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Amor de Tradução

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Ana Clara Suede é uma jovem que busca o melhor para seu futuro, esforçada e muito inteligente ela consegue um trabalho em uma das maiores empresas de publicidade e propaganda dos Estados Unidos. Lá ela conhece o seu chefe Robert Brant’s, um homem responsável durante o dia , e um galanteador anoite. O destino dos dois irá se cruzar, e não será em vão. Um casamento falso irá unir os dois , será que ele deixará de ser conquistador para amar uma única mulher ? E Ana deixará os traumas do passado para se apaixonar de novo ?

 

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Capítulo 1
Ana Clara Ali sentada em uma cadeira um tanto confortável, pouco mais de trinta minutos estava Ana Clara, aguardando para ser chamada para tão esperada entrevista de emprego. Não é apenas uma entrevista qualquer, mas o emprego dos sonhos de qualquer jovem nos dias atuais. No meio de uma sala grande com ar condicionado, ela era tomada pela ansiedade, observando ao seu redor diversas mulheres com mesmo objetivo. Há cada tique taque do relógio uma moça saía com o olhar entristecido, como se sua esperança fosse jogada no lixo. Pouco depois, uma mulher elegante e muito simpática a chamou: - Senhorita Ana Clara ? - Sim, sou eu ! - Ergui meus braços. – Por favor, pode entrar . - Disse a mulher. Eu me levantei feliz e ao mesmo tempo com medo, mas fui confiante na minha capacidade . Andei uns dez passos e adentrei naquela sala, ela era clara e com janelas para entrada do sol. Em minha frente estava um homem alto, cabelos pretos, o corpo malhado como de um atleta, olhos obscuros como se por trás dele vivesse um mundo sombrio. Ele me olhou de cima a baixo e logo me cumprimentou estendendo as mãos : - Boa tarde senhorita Ana Clara. – Boa tarde senhor ... ? – Robert Brant. - Respondeu em seguida. Estendi minha mão direita um pouco tímida: - Prazer em conhecê-lo senhor Robert Brant! -Ele pegou em minha mão para responder meu comprimento , ela estava gelada. - Você está bem senhorita ? -Sim , estou ! - Quase não saía fala, não queria que ele percebesse que está nervosa com a entrevista . - Beba uma água. - E logo em seguida ele serviu um copo e me entregou. - Tomei aquela água, me senti bem melhor. – Pôde-se assentar. - Ele disse com uma voz calma. Sentei e cruzei as pernas , estava com uma das minhas melhores roupas, que comprei em uma boutique em uma liquidação. Uma blusa social branca de manga comprida e uma saia de alfaiataria azul marinho um pouco pra baixo do joelho, eu nunca tinha a usado , estava esperando uma ocasião importante. Um minuto de silêncio pairou sobre nós. O que tanto ele está pensando que não falava nada, parecia como se estivesse me analisando, mas isso é uma entrevista de emprego, não um encontro?! - Pensei e suspirei aflita. -Vamos começar? - Ele me perguntou. - Sim, por favor ! - A senhorita sabe porque está aqui ? - Sim! - Respondi sem entender porque daquela pergunta, se eu estava ali , claro que eu e ele saberíamos a razão. - Estou para concorrer a uma vaga de tradução e intérprete em chinês mandarim. - Ótimo, exatamente! - Vi no seu currículo que você nunca trabalhou nessa área. - Sim, eu trabalhava de secretaria em um escritório enquanto estudava. - E porque você saiu do seu último trabalho? -Ele perguntava sem dar uma única pausa. - Porque o que eu amo e gosto de fazer é traduzir. - Não que eu não gostasse de ser secretaria. - Menti, eu odiava aquele emprego, trabalhava lá para pagar meus estudos, e ajudar em casa . – Porém lá eu não teria futuro, não passaria de uma mera secretária, gostaria de melhorar profissionalmente e conquistar as coisas na vida com meus próprios esforços e dedicação, e eu vejo isso aqui nessa empresa. Desde meus dezessete anos