Àquela casa, e os sonhos!

Capítulo 39

...

Depois do café da manhã, deixamos a casa do meu avô e fomos para o subsolo.

Não queria que meu pai viesse junto, mas ele disse que já esta bem o suficiente para olhar para cara de Leôncio.

Só quero ver a cara dele quando olhar para às três pessoas que ele mais detesta.

Não posso me demorar muito, tem o aniversário da minha Thaís. Quero fazer uma surpresa pra ela, andei pesquisando algumas coisas na internet.

Olhei para o meu pai e observei o tanto que ele interagia com meu avô.

Achei que ele iria estranhar, mas muito pelo contrário. Esta feliz por Leôncio não ser o pai dele verdadeiro.

Deus é tão bom, que não permitiu um monstro daquele ter um filhos, imagine se ele tivesse tido uma filha com a minha avó, o que aquele monstro não teria feito com a menina.

Chegamos na casa e meu avô ficou relutante em descer. Era a casa de seus pais que foi transformada em um antro, ele manchou uma casa de família.

Pedro - O senhor esta se sentindo bem? Eu me resolvo com aquele maldito, fique aqui esperando até se sentir melhor.

Pietro - Não, eu vou entrar. Foi apenas emoção, filho. Esta tudo bem, esperei muito por esse momento. Esse acerto de contas é entre Leôncio e eu. Não vou permitir meu neto e você manchar as mãos com o sangue daquele infeliz.

Pedro - Tudo bem, pai. Não vamos discutir sobre agora.

Ele olhou para o meu pai e seus olhos se encheram de lágrimas.- Acho que a mamãe gostaria que eu o chamasse como deve, pai.

Eles se abraçaram e depois seguimos para dentro da casa.

Entrei no subsolo e olhei para Leôncio com um sorriso de orelha a orelha.

- Oi, vovô. Ele olhou pra mim desconfiado.

Leôncio - O que quer maldito? Veio me trazer a p**a da sua namorada para eu comer?

- Estou tão feliz que não vou ficar ofendido. Trouxe duas pessoas para visitar o senhor.

Aléf abriu a porta para o meu pai e meu avô.

Leôncio arregalou os olhos e fechou novamente achando que estava vendo miragem.

Pietro - Oi, primo. Como vai? Sou eu mesmo, Carlos Pietro Nogueira. Pai de Pedro Nogueira e avô de Alisson Nogueira.

Leôncio - Maldito seja! Ele cuspiu no chão.

Pedro - Que isso papai, não nos vemos a tantos anos e essa recepção que nos da?

Me sentei e deixei meu avô e meu pai falarem. - Sabe qual foi o seu maior erro, Leôncio? Não ter me matado de verdade e ter machucado o meu filho daquela maneira. Eu não me importava com os vídeos que fazia comendo a vagabunda da Amanda. Mas ver o que fazia com o meu filho, há Leôncio, aquilo fez o ódio se enraizar no meu coração de um certa forma que nem imagina. Fiquei o tempo todo me perguntando o como eu iria me deliciar com o seu sofrimento, nada do que fez com o meu filho pode ser mudado, a dor que sentiu não pode ser mudada. Mas eu eu ainda quero te causar muita dor, quero que grite de desespero como meu filho gritou e chorou.

- Você mandou estuprar meu filho, Leôncio. Mandou que tirasse a inocência dele da maneira mais horrível. Mandava mulheres abusar dele todos os dias, drogava e batia nele.

Eu não sabia que ele gravava e mandava para o meu pai. - Aléf, fez o que pedi?

Aléf - Claro que sim, estão todos aqui.

Leôncio arregalou os olhos.

Pietro - Até hoje eu me pergunto como conseguiu fazer Helena casar com você. Me pergunto todos os dias o motivo dela não ter dito ao pai que o filho que carregava era meu.

Leôncio deu um sorriso e disse:

Leôncio - Era pra ela ter sido minha desde o início, mas como sempre, você entrou no meu caminho. Aquela i****a, eu descobrir que você ia pedi-la em casamento, no mesmo dia em que ela descobriu que estava esperando um bastardo seu. Só precisava tirar seu foco de ir até ela arranjando um problema na fazenda. Entrei no quarto daquela vagabunda e droguei ela. Claro, não podia deixar de me aproveitar daquele corpo maravilhoso, dos s***s perfeitos. Me deliciei a noite toda com eles enquanto eu fodia a noite toda com ela.

Meu avô levantou e desferiu vários socos em Leôncio enquanto Aléf segurava meu pai.

Eu me mantinha sentando assistindo a maravilhosa cena a minha frente.

Pedro - Não mate esse desgraçado, pai. Tenho grandes planos para Leôncio.

Meu avô se afastou e se sentou novamente.

Leôncio cuspiu o sangue e continuou:

Leôncio - Quando ela acordou achava que eu era você. Estava sobre o efeito do remédio. Fiz barulho e logo os pais dela entraram no quarto nos pegando nus na cama. Já havia pagado alguém para espalhar o boato, o pai de Helena era conservador. Ele começou a berrar comigo 3 com ela. Tudo que eu tinha que fazer era uma cena de bom moço e casar com a filha dele desonrada. Quando ela enfim despertou , eu enfiei um seringa em seu braço e disse que era veneno. Que se ela ousasse a abrir a boca que mataria o bastardo que estava dentro de sua barriga. Mas era burra e i****a, o líquido que injetei nela era água. Pelo filho, ela aceitou a ficar quieta, também se sentia suja. Eu havia comido ela a noite toda. Depois tornei injetar água nela dizendo que era para acabar com o efeito do veneno.

Ele rir descontroladamente de seu feito. -Eu odiava Helena por não me amar. Odiei ainda mais quando o seu bastardo nasceu a sua cara e todo mundo começou a desconfiar, foi por isso que o meu pai deixou toda fortuna para o Pedro. Eu tenho certeza que ele deve ter procurado por você. Eu via a culpa nos olhos dele. Odiei Helena com todas as minhas forças por não ter me dado um filho. Aquela maldita deu um filho a você e amou mais a ele do que a mim.

Pedro - Aléf, peça que nossos convidados entrem, por favor. Espero que estejam há bastante tempo sem sexo.

Aléf - Esta duvidando da minha capacidade, Pedro?

Pedro -Jamais, meu amigo. Jamais!

Aléf -Entrem por favor!

Pedro - Não quero que fique aqui, filho. Por favor, vá para casa. Você passou por muita coisa, não quero que veja isso.

Balancei a minha cabeça que sim, e olhei para Leôncio que tinha os olhos arregalados.

Leôncio - O que vão fazer? Estão malucos? O que vão fazer? Não encoste em mim, tire suas mãos sujas de mim, seu porco.

Pietro - Mandou que abusasse do meu neto, Leôncio e para piorar sua situação, abusou também da minha Helena. Virem ele de costas e podem começar. Ele gosta de orgias.

Sai da sala ouvindo os gritos de pavor de Leôncio. Vou aproveitar para comprar o presente da minha Thaís, não falei com ela o dia todo. Já estou com saudades.