06

2014 Words
Noah estava sentando na borda da piscina enquanto sentia os raios solares acalentarem seu corpo, suspirava com certo alívio, afinal,já não tinha pensamentos ruins aflorando sua mente, tão pouco,dúvida de sua noiva. E ao ouvir a aproximação de alguém,o rapaz olhou para trás e sorriu a ver Agatha. — Amor,vamos ao shopping comigo? Preciso comprar algumas pessoas novas. Acho que ganhei alguns quilinhos a mais — o convite foi algo que lhe surpreendeu. Agatha odiava passar parte de seu tempo em lojas. Admirava a face corada,o rapaz assentiu e as levantou tirando seus pés da água, e assustando a mais nova,passou seus braços pelas dobras dos joelhos e costas da garota e a ergueu em seu colo enquanto seguia para dentro da mansão. Agatha apenas gargalhou se encolhendo contra o peito forte e desnudo de Noah. — Convidou minha mãe? Ela adorava esse tipo de programa. — deixando um beijo na testa de Agatha, Noah murmurou subindo os degrais daquela escada que os levaria para seus quarto. Agatha confirmou. Sendo posta sentada na cama,a menina mordeu o lábio inferior e o puxou para ficar sobre seu corpo,se deitando lentamente naquela acolchoado. Sua mãos contornaram as costas alheias,as unhas medianas deslizavam pela pela quente e sensível, então,quando o teve se apoiando nos braços para não lhe machucar, Agatha entrelaçou suas pernas em sua cintura e apertou. O casal era o equilíbrio perfeito. Sabiam o momento de serem soft, assim como sabiam o momento de serem hot . Então,mesmo que a personalidade de ambos demonstrem o carisma e cuidado excessivo que tinham um pelo outro,ambos faziam o clima mudar em um estalar de dedos. E naquele momento,com o noivo sobre seu corpo e lhe beijando no pescoço, revesando em chupar a pele sensível a marcando com pequenos hematomas avermelhados,mas que ficaram em uma tonalidade arroxeada, Agatha escolheu acender a chama ardente em seu interior. Obviamente,por respeitar o sogros,a menina estava propondo aquilo somente ao ter a certeza de que estavam sozinhos em casa, afinal,os mais velhos lhes encontrariam na praça de alimentação do shopping que frequentavam sempre ao estarem naquela cidade. Agatha queria sentir os toques íntimos,ouvir os sussuros e declarações entre gemidos e arfares. Então, habilidosamente, Agatha levou suas mãos até o cós da bermuda de seu noivo e deslizou até os botões e zíper. Era vergonhosa,carente e muitas vezes agia como uma criança implorando por carinho, contudo,sempre que estavam entre quatro paredes demonstrando um estar cedendo pelo outro, Agatha mudava da água para o vinho,se permitia transformar-se em outra pessoa,com uma personalidade erótica. Noah não tardou a retribuir os toques e ações; se apoiando em seus joelhos contra aquela cama,o rapaz tocou na barra do vestido soltinho de sua noiva e o ergueu,até que o tivesse fora do corpo magro,porém, repleto de curvas. Seus dedos percorrem pela pele delicada,atravessando por entre os s***s fartos desnudos e subindo até os lábios avermelhados entreaberto. — A cada vez que lhe toco. Que sinto a maciez de sua pele sob a palma de minha mãos, é como se fosse a primeira vez. Eu vejo você e me sinto segurando o mundo. — aquela declaração arrancou um suspiro de Agatha. Noah se curvou sobre o corpo compacto e passou a distribuir beijo contra a barrigada - ainda - lisa,sua língua deslizou até a calcinha de renda preta ,o que arrancou gemidos de Agatha. Sentindo o cheiro do hidrante corporal exalar sob a pele delicada e arrepiada,o rapaz sorria mordiscando o interior da coxa direita,sorriu ao vê-la contrair ansioso. — Os seus gemidos são como a melhor melodia já composta. Seus arfares colapsariam o mundo...