Ruan
_ ISSO!ISSO! VAI... AHHH!!!
Ao fazê-la gozar vou junto com ela, muito gostosa minha Kátita.
Quando saiu de cima tirou a camisinha jogando na lixeira ao lado, foi direto ao mini bar preparar o seu martine. Enquanto me deliciava vendo a sua nudez. Coloco de volta a cueca box e me levanto da cama.
_ Quer mesmo me apresentar aos seus pais? _ Pergunta ao adicionar o limão à taça.
_ Claro, estamos namorando faz 8 meses. Ou você ainda quer que eu mantenha sigilo?
_ Não, não vejo porque continuar. _ Ela olhou pra mim ao beber o seu drink.
Sento no banquinho, em frente ao balcão. Ao terminar de beber deposita a taça, debruçando, deixando os s***s apetitosos juntos, lambo os lábios ao presenciar a cena.
_ Você me deixa louco.
Kátia sorriu e morde o lábio inferior.
_ Gosto quando diz isso.
Pietra se aproxima sentando novamente no meu colo, seu apetite s****l é acima da media, a mulher é fogosa.
_ Quero mais.
Diz sensualmente ao rebolar nele que reagia ao seu comando. Ponho as duas mãos na sua cintura de pilão e aperto fazendo ela gemer esfregando os s***s quase no meu rosto.
_ Sim meu amor, vou lhe dar tudo.
A beijo fervorosamente.
_ Deixa eu te chupar. _ Pedi-me roçando a boca na minha.
Afasto à olhando nos olhos.
_ Não posso, já conversamos sobre essa questão, você não tem que fazer boquete, eu estou bem.
Ela me olhava com carinha de pidona.
_ Ruan eu não tenho nada haver com o seu trauma.
Ao tocar no assunto, tiro Kátia de cima, me levanto e saio, dando-lhe as costas. Passo a mão nos cabelos, fico ansioso só de pensar.
_ Desculpe a minha indiscrição, tinha pretendido não tocar nessa ferida.
_ Tudo bem, um dia eu vou superar, mas em quanto esse dia não chegar, por favor, não me peça isso, só isso que eu te pedi e lhe expliquei o motivo. Não é o suficiente que eu faça oral em você?
_ Na verdade o prazer deve ser compartilhado.
Ponho as roupas querendo sair do seu apartamento, querendo esquecer aquele dia maldito.
_ Amor, já vai? Eu m*l cheguei.
Termino de me arrumar, sem olha-la, seria tentação demais.
_ Preciso tomar um ar. Venho te buscar no domingo, tenho uma surpresa, espero que goste.
_ Não vá, vamos conversar. Quer que eu marque uma consulta com a minha psicóloga.
_ Fiz tratamento e não adiantou de nada, só sinto a mesma situação castrofobica, a mente de uma criança embaçada, não sei quem era, minha memória deletou.
Fico de pé, ela me abraça por trás, toco nos seus braços aprovando o seu carinho, sua cabeça encosta no meu ombro.
_ Estamos bem?
Sorri.
_ Nós nunca estivermos tão bem minha princesa.
Viro-me beijando sua testa.
Nos despedimos com selinhos.
Deixo o seu AP. Na rua escura coloco as mãos nos bolsos tentando fazer o cérebro se recordar de um abuso, mas infelizmente não tinha o principal elemento, o rosto do abusador.
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Carlão
Coloco a p**a de quatro fazendo ela soltar um rangido esganado em meios aos seus berros de prazer.
Meu celular toca, imediatamente pego sobre o criado mudo, sem parar os movimentos, apenas diminuo o ritmo e mando a mulher se calar, como ela não consegue parar a boca assanhada, ponho a mão, abafado seus gemidos sôfregos, meu p*u está dando um trato na sua carne. Com essa camisinha extra fina dá pro meu pênis sentir quase tudo.
No visor vejo o meu bem mais precioso. Atendo a ligação.
_ Oi filhão!
_ Pai, tá ocupado?
_ Lógico que não, pra você estou sempre livre.
A mulher tenta morder os meus dedos e resolvo acelerar as estocadas fazendo a malandra ter outro orgasmo.
