2

855 Words
O amor era puro, o amor era carinhoso, o amor era inocente. E eram essas palavras que me faziam acreditar que tudo entre meu namorado e eu daria certo, e que o nosso amor seria para sempre. Marcos e eu tínhamos planos para aquele dia, e nada mais importava além de realizar. Eu estava saltitante, alegre e feliz feito um coelho. Foi nesse instante que mandei diversas mensagens para seu celular e esperava que ele respondesse de volta, mas ele apenas visualizava e não respondia. O dia inteiro se passou, chegando a hora da vaquejada. meu irmão Thiago ainda não havia chegado em casa, de certo ele iria montar no touro naquele dia. e lá estava eu: Shorts curto jeans, uma sandália e um cropped branco de mangas curtas. Com os cabelos para trás dos ombros eu me arrumei para ir. — Ei. pra onde você vai? — Perguntava meu irmão — Não vai fazer a janta. — Ué, tu não é o rapaz das tecnologias. pede comida em casa.— Falei arrumando minha bolsa ao ombro. estava feliz. — Se voltar chorando, por favor não me acorda. Meu irmão mais novo era muito pessimista, ele não acreditava no amor depois que nossos pais se separaram e ficamos sozinhos. então estava sempre ciente de possíveis decepções. Triste para um garoto de quinze anos. Em frente a entrada do estádio, eu estava mandando várias mensagens perguntando por ele. Eu sabia que ele viria, e nada havia acontecido com ele caso contrário sua mãe haveria me dito. — Valéria. A voz, era a voz dele que me fazia sair daquela aflição. ao levantar a cabeça e tirar a tela do meu campo de visão, eu abri um largo sorriso ao ver o homem que eu amava. meu coração gritou com alegria o seu nome. — Vamos conversar? Apesar de ter reparado que ele estava estranho, fui com meu amado até uma banca onde pedimos dois copos de suco de manga. Ele estava estranho, quieto. após tomar o suco, enquanto eu ainda estava com canudo na boca, e antes mesmo que eu terminasse minha bebida ele dizia. — Valéria, eu quero te falar uma coisa importante. Meu coração acelerou e podia acreditar que meus olhos estavam brilhando. — Diga. — Eu... quero terminar com você. Eu estava em um pequeno mundo colorido, cor de rosa. tanta alegria em meu coração que tudo foi lavado com esse belo balde de água fria. senti até meus pés gelarem. Até que, Comecei a gargalhar e coloquei o copo de suco no balcão. — Amor! Primeiro de abril já passou. — Olha, eu sei que vai ser difícil pra você. Mas o negócio que eu já estou em outra a algum tempo. E eu não quero mais um namoro de coelho, sem sexo, sem algo mais. .— Mas... — Valeria, você é uma mulher boa. Mas, não dá pra continuar essa relação. — Mas... Mas... Outra? Eu... Eu nem tinha palavras para falar algo. Estava tão destruída e o pior estava por vir. Marcos colocava as mãos sobre meu rosto e gentilmente falou em meu ouvido. — Você é feia, sinceramente eu acho que estava com você por pena. Mas eu não aguento mais você querendo tanto ser certinha. Quando na verdade ninguém te quer. Aquelas palavras, me abalaram de um jeito que o afastei com peso de minhas mãos contra seu peito, eu ergui minha cabeça e mordi o lábio inferior com ódio. — Não precisa me dizer o que a minha ansiedade me diz. E pra você ver, eu vou t*****r com o primeiro homem que esbarrar nessa festa seu filho da p**a. Eu estava odiosa, andava quase estudando os pés na grama. Mas apesar disso minhas lágrimas estavam embaçando a minha visão, e as palavras dele machucando meu coração, por que ele falava aquelas coisas? Palavras tão cruéis para alguém que lhe disse que amaria para sempre. Por que? Eu não parava de me questionar, até sentir que esbarrava em um alguma coisa. — Aí! Gritei, senti meu corpo despencar mas logo fui segurada e puxada para ficar em pé. De apoio ficava escorada ao peito de um homem de ombros largos, musculoso com peito visivelmente peludo pelos botões da camisa aberto. E seu rosto, me era familiar. Mas era lindo, olhos verdes e ardentes como uma menta. Senti meu rosto cora e logo o meu choro parou. — Tá tudo bem com a moça? Alguem te incomodou? Eu não conseguia falar. — Alguém mexeu com a senhorita? Pode falar. — Ah, não. Não. — Disse voltando para realidade. — Foi só pessoa que não vale a pena minhas lágrimas. — Então está bem mesmo? Será que... — Eu... Posso te pedir uma coisa? — Claro — Ele dizia me colocando em pé direito — Se eu poder te ajudar. — Dorme comigo essa noite. O meu pedido saiu de forma direta e ele se espantou, pude botar em sua expressão. Por um momento, até responder. — Dormir dormir ou "Dormir" como um homem e mulher? — A segunda opção. — Disse abaixando a cabeça — Claro. .
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD