O Farol Sem Luz

Puto solto

Kalebe Goodman

Todos me conhecem como a melhor pessoa desse mundo, pois de fato eu sou tranquilo quanto a tudo, basta não me deixarem estressado.

Para eu sair do sério precisa ser algo que me traga um nível alto de incômodo, fora isso eu sei lidar com todos os problemas.

— Kalebe hoje você vai buscar alguns papéis na casa do seu primo para me trazer— meu tio Dimas fala depois de uma reunião chata da Máfia, ele é o maior mafioso da Califórnia

— Sim senhor tio— meu pai, o tio Dimas e o Tio Dalton me ensinam tudo que preciso para me tornar um mafioso tão bom quanto eles.

— Agota pode ir fazer seus afazeres nomais, mas se quiser está dispensado por hoje.

— Obrigado tio— agradeço e me retiro da sua sala

Pensei em ir para casa tirar o resto do dia de folga, mas fui até a tabacaria verificar se tudo estava em ordens, já que meu avô não possui tanta forças quanto possuía para ficar transitando de um lugar para o outro. Mas pensa em um velho teimoso, essas coisas me preocupam e me deixa irritado porque ele devia ficar em casa e não achando que tem a mesma capacidade, para entrar na frente de uma bala ou cair na p*****a com alguém.

Eu estava preste a sair quando encontrei a Letícia, ela é uma das secretária da tabacaria, já fudemos algumas vezes escondidos no depósito, ela sabe agradar um homem com grande estilo da mesma forma que a amiga dela Karine, essa p**a senta como ninguém.

— Já está de saída?— ela cruza os braços juntando ainda mais seus s***s para ficarem mais amostra

— Sim— respondo— tenho alguns assuntos para tratar

— Que pena que não podemos ter uma rapidinha hoje— ela chega bem próxima e passo os dedos em meus lábios— eu deixo pra próxima— suspiro fundo antes de tomar qualquer atitude

— Vai ser bem rápido— arrasto ela para o depósito e subo a sua saia coloco a c*******a rápido e lhe penetro de trás pra frente com estocadas fortes enquanto ela se segura nas prateleiras de maços de cigarro.

Ficamos ali por pouco tempo, mas foi o suficiente para ela deixar a c*******a toda melada do seu o*****o, eu nunca perco uma boa f**a nem que seja rápido

Saí da sala e demos de cara com a Karine, ela apenas deu um sorriso ao nos ver, as duas sabem que tem Kalebe pra todas

— Estavam festejando sem me levar para a comemoração, que coisa f**a— Karine diz brincando

— Quem sabe mais tarde possamos ir para um lugar reservado, nós três, o que acham?— amo esses tipo de transa

— Dez horas lá em casa— a Letícia fala animada

— Eu estarei lá— a Karine confirma

— Até mais tarde meninas, só evitem as roupas, assim fica mais fácil— digo e me retiro, logo em seguida vou para casa, tomo um banho e parto de encontro a casa do meu primo. O Nicolas está muito feliz que conseguiu tirar a namorada da casa da mãe, eles já estão juntos a um bom tempo e notamos o quanto se amam. Deus que me livre largar minhas mulheres pra ficar com apenas uma, disso eu nunca irei abrir mão.

Meu celular vibra e percebo que é o número do meu tio

INÍCIO DA LIGAÇÃO

— Fala tio— digo para meu tio Dimas

— Kalebe você ainda não foi pegar a p***a do documento, eu preciso analisar isso ainda hoje

— Tio eu passei na tabacaria para ver como andas as coisa, vou mandar um segurança te entregar

— Não demore com isso— ele diz— seu avô quer você amanhã na tabacaria com ele, avisa a seu primo, pois vão juntos

— Tá ok— digo e ele desliga o celular

FIM DA LIGAÇÃO

Peguei meu carro e levei um dos seguranças para ir junto comigo, assim que chego em sua casa sou recebido por uma de suas empregadas, e logo o Nicolas aparece.

— Ficou com saudades boneca— o Nicolas falou

— Você nem é mulher para eu sentir saudades suas.

— Meu tio avisou que iria buscar alguns documentos que eu fiz hoje— ele diz

— Sim, contra minha vontade mas eu vim, me ligou acredita?

