Coletiva de imprensa

1731 Words
Samy Baker Me levantei da cama com uma dor de cabeça chata então antes de tudo tomei um remédio e logo fui para o banho, sentei no sanitário e peguei um dos livros que estou preste a terminar ele é ótimo, fala de dois amigos que se apaixona pelo tempo e o cara acaba deixando a relação dos dois morrer, ele se casa com uma outra pessoa e acaba tendo uma filha desse casamento, a mulher arruma um namorado e eles acabam se afastando, ele acaba percebendo que o relacionamento em que ele está não é o que desejava então abre o coração para a amiga e diz que nunca deixou de amá-la, não sei se eles vão ficar juntos, pois ainda não li essa parte Li apenas um capítulo e fui tomar banho, ouvi meu celular despertar por diversas vezes enquanto eu estava me banhando, após desligá-lo me envolvi na toalha e fui tomar um café expresso com torrada e queijo, meu celular vibrou na mesa e reparei ser mensagem do meu pai, dizendo que em 20 min o motorista estaria na minha porta. Sai correndo para o quarto, pois as coisas quando foge do controle do meu pai causam danos muita das vezes irreparáveis . Passei um hidratante no corpo rápido, escovei os dentes e sequei pouca coisa do meu cabelo, vesti o primeiro vestido comportado que vi na frente, coloquei um salto preto de amarrações e passei perfume e peguei a minha maleta de maquiagem mais uma bolsa de mão e desci para Encontrar o Gavin ele é motorista do meu pai. — Bom dia Gavin— digo assim que entro — Bom dia Sam— Gavin é o motorista de anos da minha família e para ser bem sincera é a pessoa que eu mais amo daquela casa ele me trata bem desde que eu vim ao mundo. — Como está se sentindo hoje?— pergunta — Um pouco revoltada mas vai passar— digo e começo a me fazer uma maquiagem simples. — Posso te levar até o farol quando terminar— ele diz, pois só o Gavin sabe que o farol da praia leste é o meu lugar de refúgio —Ainda não estou nesse nível, mas se eu precisar eu irei pedir sem pensar duas vezes— digo — Tudo bem— ele disse e nós seguimos para o raio da entrevista que meu pai queria que eu desse. Eu nunca fiz isso na minha vida, será a primeira vez e quero continuar assim, distante de tudo que vem da minha família. Entrei no salão de um dos hotéis do meu pai e diversos flash de câmeras me atingiram, isso nunca me aconteceu e estou bem surpresa e também assustada — Senhorita Samy, como se sente dando a primeira coletiva de imprensa no nome da sua família— penso em responder, até que escuto a voz do meu pai se manifestar na minha frente — Ela falará com todos no local que nos aguarda— ele me da um abraço apertado e sinto me machucar — Está me machucando pai— digo e ele sorrir para as câmeras — E será bem pior se você fizer a nossa família passar por constrangimentos— diz entre os dentes— não sei quais serão a pergunta que te farão, mas caso falem sobre a sua herança de um jeito de informar que não fará parte dos negócios, você sabe que não está apta pra isso. — Não precisa me apertar para me deixar ciente disso, já sei que não me quer nos negócios. Ando um pouco mais rápido o deixando para trás e logo vejo a minha mãe e minha irmã — Vê se não estraga as coisas Samy— a Lívia diz e eu nem faço questão de lhe responder — Bom dia mãe — Bom dia Samy— ela diz bem seca como sempre, não consigo entender essa maneira que age comigo, mas f**a-se... eu não preciso mais delas e logo em breve irei arranjar um emprego que não venha precisar do meu pai para nada. Sento-me na cadeira com diversas microfones em minha direção e algumas câmeras apontadas para mim eu deveria esta intimidada e com medo, mais a única coisa que eu preciso é sair daqui o quanto antes. — Samy o que acha dos hotéis dos seus pais? Dizem por aí que não é muito ligada a eles, a sua irma mesmo ja deixou claro sobre isso nas últimas coletivas — vem a primeira pergunta de uma mulher — Primerdadeiramente bom dia a todos, Verdadeiramente eu não sou— dou uma resposta clara e objetiva — Não é isso que os empregados dos hotéis dizem— um reporte novo se manifesta— disseram que é muito atenciosa aos detalhes e sabe tratar muito bem os hóspedes — A maioria são bem simpáticos, não tem porque tratá-los m*l e eu apenas informo os pontos turísticos do local e o lado bom de cada hotel. — Nos de um exemplo— o mesmo reporte pede — Bem o sol põe-se a oeste, pra quem gosta de vê-lo aconselho ir para a cobertura antes das 18, lá tem a visão incrível, fora que tem um restaurante na