Capítulo 2

1909 Words
Ruan _ ISSO!ISSO! VAI... AHHH!!! Ao fazê-la gozar vou junto com ela, muito gostosa minha Kátita. Quando saiu de cima tirou a camisinha jogando na lixeira ao lado, foi direto ao mini bar preparar o seu martine. Enquanto me deliciava vendo a sua nudez. Coloco de volta a cueca box e me levanto da cama. _ Quer mesmo me apresentar aos seus pais? _ Pergunta ao adicionar o limão à taça. _ Claro, estamos namorando faz 8 meses. Ou você ainda quer que eu mantenha sigilo? _ Não, não vejo porque continuar. _ Ela olhou pra mim ao beber o seu drink. Sento no banquinho, em frente ao balcão. Ao terminar de beber deposita a taça, debruçando, deixando os s***s apetitosos juntos, lambo os lábios ao presenciar a cena. _ Você me deixa louco. Kátia sorriu e morde o lábio inferior. _ Gosto quando diz isso. Pietra se aproxima sentando novamente no meu colo, seu apetite s****l é acima da media, a mulher é fogosa. _ Quero mais. Diz sensualmente ao rebolar nele que reagia ao seu comando. Ponho as duas mãos na sua cintura de pilão e aperto fazendo ela gemer esfregando os s***s quase no meu rosto. _ Sim meu amor, vou lhe dar tudo. A beijo fervorosamente. _ Deixa eu te chupar. _ Pedi-me roçando a boca na minha. Afasto à olhando nos olhos. _ Não posso, já conversamos sobre essa questão, você não tem que fazer boquete, eu estou bem. Ela me olhava com carinha de pidona. _ Ruan eu não tenho nada haver com o seu trauma. Ao tocar no assunto, tiro Kátia de cima, me levanto e saio, dando-lhe as costas. Passo a mão nos cabelos, fico ansioso só de pensar. _ Desculpe a minha indiscrição, tinha pretendido não tocar nessa ferida. _ Tudo bem, um dia eu vou superar, mas em quanto esse dia não chegar, por favor, não me peça isso, só isso que eu te pedi e lhe expliquei o motivo. Não é o suficiente que eu faça oral em você? _ Na verdade o prazer deve ser compartilhado. Ponho as roupas querendo sair do seu apartamento, querendo esquecer aquele dia maldito. _ Amor, já vai? Eu m*l cheguei. Termino de me arrumar, sem olha-la, seria tentação demais. _ Preciso tomar um ar. Venho te buscar no domingo, tenho uma surpresa, espero que goste. _ Não vá, vamos conversar. Quer que eu marque uma consulta com a minha psicóloga. _ Fiz tratamento e não adiantou de nada, só sinto a mesma situação castrofobica, a mente de uma criança embaçada, não sei quem era, minha memória deletou. Fico de pé, ela me abraça por trás, toco nos seus braços aprovando o seu carinho, sua cabeça encosta no meu ombro. _ Estamos bem? Sorri. _ Nós nunca estivermos tão bem minha princesa. Viro-me beijando sua testa. Nos despedimos com selinhos. Deixo o seu AP. Na rua escura coloco as mãos nos bolsos tentando fazer o cérebro se recordar de um abuso, mas infelizmente não tinha o principal elemento, o rosto do abusador. ****************************************** Carlão Coloco a p**a de quatro fazendo ela soltar um rangido esganado em meios aos seus berros de prazer. Meu celular toca, imediatamente pego sobre o criado mudo, sem parar os movimentos, apenas diminuo o ritmo e mando a mulher se calar, como ela não consegue parar a boca assanhada, ponho a mão, abafado seus gemidos sôfregos, meu p*u está dando um trato na sua carne. Com essa camisinha extra fina dá pro meu pênis sentir quase tudo. No visor vejo o meu bem mais precioso. Atendo a ligação. _ Oi filhão! _ Pai, tá ocupado? _ Lógico que não, pra você estou sempre livre. A mulher tenta morder os meus dedos e resolvo acelerar as estocadas fazendo a malandra ter outro