Capítulo 10

1523 Words
Algumas semanas depois... Aqui estou novamente de volta à Cantville, lugar de onde nunca deveria ter saído. Com a morte de Catrina, quase não conseguia sair da Rússia. A desgraçada estava realmente grávida, pretendia me da o golpe da barriga, como ela iria fazer aquilo, eu não sei. Já havia alertado de que eu não posso ter filhos. Acabei sendo o principal suspeito de sua morte, por ter sido o único com quem ela esteve aquela noite. O pior, acharam que eu a matei por vingança, por ter me traído e engravidado, já que provei que o filho não era meu. Não podia me responsabilizar por nada sobre Catrina, seus pais que fossem para Rússia cuidar de tudo sobre a filha deles. Nada do que aconteceu com ela era minha culpa, mas sim, responsabilidades deles por ter deixado o avô dela ter vendido a filha da forma mais suja e barata. Entretanto, pedi que mandassem investigar, quem quer que tenha sido, queria calar a boca de Catrina por algum motivo. A pessoa deve ter percebido que ela estava sob o efeito de drogas e que havia falado demais e não bêbada. Isso acendeu um sinal de alerta em mim, me fez perceber que é alguém muito próximo, poucas pessoas sabem desse tipo droga. Não estamos falando de um amador qualquer, mas sim, de alguém que sabe muito bem o que esta fazendo. Ele apagou todos os seus rastros e qualquer vestígios que pudessem incrimina-lo. A única coisa que deixou para que todos vissem, foram apenas o seu esperma por todo corpo de Catrina. Estava deixando um recado, mau sabia ele que pouco me importava com quem Catrina fodia ou não. Acho que ela não deixou tudo claro pra ele sobre o nosso " relacionamento". Coitado! Segurança - Senhor, para sua casa ou galpão? Na verdade queria ver a minha doce, Thaís, mas terei muito tempo para isso. - Me leve para o galpão, preciso visitar meu vovozinho, querido. Preciso saber se ele esta bem. Ele rir e seguimos em silêncio. Na verdade não é um galpão, é uma casa com aspecto familiar, mas que já aterrorizou muitas meninas e mulheres. Nessa casa tem um subsolo onde Leôncio praticava seus atos sórdidos e imundos, juntos com outros velhos sádicos e nojentos igual a ele. Lá, ele estuprava e até mesmo matava às meninas. Fui obrigado várias vezes a participar daquela nojeira, eu era apenas um menino. Quem olhasse a casa por fora, nem imaginária a sujeira e as atrocidades que aconteciam dentro dela, no subsolo para ser mais exato. Para todos os efeitos, era apenas uma casa onde se reuniam o alto escalão de Cantville para jogar conversa fora e falar sobre negócios. Às autoridades sabiam sobre isso? Sim, sabiam e até mesmo participavam. Eram um bando de velhos sádicos e imundos. Eu era só um menino, Leôncio me obrigava a t*****r com mulheres quase a noite toda. Sentia nojo de mim mesmo, elas me tocavam de uma maneira nojenta. Uma certa vez, uma das prostitutas de Leôncio tentou me beijar, mordi a boca dela aponto de arrancar um pedaço. Naquele dia, ele me bateu tanto que eu desmaiei. Ela era a prostituta favorita dele, a desgraçada se apaixonou por mim, uma criança. Leôncio descobriu e a acabou matando a infeliz. Balancei minha cabeça para afastar esses pensamentos da minha cabeça, preciso me manter no controle. Não posso me perder, não agora. Segurança -Chegamos, senhor! Respirei fundo tentando afastar toda dor que esse lugar me trazia. Abri a porta e desci seguindo direto para dentro da casa. Em passo largos e firmes, caminho para o subsolo tentando afastar às lembranças. Balancei minha cabeça de um lado a outro novamente, para tentar parar de ouvir os meus próprios gritos de pedido de socorro que nunca foram atendidos. Cada canto desse subsolo me assombra e paralisa de uma maneira que eu não gostaria. Alef- Esta se sentindo bem, Alisso? Não deveria ter vindo aqui garoto. Olhei para Alef parado na porta de entrada que dá para a sala onde acontecia toda podridão e me sentir aliviado. Ele é o único em quem posso confiar verdadeiramente a minha vida, e que também sabe tudo que passei nas mãos do Leôncio. Nos documentos em que ficou em minha posse deixado pelo meu pai, ele citava o nome de Alef. Nele estava escrito, que se algo acontecesse com ele, Alef era o único em que eu podia confiar. Ele era o chefe de segurança do meu pai e também amigo íntimo...