Capítulo 11

1126 Words
Mestre Narrando... Patrícia: -Recebi uma mensagem da Helena dizendo que tinha decidido morar sozinha e ia ficar uns dias na casa da sonsa favelada vulgo Sara até ir para o canto dela. Vim saber o que esta acontecendo. -Meu cérebro travou na parte em que ela disse que meu anjo de fogo foi embora depois da noite que a gente teve. -E foi assim que acordei nessa manhã que já começou r**m pra c*****o, que azar da p***a, meu anjo meteu o pé, Patrícia voltou pra me encher o saco e eu achando que o dia ia ser ótimo. Mestre: -Qual foi dessa história aí Patrícia? Dá o papo que não entendi nada!-digo irritado. Patrícia: -Foi o que eu disse, ela mandou uma mensagem só me comunicando que estava indo embora mas nenhuma explicação, achei que você soubesse de algo já que ficaram os dois aqui.-fala me observando. Mestre: -A gente m*l se encontrou por aqui e que eu saiba não aconteceu nada.-falo na cara de p*u e vejo que a Globo tá perdendo. Patrícia: -Helena sempre foi assim, gosta de se fazer de vitima, chamar a atenção, daqui a pouco ela volta!-diz desdenhosa. Mestre: -Pois é, daqui a pouco ela deve voltar né?-digo mas nem eu acredito. Patrícia: -Mas aproveitando que a casa é só nossa a gente aproveita e mata a saudade né meu gostoso?-diz maliciosa, passando a mão no meu peito. Mestre: -Não vai dar Patrícia, tenho reunião bem cedo, vamos ter que deixar pra outra hora!-digo saindo e indo para o banheiro. -Entro em baixo do chuveiro, deixo a água bem gelada cair na minha cabeça pra refrescar os meus pensamentos. -Soco a parede de raiva, porraaaa, ontem ela tava ali na minha cama, ainda sinto o gosto dela na minha boca, o cheiro, tudo. -Essa garota quer me enlouquecer,só pode ser isso, repasso tudo na minha cabeça pra tentar entender porque Helena fugiu,ela parecia estar tão entregue. -Sei que a situação não é das melhores, afinal tive a brilhante ideia de casar com a mãe dela, sou um cara que já viveu coisa pra c*****o, ela deve tá se sentindo uma traidora. -Tô ligado que elas não tem essa relação boa que a Patrícia tenta passar, não sou bobinho mas a minha menina deve estar sentindo uma culpa fudida. -Porraaaaa como que eu não pensei nela antes, em quanto essa merda toda ia fazer m*l pro meu anjo. -Helena tem esse poder sobre mim, me faz ser um adolescente emocionado de novo,aliás ela desperta tudo de melhor em mim. -Mas não tem caô, vou procurar minha Lena, é minha sim, depois de ontem mais ainda, quem tentar botar a mão vou passar por cima. -A gente só precisa sentar pra conversar, ver a melhor forma de proceder com tudo isso, mas se ela me quiser, dela não largo. -O negócio é ver onde ela está, acalmar o meu anjo, explicar tudo, mostrando que a gente não tem culpa da química e sentimento que rola. -Ligo para o Xangai porque ele deveria estar na cola dela, então quero só saber onde está e vou até lá pra resolver. Xangai: -Fala chefe!-diz. Mestre: -Qual é Xangai, Helena tá onde?-digo. Xangai: -Ué patrão deve estar dormindo, ela não saiu ainda.-fala e a vontade que tenho é de socar a cara dele. Mestre: -Dormindo é o c*****o! Ela foi embora p***a! Quer me fuder me beija!-grito. Xangai: -p***a Patrão, tô aqui desde cedinho e por aqui não passou, só se saiu na madrugada então!-fala. Mestre: -Escuta bem, eu quero saber onde ela está, te dou até o fim do dia se não alguém vai pagar por ter deixado que saísse sozinha!-falo. Xangai: -Positivo chefe!-diz e desligo. -Minha cabeça tá a mil, onde será que minha menina se meteu? -Resolvo dar um pulo na favela, preciso ir lá e resolver umas coisas com o Urso mesmo, aí aproveito pra ver se Helena não tá pela Sara. -Chego na barreira, meu carro é liberado logo,o povo do movimento sabe bem quem eu sou, já ouço meu telefone tocar e atendo na hora. Xangai: -Chefe tô na faculdade e por aqui ela não apareceu hoje.-diz cauteloso. Mestre: -Pqp! Já dei o papo, até o fim do dia ou o bagulho vai ficar doido!-falo puto. Xangai: -Mas Patrão...-diz e corto logo. Mestre: -Mas Patrão o c*****o!Te dei a missão de cuidar de uma mina de 20 anos e nem isso tu consegue p***a?-grito e desligo. -Não sei o que tá acontecendo comigo,insano é o que eu tô, sensação de não saber dela me deixa maluco, pirado. -Sensação r**m demais no peito, um aperto, parece que se eu não falar com ela agora não vou falar nunca mais. -Parto pra casa da Sara, essa tem que saber de alguma coisa, não é possível. Desde que saí de casa de manhã cedo a única coisa que fiz foi catar Helena nesse Rio de Janeiro. -Bato palmas no portão e vejo a mãe da Sara, a Bete vindo abrir a porta com sorriso no rosto. Bete: -Mestre!?! Veio comprar marmita?-fala. Mestre: -Não Bete, a Sara e a Helena estão por aí?-pergunto. Bete: -Não, a Sara tá na aula.-diz desconfiada. Mestre: -Helena não teve por aqui, diz que vai morar aqui agora né?-falo com raiva. Bete: -Entra!-diz entrando e vou atrás. -Sentamos na mesa que fica na cozinha, ela me serve café e fica me olhando. Bete: - Mestre, te respeito muito, você fez e faz muito pelo comunidade mas Helena é como uma filha pra mim e se ela precisar de abrigo eu vou dar.-diz firme. Mestre: -Não vim te cobrar isso, vim tentar entender o que tá acontecendo!-falo sincero. Bete: -De você que é um homem vivido tá nessa confusão, imagina uma menina de 20 anos que se viu numa situação dessas com o marido da mãe? Sim eu sei de tudo, ela confia em mim.-fala séria. Mestre: -Olha Bete...-ela me corta. Bete: -Escuta meu conselho, você pode não gostar das notícias que vai receber,só lembra com quem tá lidando e não é qualquer uma e acalma a mente e o coração antes de qualquer atitude, o que é pra ser nosso não tem nada na vida que nos tire.-fala concentrada. Mestre: -Valeu aí, tô indo nessa!-falo e saio. -Meu celular começa a chamar, vejo que é o Xangai e atendo rápido. Mestre: -Encontrou?-pergunto seco. Xangai: -Não, mas descobri algo e tu não vai curtir parceiro.-fala sério. Mestre: -Tá esperando o que?Solta a voz!-digo. Xangai: -Helena viajou...com o Pedro!-diz. Mestre: -Descobre onde estão e rápido!-digo e desligo a chamada. -Na moral?Parece que a alma vai sair do corpo a raiva me consumia, peito subia e descia bem rápido, até o braço parecia formigar, só falta eu infartar agora, feiticeira do capeta!
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