Beatriz Nogueira:
Um tempo depois…
-Por favor, maninho, eu só preciso que você me diga onde ele está, sei que o Pitbull não o levou com ele, então você tem que me dizer onde ele está? Sussurrei para o meu irmão, enquanto estávamos sozinhos na cozinha, não podia falar alto ou provavelmente alguém nos ouviria.
-Você enlouqueceu, Bia, se o Pitbull descobre seu interesse pelo Deco, ele mata os dois, e me mata também e eu não posso deixar que aquele crápula mate a única pessoa que restou da minha família além de mim, você sabe o fardo que eu carrego por nos ter nos colocado nesta situação. Ele também sussurrou, mas eu pude sentir a dor da culpa em cada de suas palavras, mas eu não queria pensar sobre isso, afinal o estrago estava feito, além disso não foi ele que acabou me trazendo para este inferno e sim nosso pai.
-Eu sei o que estou fazendo, Alexandre, eu só preciso falar um pouco com ele, e tem que ser hoje, já que o Pitbull não está, por favor. Implorei mais uma vez, sabendo que ele não me negaria esse pedido.
-Eu devo ter ficado louco por deixar você fazer uma coisa dessa, mas você tem que jurar que não vai fazer nenhuma besteira, Bia, afinal aquele maldito deixou alguns dos seus capangas de vigia e o que você está querendo fazer, é muito perigoso, mas eu vou dar um jeito de ficar de olho para que nada acontece, só seja rápida, seja lá o que você for fazer, não pode demorar.
Dei um sorriso largo, sabendo que ele vai me ajudar a me encontrar com o tal do Deco, desde que o vi pela primeira vez, não consegui tirar aquele homem da minha cabeça, eu estava me apaixonando por ele, e queria saber se ele sentia o mesmo por mim.
Alexandre ficou de me avisar onde eu iria encontrar com o Deco, então corri para o meu quarto, tomei um banho e me arrumei um pouco, revirei uma gaveta em busca de um dos meus antigos vestidos, pois eu não queria que ele me visse com as roupas de periguete que sou obrigada a usar todos os dias, acabei achando um vestido de verão que foi um presente da minha mãe, assim que o vesti, eu ajeitei meus cabelos, quando estava passando meu perfume, uma batida leve na porta me chamou a atenção, assim que eu abri, meu irmão entrou rapidamente, enquanto olhava de um lado ao outro do corredor.
Ele olhou pra mim e sorriu, coisa que ele já não fazia há muito tempo.
-Você está linda, Bia, parece muito com a nossa mãe. Suas palavras fizeram meu olhos encherem de lágrimas, mas eu não queria pensar na mamãe agora, ou choraria o resto do dia encolhida na cama em posição fetal, respirei fundo e mudei de assunto.
-Você sabe onde ele está? Ele parecia em dúvida se devia me contar.
-Ele está no escritório do Pitbull, vou te dar cobertura, mas quero que fique atenta, caso o Pitbull volte antes da hora, se cuide.
Assim que ele saiu do quarto, eu deixei passar um tempo antes de sair lá de dentro também.
Fui em direção ao escritório, respirei fundo, girei a maçaneta e entrei, assim que estava lá, girei a chave e nos tranquei ali dentro.
Me assustei um pouco quando o vi com uma arma na mão, mas ele logo a guardou atrás da calça, antes que eu perdesse a coragem, fui andando em sua direção, ele veio ao meu encontro, pelo menos foi o que pensei, até ele passar por mim e ir em direção a porta, sem pensar duas vezes, eu peguei em sua mão grande e senti pela primeira vez sua pele na minha, meu corpo inteiro se arrepiou com esse contato, era como se eu tivesse tomado um choque.
Mas foi sua voz grossa e rouca que arruinou a minha calcinha.
-É melhor eu ir embora. Foi o que ele disse a princípio, e comecei ficar tensa.
-Por favor, não me rejeite! — Acabei suplicando, segurando nos meus braços fortes, e acabei meu corpo no seu, ele era muito maior do que eu, e me senti tão pequeno e feminina diante daquele homem lindo.
Ele se aproximou mais de mim, e mesmo um pouco relutante, simplesmente me beijou, um beijo calmo, mas eu queria mais.
Me remexi nos seus braços, e ele foi me soltando, provavelmente achando que eu não queria seus beijos, mas tudo o que fiz foi envolver meus braços em seu pescoço e o nosso beijo se tornou mais intenso, era como se um quisesse engolir o outro.
Deco desceu as mãos até a barra do meu vestido e agarrou a parte de trás das minhas as coxas, me tirando do chão, e esse seu gesto, me deixou ainda mais molhada.
Eu envolvi a sua cintura com as minhas pernas, segurando em sua cabeça, fui passando os dedos pelo seu cabelo espesso, minhas as unhas arranharam o seu couro cabeludo, ele gemeu na minha boca, deixando meu corpo em chamas.
Uns calafrios percorreram meu corpo e foi tão bom ser tocado dessa forma por ela, e o calor acendeu um fogo dentro de mim, coisa que nunca tinha sentido antes.