— se erguendo,ficado de pé, Noah retirou suas únicas peças de roupa que cobriam sua nudez — e eu quero que isso aconteça,quero que o universo inteira seja vítima do seu prazer. Ajeitando as pernas de Agatha,a fazendo ter os pés apoiados sobre o acolchoado, Noah se posicionou sobre o corpo dela e se posicionou, permitindo o contato direto dos sexos. Então, selando seus lábios aos de sua noiva,o rapaz lhe penetrou em um único movimento e suspirou aliviado, gemeu rouco pela forma como a garota poderia ser quente. Eram casuais,mais também arriscavam em muita devassidão que se podem ser descritas: Noah e Agatha sabiam como alimentar a relação,tinham em mãos a chave para dar prazer um ao outro. No entanto,naquele momento,ambos queriam apenas algo mais leve,menos depravado. Seria somente para matar a saudade e saciar o desejo absurdo que nutriam. A menina estava imersa ao prazer, aprisionado ao desejo de receber seu noiva de forma lasciva. Em seu interior,parecia haver um turbilhão de pensamentos e sentimentos aguçados,e mesmo que tentasse os organizar,sabia que não conseguira, não poderia fazer algo que não estava sob seu poder. Ágatha estava submersa aos toques de Noah, devota aos arfares contra a pele esposa de seu pescoço. Noah se afastou,se deitou atrás da noiva e ergueu uma de suas pernas, então,como fizera anterior,lhe invadiu em um único movimento. Sabia que a namorada amava tal posição,conhecia a definição que ela dava para quando estavam naquele momento, então, não exitava em atender o desejo dela, não cogitava a possibilidade de negar algo que atendiam ao prazer de Agatha. Ambos tinha poder,tinham voz, então sim,o ato devia atender as espectativas de ambos. Deslizando sua mão para a frontal do corpo úmido pelo suor, Noah apertou um dos s***s fartos, descontando parte de seu prazer,fazendo Agatha gemer em um fechar se olhos. Ambos se encontravam sensíveis e em um estais deplorável. Então,com o passar dos minutos,cheios de ofegos e gemidos,os corpos pararam de se movimentar e um suspiro cansado escapou por ambos os lábios. — Eu te amo! — como de todas as vezes, Agatha declarou se virando de frente para o noivo. Noah lhe beijou mais uma vez, apreciando a face úmida pela suor e os olhos preguiçosos pelo desgaste,no entanto,sua perspectiva nunca mudava: Agatha era linda em todos os momentos e ocasiões, não importava o lugar e como poderia estar. Era um apaixonado nato,um homem cujo coração predominava em prol daquela mulher. — Vamos tomar um banho? Certamente,minha mãe irá nos ligar caso demoramos mais do que o necessário — o sorriso pequeno em seus lábios fizeram Agatha suspirar mordendo o lábio inferior dele. Tomaram banho em meio a brincadeiras e comentários que arrancavam sorrisos de ambos,parecia dois adolescentes descobrindo o florescer dos sentimentos. Após se aprontarem devidamente,ambos seguiram para a frente da mansão,onde o carro de Noah se encontrava estacionado,lhe aguardando para passar o dia entre compras e choramingos se Agatha. O percurso fora rápido, descontraído. Quando chegaram em seu destino e seguiram até o local marcado com Pietro e Cecília,o casal sorriu ao observar como os mais velhos se portavam. Ambos gostariam de ter uma união como aquela,sonhavam em poder viverem com todo aquele amor e harmonia. Afinal, o casal Agreste, se olhavam apaixonadamente,como se nunca tivessem passado por desafios e conflitos que poderiam ter lhes separados. Se amaram por longos anos,e se amariam por mais outros. Noah conhecia a história de vida de seus pais,amava ouvi-la e sempre dizia ser o melhor dos clichês já contado por um ser humano. O rapaz admirava a força que tiveram,os sacrifícios que fizeram para vive aquele amor e construírem tudo que possuiam,tentava se espelhar na maturidade que tiveram de desenvolver tão jovens; sonhava em poder ser metade do que eles eram e continuavam sendo. Pietro e Cecília se conheceram na época da escola,eram o tipo casal improvável,já que o homem carregava consigo a fama de ser o herdeiro de sua família,o carma de ser filho de um dos maiores empresários da cidade. Então,quando finalmente se aproximaram - na festa de encerramento do colégio - os rumores começaram a ser formados e a família de homem decidiram intervir. Se encontraram na faculdade,faziam cursos diferentes,mais sempre se viam e mantinham o mínimo de contato. Ao menos, até Cecília descobrir o noivado de Pietro com uma mulher mais velha,filha de um dos acionistas da empresa de sua família. E foi nessa mesma época que soubera estar apaixonada pelo " amigo". Cecília tivera sua vida sabotada duas vezes: a primeira fora por seus próprios pais,esses