- Você já sabe que vai ficar lá comigo, né? - Perguntei assim que ele saiu da favela e ele concordou.
- Sim, pô. Tu tá fazendo propagando de mim pro teu pai? Só faço plantão na tua segurança agora. - Perguntou e eu tive que rir né?
- O que de bom eu teria pra falar de você, logo pro meu pai? Primeiro que se eu falasse de você pode ter certeza que você não chegaria nem perto do carro que eu estivesse. - Falei e ele riu.
- tsc.. - negou - mas tem coisa boa sim, pô. Tu gosta de falar e agora eu até converso contigo pra tu não ficar passando a vergonha de conversar sozinha. - Falou todo cheio de si e eu fiquei até sem graça.
- Se você conversa comigo só pra não me deixar falando sozinha, não precisa conversar mais. Eu não sou carente! - Falei chateada e ele me olhou e ergueu a sobrancelha.
- Não falei que tu era carente, tava só tirando uma contigo. Tu não é tão chata quanto parece nao, dá pra conviver legal e sem tanta dor de cabeça. Só tem cara de nojenta mermo, cara de enjoada pra c*****o! - Falou e me olhou de lado.
- Tá me observando demais, né? - Falei enquanto amarrava o meu cabelo e olhei pra ele.
- Vai querer que eu faça o que? Te pegue aqui ou em outro lugar? - Perguntou e eu fiquei pensando se estava entendendo certo ou se estava ficando maluca.
Que homem do c*****o! Chato e gostoso do mesmo tanto!
- Pode ser aqui mesmo. - Sorri e ele me encarou. - Vai ficar aqui fora até acabar seu horário ou vai pra casa que meu vô arrumou pra você? - perguntei.