Sua língua acariciou a minha, ele deixou de beijar a minha boca, mas apenas para beijar o meu queixo, testa, pescoço, fazendo o meu corpo todo tremer, sentir sua grossura em minha calcinha, e não via a hora de tê-lo dentro de mim, eu nunca fui beijada e tocada daquele jeito, só conhecia a violência de um sexo a força e sem amor, e Deco estava sendo tão delicado e bruto ao mesmo que os sentimentos que sentia por ele, aumentou ainda mais e não queria mais sair dos seus braços.
Ali constatei que estava perdidamente apaixonada pelo Deco, e eu sei que enquanto Pitbull vivesse ou não fosse preso, nós não iríamos pode ficar juntos e se esse era só o momento que teríamos para ficarmos juntos, eu aproveitaria o máximo que pudesse.
Meus pensamentos viraram geleia quando ele foi empurrando meu corpo para trás, e me encostou na beirada da mesa, e me segurou ali, pressionando e esfregando o seu p*u grosso entre as minhas pernas.
Sentei em cima da mesa e usei as minhas pernas para prender seu corpo junto ao mesmo.
-Me faça sua, Deco — ela sussurrou, já que não podia gritar ou poderíamos ser pegos.
Nos livrarmos das nossas roupas em uma velocidade absurda, assim que ficamos nus, Deco foi deslizando sua protuberância absurdamente grande e grossa em meu canal estreito, enquanto suas mãos segurava a minha b***a, eu tive que apoiar minhas mãos em seus ombros, quando ele enfiou tudo dentro de mim, eu não consegui segurar um gemido.
-Ah… — Choraminguei quando ele me puxou com mais força sobre o seu p*u faminto, mas assim que olhou nos meus olhos, ele ficou parado, provavelmente esperando eu me acostumar com tudo aquele dentro de mim.
Remexi meu corpo, e ele entendeu que eu queria que ele se mexesse, e meus olhos se fecharam quando ele enterrou cada centímetro até o final
dentro da minha carne apertada, eu a joguei a cabeça para trás, enquanto ele fazia amor comigo .
-Você é tão grande. Acabei soltando sem querer, mas era uma observação positiva, mas pela sua pergunta ele entendeu outra coisa.
-Estou te machucando? Eu posso parar se você quiser. Meus olhos abriram e eu o encarei, para que ele lesse a sinceridade no meu olhar.
-Eu quero isso, Deco, quero isso com você.
Mal terminei de falar, ele me deitou sobre a mesa e me penetrou novamente, e foi duro, rápido e profundo, e eu estava amando a forma como ele dominava e possuía meu corpo.
Eu gemia sem pudor e sem vergonha a cada estocada, e ele voltou a beijar minha boca, engolindo meus gemidos.
Ele beijou o meu pescoço, mas logo depois voltou a beijar minha a boca e quando a minha língua se enrolou a sua, ele a sugou, lambeu e, mordeu meu lábio.
Nossos corpos estavam banhados de suor, senti que ele estava no limite, mas estava se segurando, acho que ele estava esperando eu chegar lá junto com ele, senti suas mãos ir para debaixo da minha b***a, segurando e me apertando junto ao seu corpo, quando ele flexionou os quadris e esfregou a base do seu
pau contra meu c******s, eu cheguei no limite.
-Ah…
Eu gemi, e mesmo mantendo os meus olhos fechados, levei a minha a boca no até o seu ombro e afundou os dentes na sua
carne, com uma mão agarrei o seu cabelo, e com outra agarrando o seu bíceps.
Minhas pernas ainda estavam enroscadas na sua cintura, mesmo enquanto meu corpo todo tremia, Deco me puxou ainda mais para perto, usando as mãos para me fazer mover em pequenos círculos no seu p*u.
Minha b****a pulsou ritmicamente ao redor do seu eixo e ele acabou perdendo o controle total.
Ouvi seu rosnando com os dentes cerrados, quando seu orgasmo veio com tudo, me levando junto com ele, ele ficou com rosto enterrado entre meus s***s, eu estava no paraíso.
Assim que nos recuperamos, ele me ajudou a levantar, enquanto tirava alguns fios dos meus cabelos que estavam grudados no meu rosto, e com esse gesto tão delicado, eu acabei chorando.
-Eu te machuquei, Beatriz? Ele perguntou, enxugando minhas lágrimas, quando ele fez menção de falar mais alguma coisa, eu tapei a sua boca com uma mão.
-Você não me machucou, Deco, eu só estou emocionada, nunca fiz amor antes com ninguém, e nem com a pessoa da minha escolha, eu só queria…
Eu não consegui terminar de falar já que o seu celular começou a tocar.
Enquanto ele foi pegar o celular que estava no bolso da sua calça, e desci de cima da mesa, e quando ele atendeu a ligação, eu comecei a vestir o meu vestido.
Pela sua expressão, eu imaginei que provavelmente era o meu irmão que estava avisando que o Pitbull estava de volta, por isso acabei me desesperando e sai correndo dali, mesmo querendo ficar nos seus braços.
Corri para o quarto, em lágrimas, fui para debaixo do chuveiro, porque estava cheirando a sexo, e se o Pitbull descobrisse que fiquei com outro homem, ele me mataria, mas eu jamais iria esquecer o que aconteceu entre mim e o Deco, esse sem dúvidas foi o melhor dia da minha vida, mas não sei se conseguirei estar nos seus braços outra vez e essa possibilidade era pior do que a morte pra mim, porque eu já o amava, e queria ser só dele para sempre.
Continua……