Que mulher linda! Ela não chega na altura do meu peito, pequenininha e angelical, linda demais.
Penso em várias formas possíveis de trans*r com ela, várias posições. Mais que merd*, o que eu estou pensando? Sou um pervertido mesmo.
Ela está cozinhando e eu segurando essa bebezinha pequena e de olhos azuis, linda igual a mãe, ela fica me encarando e eu não sei como reagir a uma criança.
– Já está quase pronto, é uma macarronada tá? Não tem nada demais aqui – Ela informa e eu percebo que ela só tem esse macarrão e um extrato de molho de tomate.
Reparei que quando ela abriu a geladeira não tinha nada, só água, essa menina está passando necessidades.
– Flor, posso te fazer uma pergunta indiscreta? – Ela da de ombros – Você está passando necessidades? – Ela me encara visivelmente sem graça – Me desculpa perguntar, mas é que reparei que sua geladeira está vazia e eu queria ajuda-la.
– Você já ajudou muito me conseguindo essa entrevista amanhã, precisa se preocupar não.
– A sua bebê só mama peito? – Ela assente – E quando você for trabalhar?
– Santiago eu não sei, mas quando eu começar a trabalhar eu vou resolver tudo, Dona Rosa que é minha vizinha vai olhar ela para mim e quando eu receber vou começar a introduzir mamadeira nela, porque não vou conseguir ficar tirando o leito para o dia todo.
– Não é uma entrevista Flor, essa vaga é sua, fica tranquila que eu vou conversar direitinho com Ítalo amanhã e quando ele te conhecer ele vai te dar essa vaga.
– Obrigada, de verdade, muito obrigada – Ela senta ao meu lado – Ela gostou de você, porque fica te encarando.
– Também acho, ela não parou de me olhar.
– Entendo ela.
– Entende é? – Ela parece perceber o que disse e fica toda sem graça.
– É, uma pessoa diferente por isso ela está assim, isso que eu quis dizer.
– Eu entendi Flor, entendi o que você quis dizer – Comento sorrindo.
– O macarrão está pronto – Ela se levanta rápido – Só tem água para beber – Ela comenta sem graça.
– Tudo bem Flor, pra mim está ótimo.
Ela coloca a bebê no carrinho que resmunga ao sair do meu colo e começamos a comer, a comida é simples, mas o tempero dela é gostoso.
– Você é bem grande né – Ela pensa em voz alta e quando percebe fica toda sem graça – Me desculpa, eu costumo falar sozinha.
– Tudo bem, tenho 1,95 e você? – Ela começa a rir
– 1,55, você é um muro perto de mim.
– Isso é r**m? – Pergunto malicioso.
– Não – Ela fica corada e eu sinto vontade de beija-la.
– Vou colocar Liz para dormir – Ela se afasta.
Termino de comer e lavo os pratos.
– Ela dormiu rápido hoje – Ela aparece com um vestidinho simples que deixa pouco para a imaginação.
– Eu vou ficar deitado aqui na sala, pode ir descansar – Peço antes que eu faça alguma merda e agarre ela.
– Eu poderia te chamar para assistir alguma coisa, mas não tenho televisão, então não tem como.
– Não tem problema, podemos ficar conversando se você não estiver cansada, quero conhecer um pouco mais sobre você – Sei que estou fazendo uma merda em propor isso a ela, mas quero ficar mais perto dela.
– Por mim tudo bem – Ela concorda e nos sentamos.
Ela me conta sobre a morte da mãe, do pai da Liz e descubro como essa menina é sozinha na vida, fico com dó dela, deve ser difícil ser sozinha na vida com uma criança tão pequenininha.