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Blurb

Arthur Mendonça cresceu odiando com todas as forças um homem que ele pensa ser o grande responsável pela destruição de sua família, e ele jurou vingança e pretende cumpri-la até o fim, ele só não imaginou que no meio do seu caminho teria a jovem Meg Johnson, uma linda mulher que vai arrebatar o seu coração de uma forma avassaladora, mas quando ele descobrir de quem ela é filha, ele terá uma difícil decisão para tomar, ele vai amá-la ou deixá-la?

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Prólogo!
Arthur Mendonça: Anos atrás.... *Flashback on: -Filho eu preciso que você coloque os seus brinquedos preferidos dentro da sua mochila. Mamãe me disse assim que entrou no meu quarto, eu estava deitado no tapete, brincando com os meus dinossauros. -Mamãe pra onde nós vamos? Eu perguntei ficando sentado. -Arthur, vamos nos mudar para outra lugar, o papai está com problemas e temos que ir morar com ele em outra casa, então arrume seus brinquedos, porque vamos embora hoje mesmo. Ela disse, mas eu não queria me mudar, eu gosto do meu quarto, e da nossa casa. -Eu não quero, eu gosto do meu quarto! Fiz birra, e mamãe veio sentar ao meu lado no tapete. -Mas vai, filho, precisamos ficar ao lado do papai, agora vai fazer o que eu mandei, que vou colocar suas roupas na mala. Me levantei a contra gosto e peguei a minha mochila do homem de ferro, e fui colocando meus brinquedos favoritos, mas logo ouvimos vozes alteradas vindo lá de baixo e fiquei assustado. Foi quando a minha mãe me pegou no colo, e saiu comigo de dentro do meu quarto, quando descemos as escadas, as vozes ficaram mais altas, minha mãe me colocou dentro do armário que ficava debaixo da escada, onde eu sempre gostava de brincar de esconde-esconde, mas eu queria entender o que está acontecendo e com quem meu pai estava brigando. -Quero que fique aqui dentro bem quietinho, Arthur, daqui a pouco eu venho te buscar, não saia daqui, filho. Foi as suas últimas palavras antes dela fechar a porta do armário. Um tempo depois eu ouvi um estampido alto e os gritos da minha mãe, em seguida ouvi outro barulho, acompanhando de mais outro dois, enquanto ouvia móveis sendo arrastados pelo chão. Não sabia do que se tratava, mas fiquei dentro do armário como minha mãe mandou, achei que ela queria brincar de esconde-esconde comigo, por isso fiquei quietinho, até ela me encontrar. Vozes alteradas foram diminuindo até ficar só o silêncio, fiquei ali dentro por horas, mas minha mãe não apareceu. Quando sai de dentro do armário, eu vi os móveis da sala todos revirados, a porta da sala estava aberta, eu fui andando até o escritório do meu pai, onde vi ele e a minha mãe caídos no chão, minha mãe estava com a blusa manchada de sangue, seu corpo estava em cima do meu pai e havia sangue para todo lado. Fui correndo até onde eles estavam, foi quando vi a sombra de um homem dentro do escritório, ele está com uma arma na mão, enquanto falava com alguém pelo telefone, quando esse homem ficou de perfil, eu notei que era o amigo do meu pai, a quem eu chamava de tio, Ramirez Johnson, mas o que eu não entendia era porque ele estava com uma arma na mão, isso me assustou muito. Não acredito que ele matou meus pais, como ele pode fazer isso, voltei para o armário e fiquei lá dentro chorando baixinho até que policiais me tiraram lá de dentro, eu comecei a gritar e a chorar, pois eu só queria meu pai e a minha. -MAMÃE, PAPAI. Eu gritava sem parar, mas ninguém me levou até eles, pelo contrário, eu fui levado para o hospital e fiquei por lá por algum tempo, depois fui levado para um orfanato onde era cheio de crianças, mas eu não quis brincar com nenhuma delas, só queria minha família de volta. Por dias seguidos eu fiquei sem falar, só chorava, principalmente depois que uma freira do orfanato contou pra mim que meus pais viraram estrelinhas, mas a única imagem que não saia da minha cabeça era os dois caídos no chão e o meu tio Ramirez com a arma na mão, naquele dia eu jurei que quando eu crescesse vingaria do assassino dos meus pais. *Flashback off. Acordei com os meus próprios gritos e com o corpo banhado de suor, erguendo-me de supetão, dei uma olhada em volta do quarto que estava escuro, coloquei a mão no espaço ao lado e encontrei alguém dormindo ao meu lado. -Maldição, quase sempre é a mesma coisa. resmunguei m*l humorado, principalmente por estar acompanhando. Acendi a luz do abajur e a Sara fechou os olhos diante da claridade, só queria saber o que diabos ela ainda estava fazendo aqui na minha casa, ela sabe que não durmo com mulher nenhuma, por