Capítulo 6

1797 Words
    Regina acordou muito cedo, mesmo quase não dormindo durante a noite perdida em suas lembranças. Estava ansiosa para rever seu príncipe, não via a hora de tê-lo em seus braços. Ela sabia que a manhã iria ser longa e que teria que se concentrar muito para fazer o seu trabalho bem feito.       A morena é tirada de seus pensamentos quando escuta aporta abrir e uma Cora toda sorridente trazendo em suas mãos uma linda bandeja de café da manhã. - Vejo que alguém madrugou hoje. - Falou Cora sentando ao lado de Regina e depositando a bandeja na cama. - Que surpresa é essa? Pelo visto não foi só eu quem madrugou. - Hoje é um dia especial, deveremos começá-lo bem. - sorri. - Não consegui dormir direito, não vejo a hora de ver o Henry novamente. - Responde Regina com um sorriso. - Eu também estou assim filha, nem acredito que o meu neto está de volta, temos que providenciar um quarto para ele, já estou até com algumas ideias... - É interrompida por Regina. - Calma mamãe, vai demorar um pouco até que o Henry possa ficar aqui conosco e usufruir de seu quarto. - Eu sei, mas gosto de estar prevenida, você me conhece. - Cora sorriu para filha. - Ai mamãe, acho que não vou aguentar até a hora do almoço, estou tão nervosa, será que ele vai gostar de mim? - Claro que ele irá gostar de você Regina, o Henry é seu filho. - Cora falou segurando sua mão.       As duas mulheres tomaram o desjejum entre risadas e lembranças de quando o Henry ainda estava com elas. Após o café Regina tomou um banho demorado relaxando em sua banheira escolheu um vestido preto bem justo ao seu corpo, seus saltos inseparáveis também na cor preta, fez uma maquiagem simples, afinal, ela teria que estar bonita para rever seu filho amado. Após se despedir de sua mãe fazendo-a lembrar mais uma vez sobre o almoço seguiu para o hospital, estava tão distraída que quando percebeu já  havia passado da rua do hospital, mas nem isso a irritou, como Cora falou, hoje é um dia especial e nada iria fazer sua alegria diminuir.   - Boston-       Zelena estava tomando seu café quando a campainha tocou, ela olhou para a porta de seu apartamento tentando imaginar quem seria a esta hora da manhã. Ao abrir a porta teve que se conter para não ir para cima de Robin e dar-lhe os socos que ele merece. - O que você está fazendo aqui? - Pergunta ela com os punhos fechados. - Eu quero falar com a Regina. - Disse ele em um tom autoritário. - Ela não está Robin. -Fui à clínica e me disseram que ela já recebeu alta, ela só pode ter vindo para cá. - disse ele tentando entrar, mas Zelena o impediu. - Você é muito cara de p*u. Vir atrás dela depois de tudo o que fez, foi por sua causa que ela perdeu o filho, vai embora seu canalha e não volte a procurar minha irmã, ela não quer ver você. - Zelena ia fechando a porta quando Robin a segurou. - Diga a sua irmã que ela não fugirá de mim para sempre. Eu sou o marido dela e o lugar da Regina é ao meu lado. - Disse e saiu enraivecido. Zelena fechou a porta e ficou ali parada sem saber o que fazer, temia por Regina, Robin era um crápula e estava fora  de  si.     Ela não sabia se deveria dizer a Regina o que Robin falou. Logo agora que a irmã se recuperou um pouco do que aconteceu com o filho. Zelena foi para o hospital, pois, existiam pacientes a sua espera e resolveria depois o que fazer.   - Storybrooke-       A manhã passou se arrastando não tiveram muitos pacientes para a médica, ela pensou várias vezes em ir ao quarto de Emma, mas toda vez tirava essa ideia da cabeça não queria ser inconveniente.       Regina já não aguentava mais essa demora, ainda eram 11:20rs e ela estava no Grenny's com Cora aguardando o pedido delas chegar. Era perceptível a ansiedade da morena mais nova, ela esfrega as mãos incessantemente. - Regina, pelo amor de Deus fique calma. - Cora pôs as mãos nas da filha - o Henry não irá fugir, vai dar tudo certo filha. - E se ele não gostar de mim mamãe? E se o Henry não me quiser por perto? - Regina tinha os olhos marejados. - Minha filha olha para mim. Você é a pessoa mais adorável que eu conheço, é gentil, é correta e tem um sorriso que conquista qualquer um, principalmente seu filho. Lembro-me que quando ele estava agitado, chorando e ninguém conseguia acalmá-lo era só você o pegar em seus braços sorrindo e o Henry ia se acalmando hipnotizado por seu sorriso, lembra-se disso?  - Regina confirmou com a cabeça. - pois bem filha isso não mudou. Vai dar tudo certo. - Disse Cora secando uma lágrima que descia dos olhos de Regina.       