Cap 2 o lobo sai a caça

1550 Words
Alguns dias antes do encontro no hotel... ...Leonardo Milani... Ser dono de uma rede de bancos me tornou alguém estratégico e frio. Não é à toa que no meio corporativo sou conhecido como o lobo de gelo. Não sou o homem que costuma demonstrar qualquer sentimento e muito menos ter piedade de quem cruza meu caminho. Talvez, ser um garoto órfão me ensinou isso. Fui abandonado com dias de vida. Morei em um orfanato boa parte da minha infância. Chegaram a me adotado por três vezes. Nas duas primeiras me devolveram como quem devolvia um cão ao abrigo. Na terceira, fui levado por um casal que não conseguia ter seus próprios filhos, mas fugi deles aos dezesseis anos. Após a minha “mãe” conseguir enfim engravidar, o casal passou a negar minha existência naquela casa. Qualquer coisa que eu fizesse, logo apanhava de um deles e era trancado em um quarto escuro como punição, e em muitas vezes me esqueciam por lá sem água e comida durante dias. Ou, quem sabe, apenas me ignoravam torcendo para que eu morresse. Hoje a escuridão é parte de mim. Ela não me assusta como antes. Ao contrário, ela me fortalece! Vivi na rua disputando comida com os cachorros dormindo nos becos da cidade. Aos dezoito anos comecei a trabalha na limpeza de uma empresa de investimentos, foi lá onde aprendi tudo que precisava para ganhar meu primeiro milhão aos dezoito anos. Algum tempo depois me tornei-me sócio da empresa e logo depois abri minha própria empresa. Eu descobri o meu dom “fazer o dinheiro se multiplicar”. Comprei ações de um banco e hoje sou dono da principal rede de bancos com agências espalhadas pelo mundo. "Tudo que eu quero eu tenho e o que não tenho eu compro" e isso vale de objetos a pessoas não importa o que seja tudo está à venda e eu compro. *** Era fim de noite quando sai do escritório e resolvi pegar uma nova rota para chegar a boate que costumo ir com frequência, nada melhor que sexo, sem burocracia, chego, como, p**o e vou embora. Mas neste dia meu motorista freou bruscamente por conta de um animal que atravessou o nosso caminho e foi nesse exato momento que eu nossos caminhos se cruzaram, uma garota de uns dezenove anos cabelos castanhos, pele branca, um corpo esculpido pela luxúria, uma boca carnuda e s***s pequenos que caberiam facilmente na minha boca, porém ela tinha um ar doce e inocente senti o ar mais denso e um arrepio atravessou o meu pescoço era algo diferente que ia além de desejo, mas até então eu desconhecia que sentimento era esse. — Siga aquela garota. — Falo para o motorista que prontamente obedece. Ela entra em um café que já estava fechado, não demora muito, ela sai e continuo a segui-la, ela pega um ônibus que nos levou até o subúrbio, ela entra em uma casa até arrumada para o local, uma casa média com primeiro andar. — Já constatei o suficiente. — Falo ao motorista. — De a volta, estou indo para casa. — Ele me olha pelo retrovisor como se não entendesse já que diariamente eu ia a clubes e ‘boates’. Chego em casa e só penso nela, preciso tê-la. Ligo para o advogado da empresa e peço que me dê detalhes sobre a garota passando as informações que eu já tenho para ele. — Quero amanhã na minha mesa. — Falo ríspido *** No dia seguinte chego a empresa cedo como todos os dias e pego o elevador particular que dar na minha sala. Eram nove horas da manhã quando meu advogado entra e me entrega as informações que eu pedi, eu sabia que ele conseguiria rápido, o banco de dados de um banco tem muitas informações e qualquer detetive faria o resto. ...- Samanta Antonelli, 19 anos, estudante de contabilidade, trabalha em um café de meio-dia às oito da noite... ... Tem um irmão de 6 anos, a mãe não trabalha, o pai é funcionário em um dos meus bancos, ele tem a casa hipotecada no mesma agencia em que trabalha. E o que me deixou ainda mais satisfeito ela nunca teve namorado. Provavelmente ainda é virgem. Por isso tem todo aquele ar doce e inocente… Meu corpo esquentar só de pensar nela, aquela boca, aquele corpo, ele não sai da minha mente eu precisava tê-la e já sabia por onde eu iria atacar, conseguir o que eu quero da forma convencional é cansativo e chato. — Como conseguiu as informações