- Esta preparado para isso, Alisson? Tem muitos anos que você não entra nesse lugar, Leôncio vai tentar abalar, mexer com o seu psicológico. Ele vai tentar f***r você, mas do que já esta fodido. - Tenho me preparado desde que ele me mandou para Rússia. Agora deixa eu entrar! Ele dá um sorriso de lado e abre a porta. Entrei e logo avistei Leôncio sentado em uma cadeira amarrado, estava dormindo. Me sentei na poltrona a sua frente e esperei que a belezinha acordasse. Enquanto ele não acordava, olhei para cada canto do cômodo e fiquei me perguntando como nunca descobriram esse lugar. Mas eu sei a resposta, o prefeito era doido para que eu me casasse com a filha dele casula. Ele não participava, mas fechava os olhos para tudo que acontecia aqui dentro, com tanto que não tocassem em suas filhas. Eles podiam fazer o que quisessem, nunca exigiu uma postura das autoridades dessa cidade, como exigiria, se nem mesmo ele era honesto. Por isso me tornei um advogado renomado na Rússia e destruir a carreira de todo alto escalão de Cantville. Deixando por último somente o meu avô e o prefeito da cidade. Também foi por isso que o detetive não pode me manter naquele país. Eles não tinham argumentos suficiente contra mim. Fui arrancado dos meus pensamentos com Leôncio gemendo de dor. Ele abre os olhos lentamente me vendo sentado a sua frente. Ele balança a cabeça achando que sou uma miragem. - Bom dia, vovô! Esta gostando de estar no seu lugar preferido? Leôncio -Eu sou seu avô, Alisson. Tudo que fiz foi para o seu bem. - Devo agradecer ao senhor? Muito obrigado, Leôncio. Gostei de ter sido abusado, violentado por mulheres quando eu era apenas um menino. Ah! Não posso me esquecer das vezes em que fui drogado Leôncio - Vai se ferrar, seu moleque de merda. Eu deveria ter colocado você para deflorar a b****a da orfãozinha que não tem onde cair morta. Talvez não estaria com tanta raiva, tudo que estava fazendo é por ela. Eu deveria ter matado aquela p*****a quando tive a chance, claro, depois que me divertisse com ela. - Alef, por favor. Preciso de um pouco de soda cáustica. Leôncio arregalou os olhos, dei um sorriso maléfico de lado me deliciando com o medo dele...-Esta com medo, vovozinho? Achei que fosse mais corajoso. Alef me entrega uma seringa com um pouco de soda cáustica e baixa a cueca de Leôncio deixando o p*u de fora. Pinguei três gotas fazendo o desgraçado gemer e gritar de dor...- Isso, vovô! Grite. Pinguei mais algumas gotas desse vez nos testículos. Ele grita novamente, me fazendo vibrar de felicidade. Leôncio - Você não é diferente de mim, Alisson. Olha só o monstro em que se tornou, desejou aquela menina desde o dia em que colocou os olhos nela. É um fraco igual ao seu pai, sua avó o criou com muito mimo. - Nunca fui e nunca serei igual a você, Leôncio. Sou apenas mais um de suas vítimas, dos seu planos diabólico, de sua mente doentia e sádica. E não fale do meu pai, velho porco imundo. Ele rir aquela risada nojenta e sádica. Entreguei a seringa ao Alef e me virei para sair. Leôncio - Você nem mesmo tem coragem de me matar é um fraco, frouxo igual ao seu pai. Sem olhar para trás respondi: - Não irei te matar, Leôncio, porque darei essa honra ao meu pai, em breve ele retornará. Mas não significa que não te farei sofrer a cada dia até que ele volte. Leôncio - Do que esta falando? Seu pai esta morto seu i****a. Então ele não tem nada haver com a morte de Catrina, afinal. - Catrina esta morta, Leôncio. Antes dela morrer, me confessou que ouviu uma conversa entre você e o avô dela. Na conversa dizia a ele que meu pai estava vivo. Nunca pensei que forjaria a morte do próprio filho, só não fez o mesmo comigo porque não pôde, sairia perdendo da mesma forma. Leôncio - Nunca irá encontrá-lo, a não ser que eu diga. E não estou disposto a falar, nada. Àquela v***a, sabia que não podia confiar nela. Se estivesse viva mandaria arrancar o pescoço dela. Mas uma vez confirmando o que havia suspeitado, só preciso saber quem esta por trás da morte de Catrina. - Não preciso que fale, eu vou encontra-lo do mesmo jeito. Saí da sala sem olhar para aquele velho maldito. Preciso descansar, tomar um remédio para dor de cabeça. Na verdade só preciso sentir apenas aquele cheiro de lavanda.
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