Onde tudo começou

1615 Words
Samy Baker A anos atrás eu conheci as duas pessoas mais incríveis da minha vida, as minhas melhores amigas, Bella e Luna, eu consigo me sentir livre quando estou com elas duas, por mais que estou sempre escondendo meus problemas das duas, elas já tem os próprios para resolver. Em casa nunca foi o melhor ambiente para eu estar, a minha mãe não me suporta e o meu pai não liga para nada que eu venha fazer, isso já me doeu muito mais hoje já não faz mais efeito, pois consegui a minha "liberdade" depois de uma discussão que tive em casa LEMBRANÇA ON — Você deveria ter vergonha garota como pode ficar se esfregando com qualquer um no colégio— minha mãe disse — Mãe eu não fiz nada, isso não passa de mentiras da Lívia— Lívia é minha irmã mais velha somos apenas nós duas — Se é mentira minha então vai até o colégio e pergunte a todos, ela ficou com três meninos em uma mesma festa— a Lívia falou, mas isso não aconteceu, pois me lembro muito bem dessa festa e eu estava tão chateada com o Kalebe que decidi ficar dentro do quarto com um garoto que eu nem conhecia, na verdade eu nem sabia quem era a pessoa até tornar a vê-lo outra vez, pois o quarto que nós estávamos se encontrava completamente escuro enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias eu sai e quando eu cheguei na escola havia diversos boatos que eu tinha transado com ele naquele quarto, eu não fazia ideia de quem era e nós apenas conversamos, a fofoca começou a se espalhar sobre as minhas atitudes e me frustei com tudo que eles estavam dizendo, de fato eu sempre fui muito atirada, mas nunca passou de palavras — Você só faz nossa família passar vergonha— senti um t**a arder na minha cara com a brutalidade do meu pai e eu não tive outra atitude a não ser chorar sem emitir som — Eu quero ir embora— disse assim que me agrediu — Esse será o melhor, pois tudo que fizer agora estará por sua conta, sua irmã não vai ficar sendo m*l vista por sua causa— meu pai disse — O que você irá fazer Wagner?— minha mãe perguntou — Apartir de amanhã você irá morar sozinha eu pago todas as suas despesas mas não te quero nessa casa, agora você poderá fazer qualquer p*****a com seu corpo, da o cu da a b****a, da tudo que você quiser, no fundo eu ja imaginava que você só iria me da trabalho e me trazer problemas— suas palavras dueram mais que o t**a que me deu, vi o sorrido se formar pelo rosto da minha irmã enquanto minha mãe estava com a feição fechada. Fui para o meu quarto fazer as minhas malas, pois eu nunca mais irei viver essa humilhação outra vez LEMBRANÇA OFF Nunca falei para as minhas amigas o que de fato se passava dentro da minha casa, pois toda vez que meu pai descobriu que eu contei algo r**m que eles haviam feito comigo eu apanhava a ponto de ficar com algumas marcas roxas pelo corpo, tapava da forma que dava com maquiagem e roupas, e quando ele via que as marcas estavam muito visíveis comprava atestados falsos que dizia que eu não poderia sair de casa e apresentava na escola, meu pai é bilionário, dono de diversos hotéis da Califórnia e tem alguns localizados em outras regiões e por isso está sempre fazendo o que bem entende, se passou um mês e eu já estava morando sozinha, e por mais que eu só tivesse 16 anos eu estava amando ficar longe de todo aquele conflito familiar, fui ajeitando minha casa do meu jeito e meu pai já nem se importava comigo, foi quando ele apareceu para me ofender novamente com acusações falsa contra a minha pessoa, questionando a minha virgindade. Me revoltei de vez fiz um exame de toque de virgindade e guardei, no dia seguinte fiquei com o primeiro cara que vi em uma festa que eu havia ido com as minhas amigas, tirei a minha virgindade com alguém que eu não fazia ideia de quem se tratava, mas se meu pai queria me ver como uma p*****a, agora ele estava com razão. Roubei o lençol sujo de sangue e coloquei tudo em uma caixa e dei para ele de presente no dia seguinte Tomei uma surra pior dessa vez, ele disse que aquilo era um insulto e que não acreditava naquele exame, por fim ele me internou em um colégio de freiras e disse a todos que eu estava indo fazer um curso na Nova Zelândia para trabalhar em seus negócios, e