Carlão Eu podia me negar ao saber da verdade, no entanto, me recusava. Mesmo quando a birrenta da minha nora, fazia aquela cara de comeu e não gostou. Eu queria ver a parada, pra saber no que ia acabar me metendo. Sabia que era perigoso, mas o meu interior gritava por essa oportunidade. Quem sabe, sendo pessoas diferentes, não seríamos tão rivais assim. _ Tudo acertado então? Qual é a sua graça? Meu bom homem. _ Carlão. _ De quê? _ Só Carlão, é o suficiente. _ Olhei o diretor de forma impaciente. _ Algum problema? O homem sorriu, e logo em seguida duas pessoas me levaram para o outro camarim, com um contrato em mãos fui lendo no caminho. Não tinha nada demais nele, apenas o básico. Ao ler assinei, escutando de longe as reclamações da modelo com os seus agentes. _ Sente-se, farei su