Arthur Karelly (14)

1323 Words
Você não sabe o que você fez, fez comigo O seu corpo leve fala comigo Eu não sei o que você fez, fez comigo O seu corpo leve fala comigo ( Chris Brown: Under the influence) Arthur Karelly O encapetado do irmão da minha deusa, deixou ela trancada na sala de jogos. O moleque é bom, tenho que admitir, mas poxa a vida, com um irmão desses, ninguém precisa de inimigos. Se o meu plano “A” não der certo, vou ao plano “B”, se não der também, vamos ao plano “C”, que consiste em acabar com o suposto namoro deles. — ora, ora, ora, o que temos aqui? Minha ex-namorado gostosa, vestindo somente a minha camisa e sem calcinha, uhmmmm! Quer recordar os velhos tempos minha deusa — minha deusa se sobressalta na cadeira, ela tem um semblante tão cansado, parece que a qualquer momento ela vai explodir. Gente, eu nem tenho Vinte e quatro horas aqui e as coisas já estão assim? — O que você quer Arthur?, eu já estou cansada disso — a resposta dela me pegou de surpresa. Ela parece estar realmente saturada com tudo, ela está desistindo antes de início, caramba e se o namorado realmente existe? — Eu prometo não fazer nada, só quero entender uma coisa, você realmente me esqueceu? Eu realmente te amei Ney e não esqueci você, eu não acredito que você tenha esquecido tudo o que vivemos, sei que ainda éramos novos demais, mas o que sentimos não foi algo passageiro de finalmente de ano, você não sente nem sequer um pouco de amor por mim? — Ela parece realmente surpresa com as minhas palavras, como se não esperasse por algo assim de mim. Ela está mesmo caindo no meu papo de mudança, eu não superei ainda o que aconteceu noite passada, eu preciso me vingar para que a minha alma fique realmente em paz, enquanto eu não fizer o que vim fazer aqui, eu não vou dormir em paz, eu não ficarei tranquilo, o meu coração não ficará em paz. — Você está realmente me perguntando isso? Eu sofri muito Arthur e não foi pouco, você me deixou, sem mais nem menos, o que espera que eu faça? Te abrace? Tenha um momento de Deja vu com você? Isso não é a música da Ana Castela, acorda — minha deusa berra irritada, ela está perdendo a compostura, ela me fuzila com os olhos ardendo em de raiva. O plano “A” não funcionou, a nossa conversa não deu certo, vocês viram, eu tentei, mas a desgraçada não facilita as coisas, ela simplesmente adora ter o pior de mim. A empurro até a mesa de bilhares, a mesa onde estudamos química por várias vezes, ela sempre se saiu bem nas provas, depois das minhas aulas. — Pode não ser a música da Ana Castela, mas pode ser a música do Luan Santana — sussuro em seu ouvido, antes de morder o lóbulo. Minha deusa ofega em meus braços, mas resiste um pouco. — O que? Do que você está falando, qual música, me deixa sair, pensei que havia dito que queria conversar — ela tenta se desvencilhar do meu aperto, mas ela não está lutando, está praticamente fazendo uma massagem em mim. Ela nem sequer está lutando, como quer que eu pense que tudo entre nós acabou, se ela ofega toda a vez que toco nela. — A, você conhece essa música, se não conhece, eu posso te ensinar — Sussurro em seu ouvido, só para provocar ela. O plano inicial não era esse, não era o de provocar ela, eu planejava conversar com ela, colocar as cartas na mesa, explicar o que aconteceu no passado, mas parece que entre nós, a conversa não funciona. É tapas e beijos. — Sai de perto de mim, agora seu i****a, eu consigo sentir o seu p*u, me deixa — ela se agita na mesa, me permitindo sentir sua b****a fora da calcinha. Se continuarmos dessa forma, o meu plano não vai dar certo, ele não vai se concretizar, terminaremos igual a noite passada, ela gozando e chamando por mim. — Okay, mas você vai fazer o que eu mandar — sorriu com ideia de ter ela me obedecendo, minha deusa nunca foi alguém de fazer isso, ela não obedece a ninguém. — Está certo, só me deixa sair — ela concorda a contra gosto. Como sou uma pessoa de palavra, a libero do meu aperto, não posso fazer muita coisa, estamos negociando. Minha deusa desce da mesa e se senta um pouco mais distante de mim, com os braços em frente de seu peito e tapando seus lindos s***s. — Muito bem, eis as regras, você vai ligar para o seu namorado agora, se você ficar molhada escutando somente a voz dele, eu não farei absolutamente nada com você — explico a primeira parte do acordo. Neusa me encara incrédula, como se eu fosse um louco. — Está maluco! Isso é impossível, ninguém faz isso! — ela berra e tenta fugir do quarto, mas ele está trancado e é a prova de som, ninguém vai nos ouvir. — Bom! Se ele tem a capacidade de te fazer gozar, sem encostar em você, provavelmente, vá te deixar molhada através da chamada — falo com convicção, mas parece que para a minha deusa eu estou falando bostas somente, ela está tão incrédula que nem sequer consegue fechar a boca. — Que loucura é essa? Você fumou por acaso — ela anda de um lado para o outro como se assim fosse me assustar, mas eu já decidi e será assim. Visto que, a conversa não funciona para nós os dois, vamos usar outros métodos que claramente funcionam com nós dois, tapas e beijos. Ela vai gostar, eu vou gostar, todos saiem felizes, menos o corno da história. — Vamos Ney, não temos o dia todo para isso — falo impaciente.. Me sento na mesa de bilhares e espero que ela faça o que estou mandando, ela vai ligar para o namorado e se não estiver molhada, eu ensino a música para ela, simples assim. Só que não. — Okay — ela concorda nervosa. Ney pega no celular, disca o número do suposto namorado e liga para o i****a que, não atende na primeira chamada. — Ele não atende o que quer que eu faça — ela fala com esperança, como se assim tivesse me vencido. — Liga novamente, ele vai atender, eu te garanto — a contra gosto, Neusa liga novamente. No primeiro toque, ele não atende, no segundo ela quer desistir, mas não tem jeito, o nosso acordo foi celado. O i****a atende no terceiro toque. — Oi B, o que está fazendo? — ela está falando com o namorado, mas parece que está falando com qualquer pessoa que ela conheceu no mercado, o sorriso é tão falso que duvido que seja de nervoso. Faço um gesto para que ela coloque a chamada no viva voz, ela abana a cabeça se recusando. Mas isso não muda nada, não preciso ouvir, para saber que o que ele está falando é intediante, só falta ela bocejar de tão sem graça que a conversa está, ele não a deixa falar e para piorar as respostas dela são curtas e monossílabicas, não parece uma conversa de namorados, parece a conversa entre dois conhecidos. Duas pessoas que estão se conhecendo. — Está bem, tchau, eu te amo — ela sussura bem baixinho, para que só ele escute, como se fosse um crime falar para o namorado que você o ama. Se ela se sente culpada, é óbvio que o namoro não é real, talvez seja real para ele, mas para ela, isso não passa de uma forma de me esquecer. — Muito bem, está na hora de ver se ele te deixou molhada — me levanto com um sorriso perverso nos lábios.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD