CAP 6 "Foi teu beijo a queima roupa que me desarmou, perfurou o meu colete à prova de amor."

1095 Words
Maxsuel, vulgo Monstro... Feito um otáriio emocionado, fui para o exterior da quadra esperar a galega preencher meus olhos com seu rosto de boneca e roupas esquisitas. Era bom e assustador como me sentia junto a ela. Quero mostrar a Galega um lado meu que poucos conhecem, preciso que ela curta o Max, antes do Monstro. Eu já via seu andar quase que flutuante dentro de um vestido longo e florido, quem vem assim para o samba? A mulher que anda fazendo meu coração e meu paau latejar no mesmo instante. Tinha em mente que quando a visse chegar, minha ansiedade diminuiria, o que foi um putta engano, assim que ela apareceu na minha frente, tudo que queria era chegar logo próximo a Galega. Por sorte, sua vontade parecia ser a mesma que a minha, fazendo com que ela aperte o passo em minha direção. — Vim ver com meus próprios olhos. — Micha chega foddendo toda a situação. — Um pouco magra. — Meu meio irmão se atreve a olhar de maneira libidinosa para Galega. — Será que ela vai dar conta de nós dois? ,,i E naquele instante, me segurei para não arrebentar a cara dele de porrrada, rapidamente fiz um sinal de pare, para que a Galega não viesse até a mim e arrastei Micha o empurrando pelo peito, até um terreno baldio próximo da quadra. (...) — Tu perdeu a noção carallho? — Ao mesmo tempo que vomito as palavras, tenho o dedo em riste apontado para face de Micha. — EU PERDI A PORRRA DA NOÇÃO! TEM CERTEZA QUE FOI EU QUE PERDI? — Grita indignado. — Você tem um império e fica arriscando tudo para brincar de ser músico e se envolver com uma putta do asfalto. Você anda disperso com o movimento e fica o tempo inteiro no celular. — Abaixa o carallho do tom de voz. — Falo sério. — O que faço da minha vida é problema meu e nunca mais a ofenda. — Não é problema só seu, o que acha? Tem tv nessa porrra, tá arriscando tua realidade para viver de ilusão e fodder a vida de todo mundo. E ainda se envolvendo com uma bundda seca e branca que nem em sonho vai aguentar nós dois. E no segundo seguinte, minhas mãos segurou a corrente de ouro que Micha trazia no pescoço, apertei o grosso cordão tão forte entre as mãos que estava o enforcando. — Está tudo bem por aqui? — A voz da Galega me gelou a espinha, soltei Micha que se curvou tossindo. O que ela veio fazer aqui? — Ora, ora... a vadiia já chegou pra festinha. — Micha discorre em meio aos engasgos. Não sei de que me deu mais raiva, as palavras do meu meio irmão, ou o fato dela ter vindo atrás de mim, quando pedi que se afastasse na porta da quadra. — PORRRA! O QUE VOCÊ VEIO FAZER AQUI? Os olhos da Galega tiveram um brilho de espanto e tristeza assim que despejei minha raiva em cima dela. — Deixa a mamadinha do asfalto, ela ta querendo. — CALA SUA BOCA MICHA! A mulher não falou nada, apenas saiu a passos largos e forte em direção da quadra. — Seu i*****l! — Vociferei na face de Micha e fui atrás da Galega. Quando sai do terreno baldio ela andava pelo canto da parede. Corri para me aproximar mais e impedir que ela chegasse até os amigos na quadra, precisava falar com ela a sós. — Galega... Espera... — Ela continuou a caminhada sem ao menos pestanejar. — Galega... me ouve... para aí mulher! Ele já estava para atravessar a viela onde do outro lado estava a quadra, eu gritava e a Galega não me dava atenção, então corri mais um pouco e me pus ofegante a sua frente. — Quer me deixar passar? — Ela pede ríspida. — Galega estou me esgoelando, mandando você parar. Preciso te explicar. — Primeiramente meu nome não é Galega, segundo, não mandas em mim e terceiro, não tens do que me explicar. Ficou bastante claro para mim. — Pode me ouvir, carallho? — Ela relaxou os ombros dizendo: — Fala. Essa mulher estava me deixando feito um i****a, não, eu não precisa me explicar de nada. Tinha um jeito muito melhor de acabar com aquela situação. Envolvi seu corpo pequeno nos meus braços, a prensei no muro de concreto, erguendo ela do chão. Nem dei tempo para Galega oscilar. Com desespero que habitava dentro de mim, tomei sua boca pequena. De inicio ela relutou, mas logo estava apertanto as mãos no meu pescoço, fazendo meu desejo de afundar minha língua nela, ainda mais forte. Ela vai me empurrando devagar, aos poucos vou soltando sua boca a pondo no chão. — Que isso! Grita comigo e vem aqui me agarrar! — Ela reclama. — É... é... não sei como falar. — A Galega fica parada de braços cruzados a minha frente esperando que eu desempaque. — Quero... quero dizer que... foi m*l. — As palavras saem com dificuldades. A mulher me olha de forma quase que indiferente e responde de maneira fria. — Foi m*l é um pedido de desculpas? — Apenas assinto. — Ok! Desculpado. Agora me dar licença que meus amigos devem estar preocupados. Galega me afasta com o braço e passa pela minha lateral. No entanto, não poderia deixá-la ir e a segurei pelo braço. — Me solta. — Pediu ríspida. Segurando firme seu braço, tentei ser o mais sincero para que ela me perdoe. — Fiquei com medo, queria que saísse dali o mais rápido possível. Eu tô amarradão em você Triana, pra valer. Não me perdoaria se alguma porrra acontecesse contigo. A expressão dela mudou totalmente. — Aquele homem é um bandido? Está te incomodando? — Coço minha cabeça, afinal eu sou irmão e o próprio bandido. — Você é um artista, um músico. Se muda daqui e denuncia esse... — Parou! Denunciar ninguém, o cara tem as quebradas dele tá ligado. Foi só uma discordância entre nós dois que já foi resolvida. — Não entendo, disse que ficou com medo por mim. Pensei... — Pensou errado. — A interrompo. — Já viu como a favela é escura. Medo de você andando por esses becos sozinha. Foi só isso. Agora podemos nos divertir? Ela menea a cabeça em positivo e dar um meio sorriso. Seguro seu queixo forçando que ela faça um bico e beijo apertando minha boca na dela. Seguro em sua mão e seguimos rumo a quadra da Faz quem pode.
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