orgasmo. _ Humm... me parece que você está ocupadíssimo. _ Que nada Carlinhos, pode falar, tô de boa. _ Queria te encontrar naquela boate perto de casa, estou precisando tomar umas cervejas, distrair a mente, conversar com o meu Paizão. Faz uma semana que você pegou sua Harley e meteu o pé na estrada, estou com saudades. _ Filho claro, volto hoje mesmo. _ Obrigado pai, sua amizade é muito importante, se você soubesse. _ Do quê? _ Nada! Só saudades mesmo, estou quase chegando, tchau. _ Tchau garoto, papai te ama. _ Também te amo velho. _ Velho é teu avô! _ Hahaha, tá bom. Desliguei e termino com a mulher de forma selvagem, bombeando numa velocidade explosiva, até me saciar na sua caverna úmida. Fiz a safada gozar três vezes. Ao terminar me arrumo o mais rápido possível. Ela se virou toda aberta, confesso que adorei a vista. Vendo o meu p*u do mesmo jeito; rígido, me convidou a continuar. _ Terei que recusar, talvez na próxima a gente se esbarra e faz a noite inteira. O hotel está p**o até às 6 da manhã. _ E se eu tiver fome? Dou um sorriso pegando a carteira. _ Tome. _ Deixei a grana na cama. _ Vai dá pra pedir um belo jantar no restaurante da esquina. _ Que pena que você precisa ir motoqueiro selvagem. Me diz uma coisa, o filho é igual ao pai? Ergueu o pé, passando na frente da minha calça, mordendo a boca sensualmente, toda descabelada, com aquela cara de me comi. _ Negativo, meu filho é um Lorde. _ Hummm... Já arrumado, dou um até logo e saio. Lá fora monto na minha moto, e dirijo sentindo a brisa gelada da noite. Na boate... _ Pai, então quer dizer, que deixou a dama toda nua no motel barato querendo mais do seu amiguinho? _ Amiguinho não, amigão. _ Respondo bebendo um gole do chopp. _ Tá desculpa pelo diminutivo. _ Meu próprio nome é no aumentativo, é porque você nunca viu o tamanho do seu pai, tenho uma jaba imensa, se visse iria concordar. Carlinhos fez cara de nojo para a minha declaração, tomando sua cerveja preta. Bebida de moça. Argh! _ Perdão, sei que sou desbocado, falo rudemente, diferente de você que tem um linguajar mais formal, se sente desconfortável, dependendo do nível da conversa. Não fala nada, apenas deposita a caneca vazia no balcão e atendente pega enchendo mais. Meu filho agradece, ela dá uma piscada, ele nem notou que a noite toda a mulher deu em cima dele. _ A garota tá na sua. _ Quem? _ A tatuada de cabelo curto na nuca, limpando aquele canto alí. Ruan olha sem interesse e a mesma dá tchauzinho, ele desvia o olhar de imediato, agora olha o centro do palco, onde as pessoas estão dançando uns passos estranhos. _ Essa garota deve ter fritado seu cérebro. Onde se viu dispensar um pedaço de querubim desses. Se fosse eu já estava com o meu p*u todo atolado dentro dela. _ Cruzes, onde faria isso? Aqui nem tem lugar. _ No banheiro feminino. _ Que nojo pai, sabia que pode pegar gonorréia nesses toalhetes públicos? _ Bobagem, vai lá, te dou cobertura. _ Sou fiel, sempre fui com as minhas namoradas. _ Por falar nisso... Quantas foram? _ Três. _ Fala seco. _ Quanto tempo durava? _ Três meses, Kátia foi a terceira, a que chegou a me aguentar mais tempo, espero que permaneça assim. _ O garoto olhou profundamente em meus olhos. _ Eu a amo pai, com ela tudo foi diferente, quando a conhecer vai se apaixonar pelo jeito dela. _ Se apaixonar é uma palavra muito forte, no máximo vou tentar me comportar diante da sua pérola. Nunca compreendi o fato de você ser um cavaleiro e não segurar as moças. Meu filho abaixou a cabeça suspirando de