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Minha vida

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Blurb

Uma jovem é abusada dentro de casa e ao ver sua família contra você, duvidando da verdade, decidi dar um jeito de ir embora, muito nova se envolve com um rapaz mais velho e aí se apoia nesse bote salva vidas, que estava furado.

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Capítulo 1
Você pode não saber porque veio ao mundo, ou porque as coisas as vezes parecem não fluir como você queria. Vamos começar pelo começo? Sempre fui uma garota feliz amorosa tive uma infância incrível até que meu tio mexeu comigo quando eu tinha cerca de 9 anos, contei a minha mãe que não acreditou em mim e me deu uma surra, cansada das surras que eram constantes e dos abusos psicológicos de uma família machista pai irmãos tios, fugi de casa com um caminhoneiro não tinha nem 15 anos, já tinha namoradinhos no colégio nada muito sério e esse caminheiro na época tinha quase 30 anos, ele ia a oficina mecânica do meu pai eu conversava com ele la me oferecia, tudo escondido claro, peguei o número dele e consegui o convencer de me levar viajar com ele, após horas de estrada ele parou em um motel fiquei com medo mas não poderia fazer nada a não ser ceder, ele começou me tocar me despiu e quando começou o ato, me perguntou se eu era virgem, respondi que sim e sim eu era realmente, sentia ele me rasgar e não era capaz de falar nada, quando ele soube, parou com tudo caiu em desespero querendo ligar para meus pais, eu chorava implorava para ele não ligar, cheguei a falar que faria tudo que ele quisesse e ninguém saberia de nada, deixei meu chip para trás mas levei o celular, foi uma viagem incrível tantos lugares bonitos que eu nunca tinha visto, fui muito bem tratada pelo Vagner o caminheiro, ele só não queria me tocar mais, por dias, mais logo voltou a acontecer, ele me tocou um dia, no outro me ensinou chupar, depois ficou se esfregando ejaculando em cima de mim sem penetrar, até que eu pedi pra ser feita mulher, ele me fez mulher em um motel de beira de estrada, estava chovendo e eu não era capaz de ver a verdade, eu fui me envolvendo adorando ser tratada daquele jeito e foi bom, cada vez ficava melhor estar nos seus braços, foram alguns dias até que ele me levou de volta pra casa contra minha vontade, ninguém soube com quem eu estava, o Vagner na mesma semana viajou novamente, sem celular perdi total contato, leveii uma mega surra de minha mãe, fiquei de castigo, meus irmãos me buscavam na escola todos os dias, fiquei mais infeliz do que já era antes, era nova imatura faria o que fosse preciso para sair da casa de meus pais, passado muitos dias minha mãe me levou ao médico e grávida eu estava, sem saber sem perceber nada muito boba que era, fui muito maltratada em casa não tinha pra onde ir, não tinha quem pudesse me ajudar, por meses não vi o Vagner ele desapareceu, meus pais questionavam a paternidade do bebê, eu não falava nada, inventava mentiras, até fome eu passava, quem me deu coisas de bebê foram duas professoras minhas e algumas vizinhas, pra minha mãe eu era simplesmente uma p**a, ela não falava comigo me proibia de ver minhas amigas, eu chorava ouvindo músicas românticas e tristes quase todas as noites, tocava a barriga implorando a Deus pra me ajudar, queria o Vagner de volta, eu me perguntava sempre porque aquilo acontecia comigo o que eu tinha feito pra merecer tamanho descaso, quando eu estava pra completar 5 meses, vi o caminhão do Vagner na oficina do meu pai, cheguei passar mau de nervoso, fui ver de perto como quem não queria nada e lá estava ele, me falou oi ressabiado, fui pra rua de trás onde a gente conversava antes, demorou mais ele apareceu, ele perguntou como estava a minha vida, contei tudo tudo e disse que se ele não me levasse com ele eu ia contar a todos que o filho era dele e falei que meus pais iam processar ele, talvez até mandar dar um fim, ele me pediu pra não contar que ia pensar em algo pra me ajudar, também falou que tentou entrar em contato várias vezes mais desistiu e que não sabia da gravidez, falei que ele tinha até dois dias pra conversar com meus pais, fiquei com medo dele também, fiquei os dois dias escondida em casa e indo na oficina só com alguém junto, ele foi embora de novo me largou pra trás sem chão mais uma vez, depois de uns 15 dias o homem voltou, foi almoçar em casa de surpresa, eu só soube quando cheguei do colégio, fiquei com muito medo de ele colocar minha família contra mim e eu levar só o farelo, quando nos sentamos