Capítulo Três: O Plano Perfeito.

2219 Words
*Laura Narrando*       Acordo com o som do despertador novamente, respiro fundo me mexendo de um lado para o outro na cama, levanto ainda sonolenta e abro as cortinas do meu quarto, sorrio ao ver que está finalmente chovendo. Acho que a maioria das pessoas não gosta muito de dias chuvosos, eu, no entanto, adoro eles.        Ligo a água da banheira e deixei a mesma encher, tirei minha roupa e entrei na banheira, deixei a água entrar em contato com o meu corpo e relaxar. Minutos depois escutei leves batidas na porta do banheiro. _Laura? - Minha mãe me chama do outro lado da porta  _A mais bela e única - Falo e escuto ela rir, a porta se abre e ela entra no banheiro _isso parece estar realmente bom, mas vou precisar te tirar daí - Ela fala e eu levanto uma sobrancelha deixando ela falar  _seu pai quer uma reunião e precisamos de você e da sua mente maluca - Ela fala e eu gargalho _em meia hora eu estarei lá - Falo e ela gargalha  _você tem dez minutos para estar pronta - Ela fala e eu bufo _CHATA - grito assim que ela sai do quarto                Termino meu banho e me seco o mais depressa possível, deixo meus cabelos secando naturalmente, e coloco um short jeans não muito curto e uma camiseta de mangas com estampa do Mickey, pego minha pistola que estava na gaveta da minha cômoda e saio do meu quarto, dando de cara com o meu pai pronto para sair e a minha mãe ainda de pijama. _eu não acredito que você ainda está de pijama - Falo e ela gargalha _eu vou ficar sabendo de tudo quando seu pai chegar, portanto, eu posso - Ela fala e eu bufo _Aproveitadora - Falo e meu pai começa a rir  _Vantagens de ser a mulher do chefe, filha - Ela fala correndo para o quarto e com toda certeza, se jogando na cama _sei o quanto você ama acordar cedo filha, mas é necessário - Meu pai fala e eu sorrio para ele _Bom dia paizinho, é bom que seja mesmo ou vou cortar o p*u de cada um de vocês - falo beijando sua bochecha e ele me olha com cara de assustado _Menina, não brinca com isso, seu futuro irmão depende disso - Ele fala e eu começo a rir  _vamos logo Pai - falo e saímos andando                  Aqui no morro, apenas duas coisas podem estar acontecendo para que meu pai organize uma reunião. Número um: Alguém está bem encrencado e vai precisar confessar ou Número dois: Algo grande está por vir e ele precisa dos seus melhores soldados. Eu confesso que estou mentalmente torcendo para que seja a segunda opção, pois os interrogatórios demoram muito e na maioria das vezes a minha paciência vai embora nas primeiras horas.                 As nossas reuniões acontecem em uma mansão enorme no pé do morro, fomos caminhando até ela, os vapores que estavam fazendo a segurança abriram passagem assim que nos viram chegando e então entramos, fui direto para o terceiro andar, onde tinha uma mesa gigante de vidro e uma vista maravilhosa do resto do morro, dali, olhando para o resto do morro, ele parecia ainda mais imenso do que era. _O pessoal deve chegar daqui a pouco - Meu pai fala se sentando na sua cadeira              Não perguntei sobre qual seria o assunto, pois sabia que, por mais que eu quisesse, ele não falaria até chegar a hora da reunião. Alguns minutos depois, PR e Gustavo chegaram em seguida Marcelo chegou junto com Coiote e Mamute, dois vapores de confiança da boca. _agora que finalmente já chegaram todos, saibam que os seus paus seriam arrancados pela Laura se o assunto não fosse importante - Meu pai fala e eu gargalho _vamos com calma que esse garoto aqui quer ser usado ainda, fala logo que é importante Tio - Gustavo fala  _Deus me livre, tanta mulher para comer e vem essa doida as oito da manhã ameaçar o coitado - Marcelo fala e todos gargalham  _voltando ao assunto, eu chamei vocês aqui, principalmente Laura, Marcelo e Gustavo, por que as suas mentes milagrosas precisam ser usadas - Meu pai fala e faz uma pequena pausa antes de continuar _A alguns anos o morro vem comprando mercadoria do México, ontem de madrugada, recebi uma ligação do chefe do