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Violeta
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Quarta-feira
Estava com a minha cabeça a mil, tudo que descobri está me causando uma dor de cabeça que nem com remédio passa, ao mesmo tempo que sei que não tenho nada a ver com essa história, sinto que faltou justiça e resposta que e é algo que a família e os amigos da Allana merecem ter, mas se é tão perigoso não seria melhor fala diretamente com o Romeu?
Ele é delegado, mas também é irmão e se não agir de forma racional e acaba piorando tudo? Só de pensar sinto uma pontada na cabeça.
Batina
-De novo com dor?
Eu
-Sim.
-Não aguento mais.
Batina
-E melhor ir no medico.
Eu
-Sei que logo vai passar.
-Espero.
(Estávamos arrumando as nossas coisas para ir embora do serviço )
Lourenço
-Boa noite.
Eu e Betina
-Boa noite.
(Ele entra no elevador)
Betina
-E como estão as coisas com ele?
Eu
-Um pouco melhor.
-Mas é melhor assim.
-Vamos?
Betina
-Sim.
Saímos e fomos direto pra casa, e estávamos comendo pizza quando meu celular toca e quando vejo que era meu chefe me ligando as 23:30 isso faz ficar preocupado, me afasto pra atender.
Ligação*
Eu
"Oi?
Tudo bem?"
Lourenço
"Não sei.
Não sei de nada. (Riso)"
(Sua voz estava arastada)
Eu
"Você está bêbado?
Aonde você está?"
Lourenço
"No único lugar que sou feliz.
Na empresa"
Eu
"Porque me ligou?
Cadê a Maia?"
Lourenço
"Queria ligar pra minha namorada, só que ela atendeu.
Lembrei que ela está morta.
Aí lembrei de você."
Eu
"Fiquei aí.
E não inventa de fazer nada idiota."
Fim da ligações
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Lourenço
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Estava sem nem uma vontade de sair de casa, ainda mais pra socializar, mas não tive muita escolha.
Maia
-Da pra melhorar essa cara?
Eu
-Não.
-Da pra deixar isso pra lá e ficarmos em casa?
Maia
-Claro que não.
-Esse namora e pra fazer o Romeu sentir ciúmes e pra isso ele tem que nos ver juntos.
Eu
-Acho que ela já nos viu muito e ele não está nem aí.
Maia
-Esta insinuando o que?
Eu
-Sério que não sabe?
Maia
-Hoje você está insuportável.
Eu
-Sou todos os dias.
Maia
-Chegar vamos logo.
-E não se preocupe logo esse namorada vai acabar.
Eu
-Do que você está falando?
Maia
-Logo você vai saber.
(Ela fala me dando um selinho)
-Agora vamos.
Isso não deve ser uma boa coisa, ela vai me conta querendo a não o que ela está aprontar. Chegamos por último e todos já estavam lá, inclusive o Romeu que estava rindo conversando com um amigo incomum nosso.
Gilberto
-Que bom que veio.
-Quando tempo não nos vemos.
(Ele fala me dando uma Abraço )
-Vem senta aqui.
Eu
-Não, valeu.
-Vou falar com o pessoal.
Saiu de perto deles e me sento de frente em uma mesma com a Romana e seu noivo e alguns amigos.
Pablo
-Está tudo certo pra sexta feira?
Eu
-Sim.
-Só falta o relatório do Mathias.
Romana
-Pode parar estamos aqui pra nos diverte e relembra os velhos tempos.
Pablo
-Ok desculpa.
(Ele fala lhe dando um beijo, Me levanto e vou até o balcão pra pegar uma bebida.)
Gilberto
-Quando vocês dois vão se perdoar?
Eu
-Nunca.
Gilberto
-Sabe que na caiu nesse papo que se odeiam né?
Eu
-Do que você está falando?
Gilberto
-Cara eu estudei com vocês dês do ensino médio.
-Podem mentir pra todos e até pra se mesmo, mas sei que se gostam.
-Aquela amizade ainda existe, só são cabeça dura de mais pra admitir isso.
Eu
-Olha por consideram por tudo que vivemos eu não vou responder isso.
-Não quero perder a sua amizade, mas não fale o que não sabe.
-E não se meta nessa história.
-Por favor.
Gilberto
-Ok, só espero que não se arrepender disso quando for tarde de mais.
Ele se afasta e tomo um copo de whisky e depois dois, três e quando estava indo pra quarta dose, olho pra um canto e vejo a Maia conversando com o Romeu e ela estava se jogando pra ele na cara de todos, isso me irrita muito, compro uma garrafa e saiu de lá sem ninguém me vê e entro no meu carro e bebo dirigir da garrafa até me da uma vontade louca de ouvir a voz dela.