meu pai perguntou a mim se era verdade o que o Vagner estava falando de mim, eu não sabia o que era, fiquei morta de medo, comecei chorar e pedir perdão pra minha mãe com medo de apanhar, meu pai perguntou se eu queria ficar com o Vagner, respondi que sim balançando a cabeça aos prantos e o que ouvi foi - VA ARRUMA SUAS MALA, AQUI VOCÊ NAO FICA MAIS ENTÃO Corri enfiar minhas coisas em sacos de lixo, não tinha quase nada, não conseguia parar de chorar confusa assustada, me despedi da minha mãe que não chorou, mau me abraçou... Fui pra onde ? Sai de casa com as roupas, minhas choisas em sacos de lixo, o Vagner pegou tudo colocou no carro, entrei ele não falava nada pra mim, fiquei com medo, andamos muito, fui para o outro lado da cidade bem longe, aquele silêncio estava inundando o carro, eu acariciava a barriga querendo que ele falasse comigo sobre o bebê, paramos em uma casa bonita grande, ele desceu foi pegando as coisas, logo veio uma senhora no portão tipo mãe de adulto era coroa, ela me falou oi me convidou pra entrar, quando sai do carro ela não conseguiu disfarçar o espanto com a barriga, comigo em si uma muleca novinha e grávida com uniforme surrado da escola, entrei conheci o pai dele e o irmão, o Vagner ainda não tinha me dirigido a palavra, a dona Lúcia me mostrou meu quarto que era quarto dele também, e perguntou se ele tinha dito se ia ficar no mesmo quarto ou não, balancei a cabeça que não, fiquei no quarto com vergonha o resto do dia, morrendo de fome, a noite tomei banho jantei na mesa com eles, era muito estranha a situação muito vergonhoso, durante o jantar me perguntaram de quantos meses eu estava eu não soube responder, a dona Lúcia logo se prontificou a me levar fazer exames pra saber tudo, limpei a cozinha fui pra lá sem falar nada, só ela conversou comigo no jantar, o Vagner sentou na cozinha enquanto eu lavava louça, ele me chamou pra ir no quarto depois, começou falar do colégio que eu teria que mudar mas que sempre que quisesse eu podia ir visitar minhas amigas, minha família, fiquei quieta ouvindo tudo, ele colocou um colchão no chão do quarto dormiu lá, falei que ele poderia dormir na cama sem problemas, mais ele não quis, eu sempre fui um pouco quieta fechada, mais sempre gentil meiga prestativa, ele nem falou do nosso bebê, não encostou em mim, fui dormir chorando ele ouviu e não disse nada. Depois no outro dia fiquei no quarto com fome cedo, ele tinha acordado antes de mim, entrou no quarto disse que ia ficar alguns dias em casa pra procurar uma casa pra nós e até eu me acomodar melhor com a família dele, depois ia viajar e ficar mais de mês fora, mesmo a dona Lúcia sendo muito receptiva comigo eu me sentia um peixe fora da água naquela casa, com vergonha de tomar um copo de água, eu sentia tanta fome enjôo e não abria a boca, o bebê até mexia mais quando eu conseguia comer, eu ficava assistindo limpando a casa, sem conversar nada, ele continuou dormindo no chão, não queria falar comigo eu não entendia nada, no fim de semana o Vagner me chamou pra sair, ir comprar coisas pra mim, porque as poucas roupas boas quase não serviam direito, ele me tratava bem, dava bom dia, perguntava como eu estava, se eu queria algo, me dava até dinheiro pra ir no mercadinho da esquina e eu ia comprar doces balas danones bolachas, me arrumei como pude de chinelo um vestido surrado largo, e saímos eu ele e a dona Lúcia, primeiro passamos em uma loja com roupa sapatos, ela ia escolhendo eu aceitava tudo algumas coisas nem achei bonito mais né, cavalo dado não se olha os dentes, eu não tinha boca pra nada, compraram sapatilha, vestido, calças de malha, um macacão, fiquei muito feliz agradeci eles, depois fomos a uma loja daquelas de 1,99 comprar vasilhas, copo pratos, eu gostei escolhi vários que gostei, ficou caro na época mais de 200 reais só no 1,99 depois fomos ver a tal casa, era pequena casa germinada, eu estava com muito medo do que me aguardava lá, uma insegurança sem tamanho, uma vida nova com alguém que não parecia me querer perto, na segunda semana perguntei se ele não tinha vontade de ficar comigo, eu sempre fui assanhada não n**o, ele respondeu que não era certo que não podia, mais no dia seguinte foi me beijar antes de dormir, com a gravidez as coisas ficam diferentes, o corpo os sentimentos era um turbilhão de emoções de coisas tudo muito novo muito intenso, eu travei, não sei porque mais não consegui ficar com ele, foi horrível o clima, ele se chateou eu também, ele voltou dormir no chão, ele estava mobiliando a casa pra gente se mudar antes do bebê