Àquela casa, e os sonhos!

Capítulo 23

[...]

Saí da fazenda sem destino certo, sem um rumo. Não podia deixá-la sair no estado em que se encontrava, não podia permitir que saísse nessa chuva, ela poderia se perder.

Olhei para frente vendo que tomei a direção da gruta onde estava a poucas horas atrás com a Thaís.

Eu planejei uma tarde maravilhosa para nós dois, e aqui estou eu mais uma vez sozinho. Entrei para gruta e fiquei olhando aquela água cristalina a minha frente.

Ainda não contei toda a história, acho que não também não mas importância, ela não vai me ouvir.

Me deitei sobre as pedras enquanto ouvia a chuva cair e pensava na minha Thais.

...

******

Naiara- Como? Perguntou ela caindo sentada na cama...- Ele é o dono daquela casa que você tem medo? Balancei a cabeça dizendo que sim...- Eu nem sei o que dizer sobre toda essa história, mas afirmo que nada é por acaso. Nem mesmo esses sonhos seus sonhos. Devia ter ouvido ele Thais, o coitado também foi uma vítima. O desgraçado daquele Leôncio é que não presta, espero que ele queime no inferno.

- Eu sei que ele não teve culpa, Nai, mas... agir sem pensar na hora.

Naiara - O cara fez tudo por você Thais, aguentou tanta merda por você. E convenhamos querida, não é todo homem que seria capaz de fazer algo assim por uma mulher. Ele poderia ter mentido, mas, contou a verdade. Assim como não escondeu que é neto do miserável naquele dia. O cara não só esta apaixonado por você como a ama também. E eu sei que esta gostando dele, Thais, ou não teria aceitado nada do que ele tem feito até agora. Inclusive carrega-la nos braços duas vezes, acho que foram três. Não podemos esquecer de quando acordou do desmaio na casa do cara, tenho certeza de que foi ele quem te amparou nos braços.

- Eu tenho medo, Naiara. É muita sujeira, com certeza deve ter mais coisas que ele ainda não contou.

Ela levantou um sobrancelha e disse:

Naiara- Vai ficar com medo de pular no rio, Thais? Arregalei os olhos e levei a mão a boca...-Vai precisar que ele te agarre pela cintura e mostre que nada vai acontecer com você? Cuidado, Alisson não é do tipo de homem que vai ficar implorando pelo seu amor. Ele já foi muito magoado, quebrado Thais. Eu não consigo imaginar o que ele sofreu quando foi abusado e ainda na frente da própria mãe.Tem noção do quanto esse homem sofreu? Balancei minha cabeça dizendo que não...-Ambos sofreram por obra de terceiros, não sabote aquilo que tem tudo para dar certo.

Eu não sabia o que dizer, ela estava certa, ele é tão vítima quanto eu. Bastava saber se Alisson Nogueira ainda me queria por perto.

Ficamos no quarto em que foi designado para Naiara, tomei um banho e coloquei um roupão, já que as roupas ainda estão molhadas. Almoçamos e conversamos mais um pouco, acabei pegando no sono esperando Alisson voltar, se é que ele voltaria.

Quando acordei, Naiara estava dormindo, olhei para a janela e já era noite. Me levantei, peguei o celular para ver as horas, eram nove meia da noite.

Arregalei os olhos vendo o quanto eu dormir, merda. Será que ele já chegou? Me perguntei.

Entrei para o banheiro e comecei a procurar uma escova dente, deve haver alguma sem usar por aqui.

Acabei achando uma perdida dentro da última gaveta da bancada da pia. Fiz minha higiene arrumei os cabelos e resolvi descer para saber se Alisson já havia voltado.

Mas a casa estava silenciosa, nem mesmo ouço às vozes dos empregados. Comecei a ficar com medo e subir para o quarto novamente.

Andei de um lado a outro sem saber o que fazer, fiquei me perguntando se ele já havia. retornado e estava no quarto dele.

Saí novamente do quarto em que estava e fui até o dele. Bati na porta mas não houve resposta. Entretanto, há luzes acessas, ele não quer me atender.

