Capítulo 5

1874 Words
... No caminho para casa da minha amiga, lembrei-me que terei de passar por aquela casa. Droga! Ao poucos vou me aproximando dela e o medo vai tomando conta de todo o meu corpo. Olhei para o lado e lá esta a casa tão sombria quanto me lembrava. Meu coração começou a bater aceleradamente ao ver um relance de vulto. A casa agora parece de terror, apesar de que ela sempre teve um aspecto aterrorizante, o portão continua o mesmo de madeira; só esta um pouco desgastada, a estátua medonha tem o pescoço quebrado, credo! Às plantas e às árvores já não tem a mesma vida e brilho de antes. Isso só prova que sempre estive certa, moravam pessoas nessa casa sim. Saí do meu transe com um homem alto, forte dos cabelos castanhos e olhos negros me perguntando: - O que a senhorita faz aqui parada? A casa não esta a venda. Diz ele com a testa franzida e me encarando sério. E só agora percebi que estou realmente parada em frente a casa e não tinha me dado conta disso... - Não faça mas isso senhorita, pode ser perigoso. O dono pode achar que esta querendo roubar. Franzi minha testa, olhei pra incrédula e disse: - O que eu iria roubar nessa casa m*l assombrada, a estátua sem cabeça? Me poupe. Sai retada resmungando e parece que ouvir o homem rir. Passei em frente a escola onde estudei quase toda a minha infância e dei um sorriso. Mas logo me veio às lembranças do trágico dia em que perdi meus pais. Balancei a cabeça para espantar os maus pensamentos e seguir em frente. Entrei na rua da casa onde a minha amiga mora e nem precisarei tocar a campainha, pois lá esta ela me esperando senta em frente a sua casa. Assim que ela me viu, deu um largo sorriso. Naiara - Estava pronta para ir te buscar pelos cabelos, Thaís. - Calma, já estou aqui. Vamos, então? Naiara - Se alongou, Thaís? Por que eu não quero que você me venha com desculpas para desistir quando estivermos apenas no meio do caminho. Olhei para minha amiga e dei um sorriso, sempre achei engraçado o jeito dela conversar. Ela sempre balança a cabeça de um lado a outro, gesticula com o dedo, arregala os olhos e faz um bico com a boca. Dizem por aí, que é o jeito das faveladas barraqueiras conversarem. Mas nunca nem sequer moramos em uma favela, entretanto, somos classificadas como a classe média baixa pela burguesia da grande cidade de Canetville, pelo simples fato de que meu pai era corretor e minha mãe farmacêutica. A mãe da Naiara é dona de salão e o pai recebe uma pequena pensão pelo acidente que sofreu no trabalho que o impossibilitou de continuar trabalhando... - Se alongou ou não, Thaís? - Sim, mamãe, me alonguei. Vamos! Seguimos para grande avenida da cidade onde iremos fazer a nossa caminhada. Olhei para todos os lados, achando tudo tão diferente. Talvez porque me tranquei muito tempo em casa. Naiara - Pronta? Balancei minha cabeça dizendo que sim... - Vamos começar devagar, Thai e aos poucos a gente aumenta. Hoje vão ser apenas 40 minutos de caminhada. Dei um sorriso, balancei a cabeça dizendo que sim e demos início a nossa caminhada. Mas estava achando muito estranho a quantidade de homens a envolta da gente, eles também estavam fazendo caminhada, com tanto espaço tinham que colar logo em nós? Ou deve ser coisa da minha cabeça, fiquei por muito tempo sem sair de casa. Parei de observar os homens e voltei a me concentrar no que Naiara estava falando enquanto caminhamos. ****** Ligação: Alguém - Chefe, a menina saiu de casa hoje. Estava com roupa de academia. - A roupa era muito curta, era muito reveladora? FALA! Era muito colado ao corpo dela? Alguém - É... não sei, sua pergunta me pegou de surpresa. Não observei essa parte. Já enviei uma foto para o senhor. Mas uma coisa me chamou a atenção, ela estava parada em frente a sua casa. Franzi a testa, mas eu sei bem o porque, ela sempre teve curiosidades sobre àquela casa e me viu algumas vezes na janela. Acho que ela sentia que estava sendo observada por alguém. Mas apesar da. curiosidade, também via o medo no olhos dela... - Seu avô estava na casa, senhor Alisson. Se eu não tivesse a acompanhando, ele teria capturado ela. Esperto, mudou rapidamente de assunto para não ter que responder se a minha garota estava com roupas adequada. - Invadam e tirem ele da minha casa e leve para algum de nossos galpões, estou retornando para Canetville. E não quero encontrar vestígios daquele velho maldito lá. Assim que ele estiver fora da minha casa, me avise para que eu possa mandar reforma-la. Alguém - Sim, senhor. Encerramos a ligação e fiquei analisando a foto. Não gostei dessa roupa, esta desenhando muito o corpo dela. Ela sempre foi linda, os cabelos castanhos ondulados acima dos ombros, olhos arredondados castanhos, a pele morena que não sei distinguir se é café com leite ou leite com café, o nariz fino, a boca pequena e lábios carnudos. Ela deve ter no mínimo, 1.60 de altura. Quanto tempo minha doce Thaís, esta diferente desde a última vez em que a vi. Saio dos meus pensamentos com o meu celular tocando, é a Catrina. Ela que ligue quantas vezes quiser, não irei atende-la. Para meu desgosto a campainha toca e sei que é a desgraçada. Ela deixa de tocar a campainha e bate agora na