Capítulo 3

1162 Words
Maya Stuart: Acordo com o som da campainha, a mesma toca algumas vezes e me levanto para atendê-la. Assim que abro a porta, dou de cara com Lyan. O mesmo me olha de cima abaixo, quando olho pro meu corpo percebo que estou apenas de lingerie. Rapidamente seguro na mão dele e puxo o mesmo pra dentro, fecho a porta e quando me viro pra ele, o mesmo continua me olhando atentamente. — Desculpa te receber assim, estava dormindo e levantei rapidamente. — falo — acabei esquecendo que estava com esses pequenos trajes. — Uau. — diz ele. — se quiser sempre me receber assim, não irei reclamar. — Você é um s****o. — dou um t**a no seu braço e ele sorri. — o que faz aqui essa hora? — Vim te buscar pro nosso jantar, esqueceu? — diz me olhando nos olhos. — Que horas são? — pergunto. — Sete da noite. — diz olhando no relógio. — Oh, desculpa mesmo Lyan. — falo. — estava tão cansada que acabei dormindo, mas irei me vestir agora mesmo, já volto. Saiu correndo em direção ao quarto, já no closet eu procuro por uma roupa. Depois de alguns minutinhos de procura finalmente encontro um vestido que fica um pouco acima do joelho, ele era preto e ficava bem justo no corpo, ele tinham alças finas e um pequeno decote. Prendo meu cabelo e faço uma maquiagem básica, nos lábios passo um batom vermelho. Passo perfume e calço meu salto preto, também pego uma bolsa preta para combinar. — Estou pronta. — falo saindo do quarto e descendo as escadas. Lyan que estava sentado de costas, se levanta e vira de frente pra mim, o mesmo fica durante alguns segundos me olhando, parecia hipnotizado. — Você está perfeita. — diz sorrindo pra mim. — Obrigada, você está perfeito também. — falo me aproximando dele e beijando sua bochecha. Ele sorri tímido. — Vamos, se não iremos nos atrasar. — diz. — Vamos lá. — sorriu segurando sua mão animadamente. Saímos do meu apartamento e seguimos para seu carro, Lyan adora carros esportivos, o mesmo abre a porta pra mim e sorriu entrando. Ele logo da a volta e se acomoda no banco, assim seguimos rumo ao restaurante. [...] — O que você irá querer? — pergunta ele olhando o menu. Tínhamos acabado de chegar no restaurante, estávamos escolhendo nossa comida. — Eu vou querer camarão. — falo. — Vou querer o mesmo. — diz ele. O garçom vem até a gente e ele fala o nosso pedido, logo o homem sai e ficamos por alguns minutos esperando. Converso com Lyan sobre como foi o nosso dia, ele me fala um pouco sobre sua mãe e falo pra ele que na próxima visita eu irei. Nossa comida finalmente chega e começamos a comer. Nosso jantar foi maravilhoso, conversávamos e riamos bastante, não me lembrava quando tive uma noite tão legal. Saímos do restaurante satisfeitos, a noite estava bem agradável, apesar da grande movimentação nas ruas e calçadas isso não atrapalhava. — Tem um parque de diversões aqui perto. — comenta ele. — quer ir lá? — Claro que quero. — falo empolgada. — faz tanto tempo que fui em um parque, eu sempre adorei andar naqueles brinquedos radicais. — Eu sei que você gosta. — diz sorrindo. — por isso te convidei. — Você me conhece tão bem. — falo abraçando ele. — Vamos? Estou muito empolgada. Lyan segurou minha mão e caminhamos até seu carro, logo fomos em direção ao parque para uma noite de diversões. — Isso é tão incrível. — falo ao ver todos aqueles brinquedos brilhantes. — Lembra quando a gente saía do colégio e íamos comer algodão doce no parque que tinha perto de onde estudávamos. — diz ele nostálgico. — Depois que a gente comia o algodão doce a gente ia andar na montanha russa. — falo lembrando do momento, era tão bom. — Que tal a gente fazer isso hoje? — pergunta. — Eu topo. — falo animadamente. — Então vamos lá. — pergunta me estendendo a mão. Seguro sua mão fortemente e andamos em direção ao moço do carrinho de algodão. — O que o belo casal irá querer? — pergunta o moço. — A gente não é um casal. — falo. — somos apenas amigos. — Me desculpem. — diz ele. — Sem problemas. — fala Lyan sorrindo sem mostrar os dentes. — Eu vou querer um rosa e o Lyan um azul. — falo. — como nos velhos tempos. O homem logo prepara nossos algodões doces e andamos até um banco para nos sentarmos. — A última vez que vim em um parque foi com você, no tempo do colegial. — falo. — Sério? — pergunta surpreso. — nunca veio com seu marido? Quer dizer, ex-marido. — Não, a única coisa que ganhei do Maycon foi traumas e traições. — falo tristemente. — Puts, desculpa. — diz ele. — hoje é uma noite de diversões, não vamos falar do passado. — Eu agradeço. — falo. — Quer ir na montanha russa agora? — pergunta. — Eu quero! — falo me levantado e olhando para o grande brinquedo colorido. Sinto um friozinho na barriga quando ouço o grito das pessoas que estão andando no brinquedo. — Nervosa? — pergunta ele parando ao meu lado. — Um pouco, mas estou mais ansiosa para andar nesse brinquedo depois de tantos anos. — falo. — Também estou bastante ansioso. — comenta. Assim seguimos até o brinquedo, pagamos nossa entrada e seguimos até o carrinho. Acabamos indo na frente, era bem mais emocionante e assustador também. Depois de nos prendermos no brinquedo e verificarmos se estávamos seguros, finalmente o mesmo começa a se mover. O carrinho sobe lentamente, quando chegamos no topo o mesmo para, já sabendo o que irá acontecer, seguro fortemente na mão de Lyan que segura fortemente de volta. Nós damos várias voltas, gritávamos e sorríamos. Era insano, incrivelmente divertido e cheio de adrenalina. Saímos do brinquedo sorrindo, meu sorriso some quando sinto meu estômago revirar. Me afasto das pessoas que estavam ali e acabo vomitando no chão, sinto a mão de Lyan nas minhas costas e a outra afastando meus cabelos. — Vamos comprar uma água pra você. — diz ele. Concordo e o sigo até uma barraquinha, ele compra uma garrafa de água e me entrega, rapidamente começo a tomá-la. — Está melhor? — pergunta ele preocupado. — Estou sim, obrigada. — falo. — acho que o camarão e o algodão doce não foi uma boa mistura, as voltas na montanha russa fez tudo misturar e sair pra fora. — Mas que bom que está bem. — diz ele acariciando meus cabelos. — Vamos pra casa agora? Você deve estar cansada. — Vamos, estou cansada sim. — falo andando ao seu lado em direção ao seu carro. — obrigada pela noite de hoje, me diverti muito. Ele apenas me olha nos olhos e sorri.
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