CAP 20 "Faz o que eu digo, não faz o que eu faço! "

1530 Words
Maxsuel... Ela refazia o curativo e agora doía pouco, não sei se porque eu estava feito um babaca emocionado ou se a ferida estava cicatrizando bem. — Colagenase está fazendo um excelente trabalho, pois o seu repouso é inexistente. — Como não?! — respondo a Galega — estou repousando no seu corpo o dia inteiro. — O que menos você tem feito é repousar — ela tinha na voz um tom de reprovação. Mas a face detonava safadeza. — Aí, na moral! Senta, me doma feito um cavalo? Prometo ficar aqui paradinho, vendo sua cara de prazer rebolando na cabeça do meu ppau. — Olha as coisas que você fala? — ela joga o cabelão loiro para o lado e passa os dedos entre os fios como quem penteia com a mão. Faço um muxoxo involuntário. — Ah, para! Vocês nunca me enganou, nem quando vinha vestida de crente para o bailão. Gosta de uma safadeza que eu sei. Ela riu e depois contestou — Não estava vestida de crente, é meu estilo. Triana subiu na cama e deitou sobre o meu peito. — Me deixou curioso, um beijo gostoso da p***a e uma roupa toda comportada. — Quanto estereótipo, quer dizer que toda crente beija m*l? — Não, p***a! Mas tem beijo comportado e beijo safado. E maneira que chupou minha língua, me deixou taradão. — falei arrancando gargalhadas da mulher linda o meu lado. — Tenho que ir falar com a Marcela, ela bateu na porta mais cedo. — Não, hoje você é só minha. Amanhã fala com ela. Ela se levanta do meu peito mostrando uma falsa indignação e me questiona.— Que isso! Vai me deixar aqui trancada nesse quarto de escrava s****l? Eu viro o jogo na cama, me pondo sobre ela. — Sim, vou ser seu escravo e você minha escrava. Não vejo outra melhor maneira de viver. Tinha vontade de sentir a todo momento aquela mulher. Elevei minha mão, com o dedo indicador, comecei pela testa, a deslizar até o nariz empinado. Passei o mesmo dedo sobre os lábios finos, desenhado e rosado. Tateei cada canto da boca dela. Depois fui para o queixo, desci mais um pouco e espalmei o pescoço, deslizei pelo colo perfeito, até chegar no seio coberto pelo sutiã, onde apertei sentindo o músculo rígido e macio na minha mão. Continuei a sentir seu corpo nas pontas dos meus dedos, deslizando minha mão sobre a barriga, até passar o dedo na entrada da calcinha, onde fui descendo devagar. E preenchi apertando na palma da minha mão toda a gostosura do meio da suas pernas. — Maior bocetão! — eu sempre gostei de falar p*****a, mas dizer a Galega, não tinha preço, ela ficava vermelha no mesmo instante. — Você é ridículo! — eu apenas ri. Cheguei na carne mais quente e úmida, friccionei meu dedo e fazia movimentos circulares a deixando ardendo, assim como eu. Massageava seu ponto sensível, ela tinha a boca levemente aberta, o gemido latente e os olhos vibrantes, querendo sexo. As mãos da Galega, abriram o velcro do tactel de uma só vez, com os pés pequenos ela empurrou meu short para baixo. Minha boca se fartava com seu seio, eu não parava de tocar sua parte intima. Com urgência, ela segurou meu ppau e pôs na entrada deliciosa no meio das suas coxas. Não pensei duas vezes, queria tanto o mais que ela, empurrei com toda vontade que havia no meu ser. Virei o jogo na cama, a deixando por cima, vendo o prazer dela rebolar comigo dentro dela. A Galega espalmava meu peitoral e aumentava o seu gingado em cima de mim. Pondo a cabeça para trás, ela me dava a visão melhor do seu corpo completamente exposto. Sentia o sangue concentrar ainda mais. O ppau pulsar doido para se desfazer dentro dela. A levantei antes de explodir em um orgasmo alucinante. — Na moral! Poderia fazer isso a vida inteira e nunca mais sair desse quarto. Te f***r a todo momento e só parar para me alimentar. — Sexo é muito bom, mas existem outros prazeres na vida, como... liberdade, família, trabalho... Sabia onde a Galega queria chegar, por isso mudei o rumo da conversa. — Que tal da gente dá um rolê? — Seria bom, mas não tenho roupa. — Ah, isso a gente resolve. Tem ateliê aqui na favela, as mulheradas daqui né de bobeira não. — E o Descontrole? Ele pode ficar raivoso por saber que você não está me fazendo sofrer. — ela tinha razão, o que Triana ainda não havia entendido que Micha, não mandava acima de mim. — Estou pouco