porta. Catrina -Abre Alisson, sei que esta ai dentro. Abre a merda dessa porta, precisamos conversar. ABRE ESSA MERDA! Abrir a porta e encarei ela... - O QUE QUER AGORA, p***a? Ela se assusta pulando para trás. Catrina - Quero que façamos amor mais uma vez, Alisson. Do tempo que estamos juntos só fizemos sexo apenas duas vezes, estou sentindo falta. Ela passa a mão em mim e não gosto que me toquem. Quando transamos às duas vezes ela estava de costas e eu segurava suas mãos para que não me tocasse. - Tire suas malditas mãos de mim, Catrina. Nunca fizemos amor e você sabe muito bem disso. Eu te fodi e você gostou, nem virgem era Catrina, pelo amor de Deus. E seu papai ainda disse que estava sendo preparada para mim desde que nasceu. Pensou que eu não fosse perceber só porque estava bêbado? E se veio aqui com intenção de me levar para cama e engravidar perdeu seu tempo, não posso ter filhos. Ela arregalou os olhos... Catrina - Como você não pode ter filhos? Ficou louco, Alisson? - Assim que cheguei aqui fiz vasectomia, Catrina. Não daria chance a você e Leôncio de armarem contra mim. E pela sua reação, já deve estar até grávida. Vá procurar o pai do seu filho, v***a. Não sou i****a, querida. E só mais uma coisa, meu avô não tem poder sobre mim e tudo que ele roubou do pai, esta em meu poder agora. Saia! Arrastei ela pelo braço jogando para fora da minha cobertura e fechei a porta. Catrina - Vai me pagar, Alisson. Escuta bem o que estou dizendo. Eu sei de coisas que você não sabe e que inclui seu pai. Abrir a porta rapidamente e grudei no pescoço dela novamente. - Não fale do meu pai sua vagabunda de merda. Eu não quero descontar meu ódio em você Catrina, mas esta pedindo. Joguei ela no chão e entrei batendo a porta. O que ela quis dizer sobre o meu pai? Me perguntei mentalmente indo me servir de um pouco de licor. [...] Estava me preparando para dormir quando meu irmão entrou em meu quarto. - Veio saber se o seu jantar não me causou uma intoxicação alimentar? Ele rir. Iago - Não, ele pode te causar dor de barriga por ter comido demais. Admita irmã, seu maninho aqui é bom na cozinha. Diz ele se sentido o chefe de cozinha, revirei meus olhos... - Não foi para falar sobre meus dotes culinários que vim até aqui, mas sim, para conversamos sobre a sua faculdade. Precisa voltar a estudar Thaís, tem apenas 21 anos, tem toda uma vida pela frente. Sempre sonhou em ser educadora infantil, não precisa se preocupar com as mensalidades, eu p**o. Só quero que você escolha onde quer fazer seu curso e o resto eu me encarrego. Estou feliz que a minha irmãzinha querida saiu das cavernas do dragão. Olhei para meu irmão sem saber o que dizer, mas precisava fazer um esforço... - Pensa, amanhã você me diz. Estarei em casa a noite, meu notebook esta no quarto use para pesquisar, vai ser melhor. Boa noite, meu amor. Diz ele me dando um beijo na testa e saindo do quarto. Logo adormeci... -Mas o que estou fazendo aqui ainda? Me perguntei ao me da conta de que estou dentro do escritório daquela casa. - Não estava procurando pelo seu salvador, Thaís, estou aqui. Disse uma voz grossa, e meus pêlos da nuca se arrepiaram. - Só queria agradecer por ter me salvado, não queria ir embora e parecer m*l agradecida. Muito obrigada por me livrar daquele homem. Já vou indo agora. Me virei para sair, mas às luzes se apagaram. Soltei um grito tão alto que devo ter chamado a atenção do quarteirão inteiro. Senti um braço envolver minha cintura e uma mão tapar a minha boca. - Calma, não vou machucar você, não precisa ter medo de mim. Suas roupas estão molhadas, não esta sentindo frio? Balancei minha cabeça em negativa, pois perdi a voz, não consigo falar. Sinto Minha respiração irregular, meu peito sobe e desce freneticamente, meu corpo treme e minhas pernas estão feito gelatina. - Shii, respira, respira. Calma! Ele me virou e ficamos cara a cara. Mas esta tudo escuro e não consigo ver seu rosto. E de repente, me vi sendo beijada pelo o estanho. Ele passeia as mãos pelo meu corpo parando em meus s***s, vendo o quanto o bico esta duro. Ele geme e tira a minha blusa jogando em qualquer lugar. Sem esperar, ele me colocou deitada no sofá de couro preto que tinha ali, subiu por cima de e começou a chupa-los alternando de um para outro. Gemi, nunca tinha sido tocada daquela jeito. Ele parou de chupar meus s***s e foi descendo com a língua pelo meu corpo me lambendo. Comecei a gemer mais e mais alto, me deliciando com aquela sensação maravilhosa. Ele volta a chupar os meus s***s e parece até querer devora-los. Iago -Thaís? O que você esta sentindo? Acorda! Acordei com meu irmão me chamando, mas que merda. - Porque você me acordou, Iago? Que merda!Não posso nem dormir em paz? Iago - Você estava gemendo, achei que estivesse sentindo alguma coisa, já que comeu muito no jantar. Se por acaso sonhar de novo com o tarado que estava te devorando. Diga que estarei esperando por ele armado até os dentes. Ele pisca o olho, solta um beijo e sai do meu quarto. - i****a! Que sonho, meu Deus. Levantei lavei o rosto e voltei a dormir. Quem sabe eu não sonho novamente. Tudo culpa de Iago, merda.
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