Capitulo 20

1531 Words
Passaram-se duas semanas desde a visita de Emma a fazenda dos Mills, nesse tempo a loira sempre acompanhava Regina até a fazenda após o expediente, pois, não era seguro a morena ir sozinha, já que August não sabia o paradeiro de Robin, algumas vezes dormia lá com a morena e outras vezes Emma convencia a médica a dormir em sua casa. O relacionamento das duas está evoluindo super bem, todos na cidade já sabem sobre elas, o que deixou um monte de garotas tristes e outras muito estressadas, pois, Emma Swan não está mais a disposição. Regina ainda sofria com as investidas das “oferecidas” da cidade, as duas não podiam sair na rua que as mulheres não perdiam uma oportunidade de se jogar para cima de Emma. A loira por outro lado era só sorrisos, não ligava para as garotas que sempre se atiravam para cima dela, ela tinha Regina Mills e não precisa de mais ninguém. Gus ainda estava investigando sobre o desaparecimento de Henry do hospital, mas sem nenhum sucesso, enquanto a Robin, o detetive perdeu contato com o advogado, só sabe que ele viajou a trabalho, mas não conseguiu descobrir qual o destino da tal viagem, o que deixou Emma apreensiva. Henry a cada dia que passava estava mais apegado a Regina, muitas noites foi dormir na fazenda e quando ele não ia para fazenda insistia para Regina dormir na casa dos Swan’s, e agora ele chamava Cora de Vó, o que deixou a Mills mais velha feliz da vida e ela paparica o neto cada vez mais o enchendo de presentes e passeios no parque com direito a sorvete no fim. As famílias Swan e Mills eram só alegria e estavam se dando muito bem. - Regina – “Achei estranho quando recebi a mensagem de Emma pedindo para eu ir a fazenda, pois, ela estaria me esperando com uma surpresa, ela sempre me espera para irmos juntas dizendo que é perigoso eu ir sozinha. Chego na fazenda e está tudo escuro, subo para o quarto pensando que ela estaria lá, mas não encontro ninguém, volto para a sala e a chamo, mas não obtenho nenhuma resposta, chamo novamente e nada. Decido ligar para saber onde ela está, e momento que a chamada começa, ouço o telefone tocar na sala, vou em direção a mesinha que tem perto da lareira e percebo que embaixo do aparelho existe um bilhete com instruções para que eu vá ao celeiro. Quando me aproximo do celeiro vejo que as luzes estão acesas e sorrio pensando o que minha loira esta aprontando, mas meu sorriso se desfaz ao ver a cena em minha frente, minha pele se arrepia, meu corpo começa a tremer e em meus olhos está todo o pânico que estou sentindo no momento. Minha Emma está pendurada pelos pulsos a poucos centímetros do chão, o rosto esta todo ensanguentado, está só de roupas íntimas e possui muitos machucados pelo corpo, corro em sua direção e a abraço deixando todas as minhas lágrimas virem a tona. - Amor... quem fez isso com você? – Pergunto e ela me olha e percebo que está apavorada. - Vai embora... por favor... sai daqui. – pede sussurrando e com lágrimas nos olhos, não entendo por que ela está me mandando embora estando daquele jeito, precisando de ajuda. - Finalmente te achei v***a! – Meu corpo gelou, não era possível que esse inferno iria voltar a minha vida. Me virei de vagar e encarei aquele monstro. - Por que você fez isso com ela? Seu problema é comigo seu crápula. – Gritei. - Você acha que vou deixar barato? Essa loira i****a assinou seu atestado de óbito quando levou você para cama, mesmo você sendo uma vagabunda eu tenho minha honra a defender, você é minha e vou matar quem ousar tocá-la. – Falou e me puxou pelos cabelos me jogando para longe. – Agora de adeus a sua amante. – Ele apontou a arma para Emma e disparou um único tiro no peito. - Nããão! – Gritei e corri em direção a minha Emma, ela sussurra ‘Eu te amo’ e apaga. – Não Emma, amor isso não pode está acontecendo. Emma! Emma!” - EMMA! – Olho em volta e percebo que estou no quarto da minha loira. Minha respiração está forte e percebo que estou chorando, mas ainda sem entender o que aconteceu. Olho para o lado e vejo Swan e sem demora me jogo em seus braços e desabo no choro, como é bom estar nesses braços que tanto amo. Ela me abraça e fica repetindo para eu ter calma que já passou, mas eu não consigo parar de chorar. - Foi horrível amor, pensei que nunca mais ia te ver. – Ela me afasta para olhar nos meus olhos. - Calma amor, foi só um pesadelo, eu estou bem, estou aqui e não vou a lugar nenhum.