cap 01 a frieza do lobo

1722 Words
Samanta Antonelli ... É tarde da noite quando chego em casa do trabalho, um clima fúnebre de quem perdeu um ente querido toma conta de todo ambiente. Meu pai está agarrado a vários papeis sobre a mesa enquanto lágrimas caem dos olhos da minha mãe, as quais ela tenta disfarçar cortando cebolas. Eu já havia bisbilhotado os papeis várias vezes e outras tantas ouvi minha mãe falando sobre o assunto com o meu pai. Dez parcelas em atraso. Ele hipotecou a nossa casa e recentemente recebemos a ordem de despejo. Olho para o meu irmão que assiste TV na sala, ele tem seis anos e ainda não tem muita percepção das coisas, o que me deixa um pouco tranquila. Meu pai me olha e junta todos os papeis apressado. Mesmo que eu já saiba de tudo ele se finge de forte e assume a postura de provedor do lar. — Boa noite, filha. Quer comer algo? — pergunta minha mãe. — Não, obrigada. Já comi no trabalho. Dou um beijo neles e vou para o meu quarto. Pego o cartão do assistente do homem que ofereceu quitar a hipoteca da nossa casa em troca de passar uma noite com ele. Aperto o cartão na mão com força e choro. Não vejo outra saída e resolvo ligar para ele. O homem atende prontamente como quem aguarda ansioso pela ligação — Alô... — atende prontamente. — Senhor, aqui é a Samanta — falo um pouco nervosa. — Pode falar, estou ouvindo. — Ele é frio do outro lado da linha. — Eu… eu... aceito a proposta do seu patrão — digo e ouço um suspiro do outro lado da linha. — Certo, senhorita. Em uma hora um motorista irá buscá-la para trazer até o local onde meu chefe irá te encontrar. — Tudo bem. Encerrando a ligação e sigo para o banho. Escolho uma roupa boa o suficiente para ir até o homem a quem estou vendendo os meus sonhos de encontrar um amor e me casar virgem. Queria que fosse como aconteceu para meus pais, únicos um para o outro. Desço e todos já estão dormindo. Fico aguardando na janela e logo vejo o carro se aproximar. Saio fechando a porta. Um homem com uns quarenta anos desce e abre a porta para que eu entre. Logo me sentando no banco de trás e vamos calados todo o caminho. Percebo que, às vezes, ele olha pelo retrovisor do carro. Esfrego minhas mãos uma na outra em um gesto nervoso. Meu corpo treme, estou com medo. Nunca fiquei com um homem. E se ele não for gentil? — Chegamos, senhorita. O senhor lhe aguarda no vigésimo primeiro andar. Quarto cento e um — fala sem virar para trás. — Certo. Obrigada. — Minha voz saí partida. Desço do carro e entro no prédio. Identifico-me na recepção e logo pego o elevador que sobe até o andar. Caminho até a porta e bato. — A porta está aberta. Entre. — Uma voz forte e fria responde do outro lado. Entro em um quarto tomado pela escuridão e o que consigo ver é a silhueta de um homem que está de costas, observando uma imensa janela. Ele se vira para mim. É alto e percebo que é bem forte. Aproxima lentamente, e minhas pernas tremem quando está bem perto. Não consigo segurar as lágrimas que saem dos meus olhos. Queria poder vê-lo melhor, porém a pouca luz me impede de enxergar seu rosto com clareza. Também não consigo o encarar por muito tempo. Estou extremamente nervosa. — Beba isso. — Ele é ríspido, e estende para mim um copo de bebida. — Eu... eu não bebo, senhor... — minha voz é baixa. — Beba logo isso, estou mandando! — ordena em um tom alto, estrondeante. Assusto e obedeço imediatamente, tomando tudo de uma vez. Tusso algumas vezes, a bebida é bem forte demais. — Boa menina. — Ele passa a mão pela minha cabeça. — Porque está tão nervosa? Não pretendo machucar você, pelo contrário. O homem levanta meu rosto e passa o polegar pela minha face, secando uma lágrima que escorrer do meu olho. — Vem cá. Vou te ajudar a relaxar. Apanha-me pela mão e nos leva para o meio da sala. A milímetros de distância, posso sentir seu cheiro. É bom. Seus dedos percorrem gentilmente a curva da minha cintura. Depois, sobem até as alças da blusa, puxando-as para baixo. Arfo ainda mais nervosa, intimidada. Engulo em seco a vergonha que me estremece por dentro. Um uma questão de segundos, meus s***s estão à mostra para um completo estranho. Penso em cobri-los com os braços, mas não faço. E assim, peça por peça, ele tira minha roupa com delicadeza. Não o olhava diretamente, mas posso sentir seu olhar queimando minha pela, enquanto ele avalia cada parte do meu corpo. E de modo surpreendente para mim, o homem me dá um beijo na boca. O meu primeiro beijo. Arfo assustada outra vez, cobrindo de maneira sutil os lábios com meus dedos que tremem suando frio. — Tão inocente, minha menina — fala, enquanto passa a mão pelo meu corpo. — Venha. Entrelaçando nossos dedos, me leva até a cama. Meu coração palpita. Ele me deita e sutilmente abre minhas pernas. Corpo inteiro treme de forma