Como esperei por esse momento

3852 Words
Nicolas estava animado, estava já se arrumando para ter seu encontro com seu doutor. Tinham combinado de ir até o shopping, assim poderia comer e depois ir ao cinema algo um tanto básico se compararmos ao ꞋꞋencontro'' que ele tivera com Bruce com seu final estranho na qual ele acordara sozinho não só na cama como também na casa.   Tinha dito a verdade para o rapaz, não queria conhecer pessoas novas ao ponto de ter um grau acima de i********e ele só queria sexo e nada mais além disso. Não queria tentar manter algum tipo de amizade colorida, pois sabia que isso não daria muito certo com o rapaz que demonstrou estar interessado consigo então preferiu dizer que o aceitaria apenas como amigo... claro que ele disse que se ele estivesse a fim de uma f**a poderia procurá-lo ─ mas nada de amizade colorida ─ com Finn provavelmente seria a mesma coisa, ele tinha acabado de sair de um relacionamento de merda e não estava pronto para entrar de cabeça em outro.   Como tinha mudado um pouco seu visual ─ como usava antigamente ─ usou roupas que valorizavam seu corpo, não para agradar a Adam, mas por ele mesmo. Gostava de usar as roupas e ninguém poderia impedi-lo de nada, ele até mesmo tinha ido na padaria de pijama nesses dias. Tinha ido com seus amigos comprar novas roupas, no caso foi mais Eric que lhe deu algumas dicas da moda e David comentava se ele parecia uma mulher ou não, usando a roupa... o que foi bem estranho, mas nenhum deles era normal.   Uma coisa na qual Nicolas gostara muito em Adam, era, que assim como ele o rapaz não demonstrava nenhum indício que desejava algo mais sério. Talvez ele só precisasse de algumas fodas para se desestressas pelo trabalho duro que tinha no hospital e esse tipo de coisa era maravilhoso aos ouvidos ─ no caso texto, já que ele conversa com o rapaz no celular por mensagem ─ saber de uma notícia tão boa quanto aquela.   Tinha combinado do rapaz o buscar em sua residência, não tinha ficado muito animado em indiretamente dar seu endereço, mas não estava nem um pouco a fim de acordar sozinho em uma cama, seja de um hotel ou da casa do homem na qual iria sair. Então era bem provável que caso rolasse algo eles voltariam para sua casa e depois poderia ir embora, assunto resolvido.   Nessas semanas na qual tinham se passado Allen tivera uma notícia muito triste, Emma estava sendo motivo de chacota. Aquilo o deixou deveras chateado, gostava muito da mulher mesmo não sendo mais sua sogra. Ela era a última pessoa que merecia tal tratamento, mas como poderia ajudá-la? Contaria mentiras aos moradores ao redor daquela casa ou simplesmente os ameaçaria? Ele nunca sequer a culpou pelo comportamento de Garza, tinha plena certeza de que aquela mulher tinha o ensinado tudo que precisava na vida só que o filho fora retardado o suficiente para não aprender as lições que a mãe a havia ensinado. Sua mãe também deixara de conversar com ela, ficou um tanto tristonho pelo ato de sua mãe sabia o quão amigas elas eram ─ ficaram ainda mais pelo relacionamento ─, mas Carol não conseguia mais ver a amiga sem se irritar ou ficar triste.   Se pudesse escolher, jamais teria perguntado sobre como andava a vida de Emma pois não ficaria tão triste como estava agora. Só que no momento ele precisava tirar esses pensamentos de sua cabeça, era c***l dizer que precisava esquecer ou ignorá-los, mas ele não podia ficar cuidando da vida dos outros sendo que ele precisava dar atenção para si mesmo. A vida era algo muito injusto, uma mãe que trabalhou a vida toda querendo o melhor para o filho vendo ele cair do precipício a ponto de manchar sua reputação.   Nicolas as vezes se perguntava se era esse o sentimento das mães quando viam o filho se tornar traficante ou algo do gênero. Devia ser horrível ver alguém que você criou com tanto carinho virar uma pessoa tão decadente a ponto de deixar marcas onde passasse. Desejava do fundo de seu coração que a família Garza ─ menos o ex ─ não sofressem por conta dos erros do filho.   Mas agora precisava focar em si mesmo, não queria sair com uma expressão triste o que ele pensaria ao vê-lo assim? Terminou de colocar seus tênis brancos que chegavam a dar um realce em seu look. Usava uma legging preta que possuía uma correntinha na qual possuía o símbolo da Disney. Uma camiseta com a frente lisa, mas em suas costas havia algumas patinhas de gato indo do final da camisa até a gola e uma blusa presa na cintura caso fizesse frio.  