-Filho, acho melhor você se aprontar para sair, está ficando tarde. -Minha mãe tocou meu ombro, me fazendo perceber que não tinha dito mais nenhuma palavra. Inspirei o ar com força para dentro voltando ao mantra interno de tentar conseguir ter paciência e me controlar. Não podia deixar que aquilo me afetasse, não naquele momento. -Sim, você tem razão. Tenho que ir. Levantei do sofá e ela pegou a bolsa para colocar no ombro. Senti que ela queria dizer mais alguma coisa, ou talvez me fazer perguntas, mas no final decidiu apenas ficar em silêncio. Assim que abri a porta Susan estava parada do outro lado com a mão fechada e erguida como se estivesse prestes a bater antes que eu abrisse. Espremi os lábios e em seguida num gesto completamente involuntário apertei firme a mão na maçaneta tent