_ Humm... me parece que você está ocupadíssimo.
_ Que nada Carlinhos, pode falar, tô de boa.
_ Queria te encontrar naquela boate perto de casa, estou precisando tomar umas cervejas, distrair a mente, conversar com o meu Paizão. Faz uma semana que você pegou sua Harley e meteu o pé na estrada, estou com saudades.
_ Filho claro, volto hoje mesmo.
_ Obrigado pai, sua amizade é muito importante, se você soubesse.
_ Do quê?
_ Nada! Só saudades mesmo, estou quase chegando, tchau.
_ Tchau garoto, papai te ama.
_ Também te amo velho.
_ Velho é teu avô!
_ Hahaha, tá bom.
Desliguei e termino com a mulher de forma selvagem, bombeando numa velocidade explosiva, até me saciar na sua caverna úmida. Fiz a safada gozar três vezes.
Ao terminar me arrumo o mais rápido possível.
Ela se virou toda aberta, confesso que adorei a vista. Vendo o meu p*u do mesmo jeito; rígido, me convidou a continuar.
_ Terei que recusar, talvez na próxima a gente se esbarra e faz a noite inteira. O hotel está p**o até às 6 da manhã.
_ E se eu tiver fome?
Dou um sorriso pegando a carteira.
_ Tome. _ Deixei a grana na cama. _ Vai dá pra pedir um belo jantar no restaurante da esquina.
_ Que pena que você precisa ir motoqueiro selvagem. Me diz uma coisa, o filho é igual ao pai?
Ergueu o pé, passando na frente da minha calça, mordendo a boca sensualmente, toda descabelada, com aquela cara de me comi.
_ Negativo, meu filho é um Lorde.
_ Hummm...
Já arrumado, dou um até logo e saio.
Lá fora monto na minha moto, e dirijo sentindo a brisa gelada da noite.
Na boate...
_ Pai, então quer dizer, que deixou a dama toda nua no motel barato querendo mais do seu amiguinho?
_ Amiguinho não, amigão. _ Respondo bebendo um gole do chopp.
_ Tá desculpa pelo diminutivo.
_ Meu próprio nome é no aumentativo, é porque você nunca viu o tamanho do seu pai, tenho uma jaba imensa, se visse iria concordar.
Carlinhos fez cara de nojo para a minha declaração, tomando sua cerveja preta. Bebida de moça. Argh!
_ Perdão, sei que sou desbocado, falo rudemente, diferente de você que tem um linguajar mais formal, se sente desconfortável, dependendo do nível da conversa.
Não fala nada, apenas deposita a caneca vazia no balcão e atendente pega enchendo mais. Meu filho agradece, ela dá uma piscada, ele nem notou que a noite toda a mulher deu em cima dele.
_ A garota tá na sua.
_ Quem?
_ A tatuada de cabelo curto na nuca, limpando aquele canto alí.
Ruan olha sem interesse e a mesma dá tchauzinho, ele desvia o olhar de imediato, agora olha o centro do palco, onde as pessoas estão dançando uns passos estranhos.
_ Essa garota deve ter fritado seu cérebro. Onde se viu dispensar um pedaço de querubim desses. Se fosse eu já estava com o meu p*u todo atolado dentro dela.
_ Cruzes, onde faria isso? Aqui nem tem lugar.
_ No banheiro feminino.
_ Que nojo pai, sabia que pode pegar gonorréia nesses toalhetes públicos?
_ Bobagem, vai lá, te dou cobertura.
_ Sou fiel, sempre fui com as minhas namoradas.
_ Por falar nisso... Quantas foram?
_ Três. _ Fala seco.
_ Quanto tempo durava?
_ Três meses, Kátia foi a terceira, a que chegou a me aguentar mais tempo, espero que permaneça assim. _ O garoto olhou profundamente em meus olhos. _ Eu a amo pai, com ela tudo foi diferente, quando a conhecer vai se apaixonar pelo jeito dela.
_ Se apaixonar é uma palavra muito forte, no máximo vou tentar me comportar diante da sua pérola. Nunca compreendi o fato de você ser um cavaleiro e não segurar as moças.