Seu desejo era ir com uma roupa bem mais Disney já que iriam ver uma animação, mas guardou seu lado fanboy.   Recebeu a mensagem no celular e logo saiu de casa, agradecia aos deuses pelo fato do elevador ser rápido ─ ele odiava elevador devagar ─ e ao sair da portaria ele localizou  Finn que tinha o vitro do carro abaixado para que o menor conseguisse encontra-lo, notou que ele parecia jogar algo já que estava clicando com rapidez o aparelho e quando notou que Allen estava próximo guardou o celular e destrancou o carro.   ─ Poxa, eu queria ver o jogo. ─ Era um jogo para ficar clicando conforme a música ─ respondeu abrindo um sorriso pequeno, vendo o rapaz colocando o cinto para que pudesse ligar o carro.   ─ Mas vejam só, então o doutor gosta de música.   ─ Meu deus, eu tenho certeza de que você vai ficar fazendo trocadilhos usando minha profissão.   ─ Mas é obvio que eu vou!   ─ Isso é bullying de um cara que só mexe em telha.   ─ Telha?   ─ ArquiTETO, você mexe com o teto alheio das pessoas ─ respondeu cínico. ─ Sem contar que é o culpado pela decoração horrível de alguns locais, sem conta as brigas com os engenheiros.   ─ Tá bom! Eu sei que minha profissão tem muita gente lixo, mas fique sabendo que eu sou a pessoa mais descolada. Meu apartamento é lindo!   ─ Oh, então m*l vejo a hora de vê-lo então ─ falou com um sorriso malicioso, mas sem encará-lo já que estava dirigindo.   ─ Mas vejam só, alguém quer fura a fila pra ser logo atendido.   ─ Pelo amor de deus ─ respondeu escutando a risada do outro.   [...]   Depois de muito drama ─ da parte de Nicolas ─ Adam acabou pagando tudo e ainda escutou algumas piadinhas e trocadilhos vindo do garoto mais jovem. Só que até compensava já que algumas eram bem maliciosas e ele estava bem tentado a respondê-las de forma apropriada. Allen estava vibrando para ver Rei leão, era sua animação favorita e vê-la sendo interpretada com animais que pareciam de verdade era algo maravilhoso. Adam não podia estar diferente, mas pelo menos ele conseguia conter seu entusiasmo e alegria em estar ali só que achava um charme o jeito animado do outro.   Finn já tinha comprado os ingressos pela internet, ele já tinha combinado isso antes pois se recusava a pegar uma fila enorme para tal. Só que com o drama de Allen para comprar pipoca e refrigerante eles tinham que pegar uma outra fila enorme para comprar as besteiras na qual o jovem de tanto precisava. Depois de toda aquela muvuca e sofrencia eles finalmente conseguiram entrar na sessão e se sentar em suas cadeiras. Optaram em ver o filme legendado, a crítica para o filme estava ótima encontra partida a dublagem estava péssima para alguns personagens.   O filme tinha sido ótimo e ambos os garotos tinham gostado ─ e muito ─ comentaram muito sobre as mudanças entre o filme e animação e como tudo tinha ficado bem mais detalhado e harmonioso. Aquele dia estava sendo incrível, ainda deram uma volta no shopping onde Allen comprou uma taça enorme de sorvete para que pudessem dividir era algo um tanto bobo, mas ele adorava aquele tipo de coisa, sempre fazia com seus amigos e bem, com aquele que não devemos citar.   Logo voltaram para a casa e Nicolas perguntou se o rapaz mais velho queria o acompanhar até sua residência e era obvio que o doutor tinha aceitado. Ambos pareciam tensos, como se estivessem esperando para aquele momento a muito tempo, o que era bem engraçado já que eram adultos e não precisavam ficar nervosos quando o assunto era sexo ainda mais quando ambos já tinham praticado o ato. Foi ao abrir a casa e entrá-la que começou.   Finn puxou os cabelos cacheados para atrás começou um beijo voraz. Nicolas gemeu ao meio ao beijo e tentava inutilmente fechar a casa já que era bem difícil fazer algo com aquele homem maravilhoso sobre si. Vendo que o menor estava tendo problemas Adam deixou que ele fechasse, mas ele ficou distribuindo beijos na região da nuca, enquanto retirava a blusa da cintura a jogando no chão e começava a levantar a blusa do garoto.   