tráfico e ele me fez um pedido um tanto quanto, irrecusável, pois se recusarmos ficamos sem fornecedor e isso não é uma boa ideia, se é que me entendem. - Meu pai fala e eu encaro ele questionando que pedido é esse  _E o pedido é oque? - Pergunto e ele sorri _Bom, ele disse que tem grande interesse em algumas pedras preciosas de uma joalheria aqui do Rio e me pediu para bolar um assalto de joias, apenas pedras preciosas, Diamante, Esmeralda, Rubi, Safira, Ametista e por aí vai - Meu pai fala e eu suspiro  _em qual joalheria essas pedras estão? - Coiote pergunta  _Na Íbis, dentro do cofre central - Meu pai fala  _você está zoando né? Aquela loja é mais protegida do que o morro - Mamute fala e eu seguro o riso _É exatamente por isso que esses três estão aqui, quero um plano para daqui quatro dias, de como entrar, quando entrar, por onde entrar, como vamos sair, como vamos fazer isso sem ninguém se ferir e sem falhar - Meu pai fala olhando fixada mente para eu, Marcelo e Gustavo  _Missão dada é missão comprida - Falo e ele me encara  _assim espero - Meu pai fala e libera todos, mandando eu e os outros irmos pra casa e pensarmos em um plano             Meu pai é o homem que eu mais admiro justamente por esse detalhe em sua personalidade, ele pode ser meu pai em noventa e nova por cento do tempo, mas sabe quando é preciso que ele seja o meu chefe, que comanda o tráfico de um morro inteiro e isso, em momento algum, diminui o amor dele por mim ou pela minha mãe.              Ao contrário das ordens do meu pai, eu e os meninos ficamos na casa de reuniões para bolar a estratégia certa, então dividimos as funções, como sempre fazíamos.              Marcelo é o nosso Hacker, a função dele é Hacker todas as câmeras de vigilância da joalheria e descobrir onde fica o cofre e quantos seguranças ficam em torno dele e quantos deles ficam no plantão durante a noite.              Gustavo fica com a parte de saber como vamos ter acesso ao cofre e quais pedras nos vamos pegar, apesar de termos os nomes das que os mexicanos querem precisamos de fotos e de gente que saiba como agir na hora é dele a função de  montar as equipes que vão participar.              A minha tarefa é saber como vamos entrar e sair do lugar e chegar até os mexicanos sem ser pegos, armamentos, cotas de fugas, explosivos e tudo que for necessário ser usado, eu tenho que saber e principalmente, não falhar em nada.                   Três Dias Depois            Nesse momento, estou na casa do Marcelo junto com Gustavo e acabo de contar meu plano para eles que me olham surpresos. _Laura, você é uma gênia, se isso der certo, vamos sair pra encher nossa alma de álcool - Gustavo fala enquanto eu gargalho _E se falhar? - Marcelo pergunta  _aí a gente sai para afogar as magoas no álcool - falo e ele gargalha  _vai logo passar o plano com o seu pai, se ele aprovar, libero os vapores para organizarem tudo e vamos daqui a três dias - Gustavo fala  _too indo mandão - Falo e beijo sua bochecha, faço o mesmo com Marcelo que corre junto com Gustavo para o vídeo game         Saio da casa do Marcelo e caminho calmamente até a boca, vejo algumas mulheres que vivem na boca reunidas em um grupo na calçada, entre elas Leila e sua prima Carmem, vejo elas me olharem com cara de nojo, sorrio e mostro minha arma, elas desfazem a cara na hora. Confesso que nunca fui a pessoa mais pacifica do morro, mas também nunca fui c***l com as pessoas daqui, sei que não sou melhor do que ninguém aqui, até me acho menos do que quem levanta cedo para trabalhar honestamente e ter o que comer no fim do dia, mas Leila e Carmem vivem se oferecendo para o meu pai e o tio PR, minha mãe e minha Tia quase mataram as duas de tanto bater, então elas mudaram o alvo e tentaram me atingir de diversas formas, pegando os caras que eu ficava pra ver se tinham alguma chance de me atingir ou de chegar perto do meu pai, quando elas não conseguiram, esperaram que eu saísse da escola e me cercaram em um beco e tentaram me bater, não matei as duas naquele dia por causa da avó delas que pediu para que eu não puxasse o gatilho da arma,  sei bem que se eu deixar, não demora muito pra estarem vindo pra cima de mim novamente, por isso não tenho muito amigos aqui, sei bem quem escolher para estar ao meu lado.                 