perceptível. Ele me observa e então se ajoelha no colchão, abaixa o rosto até minha i********e. Tento fechar as pernas, mas ele me impediu. Sinto algo úmido e quente me tocar. Gemo assustada, encarando o teto. Então, sinto de novo. Ainda deixo escapar pequenos grunhidos de pânico, mas ele não para. Não sei onde sua língua passa, mas é estranhamente bom. De um jeito inesperado, fico mais relaxada. Já não sinto mais meu corpo tremer tanto. Meus olhos se fecham involuntariamente. Preciso confessar. Aquilo me provocava uma boa sensação. Minhas mãos agarraram os lençóis enquanto seus dedos se afundaram em minha coxa. Quero gemer de novo, mas não mais assustada. Porém tenho vergonha. Não sei se deveria, se ele quer isso. Sinto-o sugar com força o meu pontinho sensível, então o temido gemido sai quase em um grito, arcando minhas costas. Algo parecia começar a explodir dentro de mim naquele momento. Gemi outra vez completamente envergonhada, mas incapaz de me conter, sentindo algo se rebolar dentro de mim. Ele ergue sua cabeça e sorri visivelmente satisfeito. Sua língua me levou a sensações que nunca tive. Ele voltou com sua boca para minha i********e. Meu corpo ardia em fogo e eu continuei a me contorcer na cama. Meus dedos apertavam cada vez mais forte o lençol. Meu corpo tremia em outra vibração. Sinto algo libertador minutos depois. Era uma sensação maravilhosa. Antes de se levantar, ele deixa um beijo em minha virilha. Sem pressa, retira sua roupa. Na penumbra, observo seu contorno. Parece lindo. Ele volta para cama, acomodando-se sobre meu corpo. O nervosismo volta a me abalar. O homem me beija outra vez. Sinto sua língua tocar a minha. — Tente relaxar — sussurra em meu ouvido Então sinto uma pressão entre minhas pernas. Fecho os olhos com força virando a cabeça para o outro lado. A pressão continua até que sinto totalmente preenchida e eu grito de dor quando finalmente ele toca minha virgindade. Ele fica parado. A dor vai diminuindo, mas volta quando ele se move, entrando e saindo de mim. Seus lábios tocam meu ombro e pescoço. Isso é bom e me ajuda a relaxar. Logo a dor e ardência interna dá lugar a uma sensação boa. Em minutos outro gemido escapa da minha boca. Dessa vez, não teve sorriso. Ele correspondeu minha reação com gemido rouco e abafado na curva do meu pescoço. Sem que eu deixasse minhas mãos socaram suas costas numa tentativa boba de traze-lo para mais perto de mim. Sentia algo agitado no peito. Uma coisa estranha que me deixava em agonia. Então, logo senti todo meu corpo tremer e tencionar antes de uma sessão relaxante me tomar inteira novamente. Escuto sua voz abafada entre seus gemidos quando ele fala: — Agora é minha vez! Sinto seu m****o pulsar dentro de mim. — Você é muito gostosa — fala ofegante com os olhos fechados, investindo rapidamente contra mim. Ele geme uma última vez e seu corpo desaba ao meu lado, ainda ofegante. Sua mão acaricia meus s***s e me assusto ao notar que gosto do seu toque. Ele se junta a mim novamente e coloca meu seio em sua boca. Minha mente fica entorpecida, nunca senti isso antes. Ele abre minhas pernas leva a mão até minha i********e. Aperto o lençol outra vez, sentindo-me pronto para outra onda de prazer. Ele se coloca de joelhos entre minhas pernas novamente e inclinado o tronco para frente. Segura meus cabelos e entra em mim pela segunda vez. Eu apenas o aceito. — Vai pagar por ter me deixado louco de desejo por você — fala, colocando mais força nos movimentos. Não demorou muito até que chegamos ao ápice juntos e eu completei minha terceira onda de prazer. Aquilo devia ser o orgasmo que todos veneravam e agora eu entendia o porquê. Segundos depois de mim, ele urrou como um lobo dentro de mim. Achei aquilo instigante. Ele se ergue e eu sinto meu corpo doer, tenso. O homem me pega nos braços e me leva até a banheira, colocando meu corpo dentro da água com espuma. O banheiro também está escuro. Existe apenas uma fraca iluminação à vela, acessas ao canto do cômodo. Gentilmente, lava meu corpo. Ele estava sendo doce, o avesso do que pensei que seria. Quando termina, me entrega uma toalha. Enquanto me seco, ele deixa minhas roupas na bancada da pia. Após me vestir, ouço ele abrir uma gaveta. Chego até a porta e ele mexe em algo na mesa de cabeceira. Tratei de não o encarar para não ser sem educação, embora mesmo que eu fizesse, seria impossível velo totalmente naquele lugar tão escuro. — Está aí seu p*******o — é ríspido. — Pode sair agora. O motorista vai te levar para casa. E em um estalar de dedos, ele volta a ser o homem frio e rude que encontrei ao entrar no quarto. Ele coloca um envelope ao meu lado, sobre a cama, e em seguida dá costas. Pega uma bebida e volta a olhar a imensa janela.
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