Allen se virou rapidamente para poder beijá-lo novamente, sentiu as mãos grandes passarem pelo seu corpo e pararem em sua b***a onde sentiu um leve aperto ─ bem forte ─ fazendo com que gemesse no meio do beijo. Acabou se inclinando o suficiente para que o rapaz entendesse sua necessidade de ser carregado. Fora brutalmente jogado em uma parede qualquer tendo sua i********e apertada contra o corpo grande sentia os corpos se esfregando e criando um atrito maravilhoso que deixava cada pelo de seu corpo arrepiado.   A camisa do doutor começou a ser aberta e logo jogada por um canto na casa se afastou para que pudesse respirar e encarar aquele olhar malicioso que o outro possuía. Seu desejo era ir para sua cama, mas estava curioso em saber como seria t*****r na parede estava tendo alguns fetiches bem estranhos depois que começou andar com Baker e Pitt.   ─ Seria errado eu desejar que você me fodesse aqui mesmo? ─ disse próximo ao ouvido do rapaz e dando ainda uma mordida de leve.   ─ Céus, não sabe o quão bom foi ouvir isso ─ disse voltando a beijar os lábios inchados fazendo questão de mordê-lo antes de se afastar. Queria retirar sua roupa e do parceiro o mais rápido possível. Não era seu plano inicial ter a relação na parede, mas estava bem curioso como seria isso e agradecia mentalmente por ter força nos braços para aguentar aquele garoto. As roupas logo foram retiradas deixando ambos os rapazes nus o tempo pareceu parar enquanto ambos encaravam o corpo um do outro. E logo isso foi cortado quando voltaram se beijar com urgência a fixação dos membros fazia com que ambos gemessem em meio ao beijo. Adam apertava com força as cochas de Nicolas querendo deixar suas mãos cravadas naquela perna. Apoio com certo desespero o garoto na parede para que conseguisse penetrá-lo ─ com o dedo no começo ─ só que Allen abriu um sorriso sacana e desceu na parede ficando de joelhos, surpreendendo Finn que não esperava por aquilo.   Não esperaria o garoto se acostumar logo puxou os cachos e começou a penetrar seu falo cada vez mais fundo na garganta que parecia lhe acolher de uma forma que nem mesmo ele entendia e tinha que agradecer o fato de estar tendo um oral tão gostoso quanto aquele. Não demorou muito para que ele gozasse e retirasse o rosto de perto de sua i********e para ver alguns respingos serem jogados no rosto de Allen que sorriu lascivamente e lambeu o que possuía em suas bochechas.   ─ Que tal ser um bom menino e ficar de costas pra mim? ─ perguntou puxando os cabelos forçando que ele ficasse em pé o encarando.   ─ O doutor promete cuidar de mim? ─ fez um beicinho e uma carinha inocente que fez com que o m****o do rapaz mais velho voltasse a endurecer.   ─ Eu vou cuidar de você direitinho, vou te examinar antes de enfiar a agulha em você ─ virando o corpo do amante vendo como ele tinha empinado muito a b***a fazendo com que ele desse um tapa alto o suficiente para ser escutado pela casa toda. Deu três dedos para que fossem devidamente molhados e quando viu que já estavam úmidos o suficiente começou a fazer o preparo. Achou incrível como aquele corpo implorava pelo seu sentia seus dedos serem sugados e apertados com força m*l via a hora de se enterrar na cavidade quente e apertada.   Pegou a camisinha que estava dentro de sua carteira ─ sorte que sua calça estava jogada perto de ─ e logo colocou em seu m****o, mordeu o lábio ansioso pelo próximo ato. Mesmo que desejasse meter fundo no garoto queria ver as expressões que ele faria e com isso o pegou pelo ombro o forçando a virar ─ um tanto confuso pelo ato repentino ─ e logo puxou as pernas vendo o olhar de compreensão.   Nicolas se apoiou na parede e sentiu ser preenchido rapidamente ─ de uma vez só ─ gemeu alto jogando sua cabeça para trás a batendo com força na parede. Não teve tempo de pensar pois já sentia as investidas fortes e rápidas fazendo com que a cada momento gemesse mais alto o nome do companheiro. Foi poucos segundos até Finn achar a próstata do rapaz então se focou naquele ponto e estava amando ver a expressão excitada e desesperada para gozar. Por estar sendo penetrado com estrema arrogância e sentir suas pernas serem afastadas cada vez mais ─ Adam tinha bastante força pelo jeito ─ não demorou muito que gozasse, sujando ambos os corpos. Entretanto ele ainda não tinha gozado e Nicolas continuou sendo penetrado com força voltando a ficar duro novamente devido as investidas, quando Finn finalmente tinha gozado notou o inchaço no m****o do parceiro abrindo um sorriso malicioso.   ─ Segunda porta a direita ─ respondeu mordendo o lábio inferior vendo Adam sorrir.   [...]   Nicolas estava em sua cozinha preparando o café, sua b***a estava deveras dolorida... bem seu corpo todo estava ficar apoiado na parede transando tinha lhe custado suas costas, mas devia admitir que fora algo bem divertido de se experimentar nunca pensou que seria tão prazeroso só que não voltaria a repetir a dose era horrível ficar batendo o corpo em uma parede fria e dura. Tinha acordado primeiro, então já tinha tomado banho e já estava preparando algo para comer já que estava zerado de fome e cedo, se Adam ficaria com ele ainda seria um mistério já que provavelmente poderia voltar ao hospital ou algo do gênero.   ─ Eu usei uma toalha, acho que deixou para mim ─ o rapaz disse se aproximando com a toalha molhada nas mãos.   ─ Não, eu deixei mesmo... pode colocar no cesto ali na lavanderia? ─ perguntou não deixando de olhar seu pão na chapa, não queria perder o ponto dele como sempre fazia quando falava com alguém.   ─ Claro, bem eu espero que você também esteja fazendo algo para mim... eu preciso ir para ao meu trabalho depois ─ disse fazendo com que uma voz na cabeça de Nicolas falasse '' Touche'' deveria ter apostado com alguém que isso iria acontecer.   ─ Eu imaginei, por isso estou fazendo comida para duas pessoas ─ falou de maneira gentil, sabia das responsabilidades e trabalho do rapaz e não o julgaria por querer ir embora. Para falar a verdade se ele fosse embora por querer ele também não o julgaria, afinal era apenas sexo sem compromisso.   ─ Valeu, tem gente que fica chata depois ─ disse se sentando na mesa e se servindo de um pouco de suco de uva. Notou algumas torradas e frios provavelmente Nicolas não sabia o que ele comia e colocou um pouco de tudo e o agradeceu mentalmente por isso. ─ Eu agradeço muito o café da manhã.   ─ Imagina, aposto que faria o mesmo ─ disse pegando seu amado pão e se sentando pronto para comer.   ─ Sim, mesmo eu querendo só sexo eu não curto deixar os caras que eu transo saírem de estomago vazio... isso é, se eles querem realmente vazar o mais rápido possível.    ─ E eu que fui largado na casa sozinho? Eu fiquei sem reação ─ falou ao se lembrar do episódio anterior, vendo o olhar chocado do outro. Antes que Finn pudesse responder a campainha tocou.   ─ Você esperava alguém hoje? Eu posso ir embora, eu nem como nada ─ falou rapidamente já que não queria atrapalhar a vida do rapaz.   ─ Não pode ficar à vontade, não lembro de nenhum amigo meu falar algo e se precisassem mesmo de mim teriam ligado ─ todos seus amigos mais íntimos ─ o que visitavam sua casa ─ tinham noção que ele iria t*****r então não havia motivos para ser um conhecido na porta. Será que é um vizinho irritado pelo barulho da noite anterior? ─ Pode comer à vontade e demorar o tempo que for necessário, eu já volto.   Quando abriu a porta ─ ele deveria ter perguntado quem era antes ─ piscou os olhos não acreditando no que estava vendo, aquilo devia ser uma brincadeira de m*l gosto do porteiro. Como ele tinha conseguido entrar? Afinal nenhum visitante entra no condômino sem autorização e como Nicolas não deu autorização nenhuma, ele não deveria estar lá. Achou que seria algum vizinho ou algo do gênero e não ele. Estava prestes a fechar a porta com força, mas fora impedido e até jogado um pouco para atrás para que o visitante m*l desejado entrasse.   ─ Mas que p***a, Michael! ─ rosnou irritado.   ─ Precisamos conversar.   ─ Conversar sobre o que? Não... conversar pra que?   ─ Nicolas... eu, me desculpe eu sei que agi feito um escroto.   ─ Não diga, só agora caiu a ficha que você foi um babaca? Nossa que bom, agora você pode por favor ir embora? E p***a como aquele porteiro do caraio deixa você simplesmente entra nessa p***a?!   ─ Isso não importa no momento eu...   ─ LOGICO QUE IMPORTA A p***a DO PORTEIRO DEIXA QUALQUER ESTRANHO SUBIR NA MINHA CASA? ISSO É IMPORTANTE ─ gritou irritado, aquele porteiro seria demitido hoje, principalmente no momento exato que Garza saísse de sua casa. ─ Vai embora, mas que inferno!   ─ Eu vim aqui pedir desculpas!   ─ Nossa, que incrível cê tá de parabéns. Agora que você pediu pode humildemente SAIR DA MINHA CASA?   ─ Eu só quero conversar, só quero que a gente...   ─ HAHAHA, não... não tem a GENTE! Deixou de ter a um bom tempo no momento que você botou um par de chifres sob minha cabeça. Então você pode enfiar sua desculpa no seu cu ou no cu do Charles e vaza da minha casa!   ─ Eu e ele não estamos mais juntos...   ─ Oh, então é por isso que você veio até mim? Por que ele te deu um pé na b***a e agora acha que vindo chorar para mim pode ser perdoado pelos erros que cometeu? Oh, que coisa mais fofa... me erra, Michael.   ─ Eu sei que pisei na bola, mas  me da mais uma chance pra mim. Eu fiz tudo errado, eu prometo te compensar eu vou ser um outro homem Nicolas! Me deixa entra na sua vida novamente, eu só lhe peço isso... pode não me aceitar como namorado de volta, mas só quero voltar a fazer parte da sua vida!   ─ Nicolas, algum problema? ─ uma terceira voz fala chamando atenção de Garza, já que não tinha prestado atenção em nada naquela casa fora o garoto. Ele piscou os olhos e notou o rapaz com um olhar sério o encarando.   ─ Mas quem é esse filho da p**a?! ─ rosnou encarando o rapaz que o encarou feio.   ─ Escuta aqui seu moleque, acho bom você me tratar com o devido respeito antes que eu arraste seu rosto de merda nesse chão ─ respondeu irritado, ele nunca levava desaforo para a casa podia ter uma expressão tranquila, mas podia ser muito violento ─ ainda mais no sexo ─ quando queria.   ─ Cala a boca, o único filho da p**a é você... céus, não quero falar m*l da dona Emma, mas você entendeu! Meu deus enfia nessa sua cabeça que eu não quero te ver nem pintado de ouro e nem ouse falar m*l de Adam na minha presença! Você é o intruso nessa merda de lugar.   ─ Eu não sei qual sua relação com ele, mas devido ao jeito que está sendo tratado aposto que não é um convidado bem-vindo nessa casa ─ se aproximou ficando próximo do corpo pequeno do amante, não deixaria aquele brutamontes tocá-lo. ─ Então acho melhor você ir embora garoto.   ─ Você falou o que tinha que falar, pouco me importa suas desculpas elas não pagar o passado muito menos vão me convencer a ter qualquer tipo de relacionamento, nem que amigável, com você novamente! Então vá embora antes que eu seja forçado a chamar a polícia por invasão em domicílio e com isso o porteiro vai junto com você por participar dessa merda.   ─ Nicolas... deixa eu conversar com você a sós, manda esse cara embora. Eu tô tentando muito não ter ciúmes de você nesse momento ou voar no pescoço desse cara! Olha como eu já tô agindo diferente, só pra agrada você.   ─ Nossa... NOSSSAAAAAAAAAAA você não está sendo ciumento, como você poderia já que eu nem namoro você ou nem nada do gênero. Eu não sei o que o Charles fez para você vim aqui com o r**o entre as pernas, mas daqui você não vai conseguir nada... você toma as escolhas que quis e agora lide com as consequências ─ tinha vontade de chutar, esmurrar e tentar inúmeras maneiras de torturar aquele homem a sua frente só que tinha repulsa só de se aproximar, não queria ter mais nenhum tipo de contanto físico do homem que ousou lhe trair. Ele não tinha mais o direito de pensar em tocá-lo, nem que fosse um simples comprimento, ele só queria distância.   ─ Você escutou, para fora ─ empurrou Garza que o encarou feio, ele falaria mais só que ao ver o olhar de Allen sobre si fez com que apertasse os punhos e notasse que tinha perdido aquela discussão no momento que tinha pisado naquela casa.   Não sabia onde estava com a cabeça ao achar que Nicolas voltaria consigo caso pedisse perdão e prometesse ser um homem diferente, talvez seu orgulho se agarro a essa ideia mirabolante. Vê-lo ali acompanhando de outro homem doeu de um jeito que nem mesmo ele conseguiu compreender poderia jurar que se sentiu pior do que ver Hall o traindo. Não entendia o motivo de sentir aquilo, ele não amava mais Allen... certo? Se não amava, por qual motivo estava ali pedindo perdão e querendo o garoto de volta?   Garza mordeu o lábio inferior com força e saiu daquela casa batendo a porta com força. Saiu confuso e com um coração partido, com seus fantasmas do passado o importunando com inúmeras perguntas na qual ele mesmo estava ficando em conflito consigo mesmo.   Céus, o que ele tinha feito?
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