praia que dá uma visão mais bonita ainda, acho que as pessoas gostam de sugestão como essas, principalmente se for casal, existe também o plano em família, existe um parque de diversão a dois km daqui, as crianças sempre gostam, por mais que seja um programa que fazem diversas vezes nas suas próprias cidades existe um local de lá que encanta qualquer um que chega, mas não vale contar, precisa ir para saber. — Isso é porque não tem interesse— ele parece que quer me desafiar sobre meu querer, mas não vou cair, o olhando melhor parece que eu o conheço mas está tão longe que não o recordo direito. — Eu quem ensinei isso a ela— Lívia diz no meio da entrevista. Mas que garota mentirosa, minha vontade é desmascarar ela aqui mesmo, mas preciso me controlar — E o que mais sabe Lívia?— uma reporte dos fundo pergunta — Sei muitas coisas, os cafés são sempre os mesmo, uma delícia— respiro fundo enquanto muitos riem — Só isso?— a reporte pergunta novamente — O que mais querem — Não sei, algo que tenha ensinado a sua irmã mais nova— um senhor diz — Temos 20 andares nesse hotel — 32, são 32— respondo baixo sentindo vergonha por ela — São quantos mesmo?— o reporte a testa — 32— ela responde — E quantas coberturas? Esse é o hotel mais novo do seu pai — Sim— ela responde e eu decido intervir, ela está falando muita besteira — São 32, apenas duas coberturas, pois os espaços são imenso e não. Esse não é o hotel mais novo dos meus pais, tem mais dois depois deste, o último não se localizar na Califórnia e sim em Maldivas mas eu ainda não o visitei para falar sobre ele— digo Começa uma chuva de perguntas e ficamos quase duas horas respondendo todas aquelas pessoas, até que o reporte que está me alfinetando desde o início decide tocar em um assunto que não queria falar — Os internautas vêm buscando saber se a senhorita Baker tem intenções de um relacionamento— ele diz olhando pra mim e eu cutuco a Lívia para falar alguma coisa, depois de ontem não quero saber de homem tão cedo, já não ficava com ninguém a anos, agora então... ficarei bem mais. — Quem sabe em alguns meses...— Lívia diz e é interrompida por ele — Desculpa senhorita Lívia Baker, eu estava querendo dizer da sua irmã, Samy Baker que nunca apareceu com ninguém, achamos até que ela não gosta de pessoas— filho da mãe— a senhorita já se desfez de dois caras mas a sua irmã não aparece nunca, todos a vê sempre sozinha — Eu não pretendo namorar tão cedo, assim está ótimo.— digo um pouco irritada — Bem acho que por hoje é o suficiente— meu pai diz e eu me levanto no mesmo instante, só quero voltar pra minha casa, pois amanhã tenho que vir para um dos hotéis do meu pai. Alguns repórteres nos chama, entretanto meu pai me da um braço e segui para a sua sala desse hotel. Assim que ele chega eu solto o braço dele — Pronto, fiz o que me pediu, agora irei embora para o meu apartamento, ok?!— sei que sou debochada as vezes, mas essa família já me criou tanta raiva que não ligou para a opinião de nenhum deles — Agora você quer ir embora, depois de me fazer passar a maior vergonha da minha vida que sairá em poucas horas em todos os lugares— minha irmã fala um pouco alterada e irritada — Lívia você se meteu onde ninguém te chamou, eu não fiz você passar vergonha, você passou vergonha por que quis, se não mentirsse dizendo que me ensinou as coisas não teria sofrido tanto— minha mãe me segura pelo braço — Pede desculpa a sua irmã — Essa época já passou eu não irei pedi nada —Wagner...— minha mãe chama meu pai irritada — Pede logo desculpa a sua irmã antes que eu te agrida aqui mesmo— ele fala autoritário — Me bata, mas me bata com muita vontade papai, as pessoas lá fora estão doidas para ouvir uma fofoca quentinha e eu estou mais ainda para sair com a marca das suas mãos na minha cara, porque dessa vez eu não irei esconder como você fazia quando eu era pequena, eu não sou mais aquela menina que você achava poder me mandar e fazer o que bem queria, eu já entendi e aceito que a Lívia é a preferida dos dois, mas eu não estou nem aí, eu me basto. Agora me deem licença— pego minha bolsa para me retirar — Quero que esteja amanhã bem cedo aqui, provavelmente eles estarão aqui— são suas únicas palavras acho incrível a maneira que me cobra mesmo que não me queira em seus negócios. Respiro fundo e me retiro, não vai adiantar eu tentar brigar, todas as vezes eu acabo me prejudicando, saio em meio alguns flash
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