tão pessoais da menina? — Pergunto, pois, esperava saber apenas o que consta no sistema do banco. — O pai dela é funcionário como pode ver, então foi fácil saber de algumas coisas com outros funcionários, dizem que o pai se orgulha muito da garota e sempre fala sobre ela. — Veja como está a dívida da hipoteca e as datas de vencimento, pode sair agora. — Falo voltando minha atenção para os documentos que tenho na mesa. Sai da empresa mais cedo do que de costume, e fui dirigindo pessoalmente até o café. Ao chegar lá me sento em uma mesa que me dar uma visão total do local, e lá está ela, p**a que pariu ela é muito gostosa. Mesmo na farda que ela usa ela consegue ser linda. Percebo que não sou o único a observá-la outros a secam com fome, mas ela será minha, se eu quero eu tenho. ...Samanta Antonelli... — Na noite passada tive sensação de estar sendo seguida. — Falo para Gabi minha amiga que trabalha comigo no café. — Sério? Você precisa tomar cuidado, melhor não ir de ônibus para casa hoje. — Disse ela preocupada — Não posso pegar um táxi o dinheiro está contando, meu pai está juntando tudo que ganhar para pagar a hipoteca da casa. — Amiga, ainda não resolveram essa questão? — Ela questiona suspirando — Não, e o pior é que se não resolver preciso trancar a faculdade, para ajudá-lo mais. — Vocês vão encontrar uma saída, se eu tivesse esse dinheiro eu te daria. — Ela fala com bico. — Eu sei amiga darei um jeito. — Falo sem acreditar em minhas palavras. — Aqui é ‘club’ de encontro? Vamos trabalhar, xô xô, vamos. Fala Jean o gerente. Mesa 4, 6 e 7 para pegar o pedido vamos, vamos. — Ele fala nos empurrando lentamente. Sigo até a mesa 4 e um homem lindo, porém de semblante escuro está sentado, ele devia ter1,80 de altura, corpo atlético, cabelos loiros, e olhos azuis como o mar, uma pele branca como alguém que nunca desfruta do sol, uma boca bem desenhada e um rosto bem definido, e uma pele de da inveja a qualquer um. — Boa noite Senhor o que vai pedir? — Abro um sorriso, porém ele não tem nenhuma expressão. Ele está vestindo preto da cabeça aos pés é de dar arrepios. — Um expresso por favor. — Ele fala com uma voz forte e autoritária. — Trago em um minuto. — Falo virando as costas. — Você viu que homem estranho? — Falo mostrando a Gabi — Ele é ‘sexy’ isso sim e rico. — Ela fala mordendo a ponha do dedo indicador. — Você não tem jeito. — Falo sorrindo. — Deixa que eu levo o café para ele. — Ela diz sorrindo também. — Faça como quiser. — Entrego a bandeja aliviada. A forma que ele me olha me dar arrepios. Fico de longe espiando a Gabi levar o café — Aqui está o café senhor. Algo mais? — Ela passa suas mãos na dele e ele a olha com desdém. — Apenas isso, pode se retirar. — Disse ele frio Os olhos dele encontram o meu e eu me escondo rapidamente. Ele tomou o café rapidamente, pagou e saiu. — Que gato, deve ser muito rico, se um homem desse se interessa por mim... aiiiii adeus pobreza, adeus café — Fala Gabi sonhando acordada. — Para de sonhar vamos limpar tudo logo, preciso ir para casa. — Falo a trazendo para realidade. Quando estamos fechando Davi nosso amigo chega, como faz quase todos os dias. Davi é filho de uma família rica e faz faculdade comigo, nos aproximamos e hoje somos amigos bons amigos. Ele nos ajuda a fechar o café e me oferece uma carona a Gabi mora a uma quadra do café, então ela sempre volta a pé. — Vamos Samanta. — Ele fala abrindo a porta do carro, vou sentada ao lado dele. Paramos em uma barraca de rua compramos algumas guloseimas e voltamos para carro. Davi me deixa em casa e segue seu destino. Entro em casa e meus pais falam baixinho algo sobre a hipoteca. Aproximo-me e ouço minha mãe falar espantada: — Dez parcelas? Como você deixou chegar a esse ponto?? E agora como vamos ter dinheiro para pagar, é muito dinheiro. — Disse ela em um tom desesperado Entro no quarto eles nem me percebem chegar, fico pensando no que fazer para conseguir dinheiro. Não podemos ficar sem casa ainda mais sendo essa casa herança dos meus avós. Era impossível ter uma noite tranquila de sono, porém depois de secar toda agua do meu corpo de tanto chorar eu adormeço.
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