— Vindo dele sim... eu acredito

—p**a que pariu, meu tio fala pra c*****o, ninguém merece e fora meu avô que deveria estar aposentado

Fomos em direção a sala e quando eu olhei a minha frente vi a Samy e Luna conversando, já faz tanto tempo que não conversamos que não consigo acreditar

— Ainda bem que meu tio me deu ordens de trabalhar em casa, ninguém merece essas reuniões

O Nicolas implica com a Samy e vejo sua cara de brava, confesso que não consegui tirar meus olhos dela, a Samy mudou esta com um corpo de uma mulher formada, não é a mesma menina que eu havia visto há alguns anos atrás, seu quadril um pouco largo, a franja como sempre jogada na cara, com os cabelos longos e o belo par de olhos escuros com a volta castanha, um vestido um pouco curto, deixando exibir suas coxas grossas e bem queimada do sol provavelmente.

Eu já estava pensando em mil loucuras com aquele corpo e tive que me concentrar para não deixar transparecer tanto, mas meu primo percebeu o que eu estava querendo

— c*****o tu já vai fazer m***a né Kalebe— ele disse enquanto a Samy ia embora

— Vai ser só essa vez cara— pego os documentos de suas mãos— ela está muito linda, acho que dessa vez eu tomo um t**a na cara feliz— digo rindo. Pois a Samy uma vez me agredi por dar um beijo nela sem que ela permitisse, eu era meio que apaixonado por ela, mas essa questão de amar não é pra mim, eu sou um ótimo filho, ótimo amigo, ótimo tudo, mas em questão de amor eu sou o pior dos canalhas e admito

Sai andando de pressa para pegar ela ainda do lado de fora.

— Beijos pra você também Kalebe— a Luna disse ironizando por ter esbarrado em seu corpo e saído correndo sem se despedir

— Beijos Luna— vi a Samy entrar no carro e quanto estava preste a ligar o mesmo eu apareci pela janela do carona— será que você poderia me dá uma carona?— ela me olha estranhamente

— Não sei onde você mora, mas tudo bem, eu te dou uma carona, entre— ela diz e só então me recordo do papel do meu tio

— Só me de um minuto— me retiro rápido e vou até um dos seguranças

— Podemos ir chefe?— Moretti pergunta

— Você vai sozinho Moretti e leve esse documento até meu tio

— Quer que eu te busque?

— Não precisa, talvez eu não durma em casa, agora vá e não demore com esses documentos, meu tio está bem irritado.

Me retiro e entro no carro da Samy

— Vamos?— ela pergunta

— Sim, vamos.

— Onde fica a sua casa?— ela pergunta dando partida no carro.

— Bem... hoje o meu destino é parar na sua, quem sabe um dia você pare na minha casa— ela cerra os olhos, parece desacreditar do que eu disse, até eu desacredito, pois nunca que irei por mulher na minha cama.

— Eu não acredito nisso Kalebe— ela para o carro

— É só uma pizza eu prometo, a não ser que você queira algo a mais— ela abre a boca enquanto fecha a cara— eu ja dispensei o meu motorista.

— Você está sempre fazendo essas atitudes com as mulheres?— pergunta incrédula

— Nenhuma até agora valeu a pena— ela segura forte o volante e deita com o corpo no banco, um carro toca a buzina atrás e ela decide da partida

— Apenas uma pizza

— Como quiser— lanço um sorriso cafajeste para ela e ela acaba revirando os olhos.

Gravei cada detalhe do caminho da sua casa e assim que chegamos no seu apartamento ela já chegou tirando os sapatos e prendendo o cabelo

— Tem alguns números de pizzarias na minha agenda, eu vou tomar um banho rápido.

— Tá bom— digo e eu pego sua agenda para pedir a pizza, Pleno século 21 e ela ainda usa essas coisas, acabo reparando seu apartamento cheio de toques femininos com toques rose um cheiro gostoso de flores. Tá aí!! Gostei do seu toque feminino diferenciado. Tudo muito delicado mais ainda assim chamativo

Peço a pizza e aproveito para pedir um vinho, a Samy demora para aparecer, mas quando volta faz com que eu perca todo o ar, ela está em uma camisola preta, sem sutiã, consigo ver o volume do bico do seu peito marcando a peça de roupa.

— Desculpa a demora e que eu estava precisando muito de um banho

— Sem problemas— digo sem tirar os olhos do seu corpo.

— Você quer algo para beber? É acho que vou pegar algo para beber!