Meu filho abaixou a cabeça suspirando de forma pesada. Toco no seu ombro sentindo que havia encontrado a deixa.
_ Sabe que pode se abrir comigo filhão, sou o seu parceiro para o que dê e vier.
_ Não sei... Tenho vergonha.
_ Sua namorada sabe?
_ Contei depois que passamos dos três meses.
_ E ela compreendeu?
_ Sim e não, às vezes me pede... Ah, pai, é tão difícil, nem eu mesmo sei direito, fico confuso, as coisas estão embaralhadas no subconsciente, não consigo trazê-las pra margem.
_ É algo na infância?
Ele me mirou espantado.
_ Sim, como sabe?
Fico sério.
_ Me lembro de um dia, depois que fui te buscar na escola, você tinha 11 anos na época, retornou super calado, parecia estar em seu próprio mundo particular, cheguei a questionar, mas você não se mexia, muito menos piscava.
_ Esquisito, não me lembro disso.
_ Pois é.
_ Então, o que aconteceu? _ Perguntou preocupado.
_ Estávamos voltando de carro, eu estalei os dedos diante do seu rosto, assim retornou, como se nada tivesse acontecido, pediu até sorvete no caminho, perguntei e nada de você me explicar, achava que eu estava de brincadeira, no dia seguinte interroguei a professora, diretora e o c*****o a quatro. Ninguém me deu uma resposta concreta, apenas relataram que viram você no corredor e depois no pátio me esperando. Acho que aconteceu algo nesse meio período, o problema e que.
_ Eu fui abusado...
_ Que p***a é essa?
Falo agitadamente, fazendo umas cabeças se virarem contra nós.
_ Pai, por gentileza, acalme-se.
Respiro bruscamente, pego a cerveja bebo de um gole só, vendo a aflição estampada nos olhos do Júnior.
Ao acabar a bebida amarga tento controlar o impulso de bater na cara de quem ousar falar conosco neste momento.
_ Conte-me. _ Afasto minha mão do seu ombro me virando totalmente para o balcão.
_ Contar o quê? Eu não me recordo quem me molestou, nem sei ao menos se foi... uma mulher... ou um homem.
Puta merda!
De relance pude vê-lo escondendo o rosto com as mãos, corro para tirar, e ele começa a chorar feito uma criança.
_ Eu não sou gay, eu sei que não sou.
_ Calma filho, e mesmo que fosse papai iria te amar do mesmo jeito.
Sou sincero com ele mas Ruan esboça um sorriso amargo.
_ Tá mentindo.
_ Tô não, eu tenho esse jeitão aqui, mas não sou homofóbico, não julgue seu paizão. Me dá um abraço moleque.
Nem esperei sua reação, o abracei forte.
_ Sabe o que mais me dói? _ Sua voz melancólica cortou o meu coração.
_ Desabafa.
_ A sensação de ser... chupado a força, eu jamais esqueci, e as três emoções conflitantes que senti naquele dia infernal. Senti... asco de mim mesmo, repulsa da pessoa e ódio do meu próprio corpo.
_ Sinto muito papai não estar lá pra te defender.
Pego seu rosto sofrido entre minhas mãos.
_ Filho, se tivesse me contado antes já tínhamos resolvido.
_ Não, me sentia culpado.
_ A vítima não tem culpa, jamais. Mas quem fez deveria trabalhar lá, um funcionário, um... aluno de outra turma.
Ruan pegou as minhas mãos e as colocou no balcão. Enxugou os olhos, tentando se recompor.
_ Nem posso imaginar o rosto dele ou dela, chega a me dar calafrios.
_ Vamos ter que confrontar o passado.
Tomo uma atitude radical.
_ Iremos visitar aquela escola.
Ruan esbugalhou os olhos.
_ De jeito maneira, prefiro levar isso pro túmulo.
_ O paizão não vai deixar.
_ Pai.
_ Está decidido, agora vamos pra casa, você precisa descansar.
Voltamos pra casa em silêncio, um silêncio perturbador.
Vou quebrar o pescoço do infeliz que fez isso, mesmo que eu vá preso, no meu filho ninguém toca.