Tornei bater, ele não respondeu, abrir a porta e parei estática. Meu ar quase faltou, Alisson estava apenas de cueca boxer em pé de frente para a janela, ele estava bebendo alguma coisa. O quarto estava iluminado apenas pela luz do abajur e a lareira acesa.

- O que você quer, Thaís? Perguntou em um tom ríspido, ele nunca havia falando comigo assim.

Respirei fundo e disse:

- Eu quero conversar com você e...

Ele me cortou antes de terminar...

- Mas eu não quero falar com você, não mais. Agora por favor, preciso ficar sozinho. Amanhã o meu motorista levará vocês para o hotel. Disse ele seco!

- Mas eu quero conversar com você, só saio daqui depois de colocar tudo em pratos limpos.

- Se entrar nesse quarto, farei de você minha mulher. Conversar será última coisa que faremos.

Ofeguei, mas não disse nada. Entrei e fechei a porta, se é pra ser, então que seja.

.

Girei ficando de frente para Thaís, ela desatou o laço do roupão ficando totalmente nua. Passeei lentamente meu olhar sob seu corpo, sentindo meu coração bater descompassado.

Coloquei o copo encima do criado mundo e me aproximei dela o bastante para sentir seu cheiro delicioso invadindo minhas narinas, o calor do seu corpo em contato com o meu.

Ela entrelaçou os braços envolta do meu pescoço e, sem controle do meu próprio corpo, deslizei minhas mãos por seu cintura.

- Me diga para parar. Peça!

Mandei, deslizando meu nariz pelo seu pescoço me deliciando com o seu delicioso aroma.

Mas a resposta foi a melhor possível, suas mãos deslizaram pelo meu pescoço, aproximando meu rosto do seu.

Seus lábios tocaram os meus de uma maneira delicada, sua língua invadiu a minha boca, me levando ceder e retribuir o beijo na mesma intensidade.

Traído pelo meu desejo insano, prendi Thais com meu corpo contra a porta. Minha mão entraram entre os fios de seus cabelos e aprofundei ainda mais o beijo, um beijo carregado desejos, um beijo gostoso que estava provocando sensações em meu corpo...

Parei o beijo e encostei minha testa na dela, nós estávamos ofegantes...- Porque não pediu para parar? Passei a palma da mão em um bico do seu seio e apertei. Ela não consegue falar, sua respiração esta irregular. Negou com cabeça...-Ia me deixar seguir adiante? Ela balançou a cabeça que sim...- Você quer isso, Thais? Ela tornou afirmar com a cabeça...- Tem ideia do que isso significa? Perguntei. Ela balançou a cabeça dizendo que sim...-Se eu te fizer minha, não existirá nada que possa te libertar disso.

Ela dá p***a de um sorriso me fazendo perder completamente o juízo.

Ele me pegou no colo como se eu não pesasse nada e me levou para cama com toda delicadeza. Deitou- se sobre mim e voltou a me beijar de um jeito diferente.

Esse beijo era mais calmo, lento, ele estava saboreando meus lábios e explorando cada canto da minha boca com tranquilidade.

Estava decidida a me entregar para Alisson Nogueira. Ele soltou meus lábios e rapidamente tirou a cueca. Senti sua ereção, e por um instante, sentir medo. Não era de me entregar, mas sim se doeria.

Ele deu um sorriso parecendo ter percebido...-Não vou machuca-la, minha joaninha. Retribuir o sorriso me sentindo uma pouco mais segura e relaxada.

Suas mãos envolveram meu rosto e a sua boca encontrou a minha em um beijo lento e apaixonado, enquanto ele me penetrava.

Ele parou de me beijar e olhou em meus, me fazendo arrepiar todinha, enquanto entrava cada vez mais em mim.

Eu esperava sentir uma dor imensa, mas isso não aconteceu, estava extasiada de desejos e prazer demais para sentir alguma dor.

Ele esta sendo gentil, cuidadoso. Seus movimentos lentos, começaram a se intensificar quando que ele sentiu que eu estava confortável e os meus gemidos se tornavam cada vez mais altos. Senti meu corpo formigar e estremecer, a medida que as investidas aumentavam. Ele também gemia e seus olhos nunca deixavam os meus.