Chego na boca e vou em direção ao meu pai e ao meu Tio, chamo os dois para o escritório e me sento na cadeira do meu pai. _criei um monstro - Meu pai fala e eu gargalho _criou mesmo, e sua monstrinho, com a ajuda dos outros monstrinhos da família, já sabe como fazer o assalto - Falo e ele e meu Tio me olham, Tio PR abre um sorriso enorme  _Conta logo Laura - PR fala e eu começo a rir  _Bom, Marcelo conseguiu entrar no sistema da joalheria, tu tens ao todo 104 seguranças durante o dia e 30 durante a noite, 12 ficam fazendo a guarda do cofre e os outros ficam dentro da loja para fazer a segurança geral, tu infelizmente não tens brechas na segurança e estão bem equipados para se defender, o cofre é feito com três camadas, duas de materiais normais e uma de titânio, e o policiamento da área é feita pela equipe das forças especiais. - Falo e Meu pai olha para o meu Tio que está assustado _O plano é ir para a cadeia? - PR pergunta e eu seguro o riso _Bom, por sorte não, vamos precisar fazer algumas coisas para que isso funcione. Primeiro, vamos organizar o maior racha que vocês podem imaginar, quero todos os morros aliados participando, todos os carros possíveis em um lugar bem longe, quanto mais longe, mais chance de dar certo temos, pois isso irá atrair a polícia para lá, deixando nosso caminho menos complicado. Segundo, o Marcelo conhece uma Bioquímica que vai nos fornece um produto para colocarmos na caixa de água da joalheria, esse produto vai fazer os seguranças dormirem ou pelo menos ficarem sonolentos. Terceiro, Coiote vai entrar pela porta de trás que é por onde vamos entrar na hora do assalto para não chamar atenção dos seguranças do shopping, e vai descarregar todas as armas da troca de turno dos seguranças, ou seja, todos eles estarão sem munição na hora do assalto, não vamos m***r ninguém até segunda ordem, vamos explodir as portas vamos retirar os seguranças e mandar entrarem em um caminhão e vamos deixar eles em algum lugar. Quarto, vão ser oito equipes de cinco pessoas e uma equipe especial de Quatro pessoas, três delas irão ficar do lado de fora o tempo inteiro, Duas equipes irão entrar e render os seguranças e tirar eles de lá. É ai que entra a equipe especial, essas Quatro pessoas irão abrir o cofre, e as outras três vão ter cerca de vinte minutos pra encher as sacolas com as pedras e correrem para um segundo caminhão que vai nos esperar na rua de trás, Marcelo e Gustavo vão ir na frente com as motos, acompanhados da minha mãe e da tia Analu, na metade do percurso, o caminhão vai diminuir a velocidade e os meninos que estiverem dentro dele vão tocar as sacolas por mochilas e arremessar elas do caminhão, Mamãe e Analu vão pegar elas e ir até uma trilha perto da praia, vou encontrar elas lá, de carro, e terminar o percurso levando elas até o avião, onde vamos encontrar o mexicano chefe   - Termino de falar e vejo os dois se olharem orgulhosos  _c*****o! Como minha mulher se meteu nisso sem eu saber? - PR pergunta e eu vejo a tia Analu passar pela porta _ameacei cortar o cabelo dela caso ela contasse - Analu fala abraçando o Tio PR _Filha, onde a polícia vai estar quando o percurso acabar? - Meu pai pergunta e eu sorrio _provavelmente, chegando na joalheria - Falo e ele sorri _pode mandar organizar a divulgar o racha - Meu pai fala e eu concordo com a cabeça e levanto, sendo envolvida em um grande abraço por todos que estavam ali, incluindo minha mãe, que eu nem vi chegar                Antes de sair da boca, falei com o vapor que organizava os rachas e passei as instruções, mandei ele colocar meu nome na corrida principal, e então fui para casa e me joguei na cama.              Esse racha com toda certeza renderia grandes emoções e eu viveria e amaria cada uma delas.
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