que lhe mandaram para um colégio interno, quando tinha seus quatorze anos de idade ,tudo por rumores sem fundamentos,teve sua amizade com Pietro rompida por longos oito meses. E a segunda,foi quando os paia de seu amigo lhe procuraram, lhe ameaçaram e provocara sua expulsão na universidade que frequentava. A mulher tivera de se mudar. Por seis anos,manteve contato com Pietro somente por mensagens e ligações,essas que deveriam ser feitas em sigilos, afinal,naquela época,Cecília já estava grávida de Noah,fruto de uma única noite ,de um momento de frustração e despedida. A gestação foi encoberta,e o nascimento do bebê havia acontecido em sua própria casa,na banheira e com a ajuda de sua vizinha,essa que era parteira. Viveram por anos daquela forma,poucas vezes Pietro conseguira visitar sua amada e seu filho. Havia se casado e não poderia simplesmente abandonar sua esposa,mesmo que tudo não passasse de um acordo, afinal,a mulher sabia que Pietro amava outra e casara consigo somente protegê-la e ajudar sua família com os negócios. No mesmo ano em que se formaram,o divórcio foi assinado e Pietro deu as costas para seus pais,o removeram de sua vida. Se mudaram,começaram a trabalhar em um pequenos escritório de contabilidade enquanto o filho ficava sobre os cuidados da vizinha, essa que o trouxera ao mundo, construíram uma vida juntos. E após cinco anos juntos, estando cansados,aconteceu a separação; Cecília acreditou em uma possível traição de seu marido,assim como Pietro também a julgou como infiel, algo que se resumiu em intriga das famílias de ambos. Naquela época,ambos já tinham uma certa aproximação por causa de Noah. Então,naquele mesmo ano, Cecília odiou ainda mais sua família,sentiu raiva de Pietro; ele havia entrada na justiça e tirado seu filho,feito requerimento da guarda completa da criança. Foram os piores meses para ela,os mais dolorosos,o que lhe resultou em se afastar por completo de todos. Cecília adoeceu,entrou em depressão por não poder se aproximar de seu filho,por não ter a chance de sentir o cheirinho dele e tão pouco,o abraçar: Pietro alegou que ela havia sido infiel e poderia levar seus amantes para a mesma casa que Noah morava. Por três vezes, Cecília esteve próxima a morte. Por três tentativas, ela teve seu coração parando de bater em seu peito. E quando a verdade veio a tona e Pietro fora atrás de si, a mulher estava morando em outro país,fazendo tratamento para se recuperar e tentar se reerguer para lutar por seu filho. Foram um ano e meio para que deixasse a clínica,dois anos e seis meses para finalmente se reencontrar com Pietro diante a um juíz, e mais nove meses para começar a perdoar aquele que lhe arrancou o mundo somente com uma frase. Depois daquele período caótico,a família Agreste e Campbell perderam a chance de ver o neto crescer, não poderiam se aproximar ou seriam presos. O casal não acertaria aqueles que não lhes queriam bem, não permitiria aproximação. Com os anos se passando,eles findaram seu próprio negócio e assistiram o filho crescer. E a menos de cinco anos,foram nomeados embaixadores de uma rede completa de exportações mundiais. Tudo com seus esforço e desempenho. Eles criaram suas próprias imagem. E por todos aqueles obstáculos,por mais que tivessem sido injustiçados por um rancor e discriminação social,ambos fizeram a mais bela história,criaram suas lembranças e aprenderam como o mudo poderia ser c***l,como as pessoas podem lhe ferir sem olhar o peso das consequências. Se tornaram o exemplo de Agatha e Noah,a melhor versão que poderiam lhes impulsionar a sonhar com o futuro. Por mais que errassem,por mais que ficassem feridos pelas escolhas que fariam,o casal queria desenvolver aquela confiança,aquele amor e aquele fidelidade; não somente no relacionamento amoroso,mas também na amizade que tinham,na devoção que que nutriam a cada novo suspirar. Por mais que desse e que o destino conspirasse contra,ambos fariam dar certo,pelo bebê que teriam,pelo sentimento que morava em seus corações,pela promessa que fizeram. Queriam ser aquele casal, queriam se amar como Pietro e Cecília.
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