- me deu um selinho. - Promete. – falei e a abracei novamente. - Eu prometo, agora vamos deitar ainda é madrugada. – Me puxou para seus braços onde me aconcheguei e fui me acalmando aos poucos até pegar no sono. Acordei com o toque do meu celular, olhei minha loira e ela também estava despertando. Ao pegar o aparelho percebo que mais uma vez é uma chamada não identificada, a dois dias venho recebendo essa ligação e quando atendo ninguém fala nada, pondero se atendo ou não e resolvo atender. - Alô! – E mais uma vez ninguém fala nada. – Alô! – digo novamente e dessa vez escuto apenas uma respiração forte do outro lado. – Quem é? – Como ninguém se pronuncia desligo o telefone. - Quem era? – Pergunta Emma me abraçando. - Ninguém respondeu. – Digo ainda olhando o aparelho. Não sei se é por causa do pesadelo, mas o Robin vem em minha mente. Deixo esse pensamento de lado quando sinto Emma beijando meu pescoço. - Acordou mais calma? – Pergunta minha loira beijando minha nuca. - Uhum... – Foi a única coisa que saiu de minha boca, meu corpo já estava queimando de desejo com as carícias de minha loira. - Eu amo acordar assim com você. – Disse ela me puxando para o seu colo e me beijando. Sentir o corpo de Emma em contato com o meu é a melhor sensação que existe. Estávamos nuas, depois da noite de amor que tivemos ficamos tão exaustas que dormimos assim mesmo. Sinto Emma arranhar minhas costas e soltei um gemido em seus lábios, automaticamente comecei a rebolar em seu colo, agora ela apertava minha cintura me puxando mais contra seu corpo, eu gemia tomada pelo desejo sentindo sua língua quente deslizando por meu pescoço, tomei seus lábios avidamente ao sentir seus dedos fazendo movimentos circulares em meu ponto de prazer. - Tão molhada amor, tão minha. – Ela falou penetrando dois dedos lentamente de mim. - Ahh!....Emm....mais rápido amor. – Ela atendeu meu pedido e me estocava rápido e forte enquanto chupava um de meus s***s me levando a loucura. Comecei a forçar meu sexo contra seus dedos e abracei forte sentindo meu corpo ter leves tremores, eu estava chegando ao meu ápice. -Emma....huuum... amooooor.... – Falei e mordi o ombro de Emma ao ter um orgasmo maravilhoso, o que fez minha loira soltar um gemido. Ficamos abraçadas entre caricias e muito amor até a hora de levantar e começar o dia. - Zelena - Estou em meu consultório após uma manha cheia de consultas, desde o dia que conheci aquela loira no Rabbit Hole não consigo tirá-la de meus pensamentos. Ela estava tão triste, tão frágil, como uma pessoa pode tratar aquela garota m*l? Nunca fiquei assim por alguém, eu preciso encontrar aquela loira novamente, conversar, saber mais sobre sua vida. Sou tirada de meus pensamentos pelo toque de meu celular, olho a tela e não reconheço o numero, deve ser algum paciente. - Drª Mills. - Zelena, sou eu Emma. - Oi cunhadinha, a que devo a honra de sua ligação. - Zelena, preciso que ajude em uma coisa. – percebo que ela está um pouco receosa. - Minha irmã não está dando conta do recado e ai você quer provar a outra Mills, é isso? – Falo gargalhando. - Não é nada disso sua louca. – ela sorri. - Então cunhadinha, em que posso ajuda-la? - É... estou pensando em pedir Regina em namoro, mas não sei se é a hora certa depois de tudo o que ela passou, tenho medo de assustá-la. O que acha? - Bem Emma, a Regina é louca por você, eu acho que ela vai adorar. Quando você está pensando em fazer o pedido? - Esse fim de semana, vou fazer um almoço aqui em casa e gostaria muito que você estivesse presente. - Tenha certeza que estarei aí, não perderia isso por nada. – Era tudo o que precisava, ir a Storybook e quem sabe Emma pode me ajudar a encontrar a loirinha. - Confirmado então. Será sábado, até lá. - Até lá detetive. Agora você não me escapa loira sem nome. Passei a tarde atendendo meus pacientes e com uma certa loira na cabeaça.
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