causa desses malditos pesadelos que tenho quase todas as noites, além disso eu não quero ter um relacionamento sério com mulher nenhuma, estou focado demais na minha vingança, que não quero perder o foco por causa de qualquer mulher que seja, Sara é só uma das minhas ficantes, mesmo querendo mais, sexo é tudo o que posso oferecer pra elas. -p***a Arthur, você me assustou. Ela reclamou e eu perdi a paciência de vez, afinal ela deveria ter ido embora há muito tempo. -Sara quem falou que você podia dormir aqui na minha cama? Eu quero que vá embora do meu apartamento. Digo aos berros, sentindo meu corpo todo tremer de raiva. -É sério que você vai bancar o escroto e me deixar ir embora há uma hora dessa, Arthur? Ela checou o relógio no seu pulso, conferindo às horas. -Às 03:00 da manhã? Ela tentou fazer drama, mas eu precisava que ela fosse embora, pra eu poder ficar sozinho, por isso eu não gosto de ter nenhuma mulher comigo aqui na cama depois que eu durmo, porque quase sempre tenho pesadelos com a morte dos meus pais e fico bem m*l quando acordo. -Você me ouviu, agora trate de se vestir, e ir embora, meu motorista vai te levar para a sua casa. Digo sem paciência, querendo ficar sozinho o mais rápido possível. -Babaca, esqueça que eu existo. Ela saiu da cama e foi recolher suas roupas que estavam espalhadas pelo chão, peguei meu celular e pedi ao meu motorista que se preparasse para levar a Sara embora, assim que ela saiu do quarto, eu corri para o banheiro e me enfiei debaixo do chuveiro, deixando a água gelada cair sobre a minha cabeça. Eu não conseguia tirar a imagem dos corpos inertes da minha mãe caído em cima do corpo do meu pai e Ramirez com a arma na mão. Uma onda de náusea subiu pela minha garganta e vomitei. Os pesadelos nunca diminuíram, quase todos os dias eu sonho com isso, no primeiro momento eu sonho com momentos bons que eu tive ao lado deles, mas logo as imagens mudam para o dia que eles foram assassinados. Enquanto pensava nisso, meu estômago despejava no chão do box o restante do que sobrou do meu jantar. Fiquei debruçado no chão, até que não restasse mais nada no meu estômago, quando consegui ficar de pé, tomei um banho, depois limpei a sujeira que eu fiz, depois sai do banheiro com uma toalha enrolada na minha cintura. Fui até o closet e peguei uma calça de pijama e a vesti depois de colocar uma boxer. Resolvi trabalhar um pouco no meu escritório, já que por conta do pesadelo, eu perdi a p***a do sono. Mas antes fui até o bar e enchi um copo de whisky. Liguei meu notebook, e assim que sentei na minha cadeira, fui até o meus emails para ver se tinha alguma informação do meu amigo Roy sobre o meu arqui-inimigo. No primeiro eu quis focar na minha empresa apenas, eu me dediquei por uns cinco anos e fui investindo nisso, desde que me formei na faculdade, mas agora eu resolvi que era hora de buscar as informações que vou precisar para derrubar o Ramirez, por isso precisei dos serviços do meu amigo para investigar as empresas dele, porque é ali que vou trabalhar para destruir tudo que ele conquistou, não quero informações pessoais dele, porque o que me interessa mesmo é sua vida financeira, pois eu vou acabar com o seu patrimônio. Mais ainda não tinha nada ainda, e eu quero me vingar arruinando os seus negócios dele, já que ele só enriqueceu depois que meus pais foram assassinados, já que ele ficou com toda a empresa de produtos de laticínios, depois que ele matou o meu pai que era seu sócio, nas investigações que fiz a respeito dos assassinatos dos meus pais, no dossiê eu li que na época ele alegou que meu pai tinha dado um grande desfalque na empresa deles, coisa que não acreditei nem um pouco, porque se isso tivesse mesmo acontecido, ele deveria ter chamado a polícia, ao invés de ter matado os meus pais. Quando ele soube que eu estava vivo, ele abriu uma poupança no meu nome, e desde então ele coloca uma boa quantia de dinheiro nesta conta, mas eu nunca movimentei nenhuma quantia desse maldito dinheiro, afinal meus pais perderam a vida por conta de dinheiro, também nunca precisei e nem preciso das suas esmolas. Já que fui adotado 6 meses depois que fui para o orfanato por um casal de empresários que não podiam ter mais filhos, depois do parto complicado que minha teve dar a luz ao meu irmão Anthony, como eles queriam ter mais um filho, eles resolveram adotar uma criança, e assim que me conheceram, eles me quiseram como filho. Eles fizeram todos os trâmites legais para me adotar, meus pais me deram uma vida bastante confortável já que são ricos, e eu sempre tive de tudo do bom e do melhor, nunca me faltou nada, eu os