forma pesada. Toco no seu ombro sentindo que havia encontrado a deixa. _ Sabe que pode se abrir comigo filhão, sou o seu parceiro para o que dê e vier. _ Não sei... Tenho vergonha. _ Sua namorada sabe? _ Contei depois que passamos dos três meses. _ E ela compreendeu? _ Sim e não, às vezes me pede... Ah, pai, é tão difícil, nem eu mesmo sei direito, fico confuso, as coisas estão embaralhadas no subconsciente, não consigo trazê-las pra margem. _ É algo na infância? Ele me mirou espantado. _ Sim, como sabe? Fico sério. _ Me lembro de um dia, depois que fui te buscar na escola, você tinha 11 anos na época, retornou super calado, parecia estar em seu próprio mundo particular, cheguei a questionar, mas você não se mexia, muito menos piscava. _ Esquisito, não me lembro disso. _ Pois é. _ Então, o que aconteceu? _ Perguntou preocupado. _ Estávamos voltando de carro, eu estalei os dedos diante do seu rosto, assim retornou, como se nada tivesse acontecido, pediu até sorvete no caminho, perguntei e nada de você me explicar, achava que eu estava de brincadeira, no dia seguinte interroguei a professora, diretora e o c*****o a quatro. Ninguém me deu uma resposta concreta, apenas relataram que viram você no corredor e depois no pátio me esperando. Acho que aconteceu algo nesse meio período, o problema e que. _ Eu fui abusado... _ Que p***a é essa? Falo agitadamente, fazendo umas cabeças se virarem contra nós. _ Pai, por gentileza, acalme-se. Respiro bruscamente, pego a cerveja bebo de um gole só, vendo a aflição estampada nos olhos do Júnior. Ao acabar a bebida amarga tento controlar o impulso de bater na cara de quem ousar falar conosco neste momento. _ Conte-me. _ Afasto minha mão do seu ombro me virando totalmente para o balcão. _ Contar o quê? Eu não me recordo quem me molestou, nem sei ao menos se foi... uma mulher... ou um homem. Puta merda! De relance pude vê-lo escondendo o rosto com as mãos, corro para tirar, e ele começa a chorar feito uma criança. _ Eu não sou gay, eu sei que não sou. _ Calma filho, e mesmo que fosse papai iria te amar do mesmo jeito. Sou sincero com ele mas Ruan esboça um sorriso amargo. _ Tá mentindo. _ Tô não, eu tenho esse jeitão aqui, mas não sou homofóbico, não julgue seu paizão. Me dá um abraço moleque. Nem esperei sua reação, o abracei forte. _ Sabe o que mais me dói? _ Sua voz melancólica cortou o meu coração. _ Desabafa. _ A sensação de ser... chupado a força, eu jamais esqueci, e as três emoções conflitantes que senti naquele dia infernal. Senti... asco de mim mesmo, repulsa da pessoa e ódio do meu próprio corpo. _ Sinto muito papai não estar lá pra te defender. Pego seu rosto sofrido entre minhas mãos. _ Filho, se tivesse me contado antes já tínhamos resolvido. _ Não, me sentia culpado. _ A vítima não tem culpa, jamais. Mas quem fez deveria trabalhar lá, um funcionário, um... aluno de outra turma. Ruan pegou as minhas mãos e as colocou no balcão. Enxugou os olhos, tentando se recompor. _ Nem posso imaginar o rosto dele ou dela, chega a me dar calafrios. _ Vamos ter que confrontar o passado. Tomo uma atitude radical. _ Iremos visitar aquela escola. Ruan esbugalhou os olhos. _ De jeito maneira, prefiro levar isso pro túmulo. _ O paizão não vai deixar. _ Pai. _ Está decidido, agora vamos pra casa, você precisa descansar. Voltamos pra casa em silêncio, um silêncio perturbador. Vou quebrar o pescoço do infeliz que fez isso, mesmo que eu vá preso, no meu filho ninguém toca.
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