MAYA
Eu era uma descarada!
Era isso!
E uma da pior espécie!
Fui para casa me sentindo mais leve e mesmo com os conflitos me bombardeando a mente , sempre que penso nos orgasmos que Kamil Barbieri me deu um sorrisinho e******o fica querendo aparecer nos meus lábios.
Saio do hotel por volta das 2:00 da manhã e eu sabia bem que a minha mãe iria indagar por onde eu andava até essas horas. A mentira estava pronta para ser expelida por minha boca a fora assim que a visse.
Ele mandou um dos seus capangas me levar até em casa , enquanto eu encostei a cabeça no vidro pensando no que havia feito.
Queria me sentir m*l e era justamente isso que estava me matando mas o pior era que eu havia curtido tudo que aquele italiano filho da mãe fez comigo.
Porém a intensidade foi apenas na hora H , depois de tudo o que rolou ele me tratou com toda a frieza do mundo . Me deixou sozinha no quarto para tomar um banho enquanto ele usou o outro.
Catei minhas roupas e remoí a revolta sozinha .
Tudo bem , eu sabia o que deveria esperar aqui e também não sou o tipo de mulher emocionada para ficar com um cara e já ficar de quatro só porque ele me deu um talento. Mas pelo amor de Deus, não é? toda mulher merece ser bem tratada após o sexo.
Mas enfim, eu não iria me descabelar por causa dele e outra que nem vou precisar mais vê-lo novamente mesmo.
Já paguei minha dívida com juros e recheados então agora era passar uma borracha nesse dia e fingir que nunca aconteceu.
Tão logo cheguei em casa fui interceptada por minha mãe enquanto dona Carmélia me dava bom dia muito sonolenta passando por meu corpo indo para sua casa . A agradeci enquanto tranquei a porta.
Minha mãe estava com os olhos semicerrados para mim enquanto retirei os sapatos dos meus pés e me aproximei lhe dando um beijo na bochecha.
- A bença mãe .
- Deus te abençoe e te dê juízo . – Crispou os olhos para mim , ela nem mesmo parecia ter passado m*l cerca de algumas horas atrás. – Onde estava até essas horas Maya?
- Houve uma festividade da agência que trabalho , tantas coisas aconteceram e eu nem mesmo tive como comunicar a senhora ....- Gesticulo euforicamente para acentuar melhor a mentira , que Deus me perdoasse por estar mentindo mais uma vez para minha mãe . – E como a senhora estava dormindo por causa de tudo o que houve , não tinha como lhe deixar a par.
Ela fica me olhando demoradamente e então assente.
- Já se sente melhor ?
- Sim , estou bem ....mas Maya. – Me xingo mentalmente quando detecto seu olhar carregado de preocupação – Espero que não esteja me escondendo coisas.
- Não estou mãe – Eu era uma péssima filha – Está tudo sobre ordem- Tentei um sorriso
- Espero que sim – Por seu olhar e fala sei que não a convenci e não era para menos com todo o cenário que havia acontecido mais cedo.
- Bem...já vou indo , estou muito cansada e se a senhora precisar de qualquer coisa é só me chamar. – Lhe dou outro beijo na bochecha logo me direcionando ao meu quarto.
Soltei um profundo suspiro e deixei que meu corpo deslizasse até o chão , conforme agarrei-me aos meus cabelos fechando meus olhos com força.
Nem sei ao menos dizer por quanto tempo fiquei nessa mesma posição até que me levantei arrancando as roupas do meu corpo , lembrando-me das mãos de Kamil Barbieri.
- Argh! – Aticei a roupa no cesto de roupas sujas e logo me joguei na cama de braços abertos encarando o teto.
***
Eu não conseguia respirar , estava presa dentro de uma sala toda fechada , nem mesmo haviam janelas ou o que fosse por aqui. O medo era intrínseco e atormentador. Então a porta se abre e uma sombra aparece por ela, me encolho contra a parede a sala de repente se tornando muito fria.
- Me tira daqui! – Eu grito sentindo o pânico se alastrando por minha corrente sanguínea.
O homem não responde , quando as luzes se acendem me deparo com olhos prateados e frios.
Não sabia como mas ele já havia avançado sobre mim me jogando em cima da cama , seus dedos fortes apertando meus pulsos conforme eu sentia seu p*u longo e grosso movendo-se dentro de mim , o calor aumentando por sob minha pele , meus m*****s enrijecidos pulsando quando esfregam – se nos músculos do seu peitoral.
- Por favor – Eu nem mesmo conseguia definir se era um apelo para ele parar ou continuar com seu ataque sobre mim .
Enrolei minhas pernas em volta do seu quadril , enquanto seus olhos metálicos olhavam dentro dos meus – Vai mais forte...por favor.
Uma necessidade absurda explodia dentro de mim , quente e sombria , e ele sabia bem disso . Sabia onde ir e testar todos os meus limites . Ele sentia isso . Podia ver na geleira do seu olhar , na forma sádica que sua boca sensual se curvava em um sorriso c***l. Seus dedos apertando meus pulsos , cortando minha pele como se tivessem arrancado uma fita adesiva da mesma fazendo arder o local .
Kamil era irredutível e impiedoso conforme entrava e saia de dentro do meu corpo .
Não conseguia distinguir a dor do prazer e da agonia que me arrebentavam .
- NÃO! – Ergui-me com tudo toda suada , sentindo meu coração batendo ensandecido na caixa .
Engoli em seco completamente ofegante .
Os b***s dos meus s***s estavam endurecidos e o meu corpo pegando fogo almejando o toque de Kamil Barbieri.
Esfreguei meu rosto segurando um palavrão.
Joguei os cobertores para o lado ainda sem conseguir acreditar que havia acabado de ter tido um sonho hot com o cara mafioso que havia invadido a minha casa e que usou o meu corpo para pagar a divida que eu o devia .
Afinal de contas qual era o meu problema ?
Eu sabia qual era .
- Isso se dava unicamente porque eu não tinha transado há uma porrada de tempo . É claro- Estalei meus dedos tendo um surto de clareza - Por isso eu fiquei tão impressionada com a pegada do italiano!.
Eu precisava tirar ele do meu sistema o quanto antes e tinha que ser logo!