nascer, ele foi viajar e todo dia me ligava, a gente quase não tinha o que conversar mais trocava algumas palavras, o irmão dele deixava eu mexer no celular dele em redes sociais, o irmão do Vagner me fazia companhia, conversavamos bastante, ele tinha 20 anos, eu 14, o Vagner 27, um dia pedi pra ir na casa dos meus pais, a dona Lúcia me levou com o irmão do Vagner, ela queria conhecer meus pais mesmo, liguei avisando minha mãe, a primeira coisa que ela me disse quando me viu foi da minha roupa, meu pai não estava em casa não quis ir conhecer a dona Lúcia, minha mãe falou na nossa cara TENHO QUE SAIR VOCÊS NÃO VÃO DEMORA NÉ , fomos embora, na hora chorei quando cheguei e fui pro quarto, fiquei morta de vergonha, arrependida de ter ido, logo meu aniversário ia chegar, 15 anos, grávida sozinha com um bando de estanho, seria ótimo, eu mau podia esperar, falaram que teria churrasco pra família me conhecer, a dona Lúcia me levou no salão cortei o cabelo bastante, estava todo feio, fiz sobrancelha unha tudo pela primeira vez em salão, fiquei tão feliz tão grata a dona Lúcia, eu me sentia muito feia grávida, o Vagner iria chegar no dia ou depois, estava viajando a trabalho, quando ele chegou corri abraçar ele, eu sentia falta saudade mesmo com tão pouco tempo, ele me deu um celular de presente, pela primeira vez encostou na barriga mesmo que pouco, as pessoas deram coisas de bebê de casa, ferro, cobertor, kit de higiene pra bebê, foram legais comigo, me deixaram bem a vontade, nunca fui tão bem tratada na vida, já estava encantada com a " sogra " , ela me acolheu de coração aberto, como uma mãe, depois do aniversário no dia seguinte fomos preparar a casa levar muitas coisas, eu também fui ao médico estava com mais de 6 meses de gestação só que não conseguiam ver o sexo do bebê, nós mudamos pra nossa casa e era muito bom, tudo do meu jeito, tudo certinho tinha fartura de tudo, o Vagner não pegava no meu pé, não me cobrava nada, também a gente ficava mais longe do que junto, na primeira noite na nova casa a gente ficou junto, eu deitei primeiro de camisola sem nada por baixo, falei que seria bom dormir com ele perto, nos beijamos, ele não conseguia ficar por cima por causa da barriga, eu não sabia ir por cima, com dificuldade transamos de ladinho, fiquei confusa com medo dele não gostar de mim, no dia seguinte ele falou que queria ficar junto comigo, tipo namorar casar, ele não era carinhoso, mais me ensinou algumas coisas tinha um certo cuidado comigo na cama . Me livrei dos meus pais, era super bem tratada, aceitei tudo, também grávida não tinha muita opção, a gente começou viver como um casal e eu não quis mais procurar minha família porque o Vagner pediu e porque não faria bem a mim e ao meu bebê, quando ele viajava eu dormia nos pais dele, a gente se dava muito bem o que eu não sabia minha sogra foi ensinando, ela me ajudou de mais, fiquei eternamente grata a dona Lúcia, quando o bebê nasceu ficamos muito felizes, mais com menos de vinte dias o Vagner teve que viajar, fui ficar com minha sogra pra ela me ajudar com o bebê era um menino, meu Miguel, fiquei bem casada cerca de um ano após o nascimento do Miguel, eu sempre ficava muito sozinha, estava mais madura, mudada, aprendi me cuidar me arrumar fiquei mais bonita virei um mulherão após ser mãe, mais esperta, estudando, fiz até cursinho com ajuda apoio do Vagner e da minha sogra, quando o Miguel fez um ano o Vagner perdeu a festa por causa de trabalho, brigamos feio pelo telefone e falei em separação, nesse um ano meus pais só viram meu filho uma vez que fui lá e não deram muita importância, não voltei mais, no aniversário ficou um clima super chato por causa da falta do Vagner, depois da festa meu cunhado me ajudou levar as coisas pra casa e me chamou pra sair, com ele e a namorada dele, deixei o Miguel com a avó e sai, a primeira vez que eu saia sozinha sem marido sem filho, foi muito divertido, bebi dancei, foi como um conto de fadas que acabaria quando eu chegasse em casa, na época a namorada do meu cunhado não era de dormir na casa dele, ele dormia na casa dela, mas como tinha que me levar embora não foi, levamos ela embora era longe demais, passamos na pista em frente a um motel, eu nunca mais tinha ido a um desde que fugi de casa com o Vagner aos 14 anos, fiquei olhando pensativa, meu cunhado falou - VOCE JA FOI EM MOTEL Respondi que sim a muitos anos, eu nao presto eu sei, ele perguntou se eu tinha coragem pra ir com ele conhecer melhor, fiquei calada pensando...

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