me fodendo para o que o Micha pensar. E quer saber, é bom ele entender que estou amarradão em você, e que é intocável. (...) Triana Müller... Não fazia ideia se tinha recebido uma declaração de amor, o que eu sabia, é que dentro de mim, havia um mix de sentimentos. Eu quis o Max, desde o primeiro dia, e essa parte de mim, não está nem aí se ele é o Monstro. Por outro lado, me sinto traindo meus amigos e meus valores, qua claramente são esquecidos quando estou nos braços dele. A dona do espaço era totalmente pré fabricada. Silicone em todas as partes volumosas do corpo, unha e cílios postiço, cabelo com megahair e dentes e olhos com lentes. Tudo isso dentro de uma roupa minúscula. Pelo estilo da proprietária, não saberia dizer se conseguiria encontrar algo que eu possa usar ali. No entanto, a loja poderia ser eclética. Já Marcela parecia empolgada, principalmente para ir ao lugar que Max nos levará. Meus pensamentos não estavam errados, as roupas do ateliê economizavam tecido, encontrei um vestido longo, não que ele fosse comportado. Tinha um tecido furadinho, decote generoso e fendas. Muita informação para uma peça só. O auge foi quando a mulher que ofereceu sandálias com saltos transparentes para compor o look. — Não teria rasteirinhas? — Claro querida! — ela se virou para o Max. — Sua namorada é bem diferente. Se eu não conseguia me encontrar no ateliê, teve gente que teve de ser contida para não levar tudo. A irmã de Max voltou com sacolas cheias e sussurrou no meu ouvido — Nunca largue o Max! — óbvio que a espertinha estava pensando apenas em si próprio. Eu apenas achava graça em tanta desenvoltura em tão pouca idade. (...) Achei que tivesse demorado, mas quando sai na sala, percebi que ainda faltava Marcela. Max já estava pronto. Se vestia de uma maneira tão peculiar que parecia um artista, estava com uma calça preta, com muitos bolsos, coturno, uma camiseta branca regata bem apertada, desenhando todo seu físico. Ainda bem que seu ferimento está em processo final de cicatrização, pois, se sangrasse poderia transparecer no tecido. Para finalizar seu look, ele colocou um chapéu preto um pouco de lado, bem estiloso. A única coisa que não gostava, era o excesso de ouro, mas creio que isso seja coisa daqui, o tal estilo ostentação. — Fez a sobrancelha? — perguntei o óbvio. — Toda vez que faço a barba eu limpo a sobrancelha e risco ela para aumentar minha cara de mau. — ele põe na face uma expressão de bravo. Me aproximei e beijei sua boca carnuda. — Ao invés de medo, me deixou com calor. — Olha a santinha do p*u oco! — ele fala rindo, me presenteando seu sorriso rasgado de dentes alinhados. — Nunca disse que era santa, você que julga como me visto. — E por falar em como se veste. Na moral, tá mó gostosa. Max não perdia a oportunidade, e lá estava ele, tirando meu batom. — Aí, vocês as vezes me falou náuseas, muito açucarado. — a voz de Marcela cortou o clima. Enquanto eu ria do que ela falou. Max a olhava furioso, porém por outro motivo. — Pensa que vai aonde assim? Pode ir tirando ao menos esse short e trocando por outro. Tá parecendo a p***a de.uma mamada. — Seu chato! — Fala mais um coisa e você fica em casa. — esbravejou. A menina saiu batendo o pé e foi contra vontade obedecer o irmao.Nem poderia defender Marcela, o short deixava as poupas da menina de fora. O kropped parecia mais uma sutiã e além do excesso de balagandans e maquiagem pesada, calçava as benditas sandálias de salto transparentes. (...) Baile de favela, o verdadeiro baile de favela que tanto falavam. Meus olhos não gostavam do que viam. Fuzil para tudo o que era lada, música extremamente pornográfica e o cheio da droga isalando. O ambiente estava lotado, quando Max chegou, DJ tocou um funk falando de chefe e patrão. Ele segurou na minha mão e foi como se um rei estivesse passando, o mar de gente se abriu, dando passagem. Dava para ver que ele se sentia poderoso e Marcela adorava a pompa. Eu estava um tanto incomodada, principalmente pelos burburinhos sobre a minha pessoa. Mas o pior, foi quando no destino final, o camarote, estava o pior dos homens, seu olhar de fúria foi direcionado a mim, mesmo por cima dos ombros de Max. Descontrole me odiava. .

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