que meu sonho era trabalhar na Brant’s. Ela é uma das melhores empresas de propaganda e publicidade dos Estados Unidos, a mais requisitada de toda Nova York. Não podia perder uma chance dessas. - Muito bem, pensando alto. Gostei ! - E a senhorita tem disponibilidade para viajar com a empresa para reuniões e entre outros negócios? - Sim, com certeza! -Viajar era indispensável na minha profissão. - Ok. Agora vou te entregar um texto para você traduzir, tudo bem ? - Tudo bem! Ele me entregou uma folha com um texto escrito em mandarim, uma folha branca, um lápis e uma borracha. - Você tem quinze minutos para traduzir e me entregar. Peguei o lápis e comecei a escrever, eu escrevia sem parar. - Terminei , senhor ! - Agora vou te mostrar um vídeo, e você pode traduzir as falas em seguida. Assim fiz, era uma reportagem. Ao final de cada frase que o repórter falava eu a traduzia. Em fim, aquele vídeo acabou. - Ok , era somente isso. Muito obrigada, assim que tivermos uma resposta, entraremos em contato. - Ele disse isso com tanta calma, como se tivesse falado a mesma coisa para as outras entrevistadas. - Eu que agradeço Sr. Robert pela oportunidade. Saí daquela sala cabisbaixa, seria só mais uma entrevista. Fui pra casa, o metrô estava cheio, fiquei em pé encostada no corrimão, meu corpo estava cansado, estava tomado de tristeza. Cheguei em casa minha irmã mais nova estava no sofá deitada. - Chegou rápido maninha, conseguiu o trampo? - Ficaram de ligar, mas acho que foi apenas mais uma entrevista. - Respondi quase em prantos. - Eh a mamãe não vai gostar de saber isso, ela já não está mais aguentando te sustentar. E ela não parava de falar , quanto mais ela falava mais raiva me subia. - Chega !! – Me sustentar ? - Com dinheiro da pensão do papai . - Que se f**a sua mãe. -Estava farta daquela situação, tudo ali naquela casa era do meu pai. Ela arregalou os olhos e calou a boca. Isabela era minha irmã, só por parte de pai, minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos de um problema de coração. Depois de um ano meu pai conheceu Nora e foram morar juntos. Minha mãedrasta nunca me tratou bem, ela sempre me despreza, me tratava como uma bastarda. Acho que foi isso que fez meu pai enfartar e morrer. Nora é compulsiva , e compra tudo que vê pela frente pra ela e sua filha querida. Meu pai era um homem bom , trabalhava de contator em um escritório, na época ele tinha uma boa casa , acho que foi nisso que ela interessou , ela nunca o amou, apenas olhava pra si própria. Virei as costas e entrei para meu quarto, deitei na minha cama e tirei um cochilo. Poucos minutos depois acordo com o toque do meu celular, era Pandora minha única e melhor amiga. - Ana porque demorou me atender ? - Estava dormindo sua louca, será que não tenho um minuto de paz? - O que aconteceu ? E a tão sonhada entrevista ? - Não sei , acho que não deu certo. - Mas porque não deu ? - Sei lá , eles falam a mesma coisa pra todas as moças, que vão ligar e blá blá. - Calma , a quanto tempo você está se inscrevendo para uma entrevista na Brant’s, e nunca foi chamada, e agora que conseguiu vai desanimar de primeira? - Ela falou me passando uma confiança. - Verdade. Depois a gente conversa, vou descansar. - Tá bom, mas fica bem! - Pode deixar! - Desliguei. Aquela semana fiquei mais quieta, não saí para entregar nenhum currículo, só queria ficar dentro do meu quarto, ele era meu aconchego, meu esconderijo. Ninguém naquela casa me amava, queria esse emprego para poder viver minha vida, alugar um apartamento, ter um carro , ir conquistando meus objetivos. Se passaram quatro dias escuto meu celular tocar, era Don’t wait da Mapei eu amava aquela música. - Oi. - Disse desanimada. - Olá, Sra Ana Clara Suede? - Sim, sou eu . - Sou a Sra. Collins da Brant’s.- Tudo bem ?

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