Caixa postal
-Você ligou pra Allana no momento estou o culpada vivendo a vida (riso) deixe o seu recado que assim que poder retorno.
As lágrimas caem e um dor me invade, junto com uma raiva que tento me controlar pra não fazer uma mosteiro, beber quase toda a garrafa e ligo o carro e saiu sem rumo e só para quando chego no único lugar que não penso nela, na minha empresa e por impulso ligo pra alguém que nem sei explicar o motivo dessa ligação.
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Violeta
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Pego um taxi e vou direto pra lá, estava nervoso e preocupado que ele pudesse fazer alguma besteira. Assim que chego na frente do prédio o vejo sentado no chão, com o carro m*l estacionado vou até ele.
Lourenço
-Vo... Você veio
(Seu cheiro de bebida me atinge com força.)
Eu
-Vamos eu te ajudo a ir pra casa.
Ele tenta falar alguma coisa mais desiste e com a ajuda do taxista coloco no carro e fomos pro apartamento dele, ainda sabia a senha do elevado e com suas mãos apoiadas no meu ombro chegamos até lá, o coloco no sofá (melhor eu o jogo) vou até a cozinha e pego um copo de água, quando volto ele estava tirando a sua camisa, deixando aquela barriga definida a mostra.
Eu
-Toma.
Lourenço
-Você é boa de mais pra ficar perto de me.
(Ele fala embolando algumas palavras)
Eu
-Não fala isso.
-Beba a água é vai descansar.
Lourenço
-Tá bom.
-Agora quero....
(Ele me olha de um jeito intenso, mas logo muda)
-Que dizer...
-Fica longe de me, pro seu bem.
Ele levanta e quase cai e vou até ele e o ajudo a manter o equilíbrio e ele coloca uma dais mão no meu rosto e faz carinho na minha bochecha e se aproxima cada fez mais, fazendo meu coração acelerar e quando fica a centímetros da minha boca, muda e me dá um beijo na testa e sussurra no meu ouvido.
Lourenço
-Eu quero
Eu
-O q.. q... que?
Ele não termina apenas se afasta e sai cambaleando se segurando nas paredes até o seu quarto, vou atrás dele e vejo ele se jogando na cama e vou até ele e tiro seu sapatos, vou até seu rosto e ele já estava dormindo, fico fazendo carinho no seu cabelo até que ele caia no sono profundo, me levando pra sair mais vejo uma chave na sua cómoda, e lembro que tem um quarto aqui que vivia trancado, verifico que eles não irá acorda e pego a chave e vou até a porta tranças.
Respiro fundo e insiro a chave e realmente estava certa a porta se abre, com medo entro e acendo a luz e fecho a porta, e lá tinha muita coisa feminina e sabia que era da Allana, pelas fotos que lá também tinha, a curiosidade era grande e com cuidado olho algumas coisas, até que paro no uniforme dela, que ainda tinha até a arma dela, penso em ir embora mais uma maleta me chama atenção, abro e era uma maleta de maquinagem, nunca fui ligada nessas coisas e começo a olhar só por curiosidade e quando abro um dos batom era um pen-drive e não sei o que me deu mais coloco no bolso e saiu de lá o mais rápido possível, pego um carro de aplicativo e volto pra casa.
Betina
-Finalmente.
-Aonde estava?
-Fiquei preocupada.
Martim
-Até me ligou pra ir atrás de você.
Eu
-Sério?
Betina
-Não ele só esta me perturbando.
Eu
-Vou toma uma banho lá e depois conversamos.
(Subimos e durante o banho conto pra ela, algumas partes.)
-Espero que ele fique bem.
Betina
-Mas o fato dele te ligar diz muita coisa.
Eu
-Como assim?
Betina
-Fala sério o nosso chefe tem namorada e amigos.
-Mas ele liga pra você?
-Acho que ele gosta de você.
Eu
-Acho que ele só deve está se sentindo sozinho.
-Ele pode mentir o que quiser, mas ele sente muita falto do melhor amigo.
Betina
-É que sei lá, o ódio deles é tão grande.
-Eles ficam cegos de ódio...
-Olha pra me, mesmo que ele goste de você se entra no meio deles, sei que vão te machucar.
-Mesmo que sem querer.
-Tome cuidado.
Eu
-Pode deixar.
-Vou tomar cuidado.
Me deito e me ajeito na cama, pego o pen-drive e durmo segurando ele, espero que não tenha feito besteira em pegar ele.