Engomadinho! Grossinha!

727 Words
-foi porque quis, por que eu tomaria café com você? -Mia, acredite ou não, mas eu não sou esse tipo de homem que está pensando. -ah jura? -juro e acho que começamos de um jeito errado, prazer Liam Lombard. Lombard? Esse nome não é estranho. Ele estendeu a mão pra mim e eu fiquei pensando, será? Ele realmente não tinha me feito nada pra que eu o odiasse, mas eu não queria correr o risco, contudo... -Mia... disse apenas. -Pois então Mia, passarei alguns dias aqui e não vejo problema em sermos amigos. -hmm... saiba que não confio em você. Ele deu um sorrisinho e foi colocar café. -e tenho condições se quer eu seja sua amiga. -sou todo ouvidos. -não quero que ande sem roupa. -não estou sem roupa, como pode ver estou de toalha. -não é suficiente. -e não me toque. -nunca disse eu que pretendo te tocar. -ótimo isso é ótimo. Ele me indicou a cadeira de madeira chique da sua cozinha e eu sentei. -não se preocupe Mia, se é o que está pensando você não faz meu tipo, só quero uma amizade em Nevada. -hm, o que está fazendo aqui? Não me parece o tipo de homem que vem pra esse tipo de lugar. -que tipo de homem eu pareço Mia Loren? Tocou seu café e eu o observei enquanto nossos olhos se encaravam. -não vai por uma camisa? -estou te desconcentrando tanto?. -não, não esta. -então continue. -parece aqueles homens nascido em berço de ouro, esnobe que tem tudo que quer e deseja, que não dar valor as coisas mínimas da vida, pois prefere apreciar o que tem de mais caro. -pareço isso? -sim. -hm. Acho que eu estava esperando ele me falar que era ao menos uma suposição um tanto quanto enganosa, mas nada veio ele só balançava a cabeça lentamente, não sei se estava concordando ou só aceitando o que eu falava... -ninguém te ensinou a não julgar as pessoas antes de conhecer? -no dia desse ensinamento eu não estava presente, mas não se importe com tanta ética, diga o que está pensando de mim, não me importo. Calou-se e ficou alternando seu olhar entre meus olhos. -Que é uma boa pessoa com medo de viver.  - medo de viver uma ova!  Coloquei as mãos na boca e ele riu de mim.  De todas as coisas do mundo eu não esperava isso, mas se está falando coisas gentis é porque quer alguma coisa. * Sinceramente Liam era um homem com afazeres e tinha conhecido mulheres de vários jeitos, mas ficou um pouco incomodado com tanto recuo. * -sempre morou aqui? Perguntou. -até meu dezenove anos, depois fui estudar um tempo e arrumar um trabalho em Nova York já que ganhei uma bolsa. -hmm, então você mora em Nova York. -sim, estou habitando aquela cidade barulhenta. -não gosta? -ainda não sei se gosto da cidade, mas odeio meu trabalho e como passo todas as horas nele não tem muito como olhar as outras coisas. -por que não procura outro?  -m*l chegou e já quer dar pitaco não minha vida? acha que é fácil assim, ae eu esqueci que você nunca deve ter tido que buscar um emprego na vida, engomadinho! -vai com calma grossinha, onde trabalha? -Na LaPlage, conhece? Ele deu um sorrisinho e bebeu novamente. -só de nome, não sabia que era uma empresa tão r**m. -mas é, não fazem conta dos funcionário, trabalhamos como uns escravos e é uma luta pra ganhar folga, por isso faz três anos que não venho visitar minha família trabalhando todo fim de ano, enquanto o dono i****a e toda sua família devem viajar todo o mundo. -hmm, odeia mesmo. -sim! -ok então. Foi levantando não dando ideia nenhuma que ia trocar de roupa. -você vai sair assim? -pra onde eu vou? Perguntou ele e eu cerrei meus olhos. -minha vó me pediu pra te levar e conhecer o vilarejo. -creio que eu já vi tudo em uma volta chegando aqui. -que i****a. -é só um lugar pequeno com neve. -não é só um lugar pequeno com neve e desdém como falou, é um lugar especial só precisa olhar da maneira correta. -meus olhos são bem apurados. -parece que não, enfim, se não quer o problema é seu. Levantei da cadeira irritada com a forma que falava como se fosse superior a nos.
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