me fez se afastar de todos durante um bom tempo, e quando passou do momento de da minha partida eu retornei para o meu apartamento, pois não queria passar por aquilo outra vez, nunca recebi visitas deles morando em outro país e nas férias eu passava sozinha na minha casa O meu pai havia feito o testamento e deixou absolutamente tudo para minha irmã e eu com uma pensão considerável para sobreviver e passar o resto da vida sem muitas regalias e meu mísero apartamento de apenas um quarto. A única coisa de bom que aprendi naquele internato, foi a literatura, eu aprendi admirar a arte é algo que me encanta bastante. Nesse exato momento eu estou indo visitar a minha amiga Luna, ela acabou de conseguir se mudar para a casa do seu namorado Nicolas, já faz muito tempo que eu não a vejo e estou morrendo de saudades dessa louca, sem contar a Bella que só tem tempo uma vez na vida outra na morte para dar um telefonema. Peguei o carro e segui para a casa da Luna, hoje eu queria sair com ela, mas será impossível pelo fato de não desgrudar do Nicolas, ele é o primo mais velho da minha amiga Bella não o vejo a um bom tempo também — Amiga quanto tempo— a Luna diz eufórica — Siim... muito tempo, você só vive agarrada com o Nicolas agora— digo irritada e o Nicolas se manifesta — Tu não tem o que fazer não Samy? — Vai ver se eu estou na esquina Nicolas— digo e ele rir — Eu vou trabalhar, não tenho a sua vida não— olho bem pra ele e retruco — Trabalhar de bermuda?— eu implico— você não trabalha na praia não querido— debocho— até eu quero um trabalho desse — Tchau Samy— ele diz sumindo da nossa visão e vai em direção a outro cômodo. — Mas me diz amiga, como anda as coisas? a sua mãe ficou tranquila com essa mudança?— digo por saber que a mãe da Luna não aceitava ela com o Nicolas e quando descobriu que eles iam morar juntos quase teve um infarto de tanto drama que fazia. — Ela não se alegrou nada, mas eu preciso ter a minha vida Sam, e eu não podia me encontrar mais feliz do que estou agora— seus olhos declaram alegria — Estou vendo que não Começamos a conversar sem parar e nem havia reparado que a hora já tinha ido embora, e eu precisava voltar para casa e foi no momento que eu ia me despedir da minha amiga que vi a porta da sala ser aberta, mas nem ligo — p**a que pariu, meu tio fala pra c*****o, ninguém merece e fora meu avô que deveria estar aposentado— eu conheço essa voz é claro que eu conheço essa voz grossa, grossa até demais — Ainda bem que meu tio me deu ordens de trabalhar em casa, ninguém merece essas reuniões— o Nicolas havia dito Me levantei para me despedir da minha amiga, pois hoje mesmo eu pretendo está enviando uns currículos para alguns locais, não quero ter que continuar trabalhando para o meu pai. — Amiga eu estou indo, eu marco outro dia mas agora você quem vai para a minha casa— digo e abraço a Luna — Pensei que você fosse morar aqui Samy— o Nicolas diz — Amor para de ficar implicando com a minha amiga, vocês dois parecem crianças— a Luna diz — Eu só não vou te da uma resposta porque eu estou indo embora agora— digo — Quanto tempo Samy— o Kalebe diz e só então consigo por a atenção nele, já faz muitos anos que não se vemos e lembro que depois que brigamos em uma festa nunca mais fomos os mesmo. Não posso reclamar, pois se não tivemos nada até os dias de hoje a culpa foi totalmente minha. — Verdade— ele fica me olhando por um tempo e eu acabo ficando sem graça com a forma que me encara, o tempo passou e o Kalebe só melhorou, está mais forte mais gostoso mas não posso ficar pensando nisso aqui agora — Amiga eu irei te levar até a porta— a Luna diz e faz com que eu e o Kalebe desviamos os olhares, minha cara chega está queimando, tenho certeza que me encontro corada com essa situação — Claro vamos— digo bastante constrangida — Eu também já estou indo, só vim pegar isso— ele tira os papéis das mãos do Nicolas — Está cedo Kalebe, sente-se aí mano e vamos tomar alguma coisa— o Nicolas fala — Não, não, obrigado. Tenho umas pendências para resolver Não espero eles terminarem de falar alguma coisa, pois é uma falta de educação ouvir conversas que não são nossas.
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