O almoço com a mãe estava agradável, mesmo Regina estando ansiosa para ver seu príncipe. Elas faziam planos sobre a convivência com o Henry, a morena se permitiu sorrir com as ideias da mãe, uma delas era dar um cavalo a Henry, já que havia uma égua prestes a parir na fazenda e segundo Cora todo Mills ama cavalos. A conversa seguiu assim até a morena escutar o toque de seu celular e ao olhar o visor  do aparelho abriu um sorriso. - Zel? - Oi sis, como você está? Como conseguiu sobreviver esses dias com Cora Mills? - Regina pôde ouvir sua irmã sorrindo. - Não fala assim Zel, esses dias estão sendo maravilhosos. - Sorriu. - Sis, tenho que te contar uma coisa, mas por favor não surte ok? - Regina percebeu que Zelena ficou séria. - O que foi Zel? - Regina tinha o semblante preocupado já imaginando do que se tratava. - O Robin veio ao meu apartamento hoje. Ele está atrás de você e disse que não iria desistir até te encontrar, portanto fique atenta minha irmã nós sabemos do que esse crápula é capaz. - Não se preocupe Zel, vai ficar tudo bem. Só tenha cuidado também ok? - Disse sorrindo para Cora, pois, mesmo sendo muito apegada a mãe Regina não foi capaz de lhe dizer o que havia passado com o Robin enquanto estavam casados. - A mamãe está aqui comigo quer falar com ela?     Regina passou o telefone para a mãe, enquanto Cora conversava com a outra filha a morena se permitiu sorrir, ela se sentia feliz pela família que possuía a mãe e a irmã eram ótimas pessoas e a tratavam com tanto amor, e agora a sua felicidade estava completa, pois, teria o seu filho de volta em sua vida.       Após o almoço mãe e filha seguiram para o hospital, as duas possuíam um sorriso tão intenso que contagiava qualquer um que as olhassem. Já em frente a porta do quarto onde Emma estava Regina hesitou um pouco em bater, mesmo não se aguentando de ansiedade em rever seu pequeno ainda existia aquele medo da rejeição dentro dela.       A médica sentiu sua mãe segurando em sua mão como se ela quisesse dizer que estaria ali para ela, assim Regina bateu na porta e alguns segundos depois a mesma foi aberta revelando um lindo garotinho de cabelos negros. - Moça bonita, veio ver minha mãe? - Pergunta Henry sorrindo, dando passagem para as mulheres e correndo para sentar na cama de Emma. - Vejo que já conquistou meu filho Srta Mills. - Diz Emma com um sorriso travesso nos lábios. - Oi Henry. - falou a medica com um sorriso nervoso. - Como se sente hoje Emma? - Regina olhou para a paciente que possuía aquele sorriso mágico nos lábios. - Estou bem, quase nem sinto incomodo algum. - Disse Emma olhando para Cora. - Emma, essa é minha mãe Cora Mills. Mãe essa é Emma Swan. - Regina fez as apresentações. - Prazer Sra. Mills, vejo que a beleza das Mills vem de gerações. - Falou Emma e ao olhar para Regina percebeu que ela ficou um pouco corada. - esse garotinho lindo aqui é Henry Swan como à senhora já deve saber.       Elas ficaram conversando por um tempo, Regina estava sentada na poltrona ao lado da cama de Emma e olhava com muito amor para Henry, não sabia ela que o garotinho havia gostado muito de sua presença ali, ela olhou em volta e percebeu que ao lado da cama havia um desenho que provavelmente tinha como autor Henry Swan. - Que desenho lindo, foi você quem fez Henry? - Falou Regina tentando puxar assunto com seu príncipe. - Sim, fiz para a minha mãe. - Henry abriu um sorriso por ela ter percebido seu desenho.       O garoto pegou o desenho correu em direção à médica e sem aviso sentou no colo de Regina que a princípio ficou sem reação e olhou para a loira com os olhos marejados, ela nunca poderia imaginar que ao chegar a essa cidade teria a possibilidade de ter seu príncipe nos braços novamente ela respirou fundo para segurar as lágrimas e voltou à atenção para o seu filho. - Um cavalo? - Perguntou ela sorrindo. - Sim, gosto deles minha mãe disse que quando eu for maior vou poder ter um. - Disse ele todo orgulhoso. - É lindo Henry, foi você mesmo que desenhou? Ficou muito bom, você realmente é um artista. - Se quiser posso fazer um para você. - Regina ainda não estava acreditando que o filho estava ali em seu colo. - Eu adoraria Henry. - Disse ela passando a mão nos cabelos do pequeno. - Henry, eu moro em uma fazenda e temos muitos cavalos lá, se você quiser posso te levar lá um dia. - Foi à vez de Cora se manifestar, ela adorou saber que o neto como todo Mills amava cavalos e não teria problemas em fazê-lo compartilhar de sua paixão pelo animal. - Claro, posso mãe? Deixa por favor. - Pediu ele, e Emma estava muito feliz com a interação dos três. - Pode sim meu amor, mas só se prometer se comportar. - Prometo, eu já sou grande e sei me comportar. - Todos riram com a pose do garoto.       A tarde passou rápido e os quatro ficaram conversando e rindo das travessuras de Henry. Aquele medo que Regina sentia sobre a rejeição já não existia mais e ela só queria passar mais tempo naquele quarto, mas como os pacientes não podem esperar, a médica teve que atender a um chamado, mas com a certeza de que desse dia em diante ela teria seu bebê para sempre.
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