— Não precisa eu pedi um vinho

— Vinho?— vejo um pouco de espanto— ótima ideia— seu semblante diz que não é nada bom tomar vinho

— Não gosta? Posso pedir outra coisa.

— Não, não precisa, eu gosto de vinho, principalmente com pizza é uma perfeita combinação

— Eu também acho, então como anda as coisas?— pergunto ela se senta ao meu lado no sofá e põe uma almofada encima das coxas tampando parde da sua belas pernas

— Estão bem, e você?

— Também está tudo perfeito— respiro fundo antes de começar as perguntas— Você sumiu, pensei que não voltaria mas para Califórnia.

— Eu estava estudando fora

— Pensei que aqui tivesse um ensinamento bom— ela da um sorriso de lado

— Tem mais meu pai achou melhor assim, no fundo eu também achei

— Entendi, agora você está trabalhando com ele?

— Sim e não!— me confundo com a resposta— Sim porque as vezes apareço nos hotéis dele e não porque estou em vista de outras coisas, não tenho foco nos negócios do meu pai— suas palavras me deixam sem reação a fazer outra pergunta.

— E você o que faz aqui uma hora dessa da noite? Tenho certeza que não fui a única que você lançou aquela cantada ridícula, mas que acabou caindo— não foi mais prefiro não deixá-la informada disso

— Você acha que sou desse jeito?

— Um s****o, sim eu acho

— E ainda assim me trouxe para a sua casa

— Viemos comer pizza, foi isso que combinamos

— Pizza, claro... você diz como se ninguém a rodeasse— ela da de ombros

— O fato disso acontecer não quer dizer que eu saia por aí deixando qualquer um entrar na minha casa e muito menos eu ir para a casa deles.

— Entendi... então eu não sou qualquer um— ela morde os lábios e da início das palavras, mas logo o interfone toca

— Kalebe... — desiste de falar e se levando— eu atendo.

— Pode deixar que eu atendo— digo, pois a roupa que ela está não é nada boa para atender alguém

— Tudo bem eu pego as taças— ela diz e eu vou até a porta

— Boa noite— o rapaz diz

— Boa noite, quanto deu?— pergunto e ele me da a notinha

— Manda um abraço para a Samy— ele diz e lembro das suas palavras, não trás qualquer um para a sua casa, sei...

— Claro— peguei a pizza e entrei a Samy tinha acabado de colocar as tacas na mesa de centro e eu coloquei a pizza— o entregador te mandou um abraço— digo para ver sua reação.

— AH que bom que pediu pizza da minha pizzaria favorita, quem falou com você deve ter sido o Félix, acredita que ele tem duas filhas?— ela diz— nem parece né! A esposa dele quem ajuda fazer as pizza, eles são um casal de investidores, acho muito interessante a história deles— Me senti m*l por pensar maldade antes de saber o que ele era.— o que foi está com uma cara estranha

— Nada, vamos tomar uma taça?— despejo até a metade e começamos a tomar enquanto conversávamos.

— Falamos tanto que esquecemos até de comer— ela diz e me achego mais para sua frente e tiro as taças de suas mãos

— E também quase não bebemos— digo por tomar apenas uma taça do vinho— ela fica me encarando por um tempo

— Desculpa, acho que já está tarde, vamos logo comer isso— vejo seu rosto corra

— Se você quiser podemos fazer outra coisa

— Kalebe eu não sei...— dou um selinho em seus lábios a interrompendo

— É só você não dar outro t**a na minha cara— parece ficar sem graça com o que disse

— Eu me arrependo disso

— Então não vai se arrepender se eu te beijar novamente

— Kalebe— já estou sem paciência e doido para tomar esse corpo pra mim, beijos seus lábio sem pensar duas vez enquanto vou deitando seu corpo no sofá, a nenhum momento ela se negou

Sei que no fundo ela quer isso da mesma forma que eu, começo a massagiar seu seio que são na medida certa da minhas mão enquanto ela começa a arfar

— Onde fica seu quarto?— subo seu corpo rápido no meu colo

— A primeira porta a direita— ela diz e eu abri a porta, fui tirando meu sapato aos tropeços e quando por fim me livrei deles depositei seu corpo na cama e comecei tirar toda minha roupa ficando apenas de cueca na sua frente vi seu olhar queimar e eu apenas sorri enquanto fui a seu encontro