Doce Veneno

Capítulo 26

Mestre Narrando...

-Vida de bandido não é fácil mas a de bandido apaixonado é impossível! Era mais tranquilo deixar pra lá, tocar a vida e não procurar mais caô? Com certeza!

-Mas eu consigo apagar aquele anjo de fogo da minha mente? Nem pensar! Muito menos ia conseguir viver com a Patrícia como se nada tivesse acontecido.

-Uma palavra que define o que sinto por ela é NOJO, raiva podia ser também, mulher podre, filha da mãe do c*****o, mas o que é dela tá bem guardado.

-Tenho que admitir que peito pra me enfrentar ela teve, essa ordinária,tô agindo no sapatinho, é demorado,não dá pra confiar em muita gente

-Mandei passar o pente fino na vida dela,rever tudo, algo deve ter passado batido nessa p***a ela tá tão confiante, não pode estar agindo sozinha.

-Sem contar que preciso recuperar os papéis que ela pegou e o tal vídeo da câmera, aí sim ela vai se fuder bonito na minha mão.

-Mente perturbada, durmo pouco,penso muito, minha menina faz uma falta fora do normal, ela me têm de uma forma e nem imagina.

-Aliás essas alturas ela só pensa merda de mim, acha que brinquei com a cara dela, que foi tudo passatempo, curtição de bandido.

-Não importa quanto tempo vai levar mas não vou desistir da gente, agora aguentar ver ela com outro acho que não dá pra mim e corro esse risco

-Pior que a mina é linda, inteligente, gente boa, atrai as pessoas e os vagabundo babando na volta também e isso tira o resto da minha sanidade.

-Ainda tem o meu afilhado Pedro certeza que esse cuzão do c*****o já deve andar na volta de novo, que nem urubu e nesse nem posso dar um te liga.

-Fera tá me ligando desde cedo já, porque o nosso fornecedor de armas chegou no Brasil e vai ter um pagode maneiro no Morro, fazer um agrado para o cara né.

-Quem é grande nesse ramo tá ligado que a favela é minha então os cara esperam minha presença.

-Penso em não ir porque ver a Helena e não poder chegar perto vai ser f**a demais pra mim mas aí penso que ela nem é de sair,certo que não cai se enfiar em pagode.

-Minha vida dentro de casa com a Patrícia tá um inferno real, ela parece um cão de guarda na minha bota direto.

-A filha da mãe tá gastando pra p***a, diz ser compensação por afetar seu psicológico já que transei com a sua filha amada.

-Decidi ir no tal pagode prestigiar o aliado que chegou da Colômbia, tomei aquele banho, me trajei, perfume sem miséria, tava até animado pra curtir essa noite.

-Como tudo que é bom dura pouco surgiu a Patrícia dizendo que ia junto, bateu pé que na mesma favela que Helena mora sozinha eu não ia, que não vai aceitar ser humilhada e blá-blá-blá.

-A mulher agora tá assim, tudo "refresca" minha mente sobre a merda daquele vídeo e quanto Helena ia ser prejudicada se vissem.

-Deixa que vingança é um prato que se come frio, a hora dela vai chegar, enquanto isso me faço de bobinha e entro no jogo, isso inclui levar essa vaca comigo.

(...)

-Chegamos no Morro, parti pro pagode,a outra agarrou na minha mão e entrou com aquela pose de superior, como não vi antes o quanto ela é podre?

-Talvez porque Patrícia nunca foi meu foco,só um meio para um fim, agora é obstáculo então tá na hora de exterminar.

-Fera mandou mensagem que já tava colando, os menor deixaram uma mesa vazia junto da nossa porque ele tava vindo acompanhado.

-Estranhei o cara é meu irmão e conta tudo mas não disse que tava firme com alguém, porque pra fazer esses agrados todos alguém importante é.

-Daqui a pouco rola uma falação, vão abrindo espaço e vejo vindo ELA, meu anjo de fogo, linda pra c*****o numa saia jeans, barriga de fora, uma blusa vermelha que amarra e a cor combina com ela demais.

-Aquele rosto angelical que fica todo vermelho na horaque ela tá gozando, ela boquinha que faz um estrago sem fim também trás um batom vermelho.

-Minha princesa vem andando, parece que tá desfilando, ela é tão natural, simples, Lena ri de algo que o Fera diz, chamando atenção pra eles e já fico puto.

-Junto vem a Bete, a Sara, até Elisa fechou pra levar minha menina pro m*l caminho,tô bem de amigo, só facadanas costas.

Patrícia: -É meu amor, parece que a nossa menina já te superou e não é fraca arrumou logo um frente pra sentar!-fala e gargalha.

Mestre: -Cala essa merda de boca, compara ele contigo não, a única interesseira cretina aqui é tu mesma!-digo puto com tudo.

Patrícia: -Olha bem como você me trata seu infiel, acho bom....-deixo nem terminar.

Mestre: -Acho bom é tu ficar pianinha, não me faça ser um sujeito que não tem nada a perder Patrícia!Porque eu vou mas tu vai comigo!digo

e saio de perto dessa praga.

-Eles vem na minha direção, Fera faz o toque comigo, Helena simplesmente faz que nem me conhece e sai indo pra mesa e dói irmão.

-O resto me cumprimenta e vão pra mesa com ela, puxo Elisa pelo braço, querendo saber o que faz ali, ela me conta que veio conversar das doações mas Helena ficou de pensar e dar uma resposta.

-Não tô comprando ninguém, nem dando o dinheiro pra aliviar a culpa, não posso estar com ela mas quero estar pra ela,ajudar que tenha sua liberdade e a vida que merece.

-Vejo a cínica da Patrícia indo cumprimentar a filha que ela tá ferrando, me dá mais nojo dela que volta e se pendura em mim pra marcar o território.

-Vejo no rosto da Lena o desconforto pela situação, claro deve achar que nem lembro mais dela e vim curtir com a minha mulher

-Vejo os caras babando na minha menina já me sobe a raiva, foi só pra me estressar que saí de casa hoje, vejo o garçom entregando um papel pra Lena com algo escrito, parecem números, já vi que esse pagode não vai dar bom!