Capítulo 1

932 Words
França Europa Ocidental. 1897 Estou perdidamente apaixonada por Joseph. Em um canto da saleta, olhando pela janela, admirando-o, suspirando pelo belo rapaz que está cuidando da minha égua branca. De repente ele olha para minha direção,tento me esconder, envergonhada com o seu fraga, olho de novo, encontro seu sorriso lindo. Nós dois sempre fazemos isso, m*l trocamos algumas palavras e as poucas vezes escondida dos meus pais conversamos, geralmente sobre os livros que li. Hoje faz 3 dias que o Senhor Leônidas, ex príncipe de Versalhes e a Senhora Belinda, meus pais, me proibiram até de olhar para Joseph. Eles nunca gostaram de ver nós dois juntos, até mesmo quando ele só exercia sua profissão de professor de quitação. Ele me ajuda a montar na égua Cristal,ela é um pouco rebelde. E cuida de todos os 5 cavalos da família e as vezes quando estava na baía eu o ajudava. Ele e os outros empregados moram atrás da nossa mansão, quê é toda branca,de dois andares com um imenso jardim na frente. As terras são bem grandes. Somos ricos, porém vivemos modestamente, puxamos a mamãe. — Juliette! Dou um pulo assustada pela voz da minha mãe. Viro-me em seguida. — O que tanto a senhorita olha lá pra fora? — Nada mamãe. — Tento parecer inocente. — Hum... sei... tenho algo muito importante para lhe informar... — Da uma longa pausa, suspira. Em seguida finalmente fala. — Se casara dentro de 2 dias! — O quê? — O Cavalheiro, um nobre de ótima família veio falar com o seu pai, ele gostou dele... e... — Com quem? Há não me interessa! Não vou me casar!! Subo as escadas, ela vêm atrás de mim. — Juliette... seu pai e eu já lhe entregamos a sua mão para ele.. ele é o... — Não quero saber, não me interessa! Não vou me casar com alguém que não sinto amor. Por conveniência! Tenho dito! — Filha estás com 25 anos, está passando da idade. Já está decidido. Se casara com... Chego na porta do meu quarto. Eu e ela ficamos frente a frente. — Mãe você se casou por amor, escolheu o homem que tú querias, e eu?heim? Meus olhos se enchem de lágrimas, magoada, sentida. — Eram outros tempos, Juliette... E você e suas irmãs têm pais para cuidar do futuro das suas filhas. Meu amor, não envergonhe sua família, tá. Entro no meu quarto, bato a porta em sua cara, sim, sou m*l educada com minha mãe. Me jogo na minha cama chorando aos prantos... — Não... não quero me casar com um homem que não amo... Deus não permita. ************************************ — Irmã, como você está? Escuto a voz de Pilar. Sento na cama sentindo desgosto do meu destino c***l. Meu rosto na certa está toda vermelha de tanto que chorei. —Já sabe da grande notícia? — Meu tom saiu angustiado. Pilar senta na cama com olhar de pena, minha irmã do meio, tão bonita. Seu rosto é delicado, suave, sereno, tão doce, mas tem muita ingenuidade. Acredita em histórias de amor... nós duas gostamos de ler histórias assim, porém eu sempre me indignei de como alguns homens tratavam suas mulheres, sei bem o que me espera, bem... mais ou menos. Já Pilar ela pensa de um jeito muito romântico sobre um matrimônio. — Sim, e por isso mamãe pediu para te acamar. Ela queria falar que o tal futuro marido lhe conheceu na festa de gala da Senhora Sofia, lembra? — Lembro... e isso foi exatamente a 5 dias atrás, por isso depois de dois dia da festa, eles resolveram me trancar dentro da mansão, na certa não queriam que me encontrasse com Joseph. Talvez acharam que eu fugiria? — Teria coragem de fugir, irmã? Pergunta Danna, minha irmã mais nova. Tão linda, é a única de nós três que puxou os olhos azuis de papai. Ela só tem 16 anos, muito rebelde, vive dizendo que se papai e mamãe a obrigarem a se casar, fugiria sem pensar duas vezes. — Não vou fugir, não posso envergonhar a família Queiroz. Tenho que pensar na família antes de mim mesma. Danna sentou-se ao meu lado, me abraçando, logo em seguida Pilar veio. Ficamos assim. Sinto que posso contar com elas, minhas amadas irmãs. — E se ele for tão lindo... assim como o papai... bom, ele já foi um príncipe. — Disse Pilar com voz de sonhadora. — Nossa Pilar, tú és boba mesmo. E se for velho, barrigudo, todo peludo, e não gostar de tomar banho? — Nossa Danna, você é persimista em tudo. — Não irmãzinha querida, pelo ao contrário, sou realista. Não fico sonhado com um príncipe encantado igual a você! — Retruca Danna. Essas duas sempre trocam farpas. — Aconteceu com nossa mãe, por que não pode acontecer com Juliette? — Acho que você se esqueceu que quando nossos pais se conheceram, Dona Belinda teve medo do Príncipe de Versalhes, conhecido por todos do povoado como a "fera". — Não importa e nem me interessa como ele é... não me tocará, tenho um plano. Vocês me ajudam? Um sorriso diabólico surgem em meus lábios. Posso sentir. Fazendo Danna sorrir, ela me conhece e Pilar expressa medo, essa também me conhece, sabe do que sou capaz de fazer, principalmente como me defender. — Pode contar comigo para o que quiser. Dana sempre está comigo em tudo, somos espoletas. — Depende, se for o que estou pensando tenho medo... pelo homem. — Isso mesmo, vamos arrumar as minhas coisas no baú, quero ir munida para esse... Para o meu casamento.
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