CAPÍTULO 16|KL7

1314 Words
KL7  Havia me mudado para uma casa , queria ter mais privacidade e claro ficar longe das vistas dos meus inimigos , ainda que eu tivesse uma tropa de homens preparados e armados até os dentes para livrar a minha cara de supostos ataques não poderia vacilar. - Siga Maya e traga ela para cá – Eu disse pra Vicenzo me sentando na cadeira dando uma tragada no cigarro. - E se ela não quiser vir? - E daí?- Bato com o bico do cigarro no cinzeiro o olhando por debaixo dos olhos – Ela não tem outra escolha a não ser obedecer. Ele estreita os olhos para mim exibindo um sorrisinho sacana pelos cantos da boca -Nunca vi você fazer tanta questão de uma mulher. Na verdade se bem me lembro , você fica com elas já de olho na próxima mas depois que conheceu Maya parece ter ficado obcecado. -Cada mulher tem o seu tempero e eu gostei do dela não tem nada de especial nisso – Ignoro seu arquear de sobrancelhas – Vai logo fazer o que eu mandei. - Sim chefe – Rolo meus olhos pro seu deboche quando o mesmo sai fechando a porta. Quando fiquei sabendo que Maya estava se agarrando com outro cara, senti uma raiva insana e um desejo insuportável de me vingar dela . Afinal de contas eu sou KL7 , o melhor em tudo aquilo que eu me disponho a fazer e eu sei que ela curtiu a noite que transou comigo, não suportava a ideia de uma mulher me superar em menos de 24 horas e guiado por meu ego impedi que ela ficasse com outro e assim será até que eu fique enjoado dela. Olhei no meu relógio de pulso dando-me conta de que já se passavam um pouco mais das 17:00 da tarde. Meu celular chamou , travo minha mandíbula por ver de quem se tratava Era a minha mãe Faziam meses que eu não falava com ela , provavelmente o dinheiro que depositei em sua conta já acabou e por isso está me ligando. Soltei um suspiro coçando minha testa jogando o resto do cigarro para o lado -Ciò che vuoi? ( o que quer?) – Não me importava em estar sendo ríspido - É questo il modo di parlare con tua madre?( Isso é jeito de se falar com a sua mãe?) -Niente drammi adesso, per favore . Quanto vuoi?( Sem drama agora por favor. Quanto quer?) Resignada ela solta um suspiro - Trecentomila euro – Eu saio da minha pose franzindo a testa - Per cosa vuoi tutti questi soldi?!( quer esse dinheiro todo pra que?) – Esbravejei - Ho fato dei debiti e non ho niente da pagare ( Fiz algumas dívidas e não tenho com o que pagar) - Ogni mese ti do um milione di dollari ma sei insaziabile (Todo mês te dou uma quantia milionária mas você é insaciável.) – Completamente puto empurro a cadeira com brusquidão ao me levantar . - Kamil, mi servono questi soldi e...( Kamil , eu preciso desse dinheiro e ...) - Ti darò questi soldi ma sarà I’ultima volta ( Vou te dar esse dinheiro mas será a última vez) - Che cosa vuoi dire com questo....? ( O que está querendo dizer com isso...?) - Da oggi in poi sarai a tuo rischio e pericolo. Non chiamarmi più, non risponderò (A partir de hoje você estará por sua própria conta e risco. Não me ligue uma outra vez , eu não vou atender.) -Ma Kamil...- Encerrei a chamada em sua cara sendo consumido pelo ódio. Carllota sempre foi uma mulher interesseira , nunca se importou com ninguém a não ser olhar para o seu próprio umbigo. Era uma mulher encostada e até onde me lembre usava os homens como escada para conseguir dinheiro , subir na vida nunca conseguiu mas dava para saciar a sua fome pela mania de viver no luxo. Ela nunca foi uma mãe amorosa ou que se importava com os seus filhos, mais tarde quando adquiri idade e maturidade o suficiente cortei todo tipo de contato , entretanto todo mês eu depositava uma quantia generosa em sua conta mas extravagante como era fazia o dinheiro virar poeira. Pra esfriar a cabeça tomei um banho numa tentativa de aplacar meu ranço de Carllota , às vezes me custava acreditar que ela era mesmo minha mãe. Voltei para meus afazeres , tive mais algumas reuniões via chamada de vídeo e então as portas se abriram com Maya nos braços de Vicenzo. Coloquei o laptop em cima do sofá e a tomei de suas mãos sentindo o gosto da vitória. Com um aceno de cabeça dispensei Vicenzo e a levei para meu quarto a colocando na cama , retirei seus sapatos dos pés e encobri com o cobertor. Seus vastos cabelos tomavam todo o seu rosto . Ela era linda de uma maneira fora do normal Encarei seus p****s pela fina camisa que usava do trabalho , me recordando do quanto havia me agradado desde o segundo que os vi em sua sala quando fui lhe fazer uma pequena visitinha. E do quanto me refastelei nos mesmos quando a tive. As sirenes começaram a tocar , levantei as pressas deixando Maya para trás ao trancar a porta. Meus homens estavam todos apostos ao se espalharem pela casa e propriedade, uma troca de tiro deu inicio. - Invadiram a propriedade! – Vicenzo diz enquanto saímos para fora tomando cuidado para não sermos atingidos. Com um acenar de cabeça indiquei que 4 dos meus homens fizessem a guarda da porta onde Maya se encontrava desmaiada. - 2 euros ou um filho da p**a misterioso?- Debochei irritando , suspeitando de quem poderia ser. - Miguel de alguma maneira encontrou onde a gente estava e invadiu , ele não está sozinho. Nesse exato segundo fomos atacados de supetão , quando uns homens veio com tudo para cima de nós . Rolei pelo chão me escondendo atrás da pilastra me esquivando das balas , uma vez em que comecei a revidar novamente me sentindo possesso. - São uns filhos da p**a mesmo hein ...- Vicenzo se escondeu atrás da outra pilastra perto de mim. - Ele foi para os fundos – Um dos meus gritam para nós , enquanto Vicenzo e eu nos livramos dos três caras que vieram para cima de nós . Quebrei o braço de um enquanto atirei no olho do outro , e Vicenzo completava o serviço. Corremos para os fundos e então encurralamos Miguel. Um sorriso m*****o apareceu na minha boca , eu sentia o gosto de sangue . Meus homens haviam conseguido desarmar ele , o mesmo se encontrava cercado . Caiu de joelhos com as mãos erguidas em rendição. Lhe dei um chute no meio da cara , vendo o estrago que o bico do meu sapato fez ao mesmo tempo em que seu grunhido de dor me dá um prazer supremo. Já era noite e eu me encontrava raivoso pra c*****o. - Levem ele pro terraço. – Vicenzo junto com os demais o pegaram enquanto Miguel gritava para o soltar. Vicenzo amarrou seus pulsos enquanto ele me olhava com ódio - Você armou pra mim! , foi você que me passou a perna seu desgraçado ardiloso! - Se tivesse ficado na sua as coisas não precisariam chegar onde chegou! Não fiquei de papo furado com ele , minha paciência era pouca. - Não cara....não faz isso eu... - Vai pro inferno Miguel – E sem pensar duas vezes eu atirei bem no meio de sua testa , não só uma vez mas 4 tiros seguidos. - p***a, ela viu. – Vicenzo diz para mim . No mesmo segundo eu soube de quem se tratava Virei-me na mesma hora dando de cara com Maya , olhando a cena horrorizada com o que tinha acontecido.
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