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348 Words
Atendi no terceiro toque porque já tinha visto pela barra de notificação que não era nada sério. - Fala! - Atendi e ela reclamou baixo. - Meu deus, por que você demora tanto? e se eu estivesse precisando de você, tivesse acontecido alguma coisa comigo. - Falou sem parar e eu revirei os olhos. - Demorei porque já sabia que não era nada sério, nada demais. - Sabia como? - Quando você quiser ser atendida de primeira mesmo não sendo emergência, não fala a bobeira que você quer por mensagem antes. Li pela barra. - Mesmo assim. Imagina se eu desisto de esperar você atender, saio sozinha e acontece alguma coisa comigo? - Culpa iria ser sua, né? tu não tem autorização do seu pai pra sair sozinha. Ia se f***r com a maldade dos outros e depois com o teu Mesmo que ela esteja na casa do outro pai dela, eu não falo nada com ele não. Quem me paga é o Pesadelo e é com ele todos os b.o. Ela me manda mais do que esse outro cara. Pprt, maior confusão pra falar desse povo. Um pai, outro pai, irmã que não é irmã, irmão que é maluco. Quem não conhece e não vê de perto não entende p***a nenhuma. Coloquei uma calça jeans azul escuro, quase preto, meu tênis branco e um camisa da Lacoste mesmo. Penteei meu cabelo, passei meu perfume e sai de casa com os meus documentos, a chave e meu boné. - Que isso? Tem como você parar de rir da minha cara? eu não sou palhaça, para com isso! - Falou p**a e eu só parei porque me assustei quando ela deu um tapão no meu braço. - Tu é maluca? - perguntei tentando entender. - não... me desculpa, eu fiz sem pensar mesmo. É costume com os meus amigos. - Falou sem graça e tentando de explicar. - Se liga, pô. Eu não vou entender legal tu me batendo não e quem ver também não vai entender. Vou poder até te denunciar por abuso, tu é minha patroinha, né?
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