondemos as coisas muito bem, como é que ela desconfiou das coisas. — Mamã, eu não fiz nada, foi ele quem começou — tento disfarçar mudando o assunto para o closet fechado que é um grande problema para mim. — Eu não quero saber quem começou, meu Deus, seu pai quase percebeu Neusa, você está cheirando a s**o — minha mãe berra olhando para mim com uma cara de, eu sei o que você fez na noite passada. Meus olhos se arregalam, me cheiro para ver se realmente estou a cheirar a s**o e realmente, estou cheirando a s**o e uma mistura estranha, entre o perfume de Arthur e o sabonete. Destino, por quê você me odeia? Eu estou realmente cheirando a s**o na frente da minha mãe, eu estou realmente cheirando a s**o, o que eu vou falar para ela? — Mamã, eu não fiz nada, eu só vesti a camisa dele, não fizemos absolutamente nada — falo abanando a cabeça para dar veracidade as minhas palavras. Mas o que eu vou falar? Não tem nenhuma Desculpa para o que está acontecendo, eu estou cheirando a s**o e estou com a camisa dele, como explicar isso. Ai, eu sou tão azarada. — Ah! Por favor Neusa, eu não nasci ontem, vai tomar um banho, antes que toda a casa saiba o que vocês fizeram ontem — minha mãe me expulsa do quarto. — Eu sinto muito mamã — me desculpo de cabeça baixa e extremamente envergonhada. — Vai tomar banho, depois nós precisamos conversar mocinha, você vai me contar muito bem essa história — minha mãe berra com cara de poucos amigos. Por quê isso só acontece comigo? Ele não podia ter chegado na próxima semana como falou, por quê ele voltou antes? Por quê que as coisas foram assim? Por quê sou tão fraca, se eu tivesse resistido, minha mãe não teria descoberto as coisas, eu não estaria cheirando a s**o. Preciso tomar banho, preciso tirar a marca dele do meu corpo, mas ele ainda está aqui, ele vai tentar mais alguma coisa comigo, eu não devia ter provocado a onça como vara curta, eu não devia, os nossos pais estão aqui, eu devia ter tomado cuidado com as minhas palavras. Entro no quarto e as memórias da noite passada, me invadem de uma vez, como é que eu pude deixar algo assim acontecer, eu tenho namorado, mas já trai ele. Coitado do Bruno, como é que, eu vou encarar ele. Meu corpo treme, seu cheiro me invade, entro no banheiro para me acalmar, aquietar as minhas emoções, mas assim que entro no banheiro, seu cheiro me invade ainda mais. Ele está em toda parte, no quarto, na minha roupa e no meu corpo, ele está em mim, na minha mente, em tudo em mim. A água gelada do chuveiro cola em meu e me acorda do maldito sonho, sonho não, pesadelo e dos piores. A água lava todo o resquício dele em meu corpo, junto com as marcas dele, se vai toda a vontade que eu tinha de me entregar. — Perfeito, além de me deixar sem calcinha, eu terei que usar a mesma roupa — Murmuro saindo da casa de banho com a camisa dele. Como se não fosse o suficiente passar vergonha na frente dos nossos pais, eu terei que continuar com o cheiro dele em meu corpo. Tento procurar alguma roupa para vestir mas não encontro absolutamente nada, parece que terei que ficar com as mesmas roupas de ontem. Arthur entra no quarto, sem camisa mostrando doto seu corpo glorioso, sua tatuagem linda e seu p*u duro, como é que ele consegue ficar assim, ainda cedo. — O que faz aqui? Não está satisfeito com a confusão que causou? — berro irritada, estou com tanta raiva que é bem provável m***r ele com as minhas próprias mãos. — Eu só vim me trocar, quero só tomar um banho, se quiser, eu posso te emprestar algumas roupas e alguma cueca minha, sabe, para não andar por aí sem calcinha — Arthur provoca sem mostrar um pingo de arrependimento, mesmo depois de tudo o que ele fez comigo, ele não mostra sinal de arrependimento, como é que ele pode ser tão cafajeste? Desgraçado. Não estou com muita vontade de discutir com ele, minha mãe já sabe que nós dois tivemos ou temos algum, não posso ficar trancada no mesmo ambiente que ele, as coisas não vão terminar bem. — Seu filho da mãe desgraçado, você vai pagar muito caro — berro irritada e saio do quarto, para bem longe dele, esbarro em seu ombro de propósito. Eu ainda estou com a camisa dele, mas pelo menos estou com uma capulana, ao menos não ficarei andado por aí sem calcinha. A casa está novamente vazia, meu pai e o senhor Ares desde que saíram da confusão, não voltaram mais, tia Sheila minha salvadora, provavelmente esteja salvando a minha vida mais uma vez. Não sei para onde ir, preciso de um lugar para me esconder dele, mas onde? Ele sempre sabe onde me encontrar, até parece que colocou um GPS em mim. — Mana, não quer dar uma volta na sala de jogos, ela está vazia, pode se esconder lá — meu irmão Júnior surge, como um anjo da guarda, me dando uma ideia que eu não tive antes. A sala de jogos, é o melhor lugar para que eu me esconda, ele não vai me encontrar lá, ela fica distante de outras partes da casa, sem contar que tem várias partes onde me esconder dele. — Obrigada irmão, você é um anjo — abraço meu irmão com toda a minha alegria. Saio correndo até a sala de jogos, lá eu posso me esconder de todos, da minha mãe, do meu pai, de Arthur, até que abram o closet e eu possa usar minhas roupas novamente. Entro na sala saltitando, mas assim que entro nela, o desgraçado do meu irmão, tranca a porta por fora, como se quisesse me manter aqui. — Júnior! Abre a porta — berro mesmo sendo em vão, o quarto é a prova de som, ele provavelmente já está longe daqui. Eu não acredito que ele fez isso, ele me trancou aqui, a mando do Arthur, ele realmente vai meter meu irmão nisso? Estou dando voltas nessa sala há horas, na verdade não são horas mas ficar aqui sem fazer nada, dá uma sensação de serem horas e não minutos — ora, ora, ora, o que temos aqui? Minha ex-namorado gostosa, vestindo somente a minha camisa e sem calcinha, uhmmmm! Quer recordar os velhos tempos minha deusa — o desgraçado entra na sala sorrindo como se realmente tivesse conseguido o que queria. Me ter só e indefesa. — O que você quer Arthur?, eu já estou cansada disso — realmente, faz só um dia que ele chegou e o meu psicológico já está fodido. — Eu prometo não fazer nada, só quero entender uma coisa, você realmente me esqueceu? Eu realmente te amei Ney e não esqueci você, eu não acredito que você tenha esquecido tudo o que vivemos, sei que ainda éramos novos demais, mas o que sentimos não foi algo passageiro de finalmente de ano, você não sente nem sequer um pouco de amor por mim? — as palavras dele me pegaram de surpresa. Eu não estava a espera de algo assim, é óbvio que não esqueci ele, mas também não esqueci o que ele fez comigo, eu sofri muito quando ele me deixou, e nem sequer pude contar aos meus pais o que estava acontecendo, eu sofri sozinha. — Você está realmente me perguntando isso? Eu sofri muito Arthur e não foi pouco, você me deixou, sem mais nem menos, o que espera que eu faça? Te abrace? Tenha um momento de Deja vu com você? Isso não é a música da Ana Castela, acorda — minha garganta está seca, meus olhos estão cheios e eu quero chorar. — Pode não ser a música da Ana Castela, mas pode ser a música do Luan Santana — Arthur me empurra até a mesa de bilhares e se coloca entre minhas pernas. — O que? Do que você está falando, qual música, me deixa sair, pensei que havia dito que queria conversar — tento me desvencilhar de seu aperto, mas quanto mais eu luto, mas eu fico colada ao corpo dele. — “A”, você conhece essa música, se não conhece, eu posso te ensinar — Arthur sussura em meu ouvido e morde o lóbulo. Novamente, eu estou me deixando levar por suas loucuras, eu estou deixando ele tomar o meu corpo. É sério isso, ele vai me ensinar a música de Luan Santana, enquanto seu p*u bate em mim?
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