amo muito, mas ainda sinto uma falta imensa do meu pai Raul e da minha mãe Débora, mesmo que quando eles morreram eu tinha apenas 4 anos, mas eu nunca vou esquecer dos dois, minha mãe me fez frequentar uma psicóloga por conta dos meus pesadelos, mas não adiantou, eu só vou ficar tranquilo quando me vingar daquele maldito. Meus pais adotivos tentaram me convencer a desistir da minha vingança, mas eu vivo pra isso, eu estudei bastante, me formei em economia e finanças, . Hoje aos meus 27 anos, eu sou o CEO da minha própria empresa onde administro um grande império no ramo da exportação aqui em Manhattan, e é com essa fortuna e o poder que tenho, que vou transformar a empresa de Ramirez Johnson em pó. Passei o resto da madrugada revisando alguns contratos, e quando amanheceu o dia, eu voltei ao meu quarto para pegar minhas roupas de ginásticas, pois eu estava precisando correr, já que precisava extravasar depois da madrugada de merda que eu tive. Entrei no elevador que ficava no hall de entrada da minha cobertura, e desci até a portaria, depois de cumprimentar o porteiro, eu abri o portão, coloquei os meus fones de ouvidos, e comecei a correr até chegar no Central Park. Meus pés golpeiam o asfalto, mas nem presto atenção aos outros corredores, fico na minha, apenas curtindo a batida da música e os meus próprios pensamentos. Dei umas 20 voltas, depois voltei correndo para a minha cobertura, quando entrei no apartamento, já fui direto para o meu quarto, pois eu precisava tomar um banho, porque estava muito suado. Meu quarto já estava todo arrumado e o meu banheiro limpo, com certeza a minha governanta Glória já passou por aqui, ela cuida de mim e das minha coisas como ninguém, adoro ela. Joguei minhas roupas no cesto de roupas sujas, liguei o chuveiro, e tomei um banho bem demorado, quando terminei, aproveitei para fazer a minha barba. Fui para o closet quando terminei de barbear, e escolhi meu terno, quando fiquei pronto, eu desci para tomar meu café. -Bom dia, Glória, quero omelete com queijo branco, esta manhã. Digo assim que entro na cozinha. -Bom dia, senhor Mendonça, eu já vou me preparar pra você. Ela diz enchendo minha xícara com café. Assim que terminei de tomar o meu café, eu volto para o quarto apenas para escovar meus dentes, depois encontrei com o meu motorista que está na garagem me esperando para me levar para a exportadora. Sempre chego antes dos meus funcionários, como eu durmo pouco, gasto meu tempo trabalhando muito. No caminho até a empresa, eu abri os meus emails no celular, e ali encontrei um email do Roy finalmente, e já fui logo lendo, torcendo para que ele tenha uma boa notícia pra mim. De: Roy Miller Assunto: Novidades Data: 22 de maio de 2009 06:10 Para: Arthur Mendonça Tenho novidades meu amigo, a empresa do Ramirez Johnson está precisando de um investidor para a sua empresa em Detroit, já que está tendo alguns problemas financeiros devido uma falha no planejamento de expansão da empresa. Roy Miller Assessor de segurança e consultor. Releio o e-mail duas vezes, pois essa notícia é música para os meus ouvidos, então o maldito transferiu a empresa para Detroit, pensei que ele tivesse permanecido no Brooklyn, mas ele não ficaria num lugar onde matou os meus pais, aquele covarde, o nome da empresa também deve ter mudado, pois quando procurei por ela não encontrei, eu digitei uma resposta para o meu amigo. De: Arthur Mendonça Assunto: Boa notícia Data: 22 de maio de 2009 07:50 Para: Roy Miller Você me deu uma ótima notícia, meu amigo, já vou acionar o meu jurídico para ver essa questão pra mim, obrigado pelo ótimo serviço, já fiz a transferência do p*******o pelo seu serviço para a sua conta, que tal nós dois jogamos golfe no sábado? Arthur Mendonça CEO, A & M House Exportação, LTDA. Envio o email para ele, quando Tom para o carro em frente a minha exportadora. Ele sai de dentro do carro e abre a porta do carro pra mim -Obrigado, Tom. -Por nada, senhor, eu vou levar o seu carro para ser abastecido e lavado agora de manhã, mas voltarei assim que tudo estiver sido feito. Meu motorista me informa fechando a porta depois que sai de lá de dentro. -Faça isso, Tom, até mais tarde. Despeço dele e me preparo para entrar no prédio. -Tenha um bom dia, senhor. Vou em direção a entrada da empresa, já no elevador eu digito o número do meu andar, quando chego no 20° andar, caminho diretamente para o meu escritório, hoje eu estou um pouco mais feliz após receber o email do meu amigo Roy, afinal eu terei a chance de